Tempo em Algueirão Mem Martins

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Carnaval Saloio no Algueirão

Algueirão - Cruzeiro do Seisal

Existe uma cruz entre a Linha do comboio e o Bairro da Coopalme, no Algueirão, que certamente já terá despertado a curiosidade de muito: 
  - Que cruz será aquela? 
   - O que terá ali acontecido??


Rodrigo Maurício Corrêa Henriques
Nasceu: Lisboa 22.03.1887
Morte: 03.09.1906

Pai: Pedro Mauricio Corrês Henriques (2ºconde de Seisal) - 27.11.1846
Mãe: Maria Germana de Castro Pereira - 19.06.1860

 
No livro "Mem Martins Retratos - Zé de Fanares", encontrei uma história a retratar o acontecimento aqui ocorrido...

"A área delimitada a norte pelo casal de vale de Milho e Casal da Cavaleira, a Sul pela estrada Lisboa-Sintra, a nascente por Algueirão e Mem Martins e a poente por Ranholas e Vale de Flores era, por excelência, uma zona privilegiada da caça; principalmente coelhos e perdizes. Dizia-se até que o rei D.Carlos, quando de férias em Sintra, gostava de dar o seu tirito por estas bandas.

Verdade ou mentira não se sabe ao certo, sabe-se isso sim, que um membro da família da realeza, filho dos condes de Seisal, quando por ali caçava sofreu um acidente, com a arma, causando-lhe a morte imediata. O infausto acontecimento está perpetuado com um cruzeiro onde se pode ler a seguinte inscrição: "Aqui faleceu o meu querido Rodrigo Maurício Corrêa Henriques (Seisal) no dia 3 de Setembro de 1906, aos 19 anos".

A desolada mãe deslocava-se semanalmente ao local do desastre e aí, conjuntamente com um grupo de rapariguitas de Mem Martins, suas alunas da catequese na igreja de S.Pedro, rezava o terço, com todo o fervor e respeito, pelo eterno descanço do seu "infortunado menino" - palavras dela.

A piedosa senhora, acabadas as orações, distribuía um tostão (naquele tempo era obra!) a todos os presentes, facto que ao constar fez engordar o nymero de acólitos. Toda a minha gente, sempre que topava o trem da Srª Condessa, largava o que estava a fazer e "ala que se faz tarde" até à cruz, a fim de trocar meia dúzia de padres-nossos e outras tantas avé-marias pelo tostãozinho da ordem.

A Claudina Rosa, já crescidota, sempre mordaz e brincalhona, enquanto a maioria acompanhava em respeito a desolada mãe nas fervorosas orações, ela "rezava" entre dentes uma reza inventada por ela: "Venho aqui com toda a devoção pedir à Srª Condessa que não se esqueça de me dar um tostão"

E no fim entoando com as demais rematava, religiosamente: "AMÉN"




O titulo de Conde de Seisal foi criado por decreto de 26 de Janeiro de 1871 do rei D.Luis I de Portugal, a favor de José Mauricio Correia Henriques

Quatro pessoas usaram o título:
1. José Maurício Correia Henriques
2. Pedro Maurício Corrêa Henriques, 2º conde de Seisal
3. José Maurício Corrêa Henriques
4. Pedro Maurício Corrêa Henriques, 4º conde de Seisal

Após a implantação da República e o fim do sistema nobiliárquico tornou-se pretendente Maria Luísa Corrêa Henriques (1940-).

Fonte: Wikipedia

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

[Publico] Lusiteca reanima pastilhas Gorila no mercado português


As pastilhas Gorila, criadas em 1975 pela portuguesa Lusiteca, estão de volta às tabacarias, quiosques e cafés com uma imagem renovada e novos sabores. Depois de dez anos dedicados à exportação, que vale 40% da facturação, a empresa decidiu olhar para o mercado interno e revitalizar esta e outras marcas produzidas na fábrica de Mem Martins, em Sintra.

É um novo início da Lusiteca, uma empresa tradicional portuguesa”, disse Pedro Ribeiro da Cunha, administrador, num encontro com jornalistas. “É uma aposta no marketing, que a empresa não tinha”, acrescentou Ana Paula Costa, filha de Carlos Marques Costa (um dos três fundadores da empresa), que assumiu a liderança da Lusiteca há cerca de um ano.

A emblemática marca de pastilhas elásticas pesa 50% no negócio da Lusiteca e foi alvo não só de uma alteração de imagem (a cargo da agência de publicidade Bar) mas também do próprio produto. “Houve um melhoramento da fórmula, tem mais goma e componentes naturais e também adicionámos outros elementos para prolongar o sabor”, revelou por seu lado Francisco Ramos, director-geral de áreas de negócio. Para os mercados internacionais (Médio Oriente – Dubai e Israel - e Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, com destaque para Angola onde lidera), a pastilha mantém-se “adequada a altas temperaturas e humidade e tem mais açúcar”, adianta.

As colecções de cromos (papel que envolve a pastilha) vão ser usadas para comunicar promoções e concursos e as redes sociais, como o Facebook, passarão a ser palco privilegiado para a marca portuguesa, que quer conquistar os consumidores com mais de 12 anos. Por isso, o canal de venda privilegiado mantém-se nas tabacarias e cafés. “Nos hipermercados são os pais que compram. Os quiosques ou cafés ainda são o canal onde mais vendas de pastilhas Gorila fazemos”, diz Francisco Ramos.

Além das Gorila, a Lusiteca também alterou a imagem dos rebuçados Penha, Circo e Mouro e criou pela primeira vez em 44 anos um departamento de marketing. Até 2016, a intenção é duplicar o volume de negócios, que actualmente ronda os dez milhões de euros. A produção vai manter-se em Mem Martins onde a unidade fabril está preparada para produzir cinco mil toneladas de produto por ano. Actualmente, são produzidas 2,5 milhões de pastilhas por dia. Nos planos a longo prazo poderá estar a construção de uma fábrica fora de Portugal, mas para já as atenções estão viradas no mercado doméstico.

A quota de mercado da empresa portuguesa é mínima em comparação com os gigantes que dominam o sector das guloseimas. No segmento específico das chamadas bubble gums (que vale 10% do mercado total das pastilhas) detém uma fatia de 10%; o bolo é liderado pela Bubblicious, da Kraft Foods. “Não foi a concorrência que ganhou. A Gorila é que se deixou adormecer. Nós temos uma marca forte e isso faz-nos acreditar que é possível”, sublinha Francisco Ramos.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

[JN] Homem encontrado morto à beira de um riacho em Sintra

Um homem foi encontrado morto às 8.40 horas deste domingo à beira de um riacho na localidade de Recoveiro, em Algueirão-Mem Martins, Sintra.
De acordo com fonte do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, o homem, toxicodependente na casa dos 30 anos, foi encontrado por um outro homem que tem uma horta naquela zona.
A PJ está a investigar o caso, cujas causas se desconhecem.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Aeroporto Lowcost em Sintra [video]

Noticia Expresso de 11Fev2012
"Governo fala em Alverca, Sintra, Montijo, Monte Real e Beja para complementar a operação do aeroporto de Lisboa, mas Ota e Alcochete podem entrar na equação.
A decisão será tomada em abril e, para já, a solução que reúne maior consenso é a do Montijo."
 

Confesso que da minha parte, ainda não consegui perceber se será uma mais valia para Sintra, que este Aeroporto para companhias LowCost, seja instalado na Base Aérea da Granja do Marquês.



Video - Jornal Expresso



Vantagens? Desvantagens?

- Mais Empregos? Onde? O Fórum Sintra também prometia criar muitos empregos, e também está a criar muito desemprego e encerramento de comercio local em todo o concelho. Qual será o balanço? Positivo ou negativo? Que tipo de emprego poderá ser criado com este aeroporto? Que tipo de negocio pode ser criado com esta infraestrutura?


 - Mais Turismo? Acredito que sim, mas seria importante fixar mais o turismo em Sintra, em detrimento do habitual turismo de "algumas horas", do tipo "chega/vê/vai logo embora"



- Mais Ruído? Claro que sim, e quem vive na zona de Algueirão Mem Martins à alguns anos, deve ter memória de outros tempos, quando esta base tinha mais actividade, como era o caso do "Asas de Portugal". Existe também a possibilidade de desvalorização de parque habitacional na zona mais afectada pela "Linha de Aterragem"?

- Segurança? Durante muito tempo, a construção em altura foi condicionada na zona de Algueirão Mem Martins, devido à proximidade da freguesia à Base Aérea. Até à muito pouco tempo (e não sei se esta situação já se encontra resolvida), alguns edifícios no Bairro da Cavaleira, no Algueirão, ainda não possuíam licença de habitação, pelo facto de os edifícios terem sido construídos sem o aval da Força Áerea (??).


Video da aterragem de um A310 da TAP, na Base Aerea de Sintra
(aeronostalgia 2008)



Será que as vantagem superam os inconvenientes??? Sinceramente não sei...

No meu ponto de vista: 
- a Base do Montijo será a melhor opção, pela localização e pela capacidade de expansão. 
- a Base de Alverca tem a grande vantagem de ser um local com ligação directo por comboio ao Centro de Lisboa. 
-Não consigo ver qual será a mais valia da Base Aérea de Sintra. O destino turístico?

Neste momento, o que é verdadeiramente importante, é que seja feita a melhor escolha, para a Área Metropolitana de Lisboa...

Só mais uma pergunta... Em que papel o Sr. Manuel do Cabo fez estas declarações sobre este assunto ao Sintra Canal? Como Presidente da Junta de Algueirão Mem Martins? ou como Presidente da Associação Empresarial de Sintra? (vídeo abaixo)