Tempo em Algueirão Mem Martins
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
[TV Record] Homem assasinado no "Shoping Sol", na Tapada das Mercês [video]
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
"Mercadona" em Algueirão Mem Martins
No âmbito do seu plano de expansão em Portugal, a Mercadona vai dar início ao processo de recrutamento para as aberturas de 2022 e procura colaboradores para a loja de Sintra (Freguesia de Algueirão – Mem Martins).
A Mercadona oferece aos seus colaboradores a possibilidade de evoluírem dentro da empresa, recorrendo a políticas de formação constante e adaptada ao posto a desempenhar. Por este motivo, os candidatos deverão ter disponibilidade para realizar a sua formação na zona norte de Portugal, num período de 6 a 10 meses.
sexta-feira, 26 de novembro de 2021
Esfirraria "Harab's"
Já conhece a "Esfirraria Harab's" em Mem Martins?
quinta-feira, 21 de outubro de 2021
+ Betão na Tapada das Mercês.... !!! Quinta da Marquesa !!!
Ténis, Bancos, Centro Comercial, Loja Cidadão.... e quem acreditou bem se sentiu enganado....
e claro, esta informação sai para o público
depois das eleições... (conveniente)
O município de Sintra apresentou, esta terça-feira, a Unidade de Execução da Quinta da Marquesa, na Tapada das Mercês, na Freguesia de Algueirão Mem Martins, aos alunos do curso de arquitetura da Faculdade de Arquitetura de Lisboa, que vão testar e aperfeiçoar o modelo.
O projeto da Quinta da Marquesa, foi elaborado pela Câmara Municipal de Sintra e compreende uma área total de construção de 400.767 m² e de implantação de 147.691 m².
O desenvolvimento deste projeto centra-se no conceito de cidade compacta, que se encontra intimamente ligado ao desenvolvimento urbano sustentável e à qualidade de vida, na medida em que apresenta vários benefícios ao nível ambiental, social e económico.
Neste sentido, “a concretização deste conceito passa, em primeiro lugar, pela qualificação do espaço público e um favorecimento do espaço destinado aos peões em detrimento do espaço destinado aos automóveis”, refere a autarquia em nota de imprensa.
Para a Quinta da Marquesa, prevê-se a criação de um Parque Urbano com cerca de 30 hectares, composto por equipamentos desportivos e educativos, e envolvido por espaços habitacionais, que apresentam uma relativa densidade.
Por sua vez, os quartões devem ser constituídos por blocos que variam aproximadamente entre os 3.000 m e os 7.000 m de área de construção, o que permitirá uma densidade média de 30 fogos por quarteirão (120 por unidade), considerando que 75 % seja destinado ao uso habitacional e os restantes 25% para atividades económicas.
Para além da dotação obrigatória de estacionamento privativo, prevê-se uma dotação para o estacionamento público de 80 lugares por unidade. Não obstante, o sistema da cidade deve consubstanciar-se principalmente nos transportes públicos, nos modos suaves e na ligação entre este espaço e a interface ferroviária da Tapada das Mercês.
Faculdade de Arquitetura vai testar
Unidade de Execução proposta pela autarquia
Na ocasião, Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, sublinhar a importância do investimento já realizado na Tapada das Mercês e que “continua com a Quinta da Marquesa, num projeto que privilegia a nossa coletividade, a par da qualidade e do bem estar da população”. Segundo o autarca, “queremos devolver aos nossos munícipes o que é deles e fazer de Sintra um lugar onde valha a pena viver”.
A participação dos alunos da Faculdade de Arquitetura visa testar esta Unidade de Execução proposta pela autarquia, o que permite aperfeiçoar este modelo.
A Quinta da Marquesa está inserida na Área de Reabilitação Urbana de Algueirão Mem Martins/Rio de Mouro, criada com um conjunto de objetivos estratégicos, nomeadamente a revitalização do centro urbano, promoção da dinâmica e económica local e da integração social e cultural, valorização da Ribeira da Laje, criação de percursos pedonais e cicláveis e reabilitação do edificado privado e do património municipal.
terça-feira, 5 de outubro de 2021
[SIC] Filas para conseguir consulta no Centro de Saúde de Algueirão Mem-Martins começam de madrugada
Os utentes do Centro de Saúde de Algueirão Mem-Martins queixam-se da falta de médicos. A fila para conseguirem marcar uma consulta começa a formar-se de madrugada e chega a durar várias horas.
Há vários dias que o cenário é o mesmo: longas filas à porta do Centro de Saúde de Algueirão Mem-Martins e horas de espera para que seja possível marcar uma consulta. A manhã desta segunda-feira não foi exceção e muitas vezes as senhas não chegam para todos.
O problema não é de agora e agravou-se com a pandemia. Os utentes queixam-se da falta de médicos.
A Comissão de Utentes de Saúde de Algueirão Mem-Martins já tinha lançado uma petição em julho para exigir ao Governo a colocação de mais médicos, enfermeiros, auxiliares e administrativos no centro de saúde, mas a situação mantém-se.
A SIC pediu esclarecimentos à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, mas, até ao momento, não obteve resposta.
sábado, 2 de outubro de 2021
[BLITZ] Fazedor de êxitos, rapaz de família, ex-futebolista, futuro empreendedor. Quem é, afinal, Julinho KSD, o novo fenómeno da música portuguesa?
Canta em crioulo, português e inglês e soma sucesso após sucesso, com milhões de visualizações no Youtube e centenas de milhares de ouvintes mensais no Spotify. Julinho KSD tornou-se um fenómeno de popularidade nos últimos dois anos, a reboque de canções como ‘Sentimento Safari’ ou ‘Vivi Good’, e a BLITZ falou com ele para saber de onde vem, o que o move e para onde quer ir. “Não quero ter a mania. Se me vierem pedir uma foto sou a pessoa mais tranquila. Aqui no estúdio é diferente. Aqui tenho a mania”
Júlio Lopes é o seu verdadeiro nome, mas na música assina como Julinho KSD. Dois anos depois de o vídeo de ‘Sentimento Safari’ se tornar um fenómeno de popularidade no Youtube – conquistou, até ao momento, mais de 11 milhões de visualizações –, o artista de Mem Martins, Sintra, reúne os vários sucessos que foi amealhando pelo caminho e junta-lhes mais umas tantas canções naquele que é o seu álbum de estreia, “Sabi na Sabura”, que, em português, significa algo como “estar bem na vida”. A BLITZ encontrou-se com ele no seu estúdio e deixou-se guiar no bairro que o viu crescer e tornar-se o novo fenómeno da música feita em Portugal. Feita em Portugal, mas, claro, com sabor a Cabo Verde, país de onde os pais são originários.
[Público] A música, os lugares e os corpos na arte de Tristany [video]
Estreou-se o ano passado com o álbum Meia Riba Kalsa, tratado poético, musical e social, naquele que foi um dos lançamentos mais estimulantes da música portuguesa dos últimos tempos. Nascido no seio de uma família onde a música é omnipresente, aos 24 anos, afirma-se como uma das vozes mais singulares de uma nova geração que se sente à vontade com o português e o crioulo, a cultura global do hip-hop e as singularidades locais à volta do funaná ou da kizomba, sendo capaz de fazer brotar poesia das ruas de Mem Martins ou da Linha de Sintra, sem deixar de ter consciência das tensões, conflitos e dificuldades. Na sua arte há histórias de amor, de amizade, de crescimento ou de corpos negros injustiçados. Este sábado estará em Viseu. A 15 de Outubro no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Antes disso, está aqui em conversa com Vítor Belanciano, no Não Grites, Olha os Vizinhos!
quinta-feira, 30 de setembro de 2021
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
Resultado eleitoral [2021] para Junta de Freguesia
Nas eleições autarquicas 2021 para a Junta de Freguesia registou-se a reeleição de Valter Januário (PS) como Presidente da Junta de Freguesia.
domingo, 19 de setembro de 2021
[Correio da Manhã] Condutor despista-se e atropela mulher em Algueirão-Mem Martins
Vítima ficou em estado grave e foi transportada ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Uma mulher, com cerca de 30 anos, ficou em estado grave após ser atropelada junto à estação de comboios de Algueirão-Mem Martins, em Sintra, esta sexta-feira. A vítima foi transportada para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
O condutor perdeu o controlo do veículo e embateu contra um poste, que acabou por partir os vidros da paragem de autocarros. Os estilhaços feriram ainda duas outras pessoas, com cerca de 70 anos, que foram assistidas no local e recusaram o transporte à unidade hospitalar.
terça-feira, 14 de setembro de 2021
[Cidade Viva] Concurso de Ideias para Vila Algueirão Mem Martins 2006
Em 2006, a Junta de freguesia de Algueirão Mem Martins lançou um concurso de ideias para a freguesia.
E conclusão?????
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
quarta-feira, 1 de setembro de 2021
Avalição sobre freguesia "Algueirão Mem Martins" em setembro 2021
Algueirão Mem Martins é uma freguesia que registou um grande crescimento habitacional nas últimas décadas, estando incluída na lista das freguesias portuguesas com mais habitantes,
e circulando pela freguesia e conversando com muita gente decidi fazer uma avaliação da freguesia atualmente...
QUALIDADES
» Excelente zona comercial onde encontramos praticamente todas as opções do grande retalho.
» Excelente localização na área metropolitana encontrando-se a 15 min de Lisboa e Cascais e 20 min de Mafra.
» A proximidade ao Património Natural da Serra de Sintra trazendo alguns constragimentos. relativamente a temperaturas e vento, mas sempre com a possibilidade de visitar “as jóias da coroa” de forma gratuita aos domingos.
» Facil acesso a diversas praias de excelente qualidade… Praia Grande, Magoito, Carcavelos, Tamariz…
» Excelentes edificios escolares e um centro de saude novinho que ainda não se encontra a funcionar de forma digna com as atuais instalações.
» A proximidade de hospitais (publicos e privados) com services de urgência.
» É uma freguesia que recebe e aceita bem emigrantes e comunidades estrangeiras.
PROBLEMAS
» A recolha de lixos urbanos tem deixado más memórias por toda a freguesia, num problema que cada vez se encontra mais generalizado, onde os serviços públicos não consegue dar a devida resposta à falta de civismo de alguns habitantes.
» Ausência de estacionamento principalmente à noite nas zonas mais densamente povoadas (Tapada da Mercês, Ouressa, São Carlos, Cavaleira), provocando uma ocupação do espaço público muitas vezes de forma abusiva por automóveis.
» Ausência de um parque central dedicado a bons momentos de recreio em familia…
» Proliferação de tags e riscos sem graça nas paredes da freguesia, deixando o centro da freguesia com aspeto de bairro degradado e quase abandonado.
» Proliferação de lojas chinesas no centro da freguesia.
» A constante falta de Médicos de Familia.
» Espaço publico com muitos obstaculos para “cadeiras de rodas” e “carrinhos de bebé”.
» “Bancos de jardim” existem de forma residual pela freguesia”, numa população que cada vez mais envelhecida.
GERAL
» Edificios industriais abandonados poderiam ser utilizados seguindo o espirito “Lx Factory” em Lisboa, sendo útilizado para negocios ou startups locais.
» A estação da CP carece urgentemente modernização, mesmo sabendo que se trata de um infraestrutura onde falta espaço para sua ampliação.
» A recolha de Lixo é uma imagem terrivel da freguesia actualmente, e o contacto com a PSP é normalmente muito demorado…
segunda-feira, 30 de agosto de 2021
Preparação obras Hospital na Cavaleira
As obras para a construção do futuro Hospital de Sintra, arrancaram esta segunda-feira com a instalação do estaleiro com equipamento e diverso material diverso de apoio. As obras deverão estar concluídas em janeiro de 2024, e irão servir 400 mil utentes, num investimento de mais de 70 milhões de euros.
Recorde-se, a nova unidade hospitalar vai ser construída num terreno municipal no bairro da Cavaleira, no Algueirão, na freguesia de Algueirão-Mem Martins, junto à autoestrada 16 (A-16).
A construção do hospital representa um investimento total de cerca de 72 milhões, sendo 50,6 milhões suportado pelo município de Sintra.
segunda-feira, 16 de agosto de 2021
Grupo antivacina em protesto junto de polo de vacinação de Mem Martins
Um grupo de manifestantes antivacinas está concentrado esta manhã junto do polo de vacinação contra a covid-19 em Mem Martins no concelho de Sintra.
O pavilhão municipal de Ouressa foi o local escolhido por seis pessoas para a ação de protesto onde exibem cartazes com falsa informação, nomeadamente “vacina não aprovada”.
domingo, 15 de agosto de 2021
Encerramento Millenium BCP no centro de Mem Martins
No dia 13 de agosto de 2021 fechou portas a sucursal do Millemium BCP na rua Domingos Saraiva, em Mem Martins.
Esta sucursal tinha aberto portas como "Nova Rede" em fevereiro de 1990.
quinta-feira, 12 de agosto de 2021
[Autáquicas 2021] Candidatos à Junta Freguesia Algueirão Mem Martins
PS (Partido Socialista)
sexta-feira, 25 de junho de 2021
Nova Ciclovia no Algueirão
O Município de Sintra vai investir três milhões e 559 mil euros na remodelação da rede de abastecimento de água em Algueirão, numa intervenção que contempla ainda a execução de ligação ciclável e pedonal entre Ouressa e a Igreja do Algueirão (2,8 quilómetros).
O auto de consignação da empreitada foi assinado esta sexta-feira pelo presidente da Câmara Municipal e do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra), Basílio Horta.
“Após a saúde, a educação e a cultura, a Câmara de Sintra tem uma prioridade que é o ambiente, a transição climática e energética, onde se insere a construção de ciclovias, mas também os parques urbanos, a qualidade de vida das pessoas, o bem-estar, para que tenham possibilidade de usufruir do espaço público”, realçou Basílio Horta, que destacou ainda que esta empreitada é uma intervenção conjunta da Câmara e dos SMAS de Sintra para minimizar o incómodo para as populações pela execução dos trabalhos e reduzir os custos de investimento.
A obra, com a duração de 37 meses, inclui a construção de uma ciclovia entre Ouressa e a Igreja do Algueirão, estabelecendo ainda a ligação entre as sedes dos agrupamentos de escolas Ferreira de Castro e Mestre Domingos Saraiva.
Em simultâneo, numa extensão de 18,8 quilómetros, será efetuada a remodelação da rede de abastecimento de água na zona do Algueirão, incluindo a substituição de ramais domiciliários e a implementação de três zonas de medição e controlo (ZMC), no sentido de reduzir as perdas de água.
De acordo com o SMAS de Sintra, além da remodelação das condutas de distribuição e dos ramais de ligação, os trabalhos vão contemplar a instalação de conduta (diâmetro 315) com ligação à adutora principal na zona de derivação para Pedras da Granja, prolongamento da conduta distribuidora DN 300 que se desenvolve no bairro da Cavaleira ao longo da Rua Prof. Dr. Henrique Barros e instalação de conduta distribuidora DN 315 na Rua Cidade de Olhão.
A empreitada inclui, ainda, a instalação de novos equipamentos de deposição de resíduos urbanos, informou ainda a entidade gestora, em comunicado divulgado.
“A intervenção tem como objetivo reforçar e melhorar o sistema de deposição da área de intervenção com a substituição dos contentores de superfície por enterrados, num total de 170 equipamentos de diferentes valências (47 indiferenciados, 41 para plástico/metal, 41 para papel/cartão e 41 para vidro)”, explicou.
A rede de abastecimento de água a remodelar, que serve cerca de 20 mil habitantes, abrange o Algueirão e a urbanização da Cavaleira, o Bairro da Coopalme e a Quinta das Serralheiras, numa área delimitada a Norte pela Rua Vasco da Gama, a Sul pela linha de caminho de ferro, a Este pela Avenida Capitães de Abril e a Oeste pelos reservatórios apoiado e elevado da Cavaleira.
domingo, 20 de junho de 2021
Europa-América
O conjunto das instalações da Editora Europa América compreende três áreas executadas em três fases construtivas: uma zona que recebe o Armazém de Livros, uma segunda composta por um único bloco de dois pavimentos, destinado aos Serviços Administrativos e Editoriais e, por fim, um último edifício destinado às Oficinas e dependências anexas.
Localização
Época
quarta-feira, 2 de junho de 2021
terça-feira, 27 de abril de 2021
sábado, 24 de abril de 2021
Novo Centro de Saúde de Algueirão Mem Martins
domingo, 18 de abril de 2021
[RTP arquivo] Freguesia de Algueirão-Mem Martins
Sintra, reportagem do jornalista Jaime Saint Maurice sobre a necessidade de melhoramentos na freguesia de Algueirão, em Mem Martins, no concelho de Sintra, com destaque para o abastecimento de água, o estado das estradas rodoviárias e da linha férrea, das escolas e esgotos
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/freguesia-de-algueirao-mem-martins/
domingo, 11 de abril de 2021
sábado, 10 de abril de 2021
[Bombeiros.pt] Combate a fogos nas cidades é luta constante contra “armadilhas”
Ruas estreitas e casas construídas em banda, e com materiais inflamáveis, ou carros mal estacionados. A isto pode juntar-se ainda sinalização vertical recente em sítios que impedem a passagem de veículos de socorro.
Os centros históricos dos núcleos urbanos são desafios à operacionalidade dos bombeiros
Pitorescos, aprazíveis para turistas e habitantes locais, os centros históricos das cidades recheiam-se de memórias e de histórias. Mas, quando diz respeito à operacionalidade de meios de socorro, os problemas são muitos e vêm à tona. Mesmo que, nos últimos anos, os municípios tenham investido na regeneração, as obras nem sempre se mostraram eficazes. Pelo contrário, em muitos casos, trouxeram problemas acrescidos. Há sinais de trânsito mal colocados, pilaretes em sítios indevidos e marcos de incêndio com acesso dificultado, que se juntam ao cenário, já de si difícil para os bombeiros, de ruas estreitas, muitas vezes sem saída ou íngremes. Tudo a dificultar um trabalho que se quer, essencialmente, rápido. E eficaz.
A acessibilidade aos locais é um dos maiores desafios dos bombeiros, quando são chamados a um centro urbano histórico, seja por uma situação de incêndio ou para transporte pré-hospitalar.
“As ruas estreitas e becos apertados dificultam e limitam a progressão dos veículos, aumentando o tempo despendido nas manobras. O que faz com que haja atraso na chegada ao local do sinistro e, consequentemente, atraso no socorro e no combate a incêndios”, deixa claro Pedro Barreirinha, comandante dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo, na sua tese de mestrado em Planeamento Regional e Urbano, que apresentou na Universidade de Aveiro, intitulada “Os desafios da intervenção dos bombeiros nos centros urbanos antigos”.
Existem problemas acrescidos ao nível da própria distância de segurança, por se tratarem, essencialmente, de casas em banda
À acessibilidade junta-se outro problema: os materiais com que são construídas muitas das habitações. “O tipo de construção não tem segurança contra incêndio. E também existem problemas acrescidos ao nível da própria distância de segurança, por se tratarem, essencialmente, de casas em banda. Além da ausência de compartimentação e de deteção rápida de incêndios”, explica Joaquim Leonardo, comandante dos bombeiros de Algueirão – Mem Martins, a maior freguesia do país.
Num caso de fogo urbano, dada a complexidade da construção e a parca capacidade de água disponível nos locais, os bombeiros são obrigados a mobilizar para o teatro de operações um elevado número de meios, como veículos de combate a incêndios urbanos, tanques táticos, ambulâncias e veículos de comando. É que é necessário combater o incêndio e, ao mesmo tempo, proteger as habitações contíguas.
“Os arruamentos estreitos fazem com que haja a necessidade de parar os veículos na via de maior dimensão e efetuar o estabelecimento dos meios (esticar as mangueiras, por exemplo) dessa zona, até à zona afetada. O que, por vezes, pode ser algumas centenas de metros”, exemplifica o comandante de Ílhavo, no seu trabalho académico. E há corporações de bombeiros que tiveram que investir em veículos de menores dimensões. No caso de assistência pré-hospitalar, o cenário não é tão complicado, mas as ambulâncias têm que ficar na via principal e os doentes são transportados, em maca.
A regeneração urbana dos centros históricos é uma prática que tem vindo a crescer, quer em Portugal, quer na Europa, alavancada, em muito, pelo apoio de fundos comunitários. Mas, quando as obras de melhoria são feitas, aparentemente, as corporações de socorro não emitem qualquer parecer.
Há pracetas feitas, a cumprir a legislação, em que efetivamente conseguimos ter acesso, mas onde os nossos veículos não conseguem dar a volta
“Há essa falta de sensibilização, porque raramente se ouvem os bombeiros. Depois, há pracetas feitas, a cumprir a legislação, em que efetivamente conseguimos ter acesso, mas onde os nossos veículos não conseguem dar a volta, por exemplo”, lamenta Joaquim Leonardo, sublinhando, também, casos em que a sinalização vertical colocada dificulta a passagem.
Não sendo praticável a alteração da estrutura dos centros históricos, torna-se necessário encontrar alternativas que auxiliem o trabalho das equipas de socorro. Tornar as zonas estritamente pedonais, com “a colocação de equipamentos, como barreiras automáticas, para permitir apenas ao acesso a veículos autorizados”, é, para Pedro Barreirinha, uma das medidas a ter em conta. “Devolver as cidades mais à população e à mobilidade suave, no fundo”, aponta.
Organizar o tráfego, com a criação de baías de estacionamento, é outra das soluções, assim como levar a cabo ações de sensibilização e inspeções periódicas aos locais. Mas a mais inovadora que o especialista em planeamento regional e urbano indica é, mesmo, a instalação de “colunas secas”.
“Fazer, nos centros históricos, algo à semelhança do que existe nos edifícios de grande altura. Uma coluna seca é uma rede de incêndio toda estruturada, que não tem água. No momento do fogo, chega um veículo de combate a incêndios, liga uma mangueira de grande dimensão a essa coluna e abastece todo o prédio. Podia-se fazer o mesmo, nos centros históricos, aquando das regenerações, para a tubagem ficar enterrada”, conclui o autor da tese.
Fonte: Jornal de Noticias – Salomé Filipe









































