Tempo em Algueirão Mem Martins

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

[Correio da Manha] Detida por lançar fogo à sala de casa

Polícia Judiciária anunciou esta sexta-feira 
detenção de uma mulher de 45 anos.

A Polícia Judiciária anunciou esta sexta-feira a detenção de uma mulher de 45 anos por esta ter lançado fogo à sala da residência onde vive, no concelho de Sintra. A incendiária agiu por motivos fúteis, num crime que teve lugar no passado dia 3, na zona de Mem Martins. Vai agora ser presente a um juiz para que lhe sejam aplicadas as medidas de coação. Só a pronta intervenção de alguns vizinhos, bem como dos bombeiros chamados ao local, impediu que o incêndio assumisse maiores proporções.

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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

[Correio Manhã] Carros de luxo lavam notas roubadas

Gang preso pela PJ foi à Alemanha comprar um Audi de 150 mil euros.

Os anos de experiência no crime ensinaram a João Almeida a necessidade de branquear o dinheiro roubado. O assaltante, de Mem Martins, só não contava ser monitorizado pela PJ na compra de um Audi na Alemanha, por 150 mil euros. Carros de luxo lavam notas roubadas Gang preso pela PJ foi à Alemanha comprar um Audi de 150 mil euros. De resto, a mesma Unidade Nacional Contraterrorismo que, na madrugada desta segunda-feira, depois de o gang ter sido apanhado por mais um assalto à bomba a caixas multibanco, apreendeu ao chefe do grupo sacos do lixo cheios de notas das ATM – que os bancos continuam a não tintar. A PJ apanhou ao gang quase 400 mil € da vaga de assaltos. São três homens, entre os 27 e os 30 anos – além de João Almeida há outro português, Frederico, de Alcobaça, e um moldavo, Andre Garbus. Foram todos presos numa operação da PJ com a colaboração, na captura, de militares do Grupo de Intervenção e Operações Especiais da GNR. Isto na sequência de flagrante delito, depois de terem assaltado à bomba um multibanco em Pedrógão, Torres Novas. Já estavam a ser investigados pela PJ, com a colaboração da PSP na grande Lisboa, e estão indiciados por mais de uma dezena de furtos com explosão, sabe o CM, sendo que a prova para os últimos três é evidente: ontem foi-lhes apreendido um BMW coupé furtado, o mesmo que na madrugada de quinta-feira passada tinha sido usado para dois assaltos no espaço de apenas meia hora, em Vieira de Leiria e na Marinha Grande. Além dos quase 400 mil euros em dinheiro vivo roubado, a Polícia Judiciária apreendeu nas buscas uma metralhadora AK-47 Kalashnikov, uma carabina, um revólver e munições. E material relacionado com o método dos crimes, nomeadamente garrafas de gás, marretas, baterias de automóvel e ainda correntes de aço para arrancar as caixas de multibanco das paredes, bem como diversas viaturas. Foram igualmente apreendidas duas gavetas de caixas ainda carregadas de dinheiro. 

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sábado, 9 de dezembro de 2017

[TVI24] Celso, o português sem-abrigo que é recordista no País de Gales

Celso Fonseca espera ter feito uma viragem na sua vida ao bater três recordes mundiais de ciclismo, deixando para trás uma história de problemas de saúde mental e um período como sem-abrigo em Cardiff, no País de Gales.
Além de muitos pedidos de entrevistas, o português de 36 anos, natural de Mem Martins, tem recebido convites e ofertas de patrocínio para continuar a praticar ciclismo, mas de uma forma mais séria.
"Estou chocado, já ouvi falar em milhões. Estou muito nervoso, é muito depressa para quem estava a dormir na rua. Nunca pensei que isto fosse acontecer", confessou, em declarações à agência Lusa.

Passaram apenas três semanas desde que Celso Fonseca colocou em prática o desafio de pedalar continuamente durante 24 horas na pista exterior do Centro Maindy, na capital galesa, entre 18 e 19 de novembro.
O objetivo do português era bater o esloveno Marko Baloh, que em 2008 percorreu 890 quilómetros em 24 horas, apesar de o austríaco Christoph Strasser ter reivindicado em 2015 o recorde mundial, ao percorrer 896 quilómetros.
A ideia surgiu a Fonseca após visionar um vídeo sobre a corrida de automóveis 24 horas de Le Mans.
"Foi quando estava a dormir na rua. Não sei porquê, o desejo esteve sempre lá dentro, mas nunca tinha existido nada para dar o primeiro impulso. Quando vi o vídeo, comecei a pensar: será que eu consigo pedalar durante 24 horas? Foi assim que isto começou", recordou.
Em janeiro começou a treinar e estima ter feito mais de um milhão de voltas na pista, equivalente a 46 mil quilómetros, começando por pedalar consecutivamente durante nove horas até, a certa altura, ter prolongado o exercício até 50 horas, com interrupções apenas para comer e beber.
Obteve apoio de uma cadeia de lojas de bicicletas britânica, mas o equipamento tardou em chegar e a campanha de angariação de fundos de lançou para cobrir despesas também ficou abaixo do esperado.
Mesmo assim, Celso Fonseca avançou com o projeto e às 18:30 horas de 18 de novembro iniciou o desafio, que foi acompanhado por oficiais da Associação de Ultramaratonas de Ciclismo britânica.
O que não esperava era que, poucas horas depois, começasse a receber sinais de que tinha batido outros recordes: primeiro dos 100 quilómetros, depois dos 200 quilómetros, 300 quilómetros, 300 milhas (482,8 quilómetros) e 500 quilómetros.
O que não esperava era que pelo caminho quebrasse recordes mundiais noutras distâncias: 300 quilómetros, em 9:05:41 horas, 300 milhas (482,8 quilómetros), em 15:31:59 horas, e 500 quilómetros, em 16:08:33 horas.
Dificuldades na alimentação somaram-se à descida da temperatura para quatro graus negativos, afetando a parte final da prova, que Fonseca completou após percorrer 708 quilómetros.
O português espera que a proeza abra perspetivas de carreira como praticante de ultraciclismo e também para promover campanhas de sensibilização em torno da saúde mental, já que tem assume sofrer de problemas psicológicos há vários anos.
Celso Fonseca chegou a Cardiff há 11 anos, "zangado" com as dificuldades em lidar com companhias de seguros na sequência de acidentes enquanto praticava ciclismo em Portugal, e trabalhou em várias profissões, nomeadamente como segurança.
"Mas tenho problemas psicológicos porque fui abusado pelo meu pai quando era criança e isso afetou-me muito. Tornei-me sem abrigo porque a minha cabeça 'explodiu'. Tentei suicidar-me, mas agora estou a ser seguido por um psiquiatra", relatou à Lusa.
Viveu na rua três meses e, após um período num centro para sem abrigo, foi alojado numa habitação social, aguardando receber alta médica para voltar a trabalhar.
O português já foi encorajado a contactar a família real, nomeadamente os príncipes Guilherme e Harry, devido ao seu envolvimento em campanhas sobre saúde mental.
"Eu quero fazer a diferença. Pela primeira vez na minha vida percebo que não fiz nada de errado", vincou.
Quanto ao ultraciclismo, é algo que se vê a fazer futuro.
"Fiz isto de borla, mas se me pagarem até voo!", exclama, acrescentando:  "Mas vou esperar até que estejam pelo menos 10 graus [positivos] porque está muito frio!".




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