Tempo em Algueirão Mem Martins

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Novas portagens na A16

Segundo noticias que surgiram hoje em publico, preparam-se mais portagens na A16... preve-se assim, que para ir do IC19 para o Lourel sem pagamento de portagem, o trajecto será obrigatoriamente pelo interior de Sintra ou pelo interior de Algueirão Mem Martins... mais trânsito, mais poluição, mais degradação da qualidade das estradas...





A A16 foi uma excelente obra que serve de circular à freguesia de Algueirão Mem Martins, isto é, permite a deslocação a automóvel entre duas extremidades da vila, sem atravessar o centro. Criou também bons acessos à urbanização da Cavaleira, ao Algueirão Velho, e à zona norte da freguesia, a zona mais rural...


Nesta Autoestrada também surgirão novas portagens no concelho de Cascais.

PCP promete lutar no Parlamento e “no terreno” contra introdução de portagens
http://www.publico.pt/economia/noticia/pcp-promete-lutar-no-parlamento-e-no-terreno-1581214




domingo, 13 de janeiro de 2013

Armas da vila de Algueirão Mem Martins

Numa época que tanto se fala de freguesias e da reestruturação destes órgãos autárquicos em todo o pais, aqui deixo a simbologia das armas da vila de Algueirão Mem Martins.

CORONEL 
Com três castelos inerentes à vila sem sede de Concelho

SIMBOLOGIA
* Crescente e Estrela simbolizando a ocupação moçárabe
* Moinho que representa a produção de trigo, de que Algueirão foi fértil
* Elmo representativo das armaduras do Sec. XII. Segundo a lenda, Mem Martins foi um cavaleiro a quem D. Afonso Henriques doou as terras que actualmente constituem a povoação.
* Monte com lençóis friáticos, visto a região ter muitas linhas de água subterrânea
* Sol no declínio, banhando a ponta mais ocidental da Europa.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Antiga Escola de Condução

E quem se lembra da antiga Escola de Condução?
(Escola de Condução Regina e Baltazar (antes Luís e Baltazar))


Fiat Ritmo (anos 80)
Situada na Avenida Professor Bento de Jesus Caraça no Algueirão, foi o local de memórias sobre a aprendizagem rodoviária na freguesias

Que se lembra da antiga frota automóvel da escola?

sábado, 5 de janeiro de 2013

[TSF] «Nova Teoria do Mal», de Miguel Real

O escritor Miguel Real está zangado e não o esconde. Pior do que isso: está revoltado. Miguel Real é romancista, crítico literário e professor de Filosofia. Esta Nova Teoria do Mal é um ensaio filosófico, escrito em estado de revolta, como o próprio autor confessa na introdução.

Uma espécie de atualização das teses de Hannah Arendt, a filósofa judia alemã que criou o conceito de "banalidade do mal", aquele princípio que tornou possível haver pessoas comuns a fazerem com que tudo funcionasse na perfeição de modo a que os comboios que levavam gente para os campos de concentração nazis andassem a horas.

Miguel Real vive em Sintra, é utente da CP e foi nessas viagens suburbanas de comboio que sentiu a necessidade de escrever sobre o mal. «Lamento» - escreve Miguel Real - «que o leitor não possa sentir o cheiro das camisas suadas das negras minhas vizinhas de comboio, que, como escravas, nos lavam as retretes e aspiram e enceram os nossos corredores, e que lamento que o leitor não possa contemplar o olhar aguado de tristeza, resignação e frustração dos milhares de velhos de Mem Martins e do Cacém que, após uma vida de 40 ou 50 anos de trabalho, recebem da comunidade umas parcas 30 moedas de Judas para que não caiam mortos de fome a cada esquina. Lamento. Se eu tivesse tido esse talento, o leitor não precisaria de ler este livro: sentiria e contemplaria sem intermediação a face do mal.»
Livro do Dia: «Nova Teoria do Mal», de Miguel Real, edição D. Quixote.