Tempo em Algueirão Mem Martins

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domingo, 19 de abril de 2009

Casa-Museu "Max" [video]


Maximiano de Sousa ou Max (Funchal, 20 de Janeiro de 1918 a 1980), cantor e fadista, foi uma das mais populares vedetas da rádio, do teatro e da televisão portuguesas, desde os anos quarenta até à sua morte em 1980. A ele se devem êxitos como “Noites da Madeira”, “Bailinho da Madeira” ou “A Mula da Cooperativa”. E nada faria prever que este jovem madeirense, que sonhava ser barbeiro e fora alfaiate, viria a ser um dos mais populares artistas portugueses.


Este grande artista, viveu em Mem Martins, na Rua da Malva Rosa. Como sempre acontece, a nossa terra esquece um homem, que apesar de não ser seu filho, ai viveu e passou os últimos dias da sua vida.

As únicas homenagens existentes na freguesia (que eu saiba), são junto à Capela de Mem Martins, numa Rua sem saída, nas traseiras das antigas Finanças, onde se situa a Rua Maximiano de Sousa "Max", e na uma placa na sede do Mem Martins Sport Clube.









A Casa onde residiu é junto a uma das grandes árvores, a meio da Rua da Malva Rosa, em Mem Martins
















Como proposta minha, penso que seria fantástico, se criar um espaço na freguesia denominado, "Casa-Museu Max", onde se poderia dar alma à Musica Portuguesa, com um pouco de história, de cultura e tradição, independentemente do local onde surgisse esse espaço. O que era realmente importante era criar um espaço de cultura e de homenagem, onde poderíamos considerar como exemplo, os seguintes pontos:

- Conjugar actividades culturais juntamente com as escolas da Freguesia e do Concelho.

- Criar um pequeno espaço museológico sobre a
figura de Maximiano de Sousa.
- Pelo facto de ele
ser madeirense, mostrar também um pouco da tradição da ilha.
- Criar eventos sobre música tradicional e popular.

- Criação de uma mini-biblioteca relacionada com música portuguesa.
- Criar uma pequena escola de música, de modo a estimular nas crianças,
o gosto pela música portuguesa.









A sugestão deve-se pelo facto de se poder criar um novo ponto de cultura na vila, coisa inexistente, pois os mais de 100 mil habitantes da freguesia não têm qualquer espaço de cultura. Não há cinema, não há teatro, não há museus, não há cultura…

Não sei se é apenas uma utopia minha, mas entristece-me, quando me desloco a pequenas cidades do interior, e me deparo com espaços de orgulho regional, e de homenagens a pessoas que deram algo à terra, ou simplesmente ali habitaram.
Em Algueirão – Mem Martins apenas existe a cultura do aço, betão, do comércio e do transito.
E se acham que o Max não é a pessoa indicada para se homenageada, existem mais nomes que poderiam ser recordados e homenageados, como é o caso de Chaby Pinheiro, Helena Tavares e Carlos Coelho, nomes que infelizmente vão sendo esquecidos em Portugal e na freguesia.

Fica a recordação de um grande artista que foi o Max:

quarta-feira, 11 de março de 2009

Obras do Modelo de Mem Martins

E ai está... Começaram as obras...
Aquilo com o qual eu tanto discordei, já começou...
Maquinas e camiões já fizeram a desmatação, e iniciaram as terraplenagens...
O hipermercado 'Modelo' de Mem Martins
Isto é sem duvida algo com o qual eu nunca concordei, pelo facto de já existir excesso de grandes/medias superfícies nesta zona. A crise, e esta concorrência desleal, estão a aniquilar o pequeno comércio, alias, basta fazer um passeio na Rua de Fanares, e contabilizar as lojas que fecharam nas últimas semanas.















Mas sinceramente, preocupa-me o trânsito que este espaço vai criar, numa zona já por si congestionada de Mem Martins. Quem utiliza esta artéria da vila, acima de tudo a hora de ponta, sabe perfeitamente o trânsito, e a demora que normalmente ali são criados. E agora?
Vai ser construída uma nova rotunda? O acesso será pela Rua. S. Francisco Xavier?















Venha o Diabo e escolha...
A Rua S. Francisco Xavier é uma zona calma, de moradias, frequentada acima de tudo por crianças e adolescentes, que se dirigem para a Escola Secundaria de Mem Martins. Irá ser injectado mais transito nesta avenida, diminuindo a segurança das crianças e dos adolescentes, e reduzindo drasticamente o sossego de quem habita naquela zona?


















Ou será criada mais um rotunda na Rua António Feijó? Mais trânsito, mais movimento, e imagino durante o Natal...
E será que o projecto prevê condicionantes para este pequeno ribeiro (foto abaixo), que normalmente serve de drenagem de águas das chuvas?



































Estamos cá para ver o que vai acontecer, mas o Aldi deve abrir brevemente, as obras do Modelo já começaram e muito brevemente devem começar também as obras do Minipreço...
Crise? Qual crise?