Tempo em Algueirão Mem Martins

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Célia Lawson - 1997 [video]

Célia Lawson, moradora em Mem Martins, foi a vencedora do 34º Festival RTP da Canção, interpretando "Antes do Adeus", dos saudosos Thilo Krasmann e Rosa Lobato Faria.

No dia 3 de Maio de 1997 representou Portugal em Dublin, na Irlanda.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

50 anos da Igreja Matriz do Algueirão

No passado fim de semana de 14 e 15 de Agosto comemorou-se os 50 anos da Igreja Matriz do Algueirão, com uma Eucaristia presidida pelo patriarca D. José Policarpo, um Teatro intitulado "O meu Cristo partido" e uma conferência.

Tudo numa Igreja Renovada, depois de alguns meses de obras. Junto um breve resumo da história da Igreja e da Paróquia, e fotos dos festejos do fim de semana que recolhi do site do Grupo de Jovens da Paróquia de São José.

Foi o Padre Alfredo que apadrinhou o projecto do Arquitecto Amorim, para a construção da Igreja Matriz do Algueirão. A Igreja foi construída num terreno cedido pela câmara em troca de um outro terreno de igual área, pertencente a um paroquiano, o sr. Artur Miranda.


O orçamento, que foi requisitado às empresas Alves Ribeiro e Diamantino Tojal, sendo a obra entregue à Alves Ribeiro, teve um valor aproximado de 1.320.000$, desta quantia 500.000$ foram angariados pelos paroquianos através das participações em festas e das esmolas; o estado contribuiu com 470.000$).
A primeira pedra foi colocada a 15 de Agosto de 1959, sendo a cerimónia presidida pelo arcebispo D. Manuel dos Santos Rocha, mais tarde Bispo de Beja.
Através de um processo, em 1961, reconhecido pela Junta, assinado por um número estimado de 600 votantes, deu-se a constituição da freguesia (de que então faziam parte S.Pedro, Algueirão, Mem-Martins, Sacotes, Coutinho Afonso, Santa Maria, Mercês, a Quinta das Mercês até Rio de Mouro, Baratã e o Telhal até Belas) que foi organizada em função da paróquia. Factos que contribuíram para a aprovação do processo deve-se a existirem 6500 pessoas a residir na freguesia e o de esta ter uma corporação de bombeiros própria (que viera de Albarraque). 
A data religiosa da criação ficou assim estabelecida em 1 de Janeiro de 1962, enquanto a data civil ficou estabelecida em 3 ou 4 de Janeiro do mesmo ano com a publicação no diário da república.


Passaram 50 anos... 
Casamentos, Baptizados, velórios... bons e maus momentos ali se viveram...
Penso todos nos orgulhamos de uma Igreja representativa de todos, independentemente da crença religiosa. 
E para quando também a Igreja Matriz de Mem Martins?

 

domingo, 15 de agosto de 2010

Uma História do Ciclismo em Mem Martins

O “sprint” - História extraída do Livro "Mem Martins – Retratos”, Zé de Fanares

Foi no ano de 1959 que, encorajado por meia dúzia de amantes do desporto das bicicletas, a direcção do Mem Martins Sport Clube deliberou criar uma secção de ciclismo. Os resultados das primeiras provas foram muito fraquinhos já que, de mediocridade do conjunto, apenas se salientaram dois elementos. Os outros…

Era pois necessário reforçar a equipa, caso se quisesse fazer figura. Foi assim que, por mão alheia, apareceu no “Mem Martins” um tal “João Henriques” rotulado de “muito bom rapazinho e com jeito para o ciclismo”.
Fez a sua estreia no circuito de Mem Martins, no dia 14 de Junho de 1959, onde conseguiu um honroso 3.º lugar e, no domingo seguinte, no circuito do Algueirão, venceu tudo e todos, chegando à meta com um substancial avanço sobre o 2.º classificado.

A partir desse dia, os mais entendidos no “desporto do pedal” começaram logo a augurar-lhe um futuro promissor na modalidade.

Com um terceiro lugar na prova da estreia e uma vitória concludente no domingo seguinte, o “João Henriques” passou, num ápice de desconhecido a vedeta.

Vedeta para os seus adeptos e admiradores porque para ele o vedetismo não contava. Continuou a ser o mesmo de sempre: modesto, simples, bonzão…

Como não há bela sem senão o “João Henriques” também tinha o seu: faltava-lhe o “sprint”.

Poderia, ao longo da sua brilhante carreira, ter ganho dezenas e dezenas de provas se, à vista da meta, tivesse aquilo que em gíria ciclista se chama “ponta final”. Mas não tinha e, então, na maioria das vezes, depois de ter feito uma prova brilhante, não conseguia classificar-se nos lugares de honra por falta do tal “sprint”.

Se em Mem Martins o “João Henriques” era um ídolo, na sua terra – Casalinhos de Alfaiate – o João era o ai-Jesus daquela gente.

Aos domingos, ao cair da tarde, sempre que o João ia correr as pessoas não arredavam pé, do café lá da terra, sem que chegasse alguém com notícias da prova.

Então, se o João ganhava era vivas e copos (e às vezes foguetes!) à saúde do vencedor mas, se não ganhava, havia o natural desânimo e os mais entendidos até teciam comentários às características do ciclista.

Foi assim que, um dia, quando chegou a notícia de que o João tinha “feito” um sétimo lugar, alguém comentou:
– É uma pena o nosso João não ter “sprint”.
Esta afirmação foi corroborada por quantos estavam na conversa e houve até um que prognosticou:
– Se o João tivesse “sprint”, ninguém o papava! Ganhava tudo!!

Uma velhota, acérrima admiradora do “João Henriques”, não se conteve e meteu a colherada: 
– Olhem cá, então se nós já lhe comprámos uma bicicleta das melhores, porque carga d’água não lhe havemos, também de comprar uma coisa dessas?!… Um “sprint”?!

N.B. – “João Henriques” é o nome por que foi conhecido enquanto correu no “Mem Martins” o ciclista João Roque, de seu nome João Henrique Roque dos Santos, que foi, no seu tempo, um verdadeiro campeão vencendo inclusivamente uma volta a Portugal.

Antigos corredores: 1958 (Concelho de Sintra)
Arnaldo Péleve (Náo), Albertino, Domingos Claudino (Canástro), António Acúrcio, Florêncio Silva (Covas), Flávio Simões, Xico Portela, Manuel Caneira, Baptista Alvas (corredor e treinador), João Roque, Ladeiras, Paralelo, Luís.



quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Carros incendiados no Algueirão

Na noite passada, na Estrada do Algueirão, perto da Estação e junto de uma instituição Bancária, arderam 2 automóveis e os caixotes do lixo. Crime? Vandalismo? Terrorismo?


O que é certo é que é um perigo, devido à proximidade de habitações.





quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Programa das Festas de Nossa Sra. da Natividade

EXPOSIM83 - Mostra de Actividades
Já existe programa para as Festas de Nossa Sra. da Natividade, também conhecidas pelas "Festas de Mem Martins"

Este ano, apenas 4 dias... ao contrario do passado e de outros anos... com um "Programa das Festas" fraco e com poucos motivos de interesse, com uma feira de artesanato que provavelmente será igual aos últimos anos. Quais os motivos para isto? Falta de empenho da Junta de Freguesia? Falta de dinheiro? Falta de aprovação do Orçamento da Junta?

Para mim é triste, lembrar-me dos tempos em que eu era criança... e ansiava pelo inicio das Festas. Aos poucos, estas festas deixaram de ser feitas pela militância, pela carolice ou pelo amor à terra... 



O que poderia ser feito? (simples ideias de alguém que se calhar não percebe nada disto...)
- Aproveitar estas Festas para organizar uma Feira de Actividades Económicas, com divulgação de lojas e empresas da freguesia... Se existe crise, tentava-se lutar contra ela...
- Apoio ao Teatro de Rua, um pouco ao género das feiras medievais, mas de uma forma mais original ,relembrava-se o antigo "Mem Martins Saloio". Relembrava-se e respeitava-se o passado. Apoiava-se o Teatro.
- Mostra de artistas da terra... provavelmente existem em Mem Martins, artistas anónimos com bons trabalhos para ser apresentados. Esta festa poderia ser uma porta para novas oportunidades.
- Concurso de Bandas de Garagem da Freguesia, com um júri credenciado - Apoio aos jovens
- Grande Noite de Fado de Mem Martins...

Fico-me por aqui, mas tenho muito mais ideias... 
Não há dinheiro? então apenas vou concluir o meu pensamento:
Feira de Actividade Económicas -  Sujeito a um custo de Inscrição (receita)
Mostra de Artistas, Concurso de Bandas, Fado - Sujeito a um custo mínimo de inscrição e patrocínios (receitas)

Se calhar eu sou lunático, eu então apenas tenho uma paixão transmitida pelo meu avô, que foi o grande incentivador desta festa durante muitos anos. Com muito ou com pouco dinheiro, tudo se fazia, o que  era preciso era empenho, e ainda se guardavam lucros para a organização do ano seguinte...

Vou deixar de sonhar, e deixar o cartaz para as Festas de Nossa Sra. da Natividade.


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Mem Martins Poente - Problemas perto do fim?

Informação retirada do Blog "http://memmartinspoente.blogspot.com/", sobre a reunião que a comissão de moradores manteve com a Câmara Municipal de Sintra


Resumo da reunião
Teve lugar no passado dia 19 uma reunião de uma delegação da Comissão de Moradores da Urbanização de Mem Martins Poente, composta por Isabel Quintas, José Carlos Fernandes, Jorge Teles, Paulo Simões e Álvaro Correia Pinto, com o Sr. Director de Urbanismo da Câmara Municipal de Sintra, a qual tinha como objectivo fazer o ponto da situação sobre os problemas da Urbanização.
Conforme informação prestada pelo Sr. Eng. Vitor Ferreira os problemas registrais da Urbanização estão em vias de resolução, pelo que se prevê que no próximo mês de Setembro a Câmara Municipal de Sintra receba a Urbanização.


 Foi-nos confirmado que o terreno para a construção da Igreja fica localizado no espaço fora da Urbanização nos terrenos localizados na Rua Artur Bual.

O projecto para os terrenos envolventes da Urbanização, nomeadamente os previstos para campos de ténis, está em elaboração nos respectivos serviços camarários. Foi solicitado pelos membros da Comissão de Moradores que os serviços camarários procedam à limpeza destes terrenos, face ao estado lastimável em que os mesmos se encontram, sendo até um perigo para a saúde pública. Foi-nos prometido que esta limpeza seria efectuada logo que possível.

 A eventual construção do parque de estacionamento nos terrenos previamente destinados à Igreja, embora tenha tido bom acolhimento por parte dos responsáveis da autarquia, não será possível com brevidade, dados os constrangimentos financeiros em que vivemos.

 Foi, mais uma vez pedido pelos representantes da Comissão de Moradores que este terreno seja vedado, dado que o estado em que se encontra põe em causa a segurança dos transeuntes que circulam na Urbanização.

Foi, também de novo, solicitada a abertura da circulação dentro da Urbanização dado que as obras do prédio do lote 7, parecem estar quase concluídas.

Assim ficou decidido, que no próximo mês de Setembro entraremos em contacto com o Sr. Eng. Vitor Ferreira, para fazermos o ponto da situação sobre a recepção da Urbanização pela Câmara.
Quanto à limpeza dos terrenos e dado que já passaram duas semanas sem qualquer alteração da situação, vais ser, nesta data, enviada uma mensagem ao Eng. Vitor Ferreira para relembrar este problema.

Eu volto a repetir... está urbanização é o melhor exemplo, que tem de existir muito cuidado e atenção quando se compra uma casa... a palavra dos vendedores vale... zero ou muito pouco...  eu visitei estes apartamento, ali tudo de bom ia ser feito... campos de ténis, espaços verdes...

e em troca de um terreno para construção de uma Igreja, a Câmara Municipal fechou os olhos às boas regras da arquitectura e urbanismo, permitindo construções desenquadradas, desorganizadas e sem nenhuma mais valia para os seus habitantes... Ruas estreitas sem saída? falta de estacionamento?

E se algum dia existir um incêndio grave nestes prédios, gostava de saber quem será responsabilizado... não há acessos, nem espaços para bombeiros, entre muitos outros problemas facilmente identificados com uma simples visita ao local.