Tempo em Algueirão Mem Martins

domingo, 26 de julho de 2015

Ampliação 'Leroy Merlin' Sintra

Já começaram as obras de ampliação da loja Leroy Merlin de Sintra...
... no terreno entre a antiga Schering Lusitana e a loja da Decathlon

sábado, 25 de julho de 2015

Palmeiras da Capela (desaparecimento)

E as antigas palmeiras junto ao lado da capela, já não mostravam grande saúde...
... provavelmente originada pelo escaravelho da palmeiras [gorgulho-vermelho-das-palmeiras], que provocou a morte a milhares de palmeiras na zona centro do pais e principalmente no Algarve.



Estas 2 palmeiras assistiram ao crescimento de Mem Martins... 

...e sempre presenciaram à passagem de N.Sra Natividade, nas festas de Mem Martins
No entanto, uma já tinha partido e esta semana a outra desapareceu...
... foi o fim de um símbolo...
fica a memória...

domingo, 19 de julho de 2015

* OpiniãoAMM: Mem Martins, a terra dos ventos cruzados

Texto Ana Ferreira
(locutora de rádio)



Mem Martins, a terra do vento. Mem Martins, a terra dos buracos. Mem Martins, a terra dos betos. Mem Martins, a terra dos cafés porta-sim porta-sim.

Mem Martins foi onde cresci e vivi durante 39 anos, a minha idade actual. Já lhe chamaram muitos nomes, desde aos já acima referidos a ‘simpática terriola dos subúrbios’, ‘a terra dos saloios urbanos’, sei lá já quantos foram esses nomes. Uns odeiam, outros amam. Eu acho que deviam todos amar...no final de contas é apenas mais um pedacinho de terra deste nosso lindíssimo Portugal. E se está feio ou sem graça (sabemos bem que algumas zonas com especial destaque às mais antigas padecem deste mal que parece ter-se tornado moda: deixar morrer ao abandono o que já não é novo) foi porque assim o permitiram. E se a tendência é para se manter assim mesmo, feio e sem graça, então que duas conclusões se tirem: ou se trata do laisse-faire bem característico da nossa crise de valores crónica ou simplesmente falta de gosto. Pessoalmente, e por muito impossível possa parecer essa junção, acho que é a mesmo a conta matemática que acerta no resultado!

Sou do tempo em que ao pé da minha casa (a dos meus pais para ser mais correcta) avistava o ainda símbolo azul da marca Citroen, tinha uns baloiços em frente a essas instalações, penso que colocados pelo ilustríssimo dono da empresa. Parece-me bem esta imagem. Também sou do tempo em que existiam dois postos de abastecimento no largo da estação, um mesmo em frente a antiga passagem de peões e carros que atravessava a linha do comboio, outra mesmo em frente ao actual 'minipreço'. Isto já não me parece nada bem. E devia ter razão...os postos de abastecimento foram eliminados dessas zonas. Por uns tempos, pensei que finalmente se instaurava algum juízo ainda que lentamente. 

Mas também sou tempo em que em vez de um valente parque desportivo ou de lazer com a qualidade que merecemos e que tanta falta faz aos moradores desta terra, se construiu um outro complexo comercial, aquele em frente ao Lidl mesmo na entrada principal da terra como quem vem de Lisboa. Mas que grande cartão de visita desenharam ali! Isto...também não me parece nada bem. Mas isto...é Mem Martins! Terra do Concelho de Sintra, um concelho com a tal crónica e severa crise de valores.

Epicentro - Sismo de Sintra 19Jul2015

Na imagem abaixo, a localização do epicentro do sismo de 19Julho2015 - junto ao palácio de Monserrate
epicentro »» Termo que designa, em geologia, o ponto da superfície terrestre onde se registra a intensidade máxima de um movimento sísmico. Em geral situado sobre o hipocentro, ponto subterrâneo em que se origina o foco do sismo.

O sismo de magnitude 3,2 registado às 00h26 da última madrugada (23h26 UTC) teve epicentro junto ao Parque e Palácio de Monserrate, em Sintra, e foi seguido por duas réplicas junto ao Cabo da Roca, 9 minutos depois, às 00h35, e em Albarraque, às 2h40, revelam os novos dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). fonte:'Tudo sobre Sintra'

Localização do epicentro do sismo sentido pela população
[clica na imagem para ampliar]


Escala de Mercalli Modificada (1956)

Graus de intensidade e respetiva descrição:

I - Impercetível 
Não sentido. Efeitos marginais e de longo período no caso de grandes sismos.
II - Muito fraco
Sentido pelas pessoas em repouso nos andares elevados de edifícios ou favoravelmente colocadas. 
III - Fraco
Sentido dentro de casa. Os objetos pendentes baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados. É possível estimar a duração mas não pode ser reconhecido com um sismo.
IV - Moderado
Os objetos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada duma bola pesada nas paredes. Carros estacionados balançam. Janelas, portas e loiças tremem. Os vidros e loiças chocam ou tilintam. Na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem. 
V - Forte
Sentido fora de casa; pode ser avaliada a direção do movimento; as pessoas são acordadas; os líquidos oscilam e alguns extravasam; pequenos objetos em equilíbrio instável deslocam-se ou são derrubados. As portas oscilam, fecham-se ou abrem-se. Os estores e os quadros movem-se. Os pêndulos dos relógios param ou iniciam ou alteram o seu estado de oscilação. 
VI - Bastante forte
Sentido por todos. Muitos assustam-se e correm para a rua. As pessoas sentem a falta de segurança. Os pratos, as louças, os vidros das janelas, os copos, partem-se. Objetos ornamentais, livros, etc., caem das prateleiras. Os quadros caem das paredes. As mobílias movem-se ou tombam. Os estuques fracos e alvenarias do tipo D fendem. Pequenos sinos tocam (igrejas e escolas). As árvores e arbustos são visivelmente agitados ou ouve-se o respetivo ruído. 
VII - Muito forte
É difícil permanecer de pé. É notado pelos condutores de automóveis. Os objetos pendurados tremem. As mobílias partem. Verificam-se danos nas alvenarias tipo D, incluindo fraturas. As chaminés fracas partem ao nível das coberturas. Queda de reboco, tijolos soltos, pedras, telhas, cornijas, parapeitos soltos e ornamentos arquitetónicos. Algumas fraturas nas alvenarias C. Ondas nos tanques. Água turva com lodo. Pequenos desmoronamentos e abatimentos ao longo das margens de areia e de cascalho. Os grandes sinos tocam. Os diques de betão armado para irrigação são danificados.
VIII - Ruinoso
Afeta a condução dos automóveis. Danos nas alvenarias C com colapso parcial. Alguns danos na alvenaria B e nenhuns na A. Quedas de estuque e de algumas paredes de alvenaria. Torção e queda de chaminés, monumentos, torres e reservatórios elevados. As estruturas movem-se sobre as fundações, se não estão ligadas inferiormente. Os painéis soltos no enchimento das paredes são projetados. As estacarias enfraquecidas partem. Mudanças nos fluxos ou nas temperaturas das fontes e dos poços. Fraturas no chão húmido e nas vertentes escarpadas. 
IX - Desastroso
Pânico geral. Alvenaria D destruída; alvenaria C grandemente danificada, às vezes com completo colapso; as alvenarias B seriamente danificadas. Danos gerais nas fundações. As estruturas, quando não ligadas, deslocam-se das fundações. As estruturas são fortemente abanadas. Fraturas importantes no solo. Nos terrenos de aluvião dão-se ejeções de areia e lama; formam-se nascentes e crateras arenosas. 
X - Destruidor
A maioria das alvenarias e das estruturas são destruídas com as suas fundações. Algumas estruturas de madeira bem construídas e pontes são destruídas. Danos sérios em barragens, diques e aterros. Grandes desmoronamentos de terrenos. As águas são arremessadas contra as muralhas que marginam os canais, rios, lagos, etc.; lodos são dispostos horizontalmente ao longo de praias e margens pouco inclinadas. Vias-férreas levemente deformadas. 
XI - Catastrófico
Vias-férreas grandemente deformadas. Canalizações subterrâneas completamente avariadas.
XII - Danos quase totais
Grandes massas rochosas deslocadas. Conformação topográfica distorcida. Objetos atirados ao ar.