Tempo em Algueirão Mem Martins

domingo, 26 de abril de 2009

Rádio Macau - Origem: Algueirão [video]

São provavelmente a única Banda Portuguesa formada em Algueirão - Mem Martins que atingiu o reconhecimento Nacional, e ainda se encontra em plena actividade. Fica aqui um excerto de uma entrevista do Jornal Blitz, aos membro do grupo, onde é desvendada a origem da banda, e como surgiu o seu nome.

Juntaram-se no início dos anos 80 quando, por razões de circunstância, foram viver para o Algueirão, perto de Sintra. Acabaram por partilhar casa e uma juventude que lhes deixou pouco tempo para experiências individuais. Vinte e quatro anos depois de editarem o álbum de estreia continuam juntos mas com novas dinâmicas. Xana e Flak querem ajustar contas com o futuro.

Que diferenças conseguem apontar entre os Rádio Macau dos anos 80 e os Rádio Macau de hoje?
Flak
: A diferença principal é o facto de nessa altura estarmos sempre juntos. Neste momento tentamos preservar as nossas vidas além dos Rádio Macau, queremos ser felizes e darmo-nos o melhor possível. Éramos miúdos, crescemos juntos e tínhamos um espírito diferente do que temos hoje. É impossível repetir, nem queremos.

Lembram-se do dia em que escolheram o nome para a banda?
Flak
: Tínhamos dois amigos que eram irmãos, os beatniks do Algueirão, mais velhos que nós, muito bem formados e cultos. Gostávamos deles porque nos davam informação. Naquela altura era difícil arranjar música ou livros e eles tinham muita coisa em casa. Eles foram viver para Macau e um deles tinha um programa de rádio na Rádio Macau. Um dia, estávamos no café com um problema: tínhamos de escolher um nome novo e vimos uma aparição. O Tozé [um dos beatniks do Algueirão] de cabelo comprido e barba, parecia Jesus Cristo, com uma t-shirt com uns símbolos chineses que dizia Rádio Macau. Ficámos com o problema resolvido.
Xana
: A parte chata é que eu não gosto de comida chinesa e, por causa do nome, as entrevistas de promoção eram sempre em restaurantes chineses.


Toda a entrevista em
http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/20944


domingo, 19 de abril de 2009

Casa-Museu "Max" [video]


Maximiano de Sousa ou Max (Funchal, 20 de Janeiro de 1918 a 1980), cantor e fadista, foi uma das mais populares vedetas da rádio, do teatro e da televisão portuguesas, desde os anos quarenta até à sua morte em 1980. A ele se devem êxitos como “Noites da Madeira”, “Bailinho da Madeira” ou “A Mula da Cooperativa”. E nada faria prever que este jovem madeirense, que sonhava ser barbeiro e fora alfaiate, viria a ser um dos mais populares artistas portugueses.


Este grande artista, viveu em Mem Martins, na Rua da Malva Rosa. Como sempre acontece, a nossa terra esquece um homem, que apesar de não ser seu filho, ai viveu e passou os últimos dias da sua vida.

As únicas homenagens existentes na freguesia (que eu saiba), são junto à Capela de Mem Martins, numa Rua sem saída, nas traseiras das antigas Finanças, onde se situa a Rua Maximiano de Sousa "Max", e na uma placa na sede do Mem Martins Sport Clube.









A Casa onde residiu é junto a uma das grandes árvores, a meio da Rua da Malva Rosa, em Mem Martins
















Como proposta minha, penso que seria fantástico, se criar um espaço na freguesia denominado, "Casa-Museu Max", onde se poderia dar alma à Musica Portuguesa, com um pouco de história, de cultura e tradição, independentemente do local onde surgisse esse espaço. O que era realmente importante era criar um espaço de cultura e de homenagem, onde poderíamos considerar como exemplo, os seguintes pontos:

- Conjugar actividades culturais juntamente com as escolas da Freguesia e do Concelho.

- Criar um pequeno espaço museológico sobre a
figura de Maximiano de Sousa.
- Pelo facto de ele
ser madeirense, mostrar também um pouco da tradição da ilha.
- Criar eventos sobre música tradicional e popular.

- Criação de uma mini-biblioteca relacionada com música portuguesa.
- Criar uma pequena escola de música, de modo a estimular nas crianças,
o gosto pela música portuguesa.









A sugestão deve-se pelo facto de se poder criar um novo ponto de cultura na vila, coisa inexistente, pois os mais de 100 mil habitantes da freguesia não têm qualquer espaço de cultura. Não há cinema, não há teatro, não há museus, não há cultura…

Não sei se é apenas uma utopia minha, mas entristece-me, quando me desloco a pequenas cidades do interior, e me deparo com espaços de orgulho regional, e de homenagens a pessoas que deram algo à terra, ou simplesmente ali habitaram.
Em Algueirão – Mem Martins apenas existe a cultura do aço, betão, do comércio e do transito.
E se acham que o Max não é a pessoa indicada para se homenageada, existem mais nomes que poderiam ser recordados e homenageados, como é o caso de Chaby Pinheiro, Helena Tavares e Carlos Coelho, nomes que infelizmente vão sendo esquecidos em Portugal e na freguesia.

Fica a recordação de um grande artista que foi o Max:

terça-feira, 14 de abril de 2009

[Correio da Manhã] Sinalização na Tapada das Mercês

Texto e informação retirada do Correio do Leitor, da edição do Correio da Manhã, do passado dia 3 de Março


"Em pleno centro da Tapada das Mercês deparamos com este sinal que indica passadeira colocado de forma muito original. Fica o alerta para a devida correcção.
Paulo Firmino, Tapada das Mercês"
Espero que a situação já tenha sido resolvida, no então fica a situação, que é engraçada

quarta-feira, 8 de abril de 2009

[Correio da Manhã] Assalto a Instituições Bancárias em Algueirão-Mem Martins

Assaltante atacou o 'Banco Popular' em Mem Martins - ‘Solitário’ rouba 2000€



"Um homem armado e encapuzado assaltou, segunda-feira (dia 6 de Abril) ao final da manhã, o Banco Popular, situado na Estrada de Algueirão, Sintra, conseguindo arrecadar com o roubo cerca de dois mil euros.De acordo com testemunhas, o ladrão tem sotaque brasileiro e desde o momento em que entrou na dependência bancária não parou de fazer ameaças de morte.
Apavorados e com uma arma de fogo apontada à cara, nenhum dos clientes e funcionários ofereceu qualquer resistência.
Depois de conseguir retirar os dois mil euros em poucos minutos, o assaltante pôs-se em fuga, desconhecendo-se, para já, se foi utilizada alguma viatura. Ontem à tarde estava a monte. A Judiciária investiga o caso."

Já hoje (dia 8 de Abril) foi assaltado o Barclays Bank, no Bairro de Sta. Teresinha, em Mem Martins.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Opinião Politica sobre Candidata à Câmara de Sintra [video]

Já declarei, varias vezes, que este blog não tem qualquer intenção politica, e eu pessoalmente não me sinto ideologicamente ligado a ninguém, no entanto, como cidadão livre que sou, posso demonstrar a minha concordância ou desagrado com qualquer intervenção ou palavras por parte de Partidos ou Personalidades Politicas, ficando desde já claro, que se trata simplesmente de uma opinião pessoal.

E hoje, para ser sincero, ouvi palavras da Candidata à Presidência da Câmara Municipal de Sintra, que realmente não concordo minimamente. Considero muito feio, da parte de uma deputada europeia, preferir ver um estrangeiro como Presidente da Comissão Europeia, em detrimento de um Português. Penso que é uma honra para Portugal, que o presidente seja um cidadão do nosso pais, e isso deveria ser algo defendido por todos, colocando de parte qualquer interesse politico, pois pode ser, sem duvidas, uma mais valia para Portugal.

Desta maneira, penso que não gostaria de ver pessoas com este tipo de fanatismo politico, em detrimento de patriotismo e orgulho por termos um Português em tão importante cargo europeu, à frente do Concelho de Sintra, pois um verdadeiro defensor do estado, das pessoas, não pode ter um pensamento tão limitado, e tão restrituo a uma cor partidária.

Aqui ficam as palavras da Dra. Ana Gomes, emitidas no noticiário da Rádio Renascença, no dia 6 de Abril, às 23h: