Nasceu em Inhambane, a 500 km de Maputo, mas devido ao trabalho do pai (nas Finanças) viveu ainda em Nampula e na ilha de Moçambique, antes de chegar a Portugal, em Maio de 1977. Jogou em clubes de bairro, tirou duas licenciaturas, deu aulas de Educação Física e treinou em todos os escalões até chegar à Liga principal, em 2006/7. Esta é a sua vida resumida numa mensagem de Twitter. Começou a carreira de treinador no Sintrense, passou pelo Odivelas, pelo Barreirense e pelo Estoril antes de chegar ao escalão principal. É pintor nas horas vagas e diz que a cor clubística, neste momento, é o "vermelho e preto".
Assentou em Mem Martins com a família e foi jogar para o Sintrense?
Não foi assim tão rápido. Tínhamos uma bola de cauchu, não sei se ainda é desse tempo, e todos os sábados jogávamos. Durante a semana a bola ficava no sapateiro para cozer os gomos e aos sábados o nosso pai sentava-se em frente de casa e ficava a tarde toda a ver-nos jogar. O primeiro clube onde joguei foi o Baratã, ali na zona, tinha 11 anos. Depois fui para o Rio de Mouro e para o Mem Martins.
Qual era a sua posição?
Era médio, número 6.
E depois então chega ao Sintrense...
Sim, nos juniores. Estive como sénior até aos 27 anos e foi aí que comecei a estudar Educação Física.
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