Tempo em Algueirão Mem Martins

sábado, 19 de agosto de 2017

[Expresso] Uma playlist por dia: manual de sobrevivência nos subúrbios

Por aqui teremos canções até esta sexta-feira. Não são playlists como antigamente, gravadas em cassetes saudosas, mas vêm com o mesmo amor e devoção dessas playlists de outrora

A música pop nunca será efémera, ao contrário do que dizem por aí. Nem irá morrer, pelo menos na memória de quem tinha o quarto forrado com posters, casacos de ganga cravados de crachás ou uma coleção de singles (se a memória não me engana, custavam 250 escudos, o que equivaleria hoje a 1,25 euros) comprados na Limite ou no centro comercial Galáxia depois de espremidas as poupanças. A ideia era ouvir o lado A até à exaustão. Quando isso acontecia virávamos para o lado B, tentando gostar dele mesmo que fosse mais fraquinho. Era-o quase sempre, mas nunca o admitíamos, nem a nós próprios.

A descoberta da pop começou com a cena neorromântica. Bandas com penteados coloridos e a desafiar a gravidade, roupas futuristas e refrãos orelhudos que nos punham a dançar de olhos fechados e a desejar secretamente sermos o Simon Le Bon ou o John Taylor da escola preparatória. Os telediscos (uma novidade na altura) eram como fogo de artifício que não nos deixava tirar os olhos da televisão.

A febre seguinte já era mais séria. Ainda tinha a ver com estilo, pose, roupa, penteados... Olhando para trás, se calhar tinha principalmente a ver com estilo, pose, roupa, penteados... mas as letras levavam-nos até outras dimensões. Eram escritas por uns tipos dez anos mais velhos do que nós que também tinham crescido em subúrbios desinteressantes de cidades industriais inglesas. Havia tristeza, melancolia na voz, mas também algum hedonismo saído dos sintetizadores, sequenciadores e caixas de ritmos. Um cocktail de emoções up, down and turn around que se tornou numa dependência saudável, injetada diretamente nos ouvidos. E também um escape perfeito à paisagem que me acompanhava no trajeto entre casa, secundária e mais tarde universidade. Sem a pop, mais ou menos alternativa, dos Joy Division/New Order, The Cure, The Smiths, Depeche Mode ou The Jesus and Mary Chain, o percurso percorrido até aqui não teria tido metade da piada.

Também seriam mais cinzentos os dias sem as noites na cabina de DJ do Kafka. Como é que nunca ouviram falar no bar que embalava a nightlife em Mem-Martins? Imperdoável. Adiante: a viagem musical levar-me-ia até às estações de Madchester, à brit-pop londrina e ao trip-hop de Bristol (inexplicavelmente, ou não, Seattle ficou fora de rota). Estas revelaram-se no entanto terapias hormonais de substituição dos mestres Ian Curtis, Robert Smith, Morrissey, Ian McCulloch e irmãos Reid.

As pistas que estes senhores deixaram pelo caminho levaram-me até aos seus herdeiros musicais: os M83, os Hot Chip, a La Roux, os The XX, ou os Cut Copy serão uma espécie de netos, alguns mais afastados, daqueles avozinhos de gabardina. Não vão ter a mesma longevidade (a indústria musical é ainda mais voraz do que nos eighties) mas soam frescos como uma salada tutti frutti numa tarde de verão.

Já não os oiço nos singles e LP de vinil (guardados na estante à espera de um gira-discos). Também não rabisco listas com o meu top20 em cadernos da escola. Mas o gozo pela pop (não demasiado açucarada e com vontade em ser independente) permanece imaculado. Fica aqui uma (condensada) playlist para ouvir sem guilty pleasures.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

FALA AÍ MALUCO #7 CYPHER RAP [video]



GROG NATION (Nasty Factor, Pappillon, Prizco, Neck, Harold) no FALA AÍ MALUCO sob a batuta de DJ STEREOSSAURO!  

'GROGNation' na Festa da Juventude em Mem Martins [video]

Espero muito sinceramente que depois das eleições autarquias deste ano, e independentemente dos vencedores, se possa manter e dar seguimento à realização anual da 'Festa da Juventude' na 'Quinta de Sta Teresinha' em Mem Martins.

Este ano contamos com grandes actuações, terminando com os 'GROGnation', jovens que orgulhosamente gritam o nome de Mem Martins por todo pais.
(Abaixo video com pequeno excerto do espectáculo)

sábado, 12 de agosto de 2017

[Correio da Manhã] Há quatro freguesias com mais de 50 mil eleitores inscritos

Freguesias dos concelhos de Cascais, Sintra, Odivelas e Oeiras são as que têm mais votantes recenseados. 

Quatro freguesias têm mais de 50 mil eleitores inscritos: União de Freguesias (UF) Cascais e Estoril, em Cascais, Algueirão-Mem Martins, em Sintra, Odivelas, e UF Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, em Oeiras.



Estas quatro freguesias juntas têm mais de 213 mil eleitores, quase tantos quanto os distritos de Beja e Portalegre juntos. De acordo com o mapa com o número de eleitores inscritos no recenseamento eleitoral, a nível nacional há 9 396 680 eleitores, dos quais 13 644 são cidadãos da União Europeia não nacionais e 13 462 outros estrangeiros. Se por um lado há megafreguesias, também há presidentes de junta que vão gerir os destinos de apenas 30 eleitores (é o caso de Mosteiro, Lajes das Flores, nos Açores). São João do Peso, em Vila de Rei, é a freguesia do continente com menos eleitores: 124. 

Em Lisboa, Lumiar (38 595) é a maior. Por concelhos, Corvo, nos Açores, é o que tem menos votantes (349). No continente, os que têm menos eleitores estão no Alentejo: Barrancos (1356), Alvito (1910) e Mourão (2243). Lisboa lidera a nível nacional, seguido de Sintra, Vila Nova de Gaia e Porto. Coimbra ocupa o 15º lugar (127 668) e Leiria fecha o top 20, com 113 064. Já no distrito de Setúbal, Almada lidera (149 929), seguido de Seixal (136 949) e Setúbal (104 056). O prazo para a entrega de listas candidatas às autárquicas de 1 de outubro termina às 18h00 de amanhã, bem como o prazo para a apresentação ao Tribunal Constitucional dos orçamentos de campanha de partidos, coligações e grupos de cidadãos candidatos. Mais de 177 mil votam em Cascais Cascais é o 5º concelho com mais eleitores: 177 102. O facto de contar só com quatro freguesias faz com que todas tenham elevado número de recenseados: 34 438 em Alcabideche, 47 755 em S. D. Rana, 39 062 em Carcavelos/Parede e 55 847 em Cascais/Estoril.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ha-quatro-freguesias-com-mais-de-50-mil-eleitores-inscritos

Entrevista com Bispo n'O Sol da Caparica 2017 [video]



Uma enchente de fãs dedicadas para ver 'Bispo', que encheu o palco Blitz de forma surpreendente. O musicfest.pt esteve à conversa com o artista que está agradecido pelo que tem e por estar a viver o seu sonho.


domingo, 6 de agosto de 2017

[sintranoticias] Estacionamento abusivo na Cavaleira termina em agressões


O agente da polícia municipal recebeu tratamento no hospital devido a ferimentos ligeiros

Queixas de vários moradores devido ao estacionamento abusivo no bairro da Cavaleira, no Algueirão, levou, este domingo, as autoridades policiais a deslocaram-se ao local tendo um agente acabado por ser agredido.
Carros em cima de passadeiras e a impedir a circulação dos peões nos passeios, levaram alguns moradores, do bairro da Cavaleira, a contactar as autoridades policiais. O SINTRA NOTÍCIAS apurou que a polícia municipal deslocou-se ao local, mas no momento em que multava um desses veículos dois indivíduos pediram justificações à agente da autoridade no local. Perante a agressividade e insultos de um dos indivíduos, a agente da polícia municipal, e um colega que entretanto chegou ao local, chamaram a PSP. A possível presença da PSP levou os indivíduos a tentarem colocar-se em fuga.  Os ânimos acabaram por se exaltar, tendo o indivíduo agredido o agente da polícia municipal que tentou impedir a fuga do local.

A PSP acabou por chegar ao local e identificou os dois indivíduos que serão acusados do crime público de agressão. O agente da polícia municipal recebeu tratamento no hospital devido a ferimentos ligeiros.
A poucos metros do local do incidente, na rua Cidade de Lagos, estavam disponíveis dezenas de lugares de estacionamento desocupados, nomeadamente em torno do Parque Urbano da Cavaleira recentemente inaugurado.

[CMS] Parque de estacionamento na Rua da Malva Rosa em Mem Martins

A Câmara Municipal de Sintra já concluiu a construção de um parque de estacionamento temporário, com a capacidade de 50 lugares, na Rua da Malva Rosa, em Mem Martins.
A intervenção consistiu na limpeza e regularização com tout venant, execução de um troço de lancil, revisão do sistema de drenagem de águas pluviais e pavimentação, numa área de 2500 m2, que visa colmatar as dificuldades de estacionamento criadas pela empreitada de requalificação a decorrer na Av.ª Chaby Pinheiro.