Tempo em Algueirão Mem Martins

segunda-feira, 6 de abril de 2015

1ª Caminhada Solidária do Agrupamento de Escolas de Mem Martins

A 1º Caminhada Solidária do Agrupamento de Escolas de Mem Martins será dinamizada pela turma 12º CT2 da Escola Secundária de Mem Martins, que visa ajudar três instituições entre elas a Make-A-Wish Portugal. 
Data: 12 de Abril 2015
Local: Hotel Penha Longa, Sintra


- A inscrição de cada participante é de 2€ + um alimento.
- Cada participante tem direito a um seguro (por parte da Fuga Perfeita), a um lugar no coffee break, a um número para um sorteio de um fim de semana (para duas pessoas), oferecido pela INATEL e  1 garrafa de água 
- As inscrições podem ser feitas a partir do seguinte link:  http://goo.gl/forms/Gm6QKU9p1w .
Qualquer dúvida contactar para: caminhadasolidaria.aemm@gmail.com

domingo, 5 de abril de 2015

Teatro: Diálogos, de Miguel Castro Caldas

Grupo de Teatro Lordes do Caos, orgulha-se de apresentar: 
Diálogos, de Miguel Castro Caldas.

Dias 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de Abril 
na Escola Secundária de Mem Martins pelas 21h30.


Reservas 965 151 529 | lordesdocaos@outlook.com



O diálogo é um monólogo disfarçado ou é o contrário que é verdade? Miguel Castro Caldas (um repetente nos PANOS, depois de nós numa corda para a edição de 2009) escreveu Diálogos para olhar o diálogo de frente, falar com ele, perguntar-lhe para que serve. E assim estudar a questão do Outro, da dificuldade do Outro: aquele que vem lá ao fundo e se aproxima, estrangeiro, terrorista, mas que num instante deixa de ser um ele e passa a ser um tu, e de repente fala a nossa língua, é nosso irmão ou primo, e estamos de novo enrodilhados de família. E eu, sou o que fala ou o que escreve?

CARTAZ: Joana Lacerda

OpiniãoAMM: Viver e Sorrir na Tapada das Mercês

Texto Nuno Azevedo
(activista e criador do projeto Amizade Animal)




Sou um habitante na Tapada das Mercês à 14 anos, mas apenas à 5 destapou-se-me a realidade que estava escondida por detrás do nevoeiro da rotina casa-trabalho, trabalho-casa da linha de Sintra. Vivo hoje orgulhoso de viver na Tapada, não pelas razões materiais é certo, no entanto, nunca tive tantas dúvidas e ao mesmo tempo esperança no futuro. É necessário perceber quem somos e onde vivemos e realizar-mos algum tipo de reflexão, porque sem diagnóstico, não há remédio que valha.

No caso da Tapada das Mercês, realidade que vivo mais por dentro do que por fora, à falta de concretização física e resolução moral sobre o que aqui aconteceu. No plano físico, as evidências contrastam brutalmente com as promessas "históricas" do urbanizador e que nunca se concretizaram. Em reuniões com a Câmara nos últimos 5 anos, nunca responderam às expectativas de quem viveu o sonho de comprar uma casa, o que normalmente é um investimento de uma vida. Por isso, o resultado é um diferencial, uma lacuna, um antes e um depois do que era e do que ficou. Por outro lado, temos vindo a assistir a uma mobilização enorme e com aspectos sociais de impacto positivo ao verificar que existem pessoas não contentes com o que aconteceu, mas que não lhes impediu de ter fé no que pode ser melhorado, e por isso arregaçam as mangas. 

Não obstante não terem obrigação de o fazerem, são dezenas de pessoas (chegaram a ser às centenas em iniciativas locais), que optam por realizar na Tapada e fora dela reuniões, iniciativas, discussões, convites ao público, etc no qual eu destaco a Associação de Moradores da Tapada por ter visto todo o seu trabalho desenrolar, mas do qual já não faço parte. E é aí que reside a minha esperança. Mesmo na dúvida do futuro, na dúvida do que não acontece e o tempo vai lembrando que parece não estar nada a acontecer, que assisto todos os dias na Tapada a pequenos milagres. As relações ficam mais fortes, e são testadas. As ideias refinam cada vez mais as acções. E o tempo que cada um viu ser investido em pequenos gestos para mudar e participar nas soluções na Tapada, abrem caminho a um sorriso, a uma esperança. E à luz no fundo do túnel. 

Viver na Tapada das Mercês passou a ser um investimento mais humano do que material, quer as pessoas que cá vivam o entendam assim ou não. E esse investimento pessoal e único, quando existe, não se mede em números ou em facções. Mede-se na capacidade de aprender em comunidade e viver com as ferramentas que temos. E não será que esse conhecimento é benéfico para toda as freguesias, para toda a comunidade de Sintra? Não será esta a melhor altura para apresentarmos ideias, construir pontes entre freguesias e conhecimentos e saberes, ampararmos, e sairmos deste poço sem fundo de estar a falar sobre o que consideramos errado, e antes sugerirmos o que queremos fazer de certo? 

A fazer-se algo em Sintra e nas freguesias, que se faça o melhor com quem sabe e com quem tem esse poder. Mas que inclua estar com as pessoas, com a dinâmica das organizações locais, com as necessidades do comércio, e que ao mesmo tempo se manifeste num real interesse público na forma e conteúdo.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

SIC Radical - Entrevista com GROGNation [video]

Entrevista com os Grognation, grupo de HipHop de Mem Martins, no programa Curto Circuito, na SIC Radical, realizada no dia 21 de janeiro de 2015


Tristany TimeOld lll ft. IceKilz - Futilidades (Bounds) [video]


[Jornal de Noticias] Utentes esperam horas pelos comboios em estações apinhadas

Na estação das Mercês, na Linha de Sintra, o JN constatou que às 9 horas, havia pessoas à espera de comboio há mais de duas horas.

"Não passou nenhum comboio, nem para Sintra nem para Lisboa. Estou à espera desde as 6.24" horas, disse ao JN uma utente da CP, Alexandra Baltazar, que esperava comboio para se deslocar para o trabalho nas Olaias, em Lisboa.

Fernanda Heitor, na mesma plataforma apinhada, falava ao telefone, a explicar porque estava atrasada. "Estou na estação e ainda não há comboio. De táxi? Quanto é que vou gastar de táxi?".

A interrogação ficou no ar quando a chamada terminou. Fernanda trabalha na Pontinha e pôs-se a fazer contas à vida, mas sem ver comboios a passar.

As bilheteiras estão fechadas e a estação das Mercês, constatou o JN, está a abarrotar de gente, muita indignada pela falta de serviços mínimos, que as deixa sem transporte e sem alternativa.