Tempo em Algueirão Mem Martins

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

[Observador] Editora Europa-América entra em insolvência

A histórica editora portuguesa, fundada em 1945, apresentou esta semana um pedido de insolvência no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa-Oeste, em Sintra, noticiou o Expresso.

A Publicações Europa-América, uma das mais antigas editoras portuguesas, apresentação na quinta-feira um pedido de insolvência no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa-Oeste, em Sintra, noticiou o Expresso. A empresa há muito que enfrenta uma difícil situação financeira.
De acordo com o semanário, a lista de credores é composta por mais de 50 nomes, onde se incluem outras editoras, como a Gradiva, o banco Santander e o Instituto da Segurança Social, que tem o nome da editora na lista de devedores desde 2017. A família Lyon de Castro, fundadora e dona da empresa, surge também entre aquelas a quem a Europa-América deve dinheiro.
Há pelo menos cinco anos que a editora acumula prejuízos, segundo informações recolhidas pelo Expresso, não sendo capaz de gerar receitas suficientes para cobrir os gastos.
As dificuldades do mercado editorial português são conhecidas mas, apesar de existir a perceção de que o número de vendas tem vindo a diminuir, não existem dados recentes relativamente à situação atual. Algumas das editoras independentes mais antigas que enfrentaram dificuldades financeiras e que estiveram em vias de fechar, acabaram por ser incorporadas dentro de um grande grupo editorial. Foi isso que aconteceu, por exemplo, com a Assírio & Alvim, hoje parte do Grupo Porto Editora, e com a Caminho, da Leya.
Fundada em 1954, a Europa-América com sede na Rua Francisco Lyon de Castro, em Mem Martins, publicou mais de 51 milhões de livros, de 1.900 autores nacionais e estrangeiros, refere o seu site. Além da sede em Mem Martins, a Europa-América tem também uma delegação no Porto, na Rua 31 de Janeiro.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

[TSF] Tapada das Mercês, uma escola para dezenas de nacionalidades

Nesta altura serão mais de 30 mil os imigrantes legalizados no concelho de Sintra.
No concelho de Sintra a média é de 38 nacionalidades por estabelecimento de ensino. Fica na Tapada das Mercês uma dessas escolas. Os alunos tratam-se por "black" e "yellow", a brincar com quem discrimina, mas é politicamente correto. 
"Nos centros de saúde do concelho de Sintra, todos os dias há 10 novas inscrições", conta o vereador Eduardo Quinta Nova. Estas inscrições são apenas de imigrantes recém chegados que, mesmo sem toda a papelada legal, sabem que podem ter acesso a cuidados de saúde.
Nesta altura, de acordo com os números da autarquia, serão mais de 30 mil os imigrantes legalizados e quase outros tantos os que estão à espera de concluir o processo. O concelho diz-se de braços abertos para receber mais mão-de-obra, sobretudo para os setores da agricultura e dos serviços.

A integração de tanta gente tão diferente é o grande desafio, mas há quem tenha aprendido a fazê-lo. A escola da Tapada das Mercês, por exemplo, começou esse caminho há mais de 20 anos.

'Verdade e Consequência' na Cidade FM com HipHop com origem em Algueirão Mem Martins [video]

'Verdade e Consequência' na Cidade FM com HipHop com origem em Algueirão Mem Martins










quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

[Correio da Manhã] Menina de 12 anos tenta assaltar com faca padaria em Sintra

Criança não chegou a concretizar crime devido à intervenção de populares.
Uma menina de 12 anos tentou assaltar uma padaria em Mem Martins, Sintra, na manhã desta quarta feira.


Não chegou a concretizar o crime devido à intervenção de populares, que a retiveram até à chegada da PSP, a quem foi entregue. Na altura, a menor apresentava alguns ferimentos por ter resistido e foi levada ao hospital de Cascais.


A menina não foi detida por ser menor e deverá ser entregue aos cuidados de uma familiar, sua tutora. A faca foi apreendida.


quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

[CMS] Obras do novo Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins continuam a avançar

Continuam a avançar os trabalhos de construção do novo Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins.
Os trabalhos em curso contemplam a estabilização dos alicerces dos edifícios, a execução da lage do primeiro piso e a colocação de alvenarias em tijolo cerâmico.
O novo Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins irá servir cerca de 62 mil pessoas e representa um investimento da Câmara Municipal de Sintra superior a quatro milhões de euros.



segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

[Correio da Manhã] Risco de ruína ameaça prédio em Mem Martins


Moradores vivem com o coração nas mãos com problemas de infiltrações e buracos nas paredes.

Quartos onde a água escorre dos tectos, varandas levadas pelo vento, buracos nas paredes e o perigo iminente do reboco da fachada se estatelar no chão. É esta a realidade dos moradores de um prédio no Casal de São José, em Mem Martins, concelho de Sintra. O imóvel é de propriedade mista (a autarquia de Sintra detém dez frações, num total de 22, enquanto as restantes pertencem a privados) e não há meio das obras avançarem.


Rui Batista, de 71 anos, morador na cave, é obrigado a usar a casa de banho com um chapéu de chuva, pois a água que escorre pela conduta de ar cai-lhe em cima. Para remediar a situação, fez um tecto falso com um plástico que faz escorrer a água das chuvas para a banheira, o que não resolve os problemas de humidade nem afasta o perigo de um curto-circuito. Uns andares acima, é Luísa Francisco que se queixa: "Nunca uso o exaustor porque está tudo cheio de água por dentro e tenho medo que haja um problema. Basta passar a mão pela parede para ficar molhada", relata.



Mas é no último andar que a degradação é mais visível. Na casa de Serafim Santos Matos nem a tinta de isolamento de piscinas que aplicou resolve a inundação sempre que chove.

As paredes estão pretas da humidade e vão cedendo: "Do lado do terraço, temos um buraco, mas tapei a maior parte por causa do meu neto, que metia lá a cabeça."

Em outubro, a Câmara de Sintra procedeu ao pagamento do valor que lhe era devido para a realização das obras de reabilitação, num total de 4120 euros, explica a autarquia ao CM. A empresa de condomínios que gere as restantes frações, Semear Números, frisa que o condomínio já aprovou as obras, mas só a partir de março, quando o tempo melhorar, e se houver dinheiro.