Tempo em Algueirão Mem Martins

domingo, 7 de maio de 2017

Actor 'Chaby Pinheiro'



Chaby Pinheiro foi um actor de teatro famoso que morou em Mem Martins. O seu nome está ligado a esta localidade e uma das suas principais ruas tem o seu nome.

Nasceu a 12 de Janeiro de 1873, em Lisboa, e faleceu no Algueirão a 6 de Dezembro de 1933. Homem culto e de grande inteligência, começou desde cedo a privar com a intelectualidade do seu tempo. Nesse grupo de amigos destacavam-se Fialho de Almeida, Marcelino Mesquita, Rafael Bordalo Pinheiro, Júlio Dantas e Manuel Penteado entre outros, nas áreas da Arte, Literatura e Jornalismo.


No campo teatral, desdobrou-se nas áreas da representação, da encenação, da declamação e do professorado (foi professor do Conservatório Nacional), tendo ainda conhecido a actividade de empresário.

Em 1933, estando a convalescer na sua casa no Algueirão, o barbeiro de lá, seu amigo pessoal e que era da direcção do Clube de Mem Martins, pede-lhe para que ele  lá  vá, recitar algo, a fim de aumentar o público. E na verdade, tal aconteceu.



No dia da festa, lá estava Chaby Pinheiro. Recebido pela assistência, quando se iniciava para recitar, foi acometido pelos primeiros sintomas da congestão cerebral, que o vitimou.

Três dias depois o actor faleceu.

O clube acima citado, foi, desde há muito, baptizado com o nome de Cine-Teatro Chaby em memória deste grande actor sedeado em Mem Martins. A avenida onde o Cine-Teatro se encontra situado [este cinema já não existe, funcionando no seu lugar uma estrutura comercial] liga Mem Martins a Sintra e possui também o nome do actor.



Biografia retirada de 'Para uma história do teatro no concelho de Sintra' (2001), de Luciano Reis:

GROGNation // Nada É Por Acaso [video]

O provérbio diz-nos que não devemos julgar um livro pela sua capa; é que a densidade do que vemos esconde-se por trás de camadas infinitas de significados que podem não ser óbvios. Na sua estreia em formato longa-duração, os GROGNation deixam bem claro que Nada é Por Acaso e entregam ao mundo um disco que tem tudo aquilo que as expectativas à sua volta prometiam. Mas o alto valor da oferta pode não ser imediato para os mais desatentos.

Errado estás, se pensas que te trago certezas,
Quando a única certeza que trago é que nada é garantido…
Ficam, então, por saber as questões em questão O porquê, que é só teu, e só tu sabes a sua razão
Por detrás desse porquê, encontrarás a tua missão.
Não te perguntes “porquê eu?”
Pergunta antes “Por que não?”
As palavras chegam aos nossos ouvidos pela voz de Cláudia Cadima, experiente actriz de quem muitos reconhecerão a voz de longíquos desenhos animados. Podíamos começar pelo início da jornada, que também chega pelo mesmo tom delicado e leitura cuidada, mas estes versos pareceram mais acertados. Afinal, é sobre esta relatividade da existência humana que assenta grande parte da narrativa do registo. Como já explicou Papillon ao ReB, neste mundo “cada um tem a sua verdade” e era isso que o quinteto se propunha a retratar. Será que conseguiram estar à altura do desafio?

A capa serve de bilhete. De frente, em jeito descontraído, os cinco grogs enchem o carro e deixam adivinhar uma viagem longa. Depois de um início que incita à reflexão, ajudado pela doçura familiar de Cláudia Cadima, o verdadeiro arranque é um choque frontal com um dos temas mais bem conseguidos. “Corta essa merda e deixa ir ao fundo” – são as “Ankuras” que se cortam para que o barco possa ir a algum lado. De fundo, um instrumental relativamente simples, produzido por NastyFactor, marca a cadência entre os estibordos e os bombordos desta vida. O carro arrancou, o barco arrancou, e os grogs dirigem-nos pelo seu caminho confiantes.
Do amor à corrupção, a maior parte do que cantam e rimam cresce à volta da ideia de que são os infortúnios e as coincidências das estradas que cada um percorre que nos tornam quem somos. O passo segue num ritmo constante, entrecortado por refrões suficientemente orelhudos para agarrarem ouvidos menos diligentes. Ainda assim, é de notar que, por cima de uma produção tão refinada, os versos se desenhem quase sempre com palavras cruas, mas isso é parte da magia. Não há muitos artistas que consigam dobrar barras pesadas com linhas melódicas de toque subtil, mas os GROGNation conseguem. “Lágrimas” é, provavelmente, o melhor exemplo deste engenho.
Numa espécie de golpe estratégico do colectivo, é difícil destacar uns temas em detrimento de outros. Nada foi, efectivamente, deixado ao acaso e consistência parece ser a característica mais óbvia do álbum. Nem o instrumental de Sam The Kid, em “Circo”, desequilibra o ramalhete. Cada peça aparece no sítio certo (“$em Avi$ar”) cada estalo da realidade chega na medida exacta (“Voltaren//Nada Sei”), e parece que tudo se alinha para abrir espaço para novos hinos (“Vou na Mema”).
Os GROGnation são especiais. A maneira como atacam instrumentais e articulam barras a dez mãos exige um equilíbrio que só está ao alcance de alguns. Apesar de poderem afinar algumas métricas aqui e ali, estão oleados como poucos e preparados para assinar o futuro do hip hop nacional a tinta permanente. A produção polida e os esquemas rimáticos bem afinados põem o grupo num campeonato reservado a talentos maiores. Não fossem os palavrões constantes e seriam, certamente, a maior promessa do movimento a apontar ao mainstream – capazes de movimentar multidões a cantar bem alto.
Nada é Por Acaso pode não ser um álbum perfeito, mas é um registo obrigatório para perceber a força do hip hop nacional em 2017. E fica desde já o aviso: não se estranha e, além disso, entranha-se. E bem.

Novo Parque Estacionamento na Rua Domingos Saraiva em Mem Martins

No centro de Mem Martins, um dos principais problemas é o estacionamento para acesso à estação da CP, para acesso ao Comercio Local, para acesso a serviços....
é uma reclamação universal da população de Algueirão Mem Martins... ESTACIONAMENTO...

No entanto, há quem consiga minimizar este problema, e o 'Centro de Ajuda Espiritual' da IURD, situada MESMO ao lado da Junta de Freguesia de Algueirão Mem Martins, na Rua Domingos Saraiva, conseguiu um espaço amplo para estacionamento para os seus utentes... mesmo ali ao lado... 
PARABÉNS...




Novo 'Minipreço family' em São Carlos

A loja Minipreço do Bairro de São Carlos em Mem Martins reabriu no inicio do mês, renovada, com uma nova imagem e novas ofertas...


sábado, 6 de maio de 2017

Radio Cidade aposta no Rap Nacional | HHSE Notícias [Video]

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Segundas, 22H - 00H
O NOSSO BAIRRO
Joana Perez
Este programa é para quem gosta de Hip Hop à séria! O Nosso Bairro acontece todas as segundas na Cidade, às 22H: Duas horas 100% dedicada ao Hip Hop português, desde os clássicos até aos mais recentes e até aos artistas mais desconhecidos. Todas as semanas, a Joana Perez conduz o programa e conta com um co-host: um "cúmplice" do mundo do Hip Hop que apresenta o programa com ela e ajuda a escolher as músicas.



Projecto do Apeadeiro de Algueirão Mem Martins em 1945