Tempo em Algueirão Mem Martins

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quarta-feira, 3 de junho de 2020

[Jornal I] Pré-escolar. Um regresso cheio de ‘abraços apertadinhos’

As regras da DGS cumprem-se à risca, mas os afetos não podem ser afastados. A felicidade de um abraço marcou o regresso à escola das crianças entre os três e os seis anos. Ainda assim, nem todos fizeram os testes de despiste, ao contrário do que aconteceu no regresso às creches.


Há gestos que não mudam e afetos que não desapareceram em pouco mais de dois meses de confinamento. A pandemia pede afastamento, mas as crianças querem abraços. E ontem foram mesmo os mais novos a ganhar a luta do distanciamento – o regresso do ensino pré-escolar ficou marcado pelo abraço à educadora, à auxiliar e ao amigo que não viam desde março. “Isso foi inevitável, claro que deram logo um abraço a cada uma”, confessou Sofia Pires, educadora de infância na Casa Sarah Beirão, no concelho de Oliveira do Hospital.
O cenário multiplicou-se pelo resto do país e ninguém negou colo ou abraço às crianças. “Nós percebemos e respeitamos todas as orientações da DGS, mas temos de respeitar também as crianças, não podemos dizer que não pode abraçar o colega, não podemos limitar a criança”, reforçou Carla Pinto Silva, da creche Sempre em Flor, em Mem Martins. Nem todos regressaram à escola, alguns ainda ficaram em casa com os pais e a maioria dos estabelecimentos de ensino pré-escolar tiveram uma taxa de ocupação que não foi além dos 50%. Na Casa do Cuco, no Porto, o “abraço apertadinho” também marcou o regresso das atividades letivas. “Aconteceu e tem de acontecer”, admitiu ao i Sandra Guimarães, diretora pedagógica do colégio.
E desengane-se quem pensa que os mais novos não percebem que é preciso seguir regras e que a saúde está em risco se essas mesmas regras não forem cumpridas. “A Leonor estava a contar há pouco que tinha de ralhar com a mãe, porque a mãe tocou numa campainha que não era para tocar”, disse Sofia Pires, acrescentando que as crianças do pré-escolar “adaptam-se muito bem e aceitam as novas regras com normalidade”.
Enquanto a educadora contava a história, Sara, antes de arrumar um puzzle com o qual tinha brincado, pediu que fosse desinfetado para o poder colocar no armário. É só o primeiro dia, mas aquela não era a primeira vez que Sara pedia para alguém desinfetar um objeto que tivesse utilizado. E, durante a manhã, não foi preciso repetir mais do que duas vezes as regras para que todos entendessem. “Andámos lá fora e explicámos quais eram os percursos limpos – o sítio por onde os pais passam são higienizados e os miúdos só podem passar depois, porque só podem passar em percursos limpos. E eles perceberam logo. A realidade já os preparou – sobretudo aos mais velhos, os mais novos vão por arrasto –, porque eles são bombardeados com muita informação”, acrescentou Sofia Pires.

domingo, 10 de maio de 2020

[lendoeescrevendo] Memórias - Visconde Juromenha

Depois de Olhão, Santiago do Cacém, Mem Martins, Amora, Seixal, Paio Pires e de novo Amora, embora todas estas últimas sejam escolas do mesmo concelho do Seixal.
Em todas elas fiz amizades e tenho recordações, embora seja a Paulo da Gama a minha maior referência, aquela a que posso chamar a minha escola do coração. Foi lá que fiz o estágio, foi lá que conheci os/as colegas mais dedicados à escola, aos alunos, ao ensino, aos projectos e onde vimos crescer muitos jovens a quem dedicámos o melhor dos nossos saberes e afectos. Não é por acaso que alguns desses jovens, hoje adultos, são nossos amigos no facebook e que vamos de algum modo acompanhando e mantendo laços de amizade. Não é por acaso que todos os anos, em Janeiro, juntamos perto de quarenta aposentados/as da Paulo da Gama num almoço de Ano Novo. Conseguimos, através da escola, estabelecer um vínculo que persiste para além do tempo e que resistiu às mudanças nas nossas rotinas.
Mas de todas as escolas que me marcaram, quero neste pequeno testemunho falar do ano de 77-78 quando estava a leccionar na Escola Preparatória Visconde de Juromenha, em Mem Martins. Era uma escola um pouco isolada, a especulação imobiliária estava no seu começo e as Mercês ainda não eram o amontoada de prédios dos nossos dias. Era um risco descer na estação das Mercês e ir a pé pelo pinhal até à escola, tanto mais que havia notícias de crianças que haviam sido atacadas por um predador à solta. Por isso descia-se na estação anterior – Rio de Mouro – e aguardava-se pela camioneta que ia directa da estação para a escola. A escola era pouco simpática, pouco acolhedora, era um edifício isolado e os assaltos ao fim de semana uma constante. No inverno, era preciso acender as luzes mais cedo e os poucos retroprojectores em uso mais outro equipamento ligado eram o suficiente para deitar abaixo o quadro eléctrico com capacidade muito limitada para as necessidades. Mesmo com restrições de uso, a verdade é que muitas das vezes a última aula da tarde já não era possível de dar, porque era impossível trabalhar sem luz. Concomitantemente, o Ministério da Educação não homologara a equipa de professores que tinha sido eleita para o Conselho Directivo da escola e em sua substituição indigitou um professor da sua confiança, uma primeira tentativa de restaurar a figura do director. Sottomayor Cardia, o então Ministro da Educação, respondia assim aos sectores mais conservadores da sociedade que nunca tinham visto com bons olhos que as escolas fossem dirigidas por professores eleitos pelos seus pares. Talvez pareça estranho o que se passou (muito estranho mesmo), mas a verdade é que os assaltos à escola ao fim de semana mais as falhas de luz que impediam o normal funcionamento da escola da parte da tarde e a recusa por parte do corpo docente em aceitar um professor que se gabava de ter uma moca de Rio Maior no seu carro, para além de exibir as suas preferências por figuras do antes do 25 de Abril, começaram a gerar um clima na comunidade e no seio de alguns encarregados de educação, a suspeita de que os assaltos tinham por detrás os professores da tarde que não queriam trabalhar! A larga maioria dos professores da tarde eram professores provisórios e eu era uma de entre eles.

Até que um dia, aos 71 professores eventuais da Visconde Juromenha foi barrada a entrada na escola. Só os professores efectivos tinham acesso. Os suspeitos eram os professores provisórios e portanto era preciso impedi-los de entrar nas instalações. Mas como grande parte das aulas era dada por estes, criou-se um vazio que o ministério, de forma atamancada, como aliás todo aquele processo, colmatou colocando nos jornais diários um anúncio na secção dos anúncios a contratar professores. Um processo que devia/deve encher de vergonha qualquer ministério da educação que se preze do seu nome e da sua missão. Foram vários os candidatos que responderam ao anúncio, sem saberem que programas iam dar, sem conhecerem os manuais adoptados, simplesmente com a perspectiva de poderem em dois meses arranjar algum dinheiro para as férias…
Foi um processo vergonhoso, mas muito rico em ensinamentos e solidariedades. Antes de tudo, referir a Francisca. Uma colega de História, professora efectiva e que desde a primeira hora se pôs ao nosso lado, como se ela também fosse eventual. Era uma senhora de cabelos brancos, serena, determinada, que deixou sem resposta os três inquiridores ao lançar-lhes se não tinham vergonha de suspeitar de pessoas que não tinham quaisquer culpas e de contratarem para nos substituir pessoas sem qualquer qualificação para a docência. Essa ousadia valeu-lhe uma pena que posteriormente lhe foi retirada e que veio averbada em Diário da República. Depois, o papel do nosso sindicato, através do Pascoal e do Óscar. Enquanto duraram os inquéritos, diariamente, os dois acompanharam-nos, aconselharam-nos, deram-nos todo o apoio. A razão estava do nosso lado, mas a pressão psicológica motivada pelos inquéritos presenciais como se estivéssemos num tribunal, mais as notícias no pasquim “O Crime” onde aparecíamos como os autores dos assaltos à escola, eram geradores duma grande ansiedade. Sem as reuniões com os dirigentes sindicais, sem o apoio psicológico e financeiro, pois todos os sindicalizados receberam o seu salário durante aquele tempo em que estivemos impedidos de trabalhar, não teríamos conseguido aguentar todos os 71 até ao fim, como uma equipa que estava ali para resistir e vencer. E assim foi, resistimos e vencemos e o Ministério foi obrigado a readmitir-nos, pois éramos nós os professores daqueles alunos, éramos nós que os conhecíamos, éramos nós que lhes tínhamos dado as aulas e que os podíamos avaliar. Estávamos no final do ano e era preciso fazer a avaliação final. O Ministério da Educação chumbou!
Sempre me lembro deste episódio na minha vida profissional. Um episódio extremo de prepotência por parte do Ministério para com os professores. Um episódio em que o Ministério passou por cima da legalidade e da democracia para impor uma concepção de direcção da escola. Um episódio em que a união e solidariedade dos professores e do SPGL foram exemplares e que deve ficar nos anais da nossa história sindical. De que devemos orgulhar-nos.
Almerinda Bento
Nota: Sei que tenho algures o recorte do jornal com o anúncio a pedir professores para a Visconde Juromenha. Um documento que devia corar de vergonha quem na altura deu ordens para o publicar.
Este texto foi publicado em "Memórias 2018/2019", um projecto do Departamento de Professores e Educadores Aposentados.
A fotografia que encima este post foi publicada no Escola Informação nº 287 Maio 2019.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

[TSF] Tapada das Mercês, uma escola para dezenas de nacionalidades

Nesta altura serão mais de 30 mil os imigrantes legalizados no concelho de Sintra.
No concelho de Sintra a média é de 38 nacionalidades por estabelecimento de ensino. Fica na Tapada das Mercês uma dessas escolas. Os alunos tratam-se por "black" e "yellow", a brincar com quem discrimina, mas é politicamente correto. 
"Nos centros de saúde do concelho de Sintra, todos os dias há 10 novas inscrições", conta o vereador Eduardo Quinta Nova. Estas inscrições são apenas de imigrantes recém chegados que, mesmo sem toda a papelada legal, sabem que podem ter acesso a cuidados de saúde.
Nesta altura, de acordo com os números da autarquia, serão mais de 30 mil os imigrantes legalizados e quase outros tantos os que estão à espera de concluir o processo. O concelho diz-se de braços abertos para receber mais mão-de-obra, sobretudo para os setores da agricultura e dos serviços.

A integração de tanta gente tão diferente é o grande desafio, mas há quem tenha aprendido a fazê-lo. A escola da Tapada das Mercês, por exemplo, começou esse caminho há mais de 20 anos.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Escola Básica da Cavaleira promove Workshop “Festas de aniversário para crianças saudáveis”

A Escola Básica da Cavaleira, em Algueirão, vai realizar o Workshop “Festas de aniversário para crianças saudáveis” no próximo sábado, dia 23 de novembro, das 10h00 às 13h00.
Inserido num conjunto de iniciativas realizadas pelo Município de Sintra com o objetivo de promover a educação alimentar e hábitos de alimentação saudáveis de alunos e famílias, neste workshop dinamizado pela Chef Ana Maria Silva, serão confecionadas receitas simples, económicas e saudáveis para as festas de aniversário.
A participação nesta atividade é gratuita mas carece de inscrição prévia, a realizar até 22 de novembro, através do telefone 219 236 063 ou do email: dple@cm-sintra.pt.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

[RTP] Greve dos trabalhadores não docentes da Escola Secundária de Mem Martins

[Correio Manhã] Escola secundária de Mem Martins fechada devido à greve dos trabalhadores não docentes

Quantidade de funcionários é insuficiente para o número de alunos do estabelecimento.


A escola Secundária de Mem Martins, concelho de Sintra, está esta manhã de terça-feira encerrada devido à greve dos trabalhadores não docentes que reivindicam o reforço de funcionários, disse à Lusa fonte sindical.


Os trabalhadores não docentes estão em greve desde as 07:00 desta terça-feira e cerca das 08:30, segundo fonte sindical, estavam concentrados junto aos portões do estabelecimento de ensino.
Em declarações à agência Lusa, Maria Alzira, delegada sindical e funcionária da escola, disse que os trabalhadores não docentes vão estar em greve entre esta terça-feira e sexta-feira das 07:00 às 10:00, estando a escola encerrando durante aquele período.

"É uma situação insustentável. Esta escola tem 1.800 alunos e neste momento somos 10 funcionários, o que é claramente insuficiente pois temos mais de 100 espaços para manter e vigiar entre salas, laboratórios, espaços exteriores, reprografias, etc", disse.

A delegada sindical contou à Lusa que a 25 de outubro a escola não abriu por falta de trabalhadores não docentes e por decisão da direção da escola.

"Há alguns funcionários de baixa. A 25 de outubro a escola não abriu por falta de condições. Isto afeta o pessoal não docente e toda a comunidade escolar", indicou.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, nem a Câmara Municipal de Sintra, que vai passar a gerir as escolas secundárias do concelho, nem o Ministério da Educação atuam para resolver a falta de funcionários.

Os funcionários da escola secundária de Mem Martins, segundo, a delegada sindical Maria Alzira, apelam aos responsáveis da autarquia e do Ministério para visitarem a escola e "verificarem a situação".

As escolas secundárias que ainda estão sob gestão do Ministério da Educação vão passar a ser geridas pela Câmara de Sintra a partir de janeiro.

Nas últimas semanas, várias escolas de todo o país têm sido encerradas devido à greve dos trabalhadores não docentes que reclamam um reforço de pessoal e melhores condições.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Mural para a “Equidade na Igualdade”

Os alunos da escola Mestre Domingos Saraiva, do Algueirão, fez uma mural, em azulejos, sobre a “equidade na igualdade”.

A ação foi feita à margem do dia Internacional da Pessoa com Deficiência e teve o apoio e parceria da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins e da Infraestruturas de Portugal.

Depois de concluída a pintura dos azulejos, que contou com a participação de alunos com necessidades especiais, professores e restantes alunos da escola, foi colocada na estação da CP.

Uma ação para chamar a atenção para os problemas de integração que as pessoas com deficiência continuam a ter na sociedade.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Feras à solta

Noticia de 31 janeiro de 1926

Na pacata povoação de Mem Martins, no domingo p. p., quando os habitantes estavam reunidos num baile no edifício da escola, que por iniciativa dos mesmos habitantes estão construindo, foram alarmados cêrca das 23 horas, por um grupo superior a vinte indivíduos que com um instincto feroz, assaltaram o referido edifício, armados de pistolas, armas caçadeiras, armas brancas, paus, etc., e sem respeitarem mulheres nem crianças, despejaram à doida tiros, sôbre a numerosa assistência, que por milagre não temos a registar mortes, devido à escola à escola não ter o soálho e por este motivo as janela ficarem a altura superior às pessoas que ali se encontravam, ficando a parede em frente das mesmas cravejada de balas, não escapando porém as pessoas que apesar de desarmadas tiveram a coragem de sair ao encontro dos malfeitores que se encontravam em grupo em frente do referido edificio que os agrediram de todas as formas que lhes foram possíveis, sendo 12, o numero de feridos, incluindo crianças, apesar da ferocidade dos assaltantes, fugiram em debandada ao serem perseguidos pelos homens que pacatamente assistiam ao baile em regosijo pelo adiantamento dos trabalhos que a escola ultimamente tinha tido.
Oxalá que as autoridades deste concelho saiba castigar todos os culpados deste tão lamentável caso, que felizmente entre nós não é vulgar.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

[Diário de Notícias] Trabalhadoras não docentes fizeram greve parcial na escola básica de Ouressa em Sintra


As trabalhadoras não docentes da Escola Básica 1 e Jardim de Infância de Ouressa, concelho de Sintra, concentraram-se hoje de manhã em frente ao estabelecimento para reivindicar mais pessoal e melhores condições de trabalho, informou fonte sindical.

A escola esteve encerrada até às 11:00 e não houve aulas", explicou à Lusa João Santos, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, após a greve iniciada às 07:00, com concentração de oito auxiliares em frente ao estabelecimento.

O sindicato enviou um ofício à autarquia e ao Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, onde está integrada a EB1/JI de Ouressa, a "denunciar várias situações que se têm vindo a degradar na escola".

"Um dos casos é a entrada da escola, que não tem fechadura e é feita com uma corrente que fecha e abre, não há campainha, no caso de uma emergência a escola não tem telefone", descreveu João Santos.

O sindicalista acrescentou que "há um pavilhão do Jardim de Infância que a porta tem de ter um cordel para não fechar, porque depois não se consegue abrir, há ratos, há uma sala para os professores, mas as auxiliares estão proibidas de usar a sala para fazer as refeições".

A situação da escola tem vindo a degradar-se "e as auxiliares já estão cansadas com a falta de resposta da câmara, do agrupamento e da coordenadora do estabelecimento", apontou João Santos.

"Os recreios têm poucas assistentes operacionais, porque saíram duas e não foram substituídas, é preciso pelo menos repor as duas que faltam, e o Jardim de Infância tem uma sala em que falta uma auxiliar, o que é mais grave", salientou.

O representante do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas admitiu que será preciso "intensificar a luta", perante a degradação da situação, estando prevista, a 26 de outubro, em frente à câmara, "uma concentração do pessoal não docente do concelho".

A situação em Algueirão-Mem Martins "é um cenário usual em muitas escolas do concelho de Sintra", que "já tem cerca de 200 escolas sob sua gestão (desde 2009) e vai agora receber mais serviços públicos, nomeadamente as escolas secundárias", no âmbito da descentralização de competências para as autarquias, notou o sindicato.

"Estamos neste momento com um processo muito significativo de requalificação e reabilitação de escolas. Ouressa é uma das que está para entrar nesse processo, mas para além disso a escola tem um processo de manutenção regular, quer preventiva, quer corretiva", salientou Frederico Eça, do departamento de Educação da Câmara de Sintra.

O dirigente municipal esclareceu que a câmara possui um protocolo com a Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, para a manutenção dos estabelecimentos escolares, do qual faz "um balanço positivo", admitindo que "todos os dias existem questões para ser resolvidas", a reportar à junta.

No âmbito do "plano de requalificação aprovado e em concurso", para o lançamento em breve das obras, a escola verá beneficiada a cozinha e o espaço exterior, adiantou Frederico Eça.

O técnico advogou que a escola possui uma sala de refeições, "onde é desejável que toda a comunidade educativa" faça as suas refeições, mas que a gestão das instalações é feita através da direção do agrupamento.

Em relação à denúncia de falta de pessoal, Frederico Eça disse que o agrupamento Ferreira de Castro possui em termos de rácio 62 auxiliares, mas que para prevenir problemas de absentismo "estão colocados 64 trabalhadores", geridos pela direção educativa, de forma adequada até ao momento para a autarquia.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

[CMS] Plano para as escolas da freguesia

Foi apresentado, esta quarta-feira, o plano de intervenções nas escolas da freguesia de Algueirão-Mem Martins.
O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta refere “que este plano de intervenção passa por tenta com os meios disponíveis, responder ao maior número possível de solicitações”.
O plano de intervenção para as dez escolas da freguesia passa pela conservação e reabilitação dos edifícios para inverter a trajetória de décadas sem conservação de forma a garantir boas condições de funcionamento, devolver aos edifícios as suas características originais, garantido a estanquidade e as condições de conforto dos mesmos e a remoção de coberturas em fibrocimento.
A requalificação energética de edifícios é outra das prioridades para garantir mais conforto e reduzir a fatura energética. Com o objetivo de contribuir para a melhoria do conforto térmico dos edifícios escolares, estão previstas as seguintes medidas: isolamento exterior, substituição de caixilharias, colocação de painéis fotovoltaicos e painéis solares térmicos e aquecimento a biomassa.
No que diz respeito à requalificação de cozinhas, interessa garantir a segurança alimentar através da remodelação e ampliação das cozinhas e substituição de equipamentos obsoletos.
Os logradouros inadequados a atividades desportivas e lúdicas, a inexistência de equipamentos lúdicos e mobiliário urbano, a ausência de zonas de sombra, o mau estado geral dos pavimentos e equipamentos existentes e problemas de drenagem, fazem da requalificação de logradouros, uma das prioridades de modo a criar melhores condições de utilização dos recreios.
Recorde-se que o Plano de Investimentos nas Escolas de Sintra foi apresentado em março e prevê a intervenção em 98 escolas, abrangendo mais de 30 mil alunos, até 2021, e, nos próximos dois anos, vai permitir intervir em 49 escolas, num investimento total de cerca de oito milhões de euros, dos quais 3,250 milhões de fundos comunitários.
Plano de intervenções em escolas de Algueirão – Mem Martins:

Incêndio na Escola Secundária de Mem Martins

Foto antiga (escola da rodoviária)
Foi no dia 15 junho de 1991 que durante a madrugada, deflagrou um incêndio na Escola Secundária de Mem Martins, mais concretamente no Pavilhão Central, onde se localizam os Serviços Administrativos, Sala dos Professores, Papelaria, Conselho Directivo, etc.
 











Apesar de já terem passado vários anos, e de eu ser uma criança nessa altura, se bem me lembro (mas não tenho a certeza desta informação), tratou-se de fogo posto, com intuito de destruir informação que se encontrava naquele pavilhão.

Certamente, muita gente mais velha do que eu, se vai relembrar deste acontecimento, e estará muito mais bem informado do que eu.



O Dia 15 de Junho de 1991 ficará gravado na história desta escola, que apesar de estar situada na freguesia de Rio de Mouro, é a Escola Secundária de Mem Martins.

quarta-feira, 28 de março de 2018

Encontro do projeto ERASMUS no 'Agrupamento de Escolas do Algueirão'

Agrupamento de Escolas do Algueirão recebe próximo encontro do projeto ERASMUS

Entre 16 e 20 de abril de 2018, estarão no Algueirão professores e alunos de seis países, Itália, França, Espanha, Polónia, Lituânia, Grécia que se juntarão aos representantes nacionais  do Agrupamento.

Serão cerca de 150 pessoas envolvidas em atividades de formação, partilha de experiências, atividades práticas, visitas culturais e saídas de campo.

Coordena esta atividade a Profª Cristina Nunes que conta com a colaboração de várias empresas e da autarquia, Câmara Municipal de Sintra e Junta de Freguesia de Algueirão Mem Martins.

De referir ainda que os alunos ficarão alojados em casa dos alunos portugueses à semelhança de experiências anteriores, o que valoriza mais ainda a iniciativa, pelo envolvimento familiar criado.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

[Correio da Manhã] Pais e alunos de escola de Mem Martins protestam devido a falta de segurança.

Cerca de 300 pessoas, entre alunos e pais, fizeram esta quinta-feira um "protesto silencioso" à porta da Escola Secundária de Mem Martins, concelho de Sintra, alertando a comunidade e o ministério para os problemas de segurança naquele estabelecimento de ensino. Em declarações à agência Lusa, João Gomes, presidente da direção da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária de Mem Martins, explicou que a ação de protesto tem como objetivo "um abrir de olhos ao ministério, à direção, à comunidade para os problemas de segurança que existem na escola". "Estamos a falar de falta de funcionários, o pilar da vigilância e da operacionalidade de toda a escola, estamos a falar de obras feitas pela Parque Escolar concluídas em agosto, setembro, dizem eles [os responsáveis], mas que existem ainda muitos problemas", frisou. João Gomes enumerou vários problemas de segurança que se verificam na escola entre os quais destacou a inoperacionalidade das barras das portas de emergência (que servem de manípulos para as abrir) partidas, devido à fragilidade do material. 

Outra questão que preocupa pais e alunos é a existência de uma caldeira, localizada na cozinha, e que tem um sinal de alarme ligado há dois anos, "sem que se saiba a causa do alarme ou que tenha sido chamado um técnico". Quanto ao número de funcionários, numa escola com um universo de cerca de 1.700 de alunos, segundo João Gomes, existem 19 assistentes operacionais pertencentes ao quadro, entre as quais "cinco de baixa prolongada". "Houve uma medida de exceção para abrir um concurso por parte do ministério para mais quatro, mas estão a meio tempo. Vem colmatar umas pequenas falhas, dá para remendar mas não é o suficiente", disse João Gomes, adiantando que deviam haver "mais três ou quatro". O responsável lembrou também que a direção da escola reconhece os problemas e está solidária com os pais "mas pouco pode fazer, senão alertar o ministério". João Gomes lamentou ainda que a Associação de Estudantes não tenha sido ouvida mais vezes, pois são os alunos "que conhecem a verdadeira situação da escola já que nela permanecem todos os dias e melhor que ninguém conhecem os seus problemas". Hoje, em forma de protesto, foi decidido não se fecharem os portões da escola, mas os alunos e pais estiveram concentrados ao portão entre as 07:30 e as 09:00, altura em que os estudantes entraram, tendo faltado ao primeiro tempo para marcar a sua posição, de acordo com João Gomes. Também hoje, ao final do dia realiza-se um Conselho Geral de Agrupamento, no qual, segundo João Gomes, deverá ser abordado o assunto e onde a associação de pais irá estar presente. 

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/pais-e-alunos-de-escola-de-mem-martins-protestam-devido-a-falta-de-seguranca?utm_medium=Social

[RTP] Pais e alunos protestam em Mem Martins contra falta de segurança [VIDEO]



















Pais e alunos protestam em Mem Martins contra falta de segurança

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

"Escola Secundária de Mem Martins 2"???

Este será apenas um ideia antiga? Um Projeto na gaveta? Ou um Projecto para um futuro próximo?

A futura escola, denominada Mem Martins 2, localiza-se no concelho de Sintra, na freguesia de Algueirão-Mem Martins, num terreno anexo ao antigo cemitério do Algueirão. Insere-se num operação urbanística em desenvolvimento, ainda não construída, localizada entre o núcleo antigo do Algueirão e a Tapada das Mercês, designada Plano de Urbanização da Quinta da Marquesa. Com a conclusão do plano a escola fará parte integrante do centro do aglomerado urbano, na área de influência de zonas comerciais e de serviços. O acesso principal efectuar-se-á a partir das vias estruturantes deste Plano, que ficarão com ligação directa às vias que ligam Mem Martins a Algueirão e à estrada das Mercês-Algueirão. 

O lote disponibilizado para a construção da nova escola apresenta uma configuração de base rectangular, segundo um eixo de desenvolvimento nascente-poente, com cerca de 240 metros de comprimento; possui ainda uma faixa mais estreita na direcção norte-sul, do lado poente, com cerca de 18 metros de largura. O terreno apresenta uma pendente pouco acentuada, tendo uma inclinação de cerca de 4% na diagonal mais desfavorável, voltada para sudoeste. A morfologia do terreno será posteriormente adaptada às cotas das vias envolventes. O sistema de vistas mais favorável, considerando a futura construção, está orientado na direcção Oeste com alcance sobre a Serra de Sintra. Não existe qualquer coberto vegetal, nem qualquer construção sobre o terreno.







espaços de ensino: - ensino geral; - tecnologias de informação e comunicação (TIC); - laboratórios (para cursos gerais); - salas de expressões; - áreas ensino técnico (cursos profissionais – núcleos técnicos de electrotecnia e electrónica, e esteticista/cosmetologista); - salas de trabalho de docentes. 

biblioteca escolar: espaço nuclear; sala polivalente de apoio à biblioteca; sala de gestão; área expositiva; área de arquivo/arrecadação. 

espaços sociais e de convívio: átrio principal; recepção; sala de bastidores; sala polivalente; refeitório; bar; área coberta para alunos; loja escolar; associação de alunos; sala de pausa para  professores; sala do chefe de pessoal; sala de pausa para pessoal não docente. 

espaços de apoio sócio-educativo: posto de primeiros socorros; gabinete SPO; gabinete de educação para a saúde. 

espaços de direcção, administração e gestão: conselho geral; direcção executiva (salas do director e da direcção, área de espera e sala de reuniões); serviços de administração escolar (incluindo tesouraria, casa forte e arquivo, entre outros); apoio para pais e encarregados de  
educação (com gabinetes da associação de pais e de atendimento e sala dos directores de turma). 

espaços de apoio geral: portaria; cozinha, balcão (self) e anexos; arrumação do refeitório; arrecadação de material de limpeza; oficina de manutenção; gabinete técnico de manutenção; arrecadação geral; arrecadação para material de exterior; arquivo geral; instalações sanitárias. 

instalações para a educação física e desporto: espaços desportivos cobertos; arrecadações; gabinete dos professores de educação física e desporto; vestiários/balneários; lavandaria. 

espaço para ensino especial: gabinete de trabalho da equipa de ensino especial; sala de terapia/ensino estruturado; espaço de recolhimento; salas de trabalho; arrumos; instalação sanitária. 

sábado, 9 de maio de 2015

[CMS] Apresentação do BiblioTIC entre Escolas em Mem Martins

As tecnologias da informação e comunicação foram os temas do projeto "BiblioTIC entre Escolas", que vai ser apresentado na Escola Básica 2,3 Ferreira de Castro e Escola Secundária de Mem Martins, nos dias 12 e 15 de maio, respetivamente.
Este projeto foi dinamizado durante o ano letivo 2014/2015, no âmbito do Plano de Atividades das Bibliotecas Municipais de Sintra, na Biblioteca da Tapada das Mercês, em parceria com as escolas Escola Básica 2,3 Ferreira de Castro e o Agrupamento de Escolas de Mem Martins (através da Escola Secundária de Mem Martins e Escola Básica 2,3 Maria Alberta Menéres), sobre a temática da Internet Segura.
Cerca de 480 alunos das escolas desenvolveram um projeto, no qual e com o recurso das tecnologias da informação e comunicação (TIC), exploraram as boas práticas do uso da Internet e das novas tecnologias da informação.
O encerramento do projeto decorre nas escolas, nos dias 12 e 15 de maio, às 16h00, (Escola Básica 2,3 Ferreira de Castro e Escola Secundária de Mem Martins, respetivamente) e todos os trabalhos realizados no âmbito do projeto ficarão expostos no espaço da biblioteca da Tapada das Merçes, de modo a que os seus utilizadores possam desfrutar e analisar a importância do uso correto e seguro das novas tecnologias.
Fonte: site CMS