Esta História retrata a vida de Sandro Viegas, um jovem delinquente que acaba preso pelos seus actos, conseguindo escapar da prisão é apanhado novamente, pelo que desta vez se vê chantageado por comissário da PJ com o objectivo de se infiltrar no gangue de Shootas que controla uma zona chamada Tapada das Mercês, nos subúrbios de Sintra.
Tempo em Algueirão Mem Martins
sábado, 30 de janeiro de 2016
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
[Jornal da Região] Avenida Chaby Pinheiro quer recuperar vitalidade
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edição nº64 - Ano XXI - 27 de janeiro a 2 de fevereiro de 2016
edição nº64 - Ano XXI - 27 de janeiro a 2 de fevereiro de 2016
A Câmara de Sintra vai requalificar a zona central
de Mem Martins, em torno da Avenida Chaby Pinheiro, num investimento de 600 mil
euros. A intenção é conferir prioridade à circulação pedonal em detrimento do
automóvel, mas os problemas de estacionamento continuam no centro das
principais preocupações de comerciantes e moradores.
O reforço da identidade do núcleo central de Mem
Martins, que, há algumas décadas, muitos apelidavam de “Chiado de Sintra”, é o
objectivo do projecto de requalificação da Avenida Chaby Pinheiro, que foi
apresentado, no passado dia 20 de Janeiro, nas instalações da Junta de
Freguesia de Algueirão-Mem Martins.
Entre as medidas do projecto, da autoria da
arquitecta paisagista Maria João Albino. está a revitalização da vocação comercial
da área a intervencionar, com cerca de 10.775 metros quadrados, que abrange ainda
as ruas Domingos Saraiva, dos Lírios e Madressilva e a Estrada do Algueirão.
O projecto contempla o alargamento dos passeios e
redução da área de circulação automóvel, com reperfilamento da via e o
reordenamento do estacionamento, que terá capacidade para 150 viaturas. Uma diminuição
de 16 lugares em relação à actual oferta de parqueamento, mas que, segundo a
autarquia, é justificada pela necessidade de dotar o espaço de áreas de lazer e
estadia.
A intervenção não implica a alteração de sentidos
de trânsito, com excepção da Rua dos Lírios que passará a ter sentido único em
toda a sua extensão, com o reordenamento dos lugares de estacionamento.
“De forma a ter passeios mais largos na Avenida Chaby
Pinheiro, vamos concentrar o estacionamento nas ruas Madressilva e dos Lírios,
daí estreitarmos a via para criar estacionamentos legais”, salientou a
arquitecta, que apontou para a dificuldade de aumentar a capacidade de
estacionamento por se tratar de “um espaço urbano consolidado”.
“Actualmente, este espaço é muito confuso em termos
viários e de estacionamento, mas também em termos pedonais, por influência até da
proximidade à estação ferroviária”, acentuou Maria João Albino. “Mas, todo este
movimento e dinamismo também é muito importante porque a Avenida Chaby
Pinheiro, além de ser o principal eixo viário de Mem Martins, também é o principal eixo comercial”,
sublinhou a arquitecta, que enunciou a aposta em recuperar “o dinamismo e
importância” da artéria em termos do concelho, em que já foi apelidado de “Chiado
de Sintra”.
“O objectivo é, essencialmente, proporcionar um alargamento
dos passeios de forma a que as pessoas possam percorrer a avenida, nas suas
compras e nos seus circuitos diários, e viver e
apropriar-se do espaço”, reforçou a autora do
projecto, que identificou a actual inexistência de mobiliário urbano, que se
resume a floreiras e vasos com vista a impedir o estacionamento em cima dos passeios.
“Queremos ordenar o estacionamento automóvel, que os carros parem no seu devido
lugar, e que o mobiliário urbano sirva para usufruto das pessoas: bancos
confortáveis, floreiras agradáveis...”, frisou Maria João Albino.
O projecto abrange a manutenção das árvores existentes,
para além da plantação de novos exemplares em alinhamento, para melhorar o ambiente
urbano. Em simultâneo com a intervenção, que terá um prazo de execução de 12
meses, serão renovadas as redes de infra-estruturas e reforçada a iluminação
pública.
O défice de estacionamento acabou por constituir o
principal problema identificado por moradores e comerciantes, que também
apontaram o dedo às forças policiais.
“A polícia não está a autuar quem estaciona de
qualquer forma”, lamentou uma comerciante, denunciando “os carros estacionados
em cima dos passeios, impedindo até a passagem de peões”. O tempo de intervenção da PSP, quando chamada
devido a estacionamento em segunda fila, “ultrapassa a meia hora”. “Ali na Rua
dos Lírios, aquilo é o caos, ficamos completamente tapados”, lamentou outra
comerciante.
Um morador recordou que há meio século o núcleo
urbano se resumia a moradias. “Dava gosto viver, mas hoje, 50 anos depois, não
gosto da terra”, confessou este residente em Mem Martins há 50 anos.
“Seria útil aproveitar alguns espaços, os poucos
que existem e que a Câmara poderia negociar, para parqueamentos e retirar o
estacionamento da zona central”, desafiou este munícipe, referindo-se a
terrenos livres na envolvente da estação ferroviária. “Já fizeram parques ao longo
da linha e Mem Martins continua a ser o parente pobre”, lamentou.
Uma comerciante questionou, ainda, o ponto de
situação em relação à implementação de parquímetros na zona, já que os clientes
do comércio local não dispõem de lugares para estacionar. “As pessoas vão
trabalhar para Lisboa e está aqui o carro parado, oito ou dez horas, e os
nossos clientes não conseguem arranjar lugar”, lamentou a empresária.
Para o presidente da Junta de Freguesia de
Algueirão-Mem Martins, Valter Januário, a requalificação da Avenida Chaby Pinheiro
“já era exigida há muito tempo” e congratulou-se com o avanço do processo “em boa
hora”.
“São cerca de 600 mil euros de investimento nesta
zona crucial de Mem Martins”, realçou o autarca. “O princípio subjacente foi
devolver as ruas às pessoas, sobretudo para que possam conviver, para que possam
estar e usufruir deste espaço”, sublinhou Valter Januário, salientando que a requalificação
vai contribuir para a própria dinâmica do comércio local.
Sobre as questões levantadasno decurso da sessão
pública, o presidente da Câmara, Basílio Horta, anunciou a intenção de efectuar
“um inventário dos terrenos que possam ser objecto de instalação de parques de
estacionamento” e, em relação à actuação das forças de segurança,
comprometeu-se em efectuar diligências junto da Divisão de Sintra e da ministra
da Administração Interna. Quanto aos contornos do projecto, o edil reafirmou a
aposta conferida “às pessoas” em detrimento dos carros, na requalificação do
espaço público, “para que sejam criadas esplanadas, as pessoas possam estar e
fazer as suas compras”.
João Carlos Sebastião
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
[Lusa] Dona da Triunfo suspende fecho de fábrica em Mem Martins para avaliar venda
A empresa Mondelèz anunciou nesta quinta-feira que vai suspender o processo de encerramento da sua fábrica de bolachas em Mem Martins, concelho de Sintra, para analisar "diversas manifestações de interesse sobre uma potencial aquisição" da unidade.
A Mondelèz Internacional propôs na quarta-feira, à comissão de trabalhadores da unidade de Mem Martins, "adiar durante quatro semanas o processo de consulta, que decorre no âmbito do anúncio do encerramento da fábrica, previsto para o próximo mês de Setembro", anunciou nesta quinta-feira a empresa, em comunicado enviado à Lusa.
"Nas últimas semanas, a empresa recebeu diversas manifestações de interesse sobre uma potencial aquisição da fábrica", acrescenta a nota da multinacional, que é dona das marcas Triunfo e Proalimentar e detentora das bolachas Oreo e dos chocolates Cadbury.
A empresa esclarece que "vai analisar estas manifestações de interesse e manter conversações com as potenciais partes interessadas, de modo a determinar se poderão dar origem a uma proposta de aquisição que possa minimizar o impacto do anúncio do encerramento".
A Mondelèz adianta que, durante este processo, prosseguirá "em contacto com os sindicatos sobre eventuais novidades que possam surgir", assumindo que "mantém o seu forte compromisso com Portugal e reforça a ambição de continuar a ser líder de vendas no país".
A Mondelèz Portugal possui atualmente mais de 120 colaboradores, para além da fábrica de Mem Martins.
A empresa anunciou, a 2 de Novembro de 2015, o encerramento da fábrica de bolachas em Mem Martins, no terceiro trimestre de 2016, transferindo a produção para a República Checa, o que levou ao despedimento de uma centena de trabalhadores.
"Há uma janela de esperança", admitiu nesta quinta-feira à Lusa o coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos (Sintab), Fernando Rodrigues.
O sindicalista confirmou que foi informado da "suspensão das negociações" pela empresa, de forma a tentar encontrar uma solução que viabilize a unidade, mas escusou-se a mais comentários para "não prejudicar" o processo.
A multinacional justificou anteriormente que "investiu mais de quatro milhões de euros na fábrica de Mem Martins nos últimos três anos", com o objectivo de aumentar a competitividade, mas que, apesar dos esforços, a unidade "não apresenta condições para actualizar nem expandir a linha de produção".
A multinacional que sucedeu à Kraft Foods explicou na altura que "a maioria da produção da fábrica portuguesa vai ser transferida para a fábrica de Opava na República Checa" e que iria oferecer serviços de outplacement aos trabalhadores, dos quais 97 são permanentes.
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Autarquia de Sintra quer ver SUB de Algueirão-Mem Martins como "urgência"
Sintra, Lisboa, 26 jan (Lusa) - A Câmara de Sintra quer que o Serviço de Urgência Básica (SUB) de Algueirão-Mem Martins seja transformado numa verdadeira "urgência" do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), defendeu hoje o presidente da autarquia.
O autarca foi recebido, recentemente, pelo novo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, a quem disse "que era importante olhar para a extensão do Amadora-Sintra" instalada na antiga Messa, onde funciona um SUB.
"Era importante, tal como tínhamos vindo a dizer ao Governo anterior, que pelo menos esta extensão fosse transformada numa urgência metropolitana, como agora se diz, no fundo fazer urgências, diagnóstico e cirurgia ambulatória", salientou Basílio Horta (PS).
Segundo o presidente da autarquia, atualmente o SUB de Algueirão-Mem Martins apenas realiza diagnósticos, quando poderia também assegurar consultas e cirurgia ambulatória, contribuindo para descongestionar a urgência do Amadora-Sintra.
"O senhor ministro disse que isso era exatamente o que ele pensava, e que ia concretizar esse objetivo", adiantou Basílio Horta, na reunião do executivo municipal.
O SUB funciona nas instalações da antiga fábrica da Messa, após um investimento do Ministério da Saúde em instalações e equipamentos de 700 mil euros, mas apenas presta assistência em casos de menor gravidade, enquanto os casos urgentes são encaminhados para o Hospital Fernando Fonseca, que abrange os concelhos de Amadora e de Sintra.
"É muito importante para nós que se concretize [essa alteração], porque é a forma de atenuar a situação no Amadora-Sintra", frisou o presidente da autarquia sintrense, considerando que a medida pode servir como alternativa a "aumentar a urgência do Amadora-Sintra, que é tecnicamente impossível".
O hospital construído no concelho da Amadora "foi previsto para 300 mil utentes, [e] só o concelho de Sintra tem 420 mil", salientou Basílio Horta.
No encontro com o ministro da Saúde, o autarca deu conta da assinatura de contratos-programa com o primeiro executivo PSD/CDS-PP para a construção de quatro centros de saúde, mas que "até agora não foram cumpridos por parte do Governo".
"Temos no nosso orçamento 2,4 milhões de euros para cumprir a nossa parte dos centros de saúde, damos as instalações e 30% do investimento", reiterou Basílio Horta, defendendo que seja lançado, pelo menos, o centro de saúde de Queluz.
Assim que o ministério assegurar a construção da unidade de Queluz, a autarquia lança o concurso para a sua construção e, "imediatamente ou pouco depois, lança a obra, que também já está feito [o projeto] do centro de saúde de Sintra, no valor de 870 mil euros, que será pago integralmente" pelo município, acrescentou o autarca.
"Não fazemos o centro de saúde de Sintra sem que o ministério dê pelo menos o centro de Queluz", vincou, notando que ainda ficam a faltar os contratos para os novos centros de Agualva e de Almargem do Bispo.
Na reunião do executivo, os eleitos do movimento independente Sintrenses com Marco Almeida alertaram, entre outras questões, para o problema do depósito ilegal de inertes na freguesia de Algueirão-Mem Martins.
domingo, 24 de janeiro de 2016
sábado, 23 de janeiro de 2016
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