Grupo de punk do Algueirão formado em 1983.
A primeira formação incluía
Manolo (voz), João Filipe (bateria), Rui Ramos (guitarra) e Paulo Ampola
(baixo).
No ano seguinte participaram no 1º Concurso do Rock Rendez-Vous. O tema
"Assassinos no Poder" foi incluído no alinhamento da compilação
"Ao Vivo no Rock Rendez-Vous em 1984" da Dansa do Som.
Em fins de 1984, Pêjó entrou para o lugar de Ampola. Voltam a participar
no 2º Concurso do Rock Rendez-Vous.
No dia 6 de Março de 1986 realizou-se no Rock-Rendez Vous o concerto de
despedida dos Crise Total.
Em 12/7/1986 participaram num festival Punk no Porto com os Cães a Morte
e o Desejo, Cagalhões e Kú de Judas. Em Dezembro actuaram no concerto Rock
Ibérico/86.
João Filipe vai para o Canadá e Manolo também abandona o grupo.
Em 1987 entram para o grupo Tiago (voz) e Rui Barata (bateria). Manolo
regressa em 1988. O grupo acaba por terminar em 1988 após concertos com os
Bastardos do Cardeal e Morituri.
Em 1995, os Crise Total regressaram com a ideia de gravar as músicas que
tocavam anteriormente. Se a coisa tivesse impacto até poderiam continuar a
tocar e a fazer mais coisas. A João Filipe, Rui Ramos e Pêjó (este na guitarra)
juntaram-se os ex-Subcaos Xico (voz) e Libelinha (baixo).
Após alguns meses de ensaios gravaram o CD "E a Crise
Continua", que foi editado através da Fast' N'Loud, preenchido com 16
temas relativos à primeira encarnação do grupo. Pejó saiu pouco tempo depois e
foi substituído por Daniel.
Xico sai do grupo. Em Abril de 1997, Miguel (vocalista dos M.A.D.)
estreou-se ao vivo num concerto do Café Central. Apresentaram temas do seu
segundo álbum que foi gravado neste ano.
Em Setembro de 2003, a editora Zero Work Recs lançou o álbum
"Suicídio Involuntário", gravado originalmente em 1997, com Miguel
nas vocalizações.
Manolo junta-se ao grupo nas comemorações dos 25 anos da banda. É editado
um disco ao vivo gravado no RRV.