Tempo em Algueirão Mem Martins

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Proprietário da 'Quinta de Fanares' em Mem Martins

Victor Carlos Sassetti nasceu em Sintra, no dia 20 de Outubro de 1851. Ao longo da sua vida, “foi proprietário e capitalista homem de grande atividade e muito inteligente, trabalhador prestimoso e de afabilidade que encantava, Victor Sassetti foi um caráter extremamente bondoso e de tal pureza, que a todos inspirava respeito e simpatias” (in Diário de Notícias, 07 de Dezembro de 1915, p. 2).
Nascido e criado em Sintra, foi também aí que explorou o Hotel Victor que herdou dos seus pais, Carlos (1815-1858) e Henriqueta Frederica Sassetti, recebendo ainda como herança a propriedade da Quinta de Fanares, situada em Mem Martins e famosa pela produção de manteiga, que aliás, abastecia os hotéis da família.
Contudo, foi a exploração do Braganza Hotel, em Lisboa, que fez dele um destacado empresário junto dos seus congéneres. A escritura para exploração do Braganza Hotel aconteceu no dia 10 de Novembro de 1876 e esteve sobre a sua gestão até final de Dezembro de 1911. Foi um dos hotéis mais procurados da capital, e para isso contribuiu uma decoração que lhe deu uma nova alma. As pessoas que frequentaram esta unidade hoteleira foram as mais ilustres, desde aristocratas, políticos, diplomatas a artistas de ópera, etc.… Rapidamente Victor Carlos Sassetti criou fama e, sobretudo, uma considerável fortuna. Carlos Sassetti, pai de Victor Sassetti, fundou o hotel Victor em Sintra no ano de 1850. Até cerca de 1890, a vila de Sintra era um dos locais de eleição da aristocracia para passar o período de verão. Até essa data foram muitas as personalidades, sobretudo ligadas às artes e letras, que passaram pelo famoso hotel Victor, tais como, Ramalho Ortigão ou o escritor Alberto Pimentel que ali escreveu a obra Noites de Sintra. O hotel foi eternizado na obra literária de Eça de Queirós como um notável lugar.
O sonho de Victor Sassetti, de construir um chalé em plena serra de Sintra, começou a tomar forma a partir de 1885. O ponto de partida foi a aquisição de alguns terrenos em plena serra, entre o Castelo dos Mouros e a vila de Sintra. Como homem discreto que era, Sassetti encomendou uma obra igualmente discreta, dissimulada por entre os penhascos, ou seja, que não desse nas vistas, por um lado, mas que simultaneamente aproveitasse todas as vistas possíveis de tão privilegiado lugar. 1890 foi o ano da encomenda. O arquiteto escolhido foi Luigi Manini (1848-1936) que estava agora a dar os primeiros passos na sua nova profissão executando o projeto arquitetónico exterior do Hotel do Buçaco e os frescos para o vizinho chalé Biester. Contudo, Manini, já tinha dado grandes provas da sua competência como cenógrafo no Teatro Nacional de São Carlos e no Teatro Nacional de D. Maria II, para além de ter, entre 1887 e 1888, trabalhado no projeto de decoração do Braganza Hotel, em Lisboa. A grande amizade entre o arquiteto e Victor Sassetti teve aqui o seu início e prolongar-se-ia pelo resto da vida.
A nova morada de Sassetti, inserida de uma forma quase perfeita na paisagem da serra de Sintra, iniciou a sua construção em 1890 e ficou terminada quatro anos mais tarde. A escritura data de 16 de Abril de 1894. Poucos anos mais tarde, Manini alterou o projeto na sequência de um pedido do proprietário para ampliar o espaço habitável. Inspirado no estilo florentino quatrocentista, destaca-se pela originalidade da estrutura decorativa e pela analogia ao estilo rústico. A partir de um torreão central, com três registos, estendem-se diferentes volumetrias desniveladas e construídas em pedra. Das fachadas, rasgam-se janelas de sabor arabizante, em certos casos maineladas, emolduradas por arcos de tijolos, aproximando-se assim das míticas origens árabes da vila de Sintra e harmonizando o complexo conjunto de volumetrias. Os balcões permitem ao observador desfrutar de alargados panoramas sobre a planície saloia, o mar e vários palácios, para além da vista da própria serra de Sintra, por si só, de excecional beleza. O trabalho de Manini não incidiu apenas no projeto e realização da estrutura edificada, mas também na planificação e realização do jardim envolvente, que o obrigou a sintetizar devido ao espaço exíguo disponível. Ainda assim conseguiu criar diversos ambientes como regatos, cascatas, fios de água e pequenos lagos que se articulam num terreno desnivelado e propõem um ambiente magnífico ao observador que se vê envolvido numa componente vegetal estrategicamente elaborada para criar um cenário privilegiado.
Manini preocupou-se em criar um espaço intimista, onde a família que o habitaria se sentisse confortável. Ao contrário dos restantes palácios que encontramos na serra, este fica longe da estrada, tornando-o mais isolado e privado. Victor Carlos Sassetti morreu em Lisboa, no dia 6 de Dezembro de 1915, na sequência da epidemia de gripe que assolou a Europa durante a 1.ª Grande Guerra Mundial.

Debate ” A SAÚDE EM SINTRA E EM PORTUGAL ”


sábado, 23 de fevereiro de 2019

Música 'Igreja Azul' [video]

Esta música é uma parceria da ‘Pagina Vozes ao Acaso’ e do ‘Blog Algueirão Mem Martins’ e foi baseada numa longa lista de opiniões, criticas, sugestões, que foram registadas nas redes sociais sobre a nova igreja de Mem Martins.

Esta obra era um desejo muito antigo dos habitantes e naturais católicos de Mem Martins mas… 



Põe um terço no bolso perto dos tim-tins
Apanha o autocarro para Mem Martins
Um Bloco de Betão pintado de azul
Sonhei com uma canção do pequeno Saul
Cantava e dançava, praticava windsurf
Venham ver a atração, é 1 Igreja Smurf

Ohhhhh nãooooo
Uma Igreja Azul
Uma Igreja Azul
Uma Igreja Azul
Uma Igreja Azuuuulllll
É muita Cooollllll

Tem Torres em redor, vão-se ouvir os sinos
Entre Lisboa e Sintra vão ser só peregrinos
Muita gente vai casar, muito baptizado
Num Bunker de Betão que está mal enquadrado
É mesmo ali ao lado dos amigos Bombeiros
É nesta Igreja que vão casar os solteiros

Ohhhhh nãooooo
Uma Igreja Azul
Uma Igreja Azul
Uma Igreja Azul
Uma Igreja Azuuuulllll
É muita Cooollllll

Ohhh Sr prior, reze um Avé Maria
Um cego encontrou-a mesmo sem o cão-guia
Muita gente vem de todo o lado
Ver o azul cueca que foi ali pintado
Talvez um dia isto seja normal
Uma Igreja Azul em Portugal

Ohhhhh nãooooo
Uma Igreja Azul
Uma Igreja Azul
Uma Igreja Azul
Uma Igreja Azuuuulllll
É muita Cooollllll

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

[Jornal de Sintra] A inauguração do Cine-Teatro Chaby


Excertos de noticia do 'Jornal de Sintra' 
de 7 de Setembro de 1947

A CONSAGRAÇÃO DE UMA GRANDE OBRA
O que foi a inauguração em Mem Martins do Cine-Teatro 'Chaby'
a melhor sala de espectáculos do concelho


A criação do Cine-Teatro «Chaby» vale duplamente, pelo que representa de esforço construtivo, de amor bairrista, e como perene consagração dum dos maiores - senão o maior - vultos da cena portuguesa: o grande actor Chaby Pinheiro, que se finou em Algueirão, pouco tempo depois de emprestar o seu desinteressado concurso a uma humilíssima festa de beneficência, que ali se realizou num tosco barracão.

Chaby Pinheiro
Já passava das 22 horas, com a sala completamente cheia, quando foi dado inicio à sessão cinematográfica. Muitas senhoras emprestavam brilho à festa. No balcão inúmeros convidados, artistas, críticos de cinema, técnicos da Lisboa Filmes, jornalistas. Na plateia Algueirão e Mem Martins em peso, muitas pessoas de Lisboa e bastantes de Sintra.

prof. dr. Joaquim Fontes
Entre os presentes lembra-nos ter visto os srs.: prof. dr. Joaquim Fontes, Lúcio Mendes, sub-director do Conservatório Nacional, o actor Villaret, os técnicos da Lisboa Filmes srs. Francisco Quintela, Henrique Domiguez, António Redondo e Fernando Cruz, o critico de cinema sr. Faria da Fonseca, etc.

Nos camarotes do primeiro balcão tomaram lugar os srs. dr Mário Madeira, governador civil de Lisboa, engº Carlos Santos, presidente da Câmara de Sintra, cap. Américo dos Santos, vice-presidente, e alguns vereadores.

O espectáculo abriu com documentário «O dia do luzito», consagrado à Mocidade Portuguesa. Seguiu-se «Sinfonia de Cristal», magnifico filme das grandes actividades videiras da Marinha Grande, de grande beleza fotográfica, cheio de luz e de interesse documental, esplêndida produção da Lisboa Filmes que já trabalha com acerto e segurança este género difícil de películas. Depois, «70 anos de Mutualismo» mostrou-nos com claresa toda a obra maravilhosa da prestimosa «Associação de Socorros Mútuos dos Empregados do Comercio». E o publico repousou a vista, agradado desta primeira parte do espectáculo, onde teve o prazer de admirar lindas imagens reproduzidas fielmente pela magnifica aparelhagem Western Electric.


Na segunda parte da sessão foi apresentado o filme «Três Espelhos» última produção da Lisboa Filmes, executada nos seus estúdios e laboratórios e realizada por Ladislau Vajda, com João Villaret no protagonismo.


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Novo intervalo e o espectáculo continua agora com um acto de consagração à memória de Chaby Pinheiro. Abre-o o actor Vasco Santana, que fala em nome do Grémio dos Compositores Teatrais...

No acto de variedade que se segue Vasco Santana recita um conhecido monólogo da comédia o «Conde Barão», imitando Chaby Pinheiro com graça e verdade; Ribeirinho recita «Rataplam», monólogo do reportório do grande actor; Costinha diz «Cantor maluco» e faz um dialogo cheio de humor com Luisa Durão.

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Num dos corredores deparou-se-nos o sr. eng. Carlos Santos, Presidente da Câmara Municipal. Amavelmente diz-nos, acerca do
Cine Teatro «Chaby», numa resposta pronta: "Incontestavelmente uma boa obra, mesmo uma grande obra que muito veio valorizar o concelho e muito especialmente Mem Martins e Algueirão. Esforço digno de registo, aliado a uma grande coragem e espírito de iniciativa. A construção desta casa veio dar uma grande lição a Sintra, onde se debate ainda uma velha questão sobre a possibilidade de poderem ou não existir dois cinemas na vila... "

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"Creio até que de Sintra virá também muita gente, especialmente quando estiver concluída a avenida da Portela a Mem-Martins que passa à porta do cinema. Depois será um passeio de Sintra até cá."

- E as obras da Avenida continuam? - atalhamos
- Certamente. O sr. ministro das Obras Publicas já aprovou a verba necessária para os trabalhos.

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- Quer dizer-nos alguma coisa sobre o Cine Teatro «Chaby»?
- É uma magnifica sala de espectáculos, tem boas condições acústicas, moderníssima aparelhagem sonora e de projecção, mas o som não está ainda devidamente regulado, pois é susceptíveis de melhorar bastante. Compreende, é uma aparelhagem muito aperfeiçoada e complexa e é preciso estudá-la melhor para se tirar dela o rendimento máximo.

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 Alfredo Pimenta Araújo , presidente do «Progresso Clube», cavaqueava numa roda de amigos:
- Como presidente do nosso clube, como encaras tu, velho amigo, a criação do Cine-Teatro?
- Como um útil e grande empreendimento para Algueirão e Mem Martins. Digna de todos os louvores, esta iniciativa merece ser encarada com o máximo apreço e oxalá que o público a compreenda e corra a prestar o concurso da sua presença sem a qual não haverá empresa que possa manter-se.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Festas de São José - Algueirão 2019



Vale de Porcas

"A Ti Matilde, mulher do Cipriano, morava em Vale Flores, terreola situada à meia encosta entre S.Pedro e Mem Martins, também conhecido por Vale de Porcas.

Até aos anos quarenta pouquíssimas pessoas aí residiam. Além do casal já referido, talvez mais meia~dúzia de famílias, se tanto.

Comércio não havia. E para se comprar qualquer coisa, só nas localidades circunvizinhas: S.Pedro, Mem Martins ou Ranholas.


Pendia para Mem Martins a Ti 'Matilde de Vale de Porcas', como por todos era conhecida.

Mais por habituação que por necessidade, quase diariamente fazia o trajecto "Vale de Porcas - Mem Martins" e apesar da sua avançada idade, fazia-o "com uma pernas às costas".

Para baixo, sempre a descer, era um saltinho:"Carvalheira", "Mato das Carreiras", "Eiras"... não custava nada..."
Excerto de Texto retirado do livro " Mem Martins - Retratos", de Zé de Fanares


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

antiga poesia de Mem Martins

no antigo Mem Martins, pequeno aglomerado saloio, existia a sua poesia oral, que se foi perdendo ao longo dos anos...

'O lugar de Mem Martins
de pequenino tem graça;
Tem uma fonte no meio,
dá de beber a quem passa'

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Feras à solta

Noticia de 31 janeiro de 1926

Na pacata povoação de Mem Martins, no domingo p. p., quando os habitantes estavam reunidos num baile no edifício da escola, que por iniciativa dos mesmos habitantes estão construindo, foram alarmados cêrca das 23 horas, por um grupo superior a vinte indivíduos que com um instincto feroz, assaltaram o referido edifício, armados de pistolas, armas caçadeiras, armas brancas, paus, etc., e sem respeitarem mulheres nem crianças, despejaram à doida tiros, sôbre a numerosa assistência, que por milagre não temos a registar mortes, devido à escola à escola não ter o soálho e por este motivo as janela ficarem a altura superior às pessoas que ali se encontravam, ficando a parede em frente das mesmas cravejada de balas, não escapando porém as pessoas que apesar de desarmadas tiveram a coragem de sair ao encontro dos malfeitores que se encontravam em grupo em frente do referido edificio que os agrediram de todas as formas que lhes foram possíveis, sendo 12, o numero de feridos, incluindo crianças, apesar da ferocidade dos assaltantes, fugiram em debandada ao serem perseguidos pelos homens que pacatamente assistiam ao baile em regosijo pelo adiantamento dos trabalhos que a escola ultimamente tinha tido.
Oxalá que as autoridades deste concelho saiba castigar todos os culpados deste tão lamentável caso, que felizmente entre nós não é vulgar.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

[sintranoticias] Obra do novo Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins só terá início no final deste ano

Basílio Horta alertou o Governo, em setembro do ano passado, para o atraso no início da construção do novo Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins
A Câmara Municipal de Sintra vai repetir o concurso público para a construção do novo Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins. Segundo o jornal Correio de Sintra, o empreiteiro que ganhou o concurso, no início de 2018, desistiu da obra, depois de ter esperado mais de um ano para o ato de consignação que permitia iniciar a construção dos edifícios.
“Estivemos praticamente um ano à espera da portaria de extensão de encargos, documento obrigatório para o visto do Tribunal de Contas e que permite iniciar a obra”, segundo fonte da autarquia sintrense citado pelo jornal Correio de Sintra. A portaria de extensão de encargos é um documento passado pelo Governo que confirma a autorização de verba para o investimento, mas demorou praticamente um ano a ser disponibilizado ao município.

Perante esta demora, o empreiteiro desistiu de fazer a obra, direito que a lei lhe confere se o contrato assinado não for concretizado no prazo de 6 meses. O município de Sintra vai agora lançar, nos próximos dias, novo procedimento de concurso público para ser possível adjudicar a obra nos próximos 4 meses.
BASÍLIO HORTA LANÇOU ALERTAS EM SETEMBRO DO ANO PASSADO
Basílio Horta alertou o Governo, em setembro do ano passado, para o atraso no início da construção do novo Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins.

“Temos neste momento mais três centros de saúde em construção e, só não temos quatro porque ainda não foi publicada pelo Governo a portaria de extensão de encargos”, revelou o autarca no aniversário do Partido Socialista de Queluz.
Basílio Horta lembrou que a Câmara de Sintra lançou o concurso público, de cerca de 4 milhões de euros, desta empreitada e podia começar a obra de imediato, no entanto estava a aguardar, há vários meses, a publicação desta portaria para poder iniciar a obra que considerava ser “uma das mais importantes no nosso município”. “Temos tudo pronto para começar a construção, mas o processo está parado no Tribunal de Contas porque falta essa portaria”, alertou o autarca.
CENTRO DE SAÚDE DE ALGUEIRÃO-MARTINS SERÁ UM DOS MAIORES DO PAÍS
O novo centro de Algueirão-Mem Martins terá quatro unidades de saúde familiar independentes que vão servir cerca de 62 mil pessoas, tornando-o um dos maiores do país. As quatro unidades serão compostas por 32 gabinetes de consulta e 20 gabinetes de enfermagem e tratamento num investimento de cerca de 4 milhões de euros.

A Câmara Municipal de Sintra, responsável pela execução da obra, ofereceu o terreno e avançou com a demolição dos edifícios, para além de financiar 30% da totalidade do investimento. O Governo financia os restantes 70%, estando a verba já prevista no orçamento de Estado, apesar de não ter sido publicada a portaria de extensão de encargos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

[DN] Falso alarme de atropelamento parou comboios mais de uma hora em Sintra

Circulação ferroviária em Algueirão-Mem Martins, no sentido Lisboa-Sintra, foi restabelecida cerca das 07.15 horas após ter estado interrompida devido a uma suspeita de atropelamento, que não se confirmou.
Fonte da Proteção Civil adiantou à Lusa que "se tratou de um falso alarme".
O alerta para um possível atropelamento ferroviário em Algueirão-Mem Martins, freguesia do concelho de Sintra, distrito de Lisboa, tinha sido dado às 05.44 horas.
Na sequência da suspeita a linha foi interrompida e foram iniciadas buscas.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

[sintranoticias] Um muro ruiu esta noite na Tapada das Mercês

Um muro ruiu esta noite na Tapada das Mercês na freguesia de Algueirão-Mem Martins.
As autoridades receberam o alerta esta madrugada, à 1h00. A chuva e os ventos fortes terão contribuído para o deslizamento de terras. Não há feridos a registar.A autarquia de Sintra tinha concluiu em agosto de 2018 os trabalhos de estabilização deste talude da Rua José Malhoa.
Obra concluída em agosto de 2018
“Esta intervenção consistiu no saneamento do talude, execução de um muro de gabiões e reabilitação do pavimento e teve como objetivo garantir a segurança de pessoas e bens”, explicava a Câmara de Sintra em nota enviada à imprensa na altura.