Tempo em Algueirão Mem Martins

sexta-feira, 28 de julho de 2023

[Diário Noticias] Arde cinema em Mem Martins

09 agosto 1991


"É estranho", segundo os Bombeiros, a origem do fogo que anteontem à noite deflagou no Cinema Chaby, no Algueirão, como noticiámos e que a Policia Judiciária foi chamada a investigar.

O incêndio começou no sector esquerdo da plateia, destruindo esta zona, bom como todo o balcão, segundo disse  o segundo-comandante dos Bombeiros do Algueirão.

Francisco Rosado dos Santos considerou que a origem do fogo - cujo primeiro alarme foi dado por populares cerca das 20h35 de 4ªfeira. -  é "estranho", já que a sala estava fechada e de encontrava no lado esquerdo da plateia um "monte de cadeiras" que não pertenciam ao local.

"O fogo poderia ter atingido proporções muito mais graves - porque os assentos das cadeiras continham muita espuma - se não fosse os bombeiros terem chegado ao local rapidamente", acrescentou.

Entretanto, a Policia Judiciária deslocou-se ao local, por ter sido levantada a suspeita de fogo posto.

O Cinema Chaby, com cerca de três décadas de existencia e já desativado, situa-se no centro do Algueirãoe pertence, segundo o mesmo responsável dos Bombeiros, à Lusomundo, uma das grandes empresas portuguesas na área da distribuição cinematofráfica.

Francisco Rosado dos Santos, acompanhado de um perito da Judiciária em incêndios, voltou ao local, que esteve isolado por efetivos da GNR. Do Combate ao fogo, em que estiveram envolvidos , além dos bombeiros locais, os de Sintra, São Pedro de Sintra, Cacém, Colares e Almoçageme, totalizando cerca de 200 homens e 20 viaturas, resultaram quatro intoxicados e um ferido ligeiro, o sub-chefe Eugenio Melo, da Corporação do Algueirão.

O incêndio foi detectado pouco depois das 20h30 de 4ªfeira, e a pronta intervenção dos Bombeiros , que em poucos minutos estavam no local, deveu-se ao facto de ter sido mesmo um elemento da corporação, que se encontrava numa ambulância no centro da vila, a aperceber-se da existência de fumo no edifício.

Uma hora mais tarde, o combate às chamas foi dado por terminado, e às 22h o fogo era considerado extinto.


Projeto para edificar um Centro Comercial
Fonte dos Bombeiros revelou, por outro lado, a existência de planos para construção, naquele local. O projecto - edifício com 7 pisos, cinema, garagem e armazém - não mereceu a aprovação da corporação por falta de condições de segurança, o que levou a Câmara de Sintra a reprovar igualmente a construção.


sábado, 15 de julho de 2023

[CNN] Problemas em "Mem Martins Poente"

Processos em tribunal, pessoas falidas e outras que vivem em apartamentos sem licença: uma urbanização ilegal em Sintra há mais de 20 anos.

Esta enorme urbanização no concelho de Sintra ainda não possui toda a documentação exigida. Construída nos anos 90, ainda hoje não tem todos os documentos legais necessários.

O caso arrasta-se nos tribunais e já levou mesmo à falência alguns dos promotores originais do projeto.


Clique abaixo para ver reportagem CNN
https://cnnportugal.iol.pt/videos/processos-em-tribunal-pessoas-falidas-e-outras-que-vivem-em-apartamentos-sem-licenca-uma-urbanizacao-ilegal-em-sintra-ha-mais-de-20-anos/62e24f0c0cf26256cd2f302d







quarta-feira, 31 de maio de 2023

[Correio de Sintra] Urbanização da Quinta da Marquesa com novo começo

A Câmara de Sintra assinou no passado dia 19 de maio, o contrato de urbanização da Quinta da Marquesa, localizada na Tapada das Mercês, na Freguesia de Algueirão-Mem Martins.


O documento, tem como objetivo definir o aproveitamento dos terrenos para a urbanização e edificação deste projeto, face às prescrições do Plano Diretor Municipal (PDM) de Sintra, bem como garantir um desenvolvimento urbano harmonioso, que respeite a correta dotação de espaços verdes de utilização coletiva e de equipamentos de utilidade pública.

O projeto da Quinta da Marquesa foi elaborado pela Câmara Municipal de Sintra e compreende uma área total de construção de 400.767 m² e de implantação de 147.691 m². “O desenvolvimento deste projeto tem subjacente o conceito de cidade compacta, intimamente ligado ao desenvolvimento urbano sustentável e à qualidade de vida, que apresenta vários benefícios ao nível ambiental, social e económico”, pode ler-se, em nota enviada ao CORREIO DE SINTRA.

Prevê-se também a criação de um Parque Urbano com cerca de 30 hectares, composto por equipamentos desportivos e educativos, e envolvido por espaços habitacionais, que apresentam uma relativa densidade, isto é, constituídos por blocos que variam aproximadamente entre os 3.000 m e os 7.000 m de área de construção, o que permitirá uma densidade média de 30 fogos por quarteirão (120 por unidade), considerando que 75 % seja destinado ao uso habitacional e os restantes 25% para atividades económicas. 

Dia da Criança 2023