Tempo em Algueirão Mem Martins

domingo, 31 de janeiro de 2016

Carnaval 2016 no Algueirão

Entre o dia 6 e 9 de Fevereiro, o Recreios Desportivos do Algueirão promove a festa do Carnaval com baile e desfile todos os dias.
Aproveite para se mascarar e venha divertir-se.


Horário:
- sábado, dia 06, baile às 22h;
- domingo, dia 07, desfile de máscaras de crianças às 15h30;
- segunda, dia 08, desfile misses RDA às 22h;
- terça dia 09, baile às 17h30.
Todos os bailes são realizados pelo grupo musical INSÓLITO.


sábado, 30 de janeiro de 2016

Filme: "CHIP" - O Começo" 2016

Trailer
Esta História retrata a vida de Sandro Viegas, um jovem delinquente que acaba preso pelos seus actos, conseguindo escapar da prisão é apanhado novamente, pelo que desta vez se vê chantageado por comissário da PJ com o objectivo de se infiltrar no gangue de Shootas que controla uma zona chamada Tapada das Mercês, nos subúrbios de Sintra.

Filme completo

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

[Jornal da Região] Avenida Chaby Pinheiro quer recuperar vitalidade

[clica para edição completa]
edição nº64 - Ano XXI - 27 de janeiro a 2 de fevereiro de 2016

A Câmara de Sintra vai requalificar a zona central de Mem Martins, em torno da Avenida Chaby Pinheiro, num investimento de 600 mil euros. A intenção é conferir prioridade à circulação pedonal em detrimento do automóvel, mas os problemas de estacionamento continuam no centro das principais preocupações de comerciantes e moradores.

O reforço da identidade do núcleo central de Mem Martins, que, há algumas décadas, muitos apelidavam de “Chiado de Sintra”, é o objectivo do projecto de requalificação da Avenida Chaby Pinheiro, que foi apresentado, no passado dia 20 de Janeiro, nas instalações da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins.

Entre as medidas do projecto, da autoria da arquitecta paisagista Maria João Albino. está a revitalização da vocação comercial da área a intervencionar, com cerca de 10.775 metros quadrados, que abrange ainda as ruas Domingos Saraiva, dos Lírios e Madressilva e a Estrada do Algueirão.

O projecto contempla o alargamento dos passeios e redução da área de circulação automóvel, com reperfilamento da via e o reordenamento do estacionamento, que terá capacidade para 150 viaturas. Uma diminuição de 16 lugares em relação à actual oferta de parqueamento, mas que, segundo a autarquia, é justificada pela necessidade de dotar o espaço de áreas de lazer e estadia.

A intervenção não implica a alteração de sentidos de trânsito, com excepção da Rua dos Lírios que passará a ter sentido único em toda a sua extensão, com o reordenamento dos lugares de estacionamento.

De forma a ter passeios mais largos na Avenida Chaby Pinheiro, vamos concentrar o estacionamento nas ruas Madressilva e dos Lírios, daí estreitarmos a via para criar estacionamentos legais”, salientou a arquitecta, que apontou para a dificuldade de aumentar a capacidade de estacionamento por se tratar de “um espaço urbano consolidado”.

Actualmente, este espaço é muito confuso em termos viários e de estacionamento, mas também em termos pedonais, por influência até da proximidade à estação ferroviária”, acentuou Maria João Albino. “Mas, todo este movimento e dinamismo também é muito importante porque a Avenida Chaby Pinheiro, além de ser o principal eixo viário de Mem Martins, também é o principal eixo comercial”, sublinhou a arquitecta, que enunciou a aposta em recuperar “o dinamismo e importância” da artéria em termos do concelho, em que já foi apelidado de “Chiado de Sintra”.

O objectivo é, essencialmente, proporcionar um alargamento dos passeios de forma a que as pessoas possam percorrer a avenida, nas suas compras e nos seus circuitos diários, e viver e
apropriar-se do espaço”, reforçou a autora do projecto, que identificou a actual inexistência de mobiliário urbano, que se resume a floreiras e vasos com vista a impedir o estacionamento em cima dos passeios. “Queremos ordenar o estacionamento automóvel, que os carros parem no seu devido lugar, e que o mobiliário urbano sirva para usufruto das pessoas: bancos confortáveis, floreiras agradáveis...”, frisou Maria João Albino.

O projecto abrange a manutenção das árvores existentes, para além da plantação de novos exemplares em alinhamento, para melhorar o ambiente urbano. Em simultâneo com a intervenção, que terá um prazo de execução de 12 meses, serão renovadas as redes de infra-estruturas e reforçada a iluminação pública.

O défice de estacionamento acabou por constituir o principal problema identificado por moradores e comerciantes, que também apontaram o dedo às forças policiais.

A polícia não está a autuar quem estaciona de qualquer forma”, lamentou uma comerciante, denunciando “os carros estacionados em cima dos passeios, impedindo até a passagem de peões”.  O tempo de intervenção da PSP, quando chamada devido a estacionamento em segunda fila, “ultrapassa a meia hora”. “Ali na Rua dos Lírios, aquilo é o caos, ficamos  completamente tapados”, lamentou outra comerciante.

Um morador recordou que há meio século o núcleo urbano se resumia a moradias. “Dava gosto viver, mas hoje, 50 anos depois, não gosto da terra”, confessou este residente em Mem Martins há 50 anos.

Seria útil aproveitar alguns espaços, os poucos que existem e que a Câmara poderia negociar, para parqueamentos e retirar o estacionamento da zona central”, desafiou este munícipe, referindo-se a terrenos livres na envolvente da estação ferroviária. “Já fizeram parques ao longo da linha e Mem Martins continua a ser o parente pobre”, lamentou.

Uma comerciante questionou, ainda, o ponto de situação em relação à implementação de parquímetros na zona, já que os clientes do comércio local não dispõem de lugares para estacionar. “As pessoas vão trabalhar para Lisboa e está aqui o carro parado, oito ou dez horas, e os nossos clientes não conseguem arranjar lugar”, lamentou a empresária.

Para o presidente da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, Valter Januário, a requalificação da Avenida Chaby Pinheiro “já era exigida há muito tempo” e congratulou-se com o avanço do processo “em boa hora”.

São cerca de 600 mil euros de investimento nesta zona crucial de Mem Martins”, realçou o autarca. “O princípio subjacente foi devolver as ruas às pessoas, sobretudo para que possam conviver, para que possam estar e usufruir deste espaço”, sublinhou Valter Januário, salientando que a requalificação vai contribuir para a própria dinâmica do comércio local.
Sobre as questões levantadasno decurso da sessão pública, o presidente da Câmara, Basílio Horta, anunciou a intenção de efectuar “um inventário dos terrenos que possam ser objecto de instalação de parques de estacionamento” e, em relação à actuação das forças de segurança, comprometeu-se em efectuar diligências junto da Divisão de Sintra e da ministra da Administração Interna. Quanto aos contornos do projecto, o edil reafirmou a aposta conferida “às pessoas” em detrimento dos carros, na requalificação do espaço público, “para que sejam criadas esplanadas, as pessoas possam estar e fazer as suas compras”.


João Carlos Sebastião


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

[Lusa] Dona da Triunfo suspende fecho de fábrica em Mem Martins para avaliar venda

A empresa Mondelèz anunciou nesta quinta-feira que vai suspender o processo de encerramento da sua fábrica de bolachas em Mem Martins, concelho de Sintra, para analisar "diversas manifestações de interesse sobre uma potencial aquisição" da unidade.
A Mondelèz Internacional propôs na quarta-feira, à comissão de trabalhadores da unidade de Mem Martins, "adiar durante quatro semanas o processo de consulta, que decorre no âmbito do anúncio do encerramento da fábrica, previsto para o próximo mês de Setembro", anunciou nesta quinta-feira a empresa, em comunicado enviado à Lusa.
"Nas últimas semanas, a empresa recebeu diversas manifestações de interesse sobre uma potencial aquisição da fábrica", acrescenta a nota da multinacional, que é dona das marcas Triunfo e Proalimentar e detentora das bolachas Oreo e dos chocolates Cadbury.

A empresa esclarece que "vai analisar estas manifestações de interesse e manter conversações com as potenciais partes interessadas, de modo a determinar se poderão dar origem a uma proposta de aquisição que possa minimizar o impacto do anúncio do encerramento".
A Mondelèz adianta que, durante este processo, prosseguirá "em contacto com os sindicatos sobre eventuais novidades que possam surgir", assumindo que "mantém o seu forte compromisso com Portugal e reforça a ambição de continuar a ser líder de vendas no país".
A Mondelèz Portugal possui atualmente mais de 120 colaboradores, para além da fábrica de Mem Martins.
A empresa anunciou, a 2 de Novembro de 2015, o encerramento da fábrica de bolachas em Mem Martins, no terceiro trimestre de 2016, transferindo a produção para a República Checa, o que levou ao despedimento de uma centena de trabalhadores.
"Há uma janela de esperança", admitiu nesta quinta-feira à Lusa o coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos (Sintab), Fernando Rodrigues.
O sindicalista confirmou que foi informado da "suspensão das negociações" pela empresa, de forma a tentar encontrar uma solução que viabilize a unidade, mas escusou-se a mais comentários para "não prejudicar" o processo.
A multinacional justificou anteriormente que "investiu mais de quatro milhões de euros na fábrica de Mem Martins nos últimos três anos", com o objectivo de aumentar a competitividade, mas que, apesar dos esforços, a unidade "não apresenta condições para actualizar nem expandir a linha de produção".
A multinacional que sucedeu à Kraft Foods explicou na altura que "a maioria da produção da fábrica portuguesa vai ser transferida para a fábrica de Opava na República Checa" e que iria oferecer serviços de outplacement aos trabalhadores, dos quais 97 são permanentes.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Foto: 'Mulheres na fonte' em Algueirão Mem Martins


Autarquia de Sintra quer ver SUB de Algueirão-Mem Martins como "urgência"

Sintra, Lisboa, 26 jan (Lusa) - A Câmara de Sintra quer que o Serviço de Urgência Básica (SUB) de Algueirão-Mem Martins seja transformado numa verdadeira "urgência" do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), defendeu hoje o presidente da autarquia.
O autarca foi recebido, recentemente, pelo novo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, a quem disse "que era importante olhar para a extensão do Amadora-Sintra" instalada na antiga Messa, onde funciona um SUB.

"Era importante, tal como tínhamos vindo a dizer ao Governo anterior, que pelo menos esta extensão fosse transformada numa urgência metropolitana, como agora se diz, no fundo fazer urgências, diagnóstico e cirurgia ambulatória", salientou Basílio Horta (PS).
Segundo o presidente da autarquia, atualmente o SUB de Algueirão-Mem Martins apenas realiza diagnósticos, quando poderia também assegurar consultas e cirurgia ambulatória, contribuindo para descongestionar a urgência do Amadora-Sintra.

"O senhor ministro disse que isso era exatamente o que ele pensava, e que ia concretizar esse objetivo", adiantou Basílio Horta, na reunião do executivo municipal.
O SUB funciona nas instalações da antiga fábrica da Messa, após um investimento do Ministério da Saúde em instalações e equipamentos de 700 mil euros, mas apenas presta assistência em casos de menor gravidade, enquanto os casos urgentes são encaminhados para o Hospital Fernando Fonseca, que abrange os concelhos de Amadora e de Sintra.
"É muito importante para nós que se concretize [essa alteração], porque é a forma de atenuar a situação no Amadora-Sintra", frisou o presidente da autarquia sintrense, considerando que a medida pode servir como alternativa a "aumentar a urgência do Amadora-Sintra, que é tecnicamente impossível".


O hospital construído no concelho da Amadora "foi previsto para 300 mil utentes, [e] só o concelho de Sintra tem 420 mil", salientou Basílio Horta.
No encontro com o ministro da Saúde, o autarca deu conta da assinatura de contratos-programa com o primeiro executivo PSD/CDS-PP para a construção de quatro centros de saúde, mas que "até agora não foram cumpridos por parte do Governo".
"Temos no nosso orçamento 2,4 milhões de euros para cumprir a nossa parte dos centros de saúde, damos as instalações e 30% do investimento", reiterou Basílio Horta, defendendo que seja lançado, pelo menos, o centro de saúde de Queluz.

Assim que o ministério assegurar a construção da unidade de Queluz, a autarquia lança o concurso para a sua construção e, "imediatamente ou pouco depois, lança a obra, que também já está feito [o projeto] do centro de saúde de Sintra, no valor de 870 mil euros, que será pago integralmente" pelo município, acrescentou o autarca.
"Não fazemos o centro de saúde de Sintra sem que o ministério dê pelo menos o centro de Queluz", vincou, notando que ainda ficam a faltar os contratos para os novos centros de Agualva e de Almargem do Bispo.

Na reunião do executivo, os eleitos do movimento independente Sintrenses com Marco Almeida alertaram, entre outras questões, para o problema do depósito ilegal de inertes na freguesia de Algueirão-Mem Martins.