Tempo em Algueirão Mem Martins

domingo, 24 de janeiro de 2021

[Público] Presidenciais: “Eu viria sempre, só se eu não pudesse de maneira nenhuma”

Foi em ambiente tranquilo, quase sem filas, que se votou na freguesia que junta mais eleitores no distrito de Lisboa, Algueirão-Mem Martins, em Sintra.

Pouco tempo de espera e fluidez da entrada até às urnas é o ambiente que se encontra em Algueirão-Mem Martins (Sintra), a freguesia com mais eleitores inscritos para votar nas eleições presidenciais do distrito de Lisboa. 


Contrariamente ao tempo de espera verificado em algumas secções de voto pelo país este domingo, 
dia de eleição do próximo Presidente da República, esta tarde na Escola EB23 Visconde de Juromenha, freguesia de Algueirão-Mem Martins, as filas que se iam formando rapidamente se dissipavam.

A freguesia do concelho de Sintra é a que regista mais eleitores inscritos, com um total de 56.272 nomes nos cadernos eleitorais, segundo dados do Ministério da Administração Interna (MAI), sendo que só na escola Visconde Juromenha estão inscritos para estas eleições mais de 12.000 votantes.

Jorge Correia, 27 anos, confessou à Lusa que nunca pensou em não vir votar, apesar do “pequeno receio” causado pela “situação horrível” que o país atravessa, com o aumento de casos, internamentos e mortes de covid-19.

“Apesar do contexto todo que estamos a viver, temos que lutar pela nossa democracia, temos que lutar pelos nossos direitos e acho que é uma mais valia vir votar independentemente das condições, desde que seja feito em segurança”, vincou o jovem. 

De muletas, mas com ânsia de preencher o seu boletim, a eleitora sintrense Mariana, 77 anos, não deixou que a recente operação ao joelho a impedisse de vir às urnas: “Eu viria sempre, só se eu não pudesse de maneira nenhuma”, disse à Lusa.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Resiquimica

Resintela – Resinas Sintéticas, Lda., empresa antecessora à Resiquímica, foi constituída em 1957, com sede em Lisboa. O Grupo Socer participava em 25% do capital desta entidade.


Em Abril de 1961, constituiu-se a actual Resiquímica – Resinas Químicas, S.A. com sede em Lisboa. Um mês depois, transferiu a sua sede para Mem Martins. O Grupo Socer, através da Socer - Sociedade Central de Resinas que detinha 50% do capital da Resiquímica, foi o grande impulsionador da empresa, com o objectivo de promover maior valor acrescentado ao produto de base da sua actividade de extracção da resina do pinheiro: a colofónia. Para isso, aliou-se a parceiros internacionais de manifesta competência na área da então inovadora química dos polímeros.

A procura de negócios e tecnologias de referência foi o mote seguido ao longo da história da Resiquímica, conduzindo naturalmente ao estabelecimento de parcerias internacionais de topo, que se traduziram na diversificação da gama de produtos. Salienta-se a ligação à Hoechst AG, à data a maior empresa química mundial, que durante mais de 30 anos deteve dois terços do capital da Resiquímica.


Contrariando a tendência da concentração de negócios, desde 2002 a Resiquímica é uma participada a 100% do seu sócio fundador Socer, grupo familiar actualmente na sua 3ª e 4ª geração. Em Dezembro de 2006, a Empresa-Mãe do Grupo e suas participadas transferiram a sua sede de Lisboa para Mem Martins.

Hoje, passadas cinco décadas, a Resiquímica está ciente dos desafios com que a indústria se confronta num mundo globalizado e altamente competitivo, assumindo-se como uma clara aposta para crescer e vencer.


Neste contexto, a Resiquímica concretizou, em Abril de 2009, um investimento significativo que, sob o ponto de vista estratégico e operacional, representa uma nova etapa na sua história e determinará o destino da sociedade de forma considerável. Com efeito, foi realizada uma transacção com o grupo francês Materis Paints, o terceiro maior fabricante de tintas da Europa, que abrangeu a aquisição de uma carteira de clientes em Espanha, de uma marca e know-how técnico, bem como uma estreita cooperação com várias entidades desse Grupo ao longo dos próximos anos.

O desempenho económico-financeiro da Resiquímica em 2009 e 2010 demonstra que esta estratégia abriu o caminho para a internacionalização de forma sólida e duradoura.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

[Correio Manhã] Suspeitas de fogo posto em Escola de Algueirão-Mem Martins.

Pelo menos duas salas de aulas foram tomadas pelo fogo.

Um incêndio em salas de aulas da Escola Básica e Secundária Mestre Domingos Saraiva, em Algueirão-Mem Martins, concelho de Sintra, foi ao início da noite desta segunda-feira combatido pelos bombeiros, que já procedem a ações de rescaldo.

Ao que o CM apurou, há suspeitas de fogo posto. A Polícia Judiciária está no local e investiga as causas do incêndio. 

O alerta foi dado às 17h54. Pelo menos duas salas de aulas foram tomadas pelo fogo. Uma ala do estabelecimento escolar ficou muito danificada. Uma das salas seria um laboratório de Química.

De acordo com a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Mestre Domingos Saraiva, a escola vai estar encerrada esta terça-feira.

As chamas foram combatidas por 30 operacionais de dez viaturas das corporações de bombeiros de Algueirão-Mem Martins e de Sintra. No local está ainda a PSP e a Proteção Civil Municipal de Sintra.

As chamas estão extintas e os bombeiros procedem a ações de ventilação do espaço. Não se registaram vítimas, apenas danos materiais.

Há pelo menos duas salas de aulas tomadas pelo fogo. Estiveram no local 27 operacionais apoiados por sete viaturas.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Grupo Facebook 'QUIZZZ Algueirão Mem Martins 2021

 No Facebook nasceu um Grupo para brincar/aprender/recordar acontecimentos da freguesia de Algueirão Mem Martins...

Clica abaixo, e siga o grupo

https://www.facebook.com/groups/814083712485143




sábado, 28 de novembro de 2020

[Observador] 45 anos a mascar. Na fábrica das pastilhas Gorila

Quem nunca tentou fazer o maior balão de sempre com um Super Gorila? A histórica marca portuguesa continua a ser fabricada nos arredores de Lisboa, juntamente com outras guloseimas.

Junto ao portão sente-se logo um cheiro novo. É uma espécie de caramelo suave, uma brisa açucarada que nos diz que chegámos. Estamos nos arredores de Lisboa, na fábrica da Lusiteca, a empresa familiar que continua a dar vida às famosas pastilhas Gorila. “Temos os mesmos desafios que as outras fábricas, mas ao menos é tudo doce e bem cheiroso”, diz Luís Filipe Brandão, atual CEO do negócio e genro de um dos fundadores, Carlos Alberto Marques da Costa. E é verdade: antes de os maxilares entrarem em cena, é o nariz que não descansa ao percorrer os corredores da fábrica.

Falar da Gorila é falar da Lusiteca, a empresa que criou a marca e que nasceu há mais de 50 anos. Em 1968, três empresários vindos da indústria alimentar – de áreas como o café e o bacalhau – decidiram aceitar uma inevitabilidade: com a chegada dos supermercados, era cada vez mais difícil continuar a vender a granel. Os três criam então uma empresa de embalamento, no mesmo sítio onde hoje mora a fábrica da Gorila, em Algueirão – Mem Martins. Com a evolução do mercado, o negócio passa a envolver também a produção de guloseimas.

Primeiro chegaram os rebuçados de fruta, os drops com recheio e os caramelos de marcas como a Mouro (já extinta) e a Penha, que ainda hoje faz parte do portefólio da empresa e é produzida no mesmo complexo industrial. O negócio cresceu, a popularidade também,
e em 1975 nasce a Gorila, sucesso que em 1981 dá origem às famosas Super-Gorila, vendidas em embalagens de cinco unidades e muito maiores. “Com elas foram batidos todos os recordes de tamanho de balões. Não havia criança que não tentasse mascar mais do que uma pastilha ao mesmo tempo”, lembra o CEO.

Em 52 anos de vida – 45 no caso da Gorila –, a empresa foi posta à prova várias vezes, enfrentou períodos de dificuldade e foi obrigada a fazer reestruturações  profundas para regressar aos bons resultados. “Tudo sem deixar de ser uma empresa familiar de capital 100% português”, diz orgulhosamente Luís Filipe Brandão.

Dos Cordões aos Balões
Na fábrica podem chegar a produzir-se “cinco toneladas de pastilhas por dia”, avança Gonçalo Brandão, neto do fundador e chefe de operações da empresa desde 2019. Trinta a 40% vai para exportação, a receita é que nunca saiu de portas e nunca foi alterada. “É muito simples: é juntar glicose com açúcar, goma, essência e um ou outro segredo”, brinca o herdeiro da família.

O primeiro passo é amassar e aquecer tudo numa misturadora com capacidade para 250 quilos. O resultado é uma espécie de plasticina branca que é depois colocada sobre umas mesas compridas, refrigeradas, para arrefecer – à primeira vista parece pão. Dois homens vestidos de branco pegam então na massa arrefecida e atiram-na para uma nova máquina. “É a extrusora, tem um sem-fim [uma espécie de parafuso gigante] que empurra a massa para ela sair na forma de cordão comprido”, vai explicando Gonçalo. Nesta fase, já é mais fácil visualizar o produto final. No entanto, antes de chegar aos pequenos retângulos que os portugueses conhecem bem, o tal cordão tem de atravessar um enorme túnel de arrefecimento que lhe dá mais solidez. Só então é que segue para um novo mecanismo que mais parece uma câmara de filmar antiga – culpa de duas enormes bobines, uma com o invólucro e outra com o famoso cromo que envolve cada uma das pastilhas.

“Daqui as pastilhas vão para as famosas caixas vermelhas que vemos nos cafés”, remata Gonçalo. Cada caixa tem sempre pelo menos cem unidades, vendidas individualmente. E os fãs das Super-Gorila podem ficar descansados: continuam a ser fabricadas e o processo é todo igual. Só as pastilhas – e os balões – é que são maiores.

Artigo publicado originalmente na revista Observador Lifestyle nº 7 (março de 2020).
https://observador.pt/2020/11/28/45-anos-a-mascar-na-fabrica-das-pastilhas-gorila/


sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Mural na Rua da Azenha

Mural na Rua Rio da Azenha em honra dos 3 ranchos folclóricos existentes na nossa freguesia: Rancho Folclórico e Etnográfico “As Mondadeiras do Algueirão”, Rancho Folclórico “As Vendedeiras Saloias de Sintra” e Grupo Folclórico “As Florinhas do Alto Minho”. 

Mais uma vez um agradecimento aos artistas Styler e Vasco Costa.









sábado, 21 de novembro de 2020

Carregamento de Supermercados na via pública

Encontrando-se o concelho de Sintra em Estado de Emergência, esta semana assisti em 2 supermercados em Mem Martins o carregamento de mercadorias a ser realizado, ocupando o passeio, não respeitado traseudes, idosos, carrinhos de Bebé ou pessoas com dificuldades de locumoção....

Querem passar?

Aguardem que agora tem de passar as paletes...

na Rua do Coudel, em São Carlos




na av. Chaby Pinheiro









quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Reabertura do Mercado do Algueirão

É já este sábado que reabre o Mercado do Algueirão... Um espaço para a comunidade e para dinamizar o comércio local.