Tempo em Algueirão Mem Martins

domingo, 8 de março de 2009

Graffitis nos comboios da Linha de Sintra [video]

Este é um tema que eu já abordei, e volto agora a fazer referência, pelo rápido agravamento da situação.

Quem circula com frequência na Linha de Sintra, ou está atento à passagem dos comboios, certamente sabe perfeitamente do que eu estou a falar. Praticamente todos os comboios em circulação já foram alvo de vandalismo por parte de graffiters.

Esta é uma arte que eu aprecio, acho muito interessante, e sei valorizar, no entanto deve ser praticada nos sítios correctos. Este tipo de pinturas nas carruagens, para além de algo sem significado, que não transmite qualquer mensagem, danifica algo que está ao serviço de toda a população.

Circular dentro de uma carruagem, como esta da foto, torna-se obscuro. A luz é reduzida e a visibilidade para o exterior é nula. Torna-se extremamente desconfortável.

E volto a questionar a segurança. A CP garante a segurança de todos os passageiros que circulam na Linha de Sintra?
Os comboios durante a noite ficam estacionados no Algueirão (junto à Coopalme), no Rossio, em Campolide e no nó das Olaias (depois da estação de Roma-Areeiro).

Na zona de Campolide, os comboios estão estacionados na zona de oficinas, alguns com as portas abertas (como se pode ver na foto em cima), e de fácil acesso a qualquer pessoa. Apesar de existir seguranças, não existe qualquer controle nos acessos.

Eu mesmo, utilizei esta estação várias vezes, e circulei no meio dos comboios, sem que ninguém me perguntasse o que estava a fazer. Aliás, estas fotos foram lá tiradas.
Segundo informação que li num fórum na internet, a limpeza destes graffites, em cada comboio, tem um custo de 3500 euros...


Será que não são tomadas providencias por parte da CP para evitar isto? estes custos não deveriam ser imputados a estes artistas?

Quem circula nestes comboios, e esteja um pouco mais atento, certamente já fez uma questão.

Porque é que não se vê este tipo de pinturas, nos comboios da Fertagus?



Já agora, se alguém me souber explicar o significado do que é escrito nas carrugens, eu agradecia...

Deixo aqui a opinião de Herman José, no Programa Nós por cá, na SIC, relativamente a este assunto, opinião que eu pessoalmente subscrevo, e penso que muita gente também deve estar totalmente de acordo.

domingo, 1 de março de 2009

"Super Tia" vista em Mem Martins [video]



A “Super Tia” era um sketch do programa da RTP, Herman Enciclopédia, onde Herman José vestia o papel de uma Tia da Alta Sociedade, com poderes de Super-Herói.
Este programa era gravado nos estúdios da Edipim, na Abrunheira, e desse modo existem alguns sketch filmados em Mem Martins.
O genérico da rubrica "Super Tia", tinha no inicio, três mulheres em São Carlos, junto ao mercado, a observar a passagem da "Super Tia" pelos Céus de Mem Martins.
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Caracterização da “Super Tia”
Naturalidade - Quinta da Marinha
Profissão
- Super Heroína

Indicações Eventuais
- Não pode estar em contacto com "psidonite", adora ir a festas sociais e "salva" de terríveis perigos os menos necessitados. Tem como expressões: "Caturreira", "Então vá" e "Quer levar um estalo?"


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"Herman Enciclopédia é um programa da RTP , com autoria e participação de Herman José, que passa regularmente na RTP Memória.
Iniciou as suas emissões a 15 de Abril de 1997 e teve direito a duas temporadas.
Trata-se de um programa de sketchs, todos eles relacionados com o tema central do programa em causa. No inicio, o Herman fazia um série de introdução ao tema, culminando com uma série de piadas, de acordo com os acontecimentos da semana que passou.
Alguns dos sketchs eram precedidos de um "indicativo" alusivo ao nome do programa, fazendo-o lembrar uma entrada de uma enciclopédia multimédia, visto que na altura estava muito na moda a enciclopédias em CD-ROM.
Os sketchs eram formados pelos actores residentes, tais como José Pedro Gomes, Maria Rueff, Joaquim Monchique, Miguel Guilherme, Lidia Franco, António Feio, Cristina Cavalinhos e Vitor de Sousa."

Fonte: Wikipédia


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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Algueirão - Mem Martins - Construção na Freguesia [video]

O mercado da construção está pelas ruas da amargura e penso que o pais devia finalmente reflectir sobre o assunto.
O concelho de Sintra é conhecido pelo exagero de construção de que foi alvo nas ultimas décadas, e por todos os problemas que dai advém.
Este é um problema facilmente observável por toda a freguesia, onde podemos observar edifícios novos, onde passados 5 ou 6 anos, e apesar das baixas do preço, continuam com apartamentos para vender.
Fiz uma pesquisa rápida pela freguesia, de edifícios "novos" que ainda não completaram a sua venda. Varios exemplos, no slide show que coloquei aqui em baixo: Casal da Cavaleira, Urbanização Jardins Poente, Atrium Chaby, Edifício da Vigia, Edifício Coudel, etc...

Penso que chegamos ao momento certo para fazer um travão definitivo na construção de novos espaços, e as empresas de construção se deviam de especializar na recuperação ou reconstrução de edifícios.
Primeiro porque já não existem infraestruturas necessárias para mais pessoas, e torna-se sem sentido o estado investir mais dinheiro a corrigir erros de planeamento.
Que sentido faz num pais pequeno como Portugal, a grande concentração da população estar cada vez mais no litoral, criando todo tipo de assimetrias.
- Fecham escolas no interior e são construídas no litoral.
- Fecham Hospitais no interior e são construídos no litoral.


No Concelho de Sintra não adianta alargar o IC19, se depois se fizer mais uma mega-urbanização, aumentando a população em milhares de pessoas, e aumento o fluxo de transito no IC19 em milhares de carros.

Ainda faz sentido a construção da nova fase da Tapada das Mercês, continuar a construção do Casal da Cavaleira e expandir a construção de alta densidade para as zonas rurais da freguesia (Recoveiro, Pexiligais, etc)?

Na foto abaixo, consegue se ver a proporção da nova fase da Tapada das Mercês (bola amarela grande), relativamente a toda a área urbana da freguesia. Exagerada?
Serão construídos prédios, para acontecer exactamente o mesmo que se está a verificar na Urbanização Jardins Poente, em Mem Martins, onde várias torres de 10 andares estão totalmente desabitadas e por vender?

















E se em detrimento de aquela zona ser transformada numa floresta de betão, fosse efectivamente construído um parque à semelhança do Parque dos Poetas, em Oeiras, para usufruto da população da freguesia, que é simplesmente a maior de Portugal?
Não seria um bom argumento daqueles terrenos serem expropriados para interesse público, interesse colectivo da população?


Penso também que também deveria ser totalmente proibida a construção de prédios, na zona de moradias do Algueirão, de modo a manter a qualidade de vida nesta zona, não densificando esta zona.


Todas as zonas que ainda hoje são verdes, deveria ser fortemente preservadas numa revisão urgente do PDM, de modo a prevenir o futuro. É em momentos de crise que se faz uma boa organização do futuro.

Na planta abaixo, deixo marcado, as zonas onde deveria ser totalmente proibido o betão, em detrimento de espaços verdes. Não sei se os responsáveis políticos tem noção das necessidades da população, mas os jovens, os idosos, e a população em geral, são adeptos dos espaços públicos amplos, de espaços verdes, e não do cheiro a escape dos carros, nem de edifícios em betão.





















Penso que esta minha opinião, deve ser generalizada com toda a população, que não deve estar interessada com o aumento do trânsito, redução dos espaços verdes, dificuldade de estacionar, dificuldade em marcar uma consulta no Centro de Saúde, etc.

De seguida tenho alguns excertos de uma reportagem da RTP, onde está bem patente o que mudou no mercado da construção em Portugal, tanto para casas usadas como novas.

O exemplo da história contada da Urbanização de São Marcos, no Cacém é praticamente igual ao que se passou na maioria das urbanizações de Mem Martins e da Tapada das Merçcs, onde as casas eram totalmente vendidas, antes dos edifícios estarem concluídos, porque nessa altura a procura de casa era grande.
Os outros casos também são cópias fieis da realidade na freguesia de Algueirão-Mem Martins, na dificuldade na venda de casas.

Penso que este é um assunto que deve ser refletido, de modo a se efectivar um bom planeamento para o futuro, acabar com a influência e poder dos grandes construtores civis, de modo a ser possivel uma melhor qualidade de vida a todos os habitantes de Algueirão - Mem Martins.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Casa do Benfica de Algueirão - Mem Martins

Clica na imagem em baixo, com a mensagem de abertura, para conseguir ler melhor, a informação sobre a abertura da Casa do Benfica de Algueirão - Mem Martins

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

1º Corso- Passeio Carnavalesco Atrium Chaby

Em colaboração com o Núcleo de Sintra (associação que promove também o desporto do pedalar) vai o Atrium Chaby promover no dia 20 de Fevereiro de 2007, o 1º Corso-Passeio Carnavalesco Atrium Chaby, com partida da Vila de Sintra e chegada ao Atrium Chaby em Mem Martins.

Mem Martins - Construção Abandonada

Este é sem duvida algo que se pode tornar verdadeiramente perigoso em Mem Martins. Refiro-me a uma construção na Rua Santos Carvalho (traseiras do pavilhão da Missão Cristã), que se encontra abandonada e totalmente sem protecção.

Se bem me lembro (esta é uma informação que não consigo confirmar), este edifício foi construído pelo facto da Central dos TLP na Rua Eng. Júlio Gomes da Silva, no Algueirão já não possuir capacidade para mais, pois na altura tinha se esgotado os números iniciados por 921.


O que é certo, é que durante a construção desta nova Central Telefónica, surgiu uma nova tecnologia que permitiu que os novos números (922) pudessem ficar instalados na antiga Central, deixando a nova de ser necessária, ficando por isso a sua construção parada. Volto a frisar que não sei se esta é a verdadeira história deste edifício.









A verdade é que este edifício se manteve abandonado desde o inicio dos anos 90, numa zona isolada durante muito anos, e que aos poucos começou a ser envolvido por novas construções e empresas. O que é certo, é que o edifício chegou a ser habitado por uma famílias de baixos recursos, que recorria da solidariedade do empresário da empresa instalada mesmo ao lado, que lhes fornecia electricidade, de modo a poderem obter as condições minimas de habitabilidade.




Nos dias que correm, trata-se de um espaço perigoso e mal frequentado (gangs e toxicodependentes), basta reparar nas inscrições nas paredes. Além disso, este local é uma possível fonte de morte, pelo facto de o 1º andar e as escadas não apresentarem qualquer protecção, potenciando quedas extremamente perigosas, e do espaço estar repleto de lixo.


- Quem vai ser o responsável se uma criança entrar neste espaço e cair, e se aleijar a sério ou algo mais grave? - Quem vai ser responsável se uma mulher for "sequestrada" e levada para este espaço?

Penso que seria de todo conveniente inibir a entrada de qualquer pessoa neste espaço, por razões de segurança, e de modo a evitar algo com alguma gravidade.


As fotos parecem tiradas num cenário de guerra, no Iraque ou na Palestina mas não, é mesmo em Mem Martins...