Tempo em Algueirão Mem Martins

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Feira da Doçaria na Cavaleira » Maio 24

 


Sintra conclui requalificação do espaço envolvente ao antigo Mercado de Fanares (Mem Martins)

No dia em que se assinalam os 50 anos da Revolução dos Cravos, o Município de Sintra inaugurou as obras de requalificação do espaço envolvente ao antigo Mercado de Fanares, disponibilizando à população desta zona central de Algueirão-Mem Martins uma área renovada que, em breve, vai contar mesmo com um café/esplanada (que se encontra em fase de hasta pública). Para trás ficam os trabalhos de requalificação, que representaram um investimento global de 2 milhões e 344 mil euros, com a intervenção a cargo dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra), na área do abastecimento de água, saneamento e resíduos urbanos, a ascender a 436 mil euros.



Numa área com uma extensão de mais de 27 mil metros quadrados, os SMAS de Sintra procederam à remodelação das redes de abastecimento de água (com instalação de tubagem em PVC e Ferro Fundido Dúctil de diâmetro 110, 200 e 250 mm e substituição dos ramais domiciliários) e de drenagem de águas residuais domésticas (com recurso a coletores de DN de 250 mm), para além da instalação de nova contentorização de recolha de resíduos urbanos. Neste caso, foram instalados novos equipamentos na Alameda Afonso de Albuquerque e na ligação da Rua Cima de Fanares com a Alameda Afonso de Albuquerque e, ainda, na Praceta de Goa.



 




Constituindo uma empreitada conjunta da Câmara Municipal e dos SMAS de Sintra, os trabalhos abrangeram a Alameda Afonso de Albuquerque, a Rua da Índia Portuguesa e as pracetas de Goa, de Panjim, de Damão e Nau São Rafael, numa zona urbana marcada ainda pela proximidade ao projeto de requalificação da ribeira da Laje (avenidas da Bela Vista e Capitães de Abril).

O projeto incluiu a criação de uma praça central, englobando as pracetas de Goa, de Panjim e de Damão, beneficiando da demolição, concretizada em maio de 2020, do antigo Mercado de Fanares. A nova praça vai dispor de um café/esplanada no local do antigo mercado, cujo funcionamento está dependente de hasta pública, contemplando ainda a criação de locais vocacionados para a realização de diversos eventos, como mercados e feiras temáticas (velharias, artesanato, sazonais, gastronomia regional…), além da remodelação total do parque infantil com a criação de uma nova zona lúdica.

Esta nova centralidade em Mem Martins favorece a ligação pedonal entre o novo estacionamento da Praceta Nau São Rafael e a estação de comboios, com cerca de 450 metros de extensão. A intervenção contemplou igualmente a ligação ao Parque Linear da Ribeira da Laje, aberto ao público em 2019, e que permitiu a ligação entre Mem Martins e Rio de Mouro, numa área total de intervenção de 13,5 hectares.

Fonte: https://www.smas-sintra.pt/sintra-conclui-requalificacao-do-espaco-envolvente-ao-antigo-mercado-de-fanares/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR15LLNw9lEGCXP66vbiuRWZ60IJZ1fZ5sN6u1MzMFfGNHQHX8aT8sOpfog_aem_AcVwIOaywHgscKtlvQscIcoyqO4VwQfTfjZQSgrxEv43t7jLqmygKnknKduQ5cUH44SfGQgMBN2BcQPlg0qiALvu

terça-feira, 23 de abril de 2024

CMTV Incêndio deflagra em dois andares de Prédio

 


Um incêndio deflagrou, esta segunda-feira, em dois andares de um prédio em Mem Martins, Sintra. O fogo teve origem durante a manutenção do sistema exterior de frio de um talho. 

quarta-feira, 13 de março de 2024

Procissão Sr. dos Passos 2024

Paróquia irá realizar, no domingo, 24 de março a Procissão do Senhor dos Passos, pelas ruas de Mem Martins.

Este será um momento de oração e de fé para reviver os passos do Senhor Jesus, a caminho do Calvário e assim prepararmos- nos para entrar na Semana Santa, participando mais ativamente nas Celebrações do Mistério Pascal de Jesus Cristo, na Sua Paixão, morte e ressurreição.

A Procissão com o andor do Senhor dos Passos sairá da Igreja da Natividade às 15h30 e seguirá pelas ruas: Av. dos Bombeiros Voluntários, Rua Fernando Pessoa, Rua Júlio Pomar, Rua Abel Manta; Rua Eiras. A Procissão com o andor de nossa Senhora das Dores sairá da Capela de Nossa Senhora da Natividade às 15h30 e seguirá pelas ruas: Largo Rossio da Fonte, Estrada de Mem Martins, Largo do Cruzeiro, Rua Eiras.


O lugar do Encontro das procissões será: Rua das Eiras perto unidade de urgência básica. Seguirá depois uma única procissão pelas ruas: Rua Eiras, Av. Cândido de Oliveira, Rua Artur Sousa, Rua Eusébio da Silva Ferreira, Rua Ribeiro dos Reis, Rua José Sampaio e Castro, Rua

João Pereira da Rosa, Rua Eiras, Travessa Eiras, Rua do Poço Novo, Rua Casais, Rua Eirinha, Rua Salvador Correia de Sá, Rua da Capela, Largo Rossio da Fonte.

terça-feira, 5 de março de 2024

[aMensagem] Uma rua chamada Pinga e o bairro KS… D

O ponto de partida deste roteiro do rap de Mem Martins é a Rua Artur de Sousa, em homenagem ao futebolista que ficou mais conhecido como Pinga, madeirense que foi durante o final dos anos 1940 um dos melhores jogadores portugueses, no FC Porto.



No Casal de São José, as ruas homenageiam heróis da bola, mas a vida fá-lo com outros heróis: este é o bairro que é um forte candidato a capital do rap. Um dos poucos bairros sociais desta freguesia, que serviu para realojar quem dantes vivia ali em barracas, mas também pessoas de outros sítios, foi imortalizado na música (e na gíria local) como KS Drama, termo cunhado pelo rapper Landim e apropriado anos mais tarde por Julinho KSD e tantos outros.

Foi aqui que muitos dos pioneiros do hip hop cresceram juntos e deram os primeiros passos. Logo nos anos 90, com os Da Blazz — inspirados por referências nacionais como a compilação “Rapública” (1994) e nomes como Boss AC ou General D. Eram seis elementos: Dinga, Drayzze, Blayzze, Jay, Jungle e Vatta. E já cruzavam o português e o crioulo cabo-verdiano para escreverem as letras.

“Tem a ver com a nossa vivência. Desde que nascemos que levámos com as duas línguas ao mesmo tempo, por isso para nós era natural”, explica Dinga, cujos pais são de Cabo Verde. O que não era tão normal, naquela altura, era este género de música chamado rap e esta cultura suburbana conhecida como hip hop. Não era socialmente aceite como hoje. Soava estranho, e o mainstream não percebia bem o que aquilo significava. Os Da Blazz, conta Dinga, foram confrontados com esses preconceitos e discriminação. Como todos os pioneiros.

“Tínhamos dificuldades em arranjar estúdio, e levávamos com o preconceito: estes gajos do rap e da street! Hoje é natural um miúdo querer fazer rap, os papás darem apoio e está tudo bem. Na altura, olhavam para nós e disseram: vocês não vão gravar aqui. Éramos conotados com a marginalidade. Ou com sermos agressivos. Não foi fácil encontrar a primeira editora que nos quis apoiar. E os nossos pais também não percebiam aquilo.”

O primeiro contrato foi com a editora de música tradicional Sons d’África, sedeada na Amadora. Um dos filhos do dono tinha gostado do que ouvira do grupo de Mem Martins. O primeiro álbum foi lançado em 1999: “Catchores Di Pinga”.

E é um título que tem uma explicação local. “As cotas, quando vínhamos das festas a fazer barulho, chamavam-nos catchores (cães em crioulo), e nós até gostávamos por causa do ‘my dawg’ dos Estados Unidos, que ouvíamos no rap americano. E diziam: catchores lá di Pinga”, referindo-se à tal Rua Artur de Sousa, ou Pinga, onde viviam. Acabaram por adotar a expressão para se referirem a eles próprios.

Este primeiro disco teve uma repercussão sobretudo local, e noutros bairros periféricos de Lisboa. O segundo álbum, “Dados” (2002) —mais maduro e elaborado, com canções mais apelativas para um público maior — trouxe um single que se tornaria conhecido a nível nacional, e que também chegaria com impacto a Cabo Verde: “Rola Dodo”, https://www.youtube.com/watch?v=sd4GHiv5VTE a canção do “charuto cubano”, cujo videoclip passava diariamente no canal Sol Música e que apresentou muitos à música dos Da Blazz.

Excerto do Texto: https://amensagem.pt/2024/02/14/mem-martins-capital-rap-portugal/



Festa São José 2024

A paróquia prepara-se para celebrar a Festa do seu Padroeiro São José. Sábado dia 9, teremos o Arraial de São José, junto à Igreja do Algueirão, iniciando às 16h, com o grupo de cantares “Serões saloios”, e às 21h, a Fadista Jaqueline Carvalho.



sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

domingo, 21 de janeiro de 2024

Unidigrazz: a história de uma revolução artística em Mem Martins, contra a precariedade

Reunidos no coletivo Unidigrazz, talentos como o rapper Tristany, o realizador Diogo Gazella e os artistas gráficos Onun Trigueiros, Sepher AWK e Repeppa começam a viver da sua arte em busca de uma mudança a partir do subúrbio onde vivem. A primeira reportagem do projeto Narrativas.

Reportagem completa no link abaixo