
Tempo em Algueirão Mem Martins
domingo, 19 de janeiro de 2025
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
quarta-feira, 16 de outubro de 2024
sábado, 5 de outubro de 2024
domingo, 29 de setembro de 2024
segunda-feira, 19 de agosto de 2024
sábado, 10 de agosto de 2024
sexta-feira, 19 de julho de 2024
sexta-feira, 28 de junho de 2024
terça-feira, 28 de maio de 2024
Instinto26 no Mercado de São Carlos
29 de maio, os @instinto26 convidam a ouvir o novo álbum “Priceless” antes do lançamento oficial, numa Listening Party especial, às 17h00, no Mercado de São Carlos, em Mem Martins, com o apoio da Junta de Freguesia de Algueirão Mem Martins e da Câmara Municipal de Sintra.
O single “Priceless” dos Instinto 26, produzido por Fumaxa e Daus e com a participação especial de Evandro, não apenas dá nome à música com também abre as portas para o tão esperado album de estreia do Grupo, nascido e criado na Freguesia de Algueirão Mem Martins.
Os Instinto 26 são um grupo de música urbana, constituído por Yuran, Julinho KSD, Trista e Kibow.
A par da apresentação do álbum, o coletivo @unidigrazz apresentará uma instalação artística de fotografia e pintura digital.
Fonte: sintranoticias
terça-feira, 5 de março de 2024
[aMensagem] Uma rua chamada Pinga e o bairro KS… D
O ponto de partida deste roteiro do rap de Mem Martins é a Rua Artur de Sousa, em homenagem ao futebolista que ficou mais conhecido como Pinga, madeirense que foi durante o final dos anos 1940 um dos melhores jogadores portugueses, no FC Porto.
No Casal de São José, as ruas homenageiam heróis da bola, mas a vida fá-lo com outros heróis: este é o bairro que é um forte candidato a capital do rap. Um dos poucos bairros sociais desta freguesia, que serviu para realojar quem dantes vivia ali em barracas, mas também pessoas de outros sítios, foi imortalizado na música (e na gíria local) como KS Drama, termo cunhado pelo rapper Landim e apropriado anos mais tarde por Julinho KSD e tantos outros.
Foi aqui que muitos dos pioneiros do hip hop cresceram juntos e deram os primeiros passos. Logo nos anos 90, com os Da Blazz — inspirados por referências nacionais como a compilação “Rapública” (1994) e nomes como Boss AC ou General D. Eram seis elementos: Dinga, Drayzze, Blayzze, Jay, Jungle e Vatta. E já cruzavam o português e o crioulo cabo-verdiano para escreverem as letras.
“Tem a ver com a nossa vivência. Desde que nascemos que levámos com as duas línguas ao mesmo tempo, por isso para nós era natural”, explica Dinga, cujos pais são de Cabo Verde. O que não era tão normal, naquela altura, era este género de música chamado rap e esta cultura suburbana conhecida como hip hop. Não era socialmente aceite como hoje. Soava estranho, e o mainstream não percebia bem o que aquilo significava. Os Da Blazz, conta Dinga, foram confrontados com esses preconceitos e discriminação. Como todos os pioneiros.
“Tínhamos dificuldades em arranjar estúdio, e levávamos com o preconceito: estes gajos do rap e da street! Hoje é natural um miúdo querer fazer rap, os papás darem apoio e está tudo bem. Na altura, olhavam para nós e disseram: vocês não vão gravar aqui. Éramos conotados com a marginalidade. Ou com sermos agressivos. Não foi fácil encontrar a primeira editora que nos quis apoiar. E os nossos pais também não percebiam aquilo.”
O primeiro contrato foi com a editora de música tradicional Sons d’África, sedeada na Amadora. Um dos filhos do dono tinha gostado do que ouvira do grupo de Mem Martins. O primeiro álbum foi lançado em 1999: “Catchores Di Pinga”.
E é um título que tem uma explicação local. “As cotas, quando vínhamos das festas a fazer barulho, chamavam-nos catchores (cães em crioulo), e nós até gostávamos por causa do ‘my dawg’ dos Estados Unidos, que ouvíamos no rap americano. E diziam: catchores lá di Pinga”, referindo-se à tal Rua Artur de Sousa, ou Pinga, onde viviam. Acabaram por adotar a expressão para se referirem a eles próprios.
Este primeiro disco teve uma repercussão sobretudo local, e noutros bairros periféricos de Lisboa. O segundo álbum, “Dados” (2002) —mais maduro e elaborado, com canções mais apelativas para um público maior — trouxe um single que se tornaria conhecido a nível nacional, e que também chegaria com impacto a Cabo Verde: “Rola Dodo”, https://www.youtube.com/watch?v=sd4GHiv5VTE a canção do “charuto cubano”, cujo videoclip passava diariamente no canal Sol Música e que apresentou muitos à música dos Da Blazz.
Excerto do Texto: https://amensagem.pt/2024/02/14/mem-martins-capital-rap-portugal/
sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
sexta-feira, 18 de agosto de 2023
Fim dos "Grognation" com Harold e Nasty (video)
Harold e Nasty Factor a conversar sobre o Final dos Grognation....
terça-feira, 28 de março de 2023
quarta-feira, 1 de março de 2023
[Observador] Boysband "Excesso"
Foi há mais de 25 anos que o produtor Nuno Carvalho ligou ao apresentador Carlos Ribeiro pedindo-lhe que se encontrasse com ele “num rés-do-chão em Mem Martins” para lhe apresentar um grupo de cinco rapazes que, acreditava ele, seriam o próximo grande sucesso musical em Portugal. “Vais ouvir falar destes jovens”, garantiu. A premonição veio a concretizar-se. Os Excesso tornaram-se rapidamente num dos maiores fenómenos musicais nacionais e num dos grupos pop mais bem sucedidos da história da música portuguesa. Ribeiro passou-os várias vezes no “Made in Portugal”, o programa musical onde os deu a conhecer em 1997, na Comercial e noutras rádios onde então trabalhava. Quando o grupo passava pelo estúdio, a rua em frente enchia-se de dezenas de fãs.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022
sábado, 2 de outubro de 2021
[BLITZ] Fazedor de êxitos, rapaz de família, ex-futebolista, futuro empreendedor. Quem é, afinal, Julinho KSD, o novo fenómeno da música portuguesa?
Canta em crioulo, português e inglês e soma sucesso após sucesso, com milhões de visualizações no Youtube e centenas de milhares de ouvintes mensais no Spotify. Julinho KSD tornou-se um fenómeno de popularidade nos últimos dois anos, a reboque de canções como ‘Sentimento Safari’ ou ‘Vivi Good’, e a BLITZ falou com ele para saber de onde vem, o que o move e para onde quer ir. “Não quero ter a mania. Se me vierem pedir uma foto sou a pessoa mais tranquila. Aqui no estúdio é diferente. Aqui tenho a mania”
Júlio Lopes é o seu verdadeiro nome, mas na música assina como Julinho KSD. Dois anos depois de o vídeo de ‘Sentimento Safari’ se tornar um fenómeno de popularidade no Youtube – conquistou, até ao momento, mais de 11 milhões de visualizações –, o artista de Mem Martins, Sintra, reúne os vários sucessos que foi amealhando pelo caminho e junta-lhes mais umas tantas canções naquele que é o seu álbum de estreia, “Sabi na Sabura”, que, em português, significa algo como “estar bem na vida”. A BLITZ encontrou-se com ele no seu estúdio e deixou-se guiar no bairro que o viu crescer e tornar-se o novo fenómeno da música feita em Portugal. Feita em Portugal, mas, claro, com sabor a Cabo Verde, país de onde os pais são originários.
[Público] A música, os lugares e os corpos na arte de Tristany [video]
Estreou-se o ano passado com o álbum Meia Riba Kalsa, tratado poético, musical e social, naquele que foi um dos lançamentos mais estimulantes da música portuguesa dos últimos tempos. Nascido no seio de uma família onde a música é omnipresente, aos 24 anos, afirma-se como uma das vozes mais singulares de uma nova geração que se sente à vontade com o português e o crioulo, a cultura global do hip-hop e as singularidades locais à volta do funaná ou da kizomba, sendo capaz de fazer brotar poesia das ruas de Mem Martins ou da Linha de Sintra, sem deixar de ter consciência das tensões, conflitos e dificuldades. Na sua arte há histórias de amor, de amizade, de crescimento ou de corpos negros injustiçados. Este sábado estará em Viseu. A 15 de Outubro no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Antes disso, está aqui em conversa com Vítor Belanciano, no Não Grites, Olha os Vizinhos!