Tempo em Algueirão Mem Martins
terça-feira, 29 de março de 2016
segunda-feira, 28 de março de 2016
[Correio da Manhã] Carta a um jihadista português
O que é feito da frase que víamos espalhada pelos muros daqueles subúrbios: “se queres mudar o Mundo abraça-o. Não o destruas”?
Esta é uma carta,
confesso-o, escrita com o coração. Redigida, como sempre, a pensar no vasto
auditório de leitores do CM, mas essencialmente dirigida a quem deixou as
nossas cidades, o nosso modo de vida, para se dedicar a destruir-nos e a
ameaçar-nos de morte. Crescemos na mesma linha de Sintra, empobrecida e
descaracterizada. Sentimos, na pele, o mesmo estigma dos su-búrbios e das
escolas massificadas e perigosas. Provavelmente jogámos futebol juntos, embora,
confesso, nunca tenha feito grande figura. Talvez tenhamos até competido nas
corridas de bicicleta ao longo das ruas de Mem-Martins, procurando impressionar
as raparigas, tarefa em que, confesso, nunca me saí brilhantemente. É provável
que tenhamos fumado o nosso primeiro cigarro juntos, nas traseiras das escolas
degradadas e cercadas pela droga que todos, naquele tempo, frequentávamos.
Sentimos todos os efeitos tremendamente frustrantes da periferização da vida
familiar. Da escassez de empregos. Da ausência de perspetivas de futuro.
Consigo, por isso, perceber perfeitamente a necessidade de escolhas radicais e
alternativas. A necessidade de um porto seguro de crenças e convicções. O que
não consigo compreender é esse desprezo profundo pela vida humana que vos
percorre as veias. A desconsideração por qualquer sofrimento humano, por mais
gritante que seja. Isso é desistir, é escolher o caminho mais fácil.
Entregarem-se como mercenários de um exército de facínoras é atirar a toalha ao
chão. Não há heroísmo em empunhar uma faca atrás de um ser humano ajoelhado e
algemado. Heróis são aqueles que insistem em vencer apesar das dificuldades.
Aqueles que insistem em mudar o mundo com a cultura da vida e não com o culto
da morte. Se tenho medo enquanto escrevo estas linhas? Talvez! Mas será isso a
vossa vitória? Uma conquista? Que é feito da frase que víamos espalhada por
tantos muros daqueles subúrbios: ‘Se queres mudar o mundo, abraça-o. Não o
destruas’?
sábado, 26 de março de 2016
[Noticias ao Minuto] Creche para cães é uma nova realidade em Portugal [video]
Além dos hotéis e das escolas de treino, há
em Portugal uma nova modalidade pensada para os caninos. As creches têm
cada vez mais adeptos.
Fazem parte da família e por isso merecem
todas as regalias. Se, em tempos, os animais de estimação eram olhados como
apenas isso, hoje em dia são vistos como um elemento da família.
Foi a pensar nessa nova realidade que
nasceu, há dois anos, uma creche para caninos. A Cãopreensão está
sediada em Mem Martins, nos arredores de Lisboa, e tem cada vez mais adeptos.
Com lotação esgotada e até lista de
espera, este ateliê ajuda os animais de quatro patas a passar o dia da melhor
maneira, além de os acompanhar nas várias tarefas diárias.
“É um serviço novo. Há países onde é
muito recorrente, para os animais não passarem o dia inteiro sozinhos em casa”,
explicou Íris Lourenço ao Notícias ao Minuto.
O termo creche – aplicado normalmente a
bebés e crianças – é o que nos vem à cabeça quando a responsável nos descreve o
serviço que presta: “De manhã, vamos buscar os animais a casa e levamo-los
novamente ao final do dia, quando os donos regressam do trabalho”.
Entre as 8 horas da manhã e as 18 horas,
sensivelmente, os patudos encontram na Cãopreensão profissionais que
cuidam da sua higiene, animais para lhes fazerem companhia e atividades lúdicas
criadas a pensar neles. A alimentação é providenciada pelos donos.
O serviço pode ser contratado tantos dias
quanto o cliente entender, o que faz variar o preço do serviço. Creche durante
cinco dias por semana para um animal custa sensivelmente 50 euros semanais.
A Cãopreensão conta ainda com um serviço
de pet sitting, que ao invés de ser diário é pontual. Quem o contrata não
retira o animal de casa o dia inteiro, mas conta com uma ajuda, por exemplo,
para as idas ao veterinário.
Dog walker é o nome dado ao serviço que
passa por levar um cão a passear em determinadas horas do dia, para
que estes possam fazer aas necessidades fisiológicas. Trata-se de um serviço
mais barato para o cliente.
Quem vai de férias ou tem uma viagem de
trabalho e não tem com quem deixar o seu melhor amigo, encontra na Cãopreensão
uma outra solução. A estadia familiar passa por deixar um
animal de estimação completamente a cargo de um colaborador durante alguns
dias.
Nesta modalidade, o animal passa o dia no
ateliê e dorme, à noite, na casa de um funcionário, sem que as suas rotinas
diárias se alterem. “Distingue-se dos hotéis porque não deixa os cães fechados
em boxes”, salienta Íris Lourenço.
sexta-feira, 25 de março de 2016
Onde posso adquirir a imagem de Nossa Sra da Natividade??
Numa altura em que um sonho antigo dos católicos de Mem Martins está prestes a ser realizado, com a inauguração da Igreja de Mem Martins, gostava de ter uma imagem de 'Nossa Sra da Natividade', a Santa Padroeira de Mem Martins??
A Comunidade de Algueirão, Mem Martins e Mercês, com todos os seus núcleos, movimentos, grupos, crianças, jovens e adultos de todas as idades estão covidados a participar
Mas onde posso adquirir a imagem de Nossa Sra da Natividade??
'Soarte Marfinites' (clica)
Basta efectuar a encomenda pela pagina do Facebook ou pelo telefone 96 306 5680 para Soarte Marfinite, onde se pode ver a execução da mesmas em barro pelo escultor e depois do molde feito em marfinite.
sábado, 19 de março de 2016
Fotografias dos fundadores dos Recreios Desportivos do Algueirão e outros
Fotografias dos fundadores dos Recreios Desportivos do Algueirão e outros
sexta-feira, 18 de março de 2016
[RTP] Sexta às 9 - Contratos de deputado com a Junta de Freguesia [video]
Sexta às 9 [clica para assistir a reportagem]
Reportagem com inicio no minuto 32:00
http://www.rtp.pt/play/p2283/sexta-as-9
Reportagem com inicio no minuto 32:00
http://www.rtp.pt/play/p2283/sexta-as-9
quinta-feira, 17 de março de 2016
Cerealto compra fábrica da Mondelēz International em Mem Martins
A
Mondelēz International, uma das principais empresas do setor alimentar a
nível mundial, chegou a um acordo com a Cerealto para manter a
atividade industrial na fábrica de bolachas da localidade de Mem Martins
(Sintra). O acordo contempla o compromisso de manter todos os postos de
trabalho desta unidade, assim como a venda, à Cerealto, da maquinaria e
das linhas de produção, de que a Mondelēz International é proprietária.
A
Mondelēz já informou o Comité de Trabalhadores do acordo alcançado. Na
base das negociações esteve sempre o objetivo de garantir a melhor
solução para os 92 empregados desta instalação, cujo encerramento foi
anunciado no passado mês de novembro. Neste sentido, a Cerealto
formalizou o compromisso de manter 100% dos postos de trabalho, as
condições laborais em vigor e a antiguidade dos trabalhadores.
A
operação não inclui a venda de nenhuma das marcas da Mondelēz. No
entanto, este contrato de ‘comanufactura’ prevê que a Cerealto fabrique
alguns produtos para a Mondelēz.
Ambas
as partes esperam concluir esta transação no decorrer do mês de julho
deste ano, pelo que a Cerealto assumiria o controlo da fábrica, da sua
produção e dos trabalhadores a partir do dia 1 de agosto. A partir desse
momento, começaria a incorporar nas linhas, de forma progressiva,
algumas das suas referências de bolachas.
De
acordo com fontes da Cerealto, a operação representa um grande desafio
para a companhia, uma vez que está a adquirir uma equipa qualificada e
tecnologia de ponta a uma das empresas líder na alimentação mundial.
A
compra da fábrica de Mem Martins vai ao encontro da estratégia de
expansão internacional da Cerealto – que será a sua segunda fábrica em
Portugal, após a aquisição, em 2013, à Danone, da instalação de
alimentação infantil Nutriceal Foods, localizada em Benavente, Santarem.
A
Mondelēz quer destacar a atitude de diálogo que os representantes dos
trabalhadores assumiram, assim como a responsabilidade e o clima de
respeito aplicados às negociações, que permitiram chegar a esta solução.
Após
este processo, a Mondelēz mantém a sua estrutura comercial e logística
em Portugal, onde emprega 120 colaboradores e é líder de vendas nas
categorias em que opera. A nível mundial, a empresa, com mais de 110.000
trabalhadores, está presente em 165 países a comercializar marcas
reconhecidas como Oreo, Milka, Trident ou Philadelphia.
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