Tempo em Algueirão Mem Martins

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Eleições Presidenciais em 1986

Junto à estação da CP em Mem Martins, em 1986, era visível a luta eleitoral na eleições presidenciais entre 
Freitas do Amaral e Mário Soares.
Ao fundo, era visível um cartaz publicitário 
ao 'Centro Comercial Bela Vista'

As terceiras eleições presidenciais portuguesas após o 25 de Abril de 1974 tiveram lugar a 26 de Janeiro de 1986, tendo sido as mais disputadas de sempre, obrigando à realização de uma segunda volta em 16 de Fevereiro, caso único nas eleições presidenciais em Portugal.
Apresentaram-se como candidatos à corrida presidencial Diogo Freitas do Amaral (apoiado pelo CDS e também pelo PSD), o ex-primeiro-ministro Mário Soares (apoiado pelo PS e que, ao apresentar a sua candidatura não contava com mais de 5% das intenções de voto), a também ex-primeira-ministra Maria de Lourdes PintasilgoFrancisco Salgado Zenha (que contava com o apoio do PRD do ainda presidente António Ramalho Eanes, bem como de alguns membros doPCP, cujo candidato próprio - Ângelo Veloso - viria a desistir).
Embora na votação por distritos Freitas do Amaral tenha ganho em todo o país excepto no Alentejo e Península de Setúbal (onde o candidato mais votado foi Francisco Salgado Zenha), e não tenha conseguido a vitória à primeira volta por pouco, foi no entanto o candidato do PS, Mário Soares, que viria a passar à segunda volta.
Foi neste último que se concentraram os votos dos restantes candidatos da esquerda, tendo acabado por derrotar Freitas do Amaral por uma escassa margem de 140 mil votos, e com o apoio fundamental do sul do País (AlgarveAlentejo eRibatejo), bem como pelos distritos mais urbanizados, onde o voto se tem firmado tradicionalmente mais à esquerda (distritos de CoimbraLisboa e Porto).
Mário Soares viria a ser empossado presidente da República em 9 de Março de 1986, tendo afirmado ser, para acabar com as dissensões, «o Presidente de todos os Portugueses» - frase que desde então entrou no discurso político nacional.: Fonte do texto: https://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%B5es_presidenciais_portuguesas_de_1986

domingo, 6 de dezembro de 2015

VI Torneio de Natal de Algueirão Mem-Martins - Minibasquetebol GDEMAM - 2015


"No próximo dia 12 de dezembro (sábado), entre as 9h30 e as 18h30, no Pavilhão da Escola Maria Alberta Menéres, vai realizar-se o "VI Torneio de Natal de Algueirão Mem-Martins - Minibasquetebol GDEMAM", organizado pelo Grupo Desportivo Escola Maria Alberta Menéres (GDEMAM), com o apoio da Junta de Freguesia de Algueirão - Mem Martins, do Agrupamento de Escolas de Mem Martins e da Escola Maria Alberta Menéres!

Este torneio insere-se na época festiva de Natal e tem como principais objectivos proporcionar a troca de experiências entre os jovens de várias localidades do país e motivá-los para a prática do basquetebol.



Para além das equipas mini 8, 10 e mini 12 M/F do GDEMAM, teremos como participantes deste torneio as seguintes equipas:
   - Carnide Clube;
   - Dragon Force (Futebol Clube do Porto);
   - Esgueira Basket (Aveiro);
   - Sport Algés e Dafundo;
   - Sport Lisboa e Benfica.


Este será um dia repleto de basquetebol e muita animação!!
Venha apoiar as nossas equipas e assistir a mais um grande evento GDEMAM!
Contamos com a presença de todos!"

[Correio de Sintra] Comerciantes de Mem Martins "arregaçam" as mangas em prol do comércio tradicional

Noticia do jornal 'Correio de Sintra' de 25 de novembro
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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

domingo, 29 de novembro de 2015

[Económico] Câmara de Sintra quer recuperar plano da “cidade da Sonae” junto ao IC19

Plano reformulado prevê, numa área de 70,5 hectares, uma “área comercial” de 24.000 m2, com supermercado, logística e outros tipos de comércio.
A Câmara de Sintra quer voltar a discutir o Plano de Pormenor da Abrunheira Norte (PPAN), que prevê mais uma superfície comercial junto ao IC19, após a Sonae ter reformulado o projecto, que inclui um novo centro de saúde.
Segundo o presidente da autarquia, Basílio Horta (PS), o plano pretende “pegar num espaço que hoje está ao abandono e fazer finalmente um parque industrial requalificado de que Sintra precisa”.
O autarca, que falava à Lusa no âmbito de uma “presidência aberta” à União das Freguesias de Sintra, disse não existirem prazos para a aprovação do PPAN e que, mesmo sem o acordo de todos, vai procurar “um consenso global sobre o projecto”.
A proposta do PPAN foi suspensa, em Janeiro, após a discussão pública, perante fortes críticas à construção, no final do Itinerário Complementar 19 (Lisboa-Sintra), de uma área comercial da Sonae, serviços, hotéis e parque urbano com a “Sintra dos Pequeninos”, que replicava miniaturas de monumentos da vila.
O plano reformulado prevê, numa área de 70,5 hectares, a construção de uma “área comercial” de 24.000 metros quadrados (m2), dos quais 4.000 do sector alimentar (supermercado) e os restantes para logística e outros tipos de comércio.
Além da recuperação de armazéns em ruínas para escritórios, a proposta mantém a construção de um hospital privado, com 15.000 m2, dois hotéis (um já aprovado) e o parque urbano com 20 hectares, já sem a “Sintra dos Pequeninos”.
O equipamento de lazer é substituído pela ampliação da escola básica da Abrunheira e a construção de uma unidade de saúde familiar pública, contrapartida reclamada pela autarquia na sequência das reclamações da população para dificuldades no acesso a serviços de saúde.
“Não há habitação, há aqui um parque industrial”, frisou Basílio Horta, acrescentando que o plano permitirá ainda a “requalificação da AUGI [Área Urbana de Génese Ilegal] das Sesmarias”.
O presidente do município salientou que o projeto representa “um investimento de 125 milhões de euros e cerca de 2.000 postos de trabalho”.
“Há um problema que está em cima da mesa, que é o da mobilidade e do trânsito, que é um problema muito sério, mas espero que possa ser ultrapassado e resolvido”, admitiu.
Uma vez consolidado o projeto com soluções para o agravamento das condições de circulação no IC19, o autarca adiantou que o plano será enviado para aprovação na vereação e da assembleia municipal.
“A discussão pública já foi feita, porque se tivesse aumento de área tínhamos de a [voltar a] fazer, mas não, há uma diminuição sensível da área comercial”, na ordem dos 40%, argumentou Basílio Horta.
O presidente da União das Freguesias de Sintra, Eduardo Casinhas, alertou para a necessidade de garantias de conclusão de todo o projeto e a dificuldade de circular atualmente no nó de Mem Martins do IC19, com a recente abertura de um novo hipermercado.
A proposta do PPAN foi contestada pela CDU e por moradores da Abrunheira, que promovem uma petição na internet (www.change.org), que se constitui no Movimento de Cidadania “Não à Cidade Sonae em Sintra”.
O Bloco de Esquerda de Sintra também criticou o PPAN, por considerar que “aumenta a pressão imobiliária sobre zonas sensíveis” do concelho e o “impacto visual causado pela construção na fronteira do Parque Natural [de Sintra-Cascais] e da zona classificada pela UNESCO”.

http://economico.sapo.pt/noticias/camara-de-sintra-quer-recuperar-plano-da-cidade-da-sonae-junto-ao-ic19_236131.html