Tempo em Algueirão Mem Martins

sábado, 8 de novembro de 2014

Jornal JáMeLias


Conheces o JáMeLias! 
Aqui está a capa da 1ª edição deste ano!

Este jornal tem como principal finalidade informar os paroquianos das atividades que ocorreram e que vão ocorrer na paróquia.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Teatro - Instantâneos Impro - 7 e 8Nov

A companhia profissional de teatro de improviso 'Os Instantâneos' apresenta na sexta e no sábado, no Teatro TapaFuros (Estúdio 2M em Mem Martins), "duas sessões completamente improvisadas": 'Shuffle', na sexta, e 'Slot', no sábado, sempre às 22h.

O mesmo espaço acolhe a última produção dos TapaFuros '
3x8? Cor!Ação', que assinala o 24.º aniversário da companhia, num espectáculo que pode ser visto no sábado, às 16h, e no domingo, às 11h30.

Os bilhetes custam 3 euros/espectáculo.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

[Correio da Manhã] Mem Martins » Explosão de ATM (Deutsche Bank)


Porto Alto e Mem Martins, na área da Grande Lisboa, acordaram na madrugada de quarta-feira com ruidosas explosões, a anunciarem ataques com gás a caixas ATM instaladas em bancos – assaltos levados a cabo por dois grupos diferentes. 

No primeiro caso, os assaltantes já em fuga despistaram, em plena autoestrada A1, duas viaturas da PSP que lhes moveram perseguição. Para tal lançaram pó químico de um extintor. A polícia viu-se obrigada a abrandar e o gang fugiu. Pelas 02h50, no Porto Alto, um gang numa Volkswagen Passat parou junto ao Santander Totta. Injetaram gás na caixa multibanco e provocaram uma enorme explosão, que destruiu a fachada da dependência bancária. Contudo, viram-se obrigados a fugir sem qualquer gaveta com dinheiro. A GNR deslocou-se ao local e lançou rapidamente o alerta, que chegou até à PSP. As viaturas da polícia – uma à civil da investigação criminal – localizaram o carro na A1 mas não conseguiram intercetá-lo.


Já às 05h00, uma outra explosão soou na rua do Coudel, em Mem Martins, Sintra. Pelo mesmo método, quatro homens encapuzados, ao volante de um Seat Leon, fizeram explodir a caixa do Deutsche Bank. Levaram duas gavetas com dinheiro. Desconhece-se o montante.
Rua do Coudel, Mem Martins


terça-feira, 4 de novembro de 2014

domingo, 2 de novembro de 2014

[Correio da Manhã] Executado a tiro durante assalto

Tinha ido a Luanda tratar do último documento que lhe 
dava nacionalidade portuguesa.
Por João C. Rodrigues, Tânia Pires
Um homem de 31 anos com ligações a Portugal foi morto a tiro ontem de madrugada em Luanda. Wagner Alberto cresceu entre o Cacém e a Tapada das Mercês, na Linha de Sintra, e tinha regressado há poucos dias à terra dos pais para ir buscar o último documento para obter a nacionalidade portuguesa. Foi baleado por um grupo de ladrões que queriam roubar o carro que estava a conduzir. Atingido com vários tiros, não resistiu aos ferimentos e morreu na capital de Angola.


Segundo o CM apurou, Wagner Alberto que chegou a trabalhar na agência de modelos angolana Hadja Models e na distribuidora VASP, deixou Portugal no início desta semana e foi atacado à porta de uma escola quando ia buscar uma amiga. Amigos da vítima relataram ao Correio da Manhã que Wagner não queria voltar a Angola. Só o fez para visitar a mãe e tratar da documentação de que precisava.



O jovem estava ao volante de um automóvel emprestado por uma amiga, quando foi atacado pelo grupo de ladrões. Desconhece-se se o gang levou a viatura.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

[Publico] Usar transportes públicos? Só se deixar de ter carro ou perder rendimentos

Noticia jornal 'Publico'
A Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa promoveu um estudo sobre a satisfação dos utilizadores de transportes públicos.
Usar transportes públicos continua a ser visto por muitos como um castigo: de acordo com um inquérito realizado a cerca de dois mil habitantes da Área Metropolitana de Lisboa (AML), as pessoas que não se deslocam naqueles transportes dizem que deixar de ter automóvel ou sofrer uma redução de rendimentos seriam as principais razões que as poderiam fazer mudar de ideias. Acresce que para 60% dos não utilizadores vir a viajar de autocarro, metro, comboio ou barco é uma hipótese que nem sequer é equacionadaEstes são alguns dos resultados do Estudo de Satisfação dos Utilizadores de Transportes Públicos da AML, um trabalho que foi encomendado pela Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa (AMTL) ao ISCTE e cujos principais resultados foram dados a conhecer esta sexta-feira. A juntar ao já referido inquérito, que foi aplicado a 2008 pessoas, o estudo coordenado pela professora catedrática Elizabeth Reis incluiu 18 entrevistas etnográficas e seisfocus groups.
Além do perfil sócio-demográfico e de mobilidade dos habitantes da AML, incluindo qual a origem e o destino das suas deslocações, os inquéritos procuraram aferir qual o seu grau de satisfação com os transportes públicos. Nesse âmbito foram ouvidos não só clientes regulares dos mesmos, mas também pessoas que deixaram de os utilizar há menos de cinco anos e outras que não viajam neles há mais tempo do que isso. Olhando para o último grupo (que representa 41% dos inquiridos) verifica-se que 60% dos não utilizadores de transportes públicos dizem que com certeza que não virão a fazê-lo no futuro e que 23% o consideram pouco provável. Deixar de ter automóvel ou sofrer uma redução do rendimento são as razões mais apontadas para uma eventual alteração de atitude, seguindo-se a mudança de local de trabalho/escola/residência.    
Entre aqueles que deixaram de utilizar transportes públicos nos últimos cinco anos (16% dos inquiridos), a perspectiva é mais animadora para os operadores: 34% afirmam com certeza que não voltarão atrás na sua decisão e 32% consideram pouco provável voltarem a andar de autocarro, metro, comboio ou barco.  
E porque é que essas pessoas deixaram de andar de transportes públicos? Segundo os resultados do Estudo de Satisfação dos Utilizadores de Transportes Públicos da AML, que foram apresentados pelo director executivo e pela directora técnica da empresa de investigação e estudos de mercado Pitagórica, a mudança do local de trabalho/escola/residência foi o factor que mais pesou. Seguiu-se o facto de terem passado à condição de reformados/desempregados ou a mudança para o automóvel. Só depois disso surgiram elementos directamente associados ao serviço prestado pelas empresas de transportes, como o tempo de deslocação, o preço ou a comodidade/qualidade.    
Olhando apenas para os utilizadores, Alexandre Picoto e Rita Silva concluíram que há uma “ideia globalmente positiva dos transportes públicos da AML” e que o principal motivo para a sua utilização é económico. “Não é por ser mais sustentável ou mais agradável”, notou o director executivo da Pitagórica, frisando que “o racional é económico-financeiro”. Aos utilizadores e ex-utilizadores de transportes públicos foi também pedido que avaliassem um total de 26 indicadores. Contas feitas, aquilo com que as pessoas estão mais satisfeitas é com a rapidez do percurso, com a distância até à paragem ou estação, com o profissionalismo dos trabalhadores das empresas, com a adequação dos percursos às suas necessidades e com a frequência de veículos aos dias úteis. Já os aspectos mais contestados são o preço dos bilhetes avulso, os transportes alternativos em períodos de greve, o preço dos passes mensais, a frequência de veículos ao fim-de-semana e a frequência das greves.  
Durante a sessão de apresentação deste estudo, o director de serviços de contratualização, fiscalização e financiamento da AMTL adiantou que no primeiro semestre de 2014 os utentes dos transportes públicos fizeram 3492reclamações no chamado Livro Vermelho. Segundo Hugo Oliveira, esta foi a primeira vez (desde 2011) em que o número de queixas registado num período de seis meses ficou abaixo da barreira dos quatro mil. Explicando que em média são recebidas nove mil reclamações por ano, o dirigente considerou que esse é um número “muito alto”. Em relação aos visados nas queixas, Hugo Oliveira notou que a empresa Transportes Sul do Tejo tem tido “uma tendência muito crescente”. Quanto aos motivos que levam as pessoas a protestar, este orador notou que as questões relativas aos títulos de transportes são “uma constante”.    
Carris? Multidão. Metro e CP? Greve e sardinha em lata


Que palavras são associadas aos diferentes operadores de transportes públicos da Área Metropolitana de Lisboa? Nos focus groups em que participaram 42 pessoas, 93% das quais utilizadoras regulares desses transportes, “multidão”, “confuso” e “lento” foram algumas das palavras associadas à Carris.

O termo “caro” foi ligado à Vimeca mas também à Rodoviária de Lisboa, em relação à qual também se falou em “seca”. Para muitos, a Transportes Sul do Tejo é sinónimo de “trânsito”, “poluente”, “lento” e “filas”.


A CP é associada a “greve”, “sardinha em lata” e “rápido”, enquanto a Fertagus tem essencialmente associações positivas: “seguro”, “pontual” e “rápido”. Também o Metropolitano de Lisboa surge ligado às palavras “greve” e “sardinha em lata”, enquanto a Metro Transportes do Tejo surge ligada a “ecológico” e “confortável”, mas também “perigoso”.
“Mau cheiro” e “pessoas mal cheirosas” são ideias que se associam a vários operadores, mas só um é referido como não tendo greves: a Fertagus.