Tempo em Algueirão Mem Martins

quinta-feira, 16 de abril de 2020

[Poligrafo] Entrevista de André Ventura

Execerto da entrevista do deputado André Ventura ao site 


Nasceu em Sintra há 36 anos, certo?
Sim, em Mem Martins.
Como foi a sua infância?
Foi numa zona a que devo a maior parte das coisas que sou hoje porque foi lá que conheci a desigualdade de que tanto falo, em que alguns têm tudo e outros não têm nada. Foi em Mem Martins que comecei a sentir a questão das minorias e a questão do Estado que esquece algumas zonas do país. Os subúrbios são muito esquecidos. Quando falo destas situações, as pessoas sentem que estou a ser autêntico.
Como foi a sua infância? Brincava na rua?
Sim, andava de bicicleta, o meu pai andava no negócio das bicicletas. Eu queria ser ciclista, era a minha grande paixão.
O seu ídolo era Lance Armstrong?
Sim. O dia em que ele reconheceu que se dopou foi uma das últimas situações em que chorei. Eu ia de bicicleta para todo o lado. A bicicleta fazia-me sentir como se tivesse de superar sempre mais obstáculos. Achava que tornar aquilo profissional era conseguir ser alguém numa terra onde as pessoas sentiam que era difícil sair dali, passar um certo escalão social. Eu queria muito.
Chegou mesmo a pensar ser profissional?
Sim. Tinha aquela bicicletas de alumínio para fazer provas. Cheguei a participar em provas locais.
E o talento, era algum?
Não, não era, mas nós apercebemo-nos, por exemplo, que, ao contrário do futebol, de que  eu sempre gostei mas não fui convocado uma única vez... cheguei a it treinar ao Sintrense e ao Arsenal 72, que é um clube pequenino ali em Mem Martins, e nos treinos o treinador ia escolhendo os que queria que ficassem. Eu ficava para o fim, uma coisa terrível. E mesmo quando depois fiquei, nunca fui convocado. Não fiz um jogo.
Quis ser ciclista, mas também quis ser padre. Como é que a fé aparece na sua vida?
Não fui batizado em criança. Os meus pais acharam que eu devia ter liberdade de escolha religiosa. Nunca fui religioso até aos 13,14 anos. Foi já quando estava numa fase mais adiantada que me tornei religioso. Mas tornei-me muito religioso.
Porquê?
Hoje tento olhar para trás e também não consigo explicar muito bem. Mas isto é autêntico: eu fui à igreja por minha iniciativa. Queria saber porque sentia este apelo dentro de mim. Fui à Igreja do Algueirão, uma igreja com muita gente, muito complicada nas dinâmicas internas pelo tipo de pessoas que a frequenta. Depois baptizei-me, crismei-me e, como estava muito imbuído de fé, fui para o seminário.

[Eclesia] Catequese em casa: A reinvenção da vivência da Páscoa em tempos de isolamento [video]


Lisboa, 15 abr 2020 (Ecclesia) – Rita Santos, catequista da paróquia da paróquia do Algueirão, no Patriarcado de Lisboa, disse que, neste tempo de isolamento social, é necessário “reinventar a vivência do tempo de Páscoa”.
“Este ano foi uma reinvenção, estamos habituados a ir às celebrações, este ano foi estranho e com alguma tristeza e dor, confinados em casa, mas fazemos este esforço”, referiu, no programa Ecclesia, transmitido hoje na RTP2.
A entrevistada recorda que os catequistas têm feito um esforço para acompanhar os catequizandos e famílias, propondo celebrações em família e mantendo a ligação.
“Não podemos deixar passar em claro, muitas famílias fizeram um cantinho de oração, com a cruz, uma Imagem de Nossa Senhora, a Bíblia para criar ambientação para rezar em casa”, conta.
Rita Santos faz ainda um paralelismo entre a ansiedade que os apóstolos sentiram na época pascal e o isolamento social devido à pandemia de Covid-19.
“Os apóstolos tiveram medo e agora nesta fase nós também esse sentimento de medo, ansiedade de querer uma resposta rápida de Jesus é como estarmos agora nessa espera”, aponta.

Apesar da Ressurreição “ser difícil de perceber ao olho humano” a catequista aponta que se sabe que aconteceu e acaba por ser “o sentido de ter fé e acreditar” e alimentar essa esperança.
“O desafio maior em confinamento é transmitir esta alegria que Jesus ressuscitou e que preenche o nosso coração, nos torna pessoas melhores, e aqui fica o desafio dos catequistas terem gestos de aconchego às crianças e que as crianças liguem aos catequistas e partilhem as suas coisas”, deseja.
Rita Santos referia ainda que nesta Páscoa houve muitas manifestações nas redes sociais mas sentiu “falta da família e do abraço na sua paróquia”.
“Na família estivemos em videochamada para partilhar esta alegria, nunca houve tantos grupos como agora e assim conseguimos ter levado a todos; na minha paroquia fez falta o abraço no domingo de Páscoa”, afirmou. 

sábado, 11 de abril de 2020

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Os 10 jogadores formados na Linha de Sintra mais valiosos da atualidade

A Linha de Sintra é possivelmente o maior viveiro de craques do futebol português nas últimas décadas. Por esta zona entende-se uma área que abrange a periferia noroeste de Lisboa (nomeadamente a freguesia de Benfica), Amadora, Sintra e o norte do concelho de Oeiras (Tercena e Barcarena).

Este é uma zona marcada por grandes densidades urbanas e populacionais e pela vertente multicultural, uma vez que é grandemente habitada por imigrantes e descendentes de imigrantes dos países africanos de língua portuguesa, maioritariamente alojados em bairros sociais.

Os jogadores africanos ou afro-descendentes aparecem mesmo em larga maioria neste lote dos 10 futebolistas mais valiosos que foram formados em emblemas da Linha de Sintra. Depois de nomes de alto gabarito como Nani (Real Sport Clube), que já não faz parte desta lista, Artur Correia (Futebol Benfica), Rui Costa (futsal do Damaia Ginásio Clube) Jorge Andrade, Miguel e Abel Xavier (todos Estrela da Amadora) e Luís Loureiro (Sintrense), vale a pena conhecer esta lista, baseada no portal transfermarkt. No total, estão avaliados em 241,5 milhões de euros.

10. Garry Rodrigues (7,5 milhões de euros)

Garry Rodrigues
Garry Rodrigues nasceu há 29 anos em Roterdão, na Holanda, e é internacional cabo-verdiano (por 28 vezes), mas passou pelos juniores do Real Sport Clube entre 2007 e 2009, já depois de ter passado pelas camadas jovens do Feyenoord.

Depois disso voltou ao futebol holandês para representar Xerxes DZB, FC Boshuizen e FC Dordrecht, tendo jogado pelos alemães do Rostocker FC pelo meio. Em janeiro de 2013 saiu do país de nascimento para rumar aos búlgaros do Levski Sófia e pouco depois estreou-se pela seleção de Cabo Verde.
Entretanto este extremo passou pelos espanhóis do Elche, pelos gregos do PAOK e pelos turcos do Galatasaray, clube pelo qual conquistou dois campeonatos e uma Taça da Turquia. Em janeiro de 2019 transferiu-se para os sauditas do Al Ittihad e no último verão regressou à Turquia para representar o Fenerbahçe.






9. Ivan Cavaleiro (10 milhões de euros)

Ivan Cavaleiro
Ivan Cavaleiro é natural de Vialonga, no concelho de Vila Franca de Xira, e começou a jogar em clubes da sua zona, como o Vialonga e o Alverca, antes de dar o salto para o Benfica, porém, representou o Real SC no segundo ano de iniciado. Vestiu ainda as cores do Belenenses em 2009-10 antes de voltar ao emblema encarnado para concluir a sua formação e estrear-se no futebol sénior, tendo passado pela equipa B antes de jogar pelo plantel principal.
De águia ao peito venceu campeonato, Taça de Portugal e Taça da Liga, mas faltava-lhe espaço e por isso rumou por empréstimo do Deportivo da Corunha. Após uma época na I Liga espanhola, transferiu-se a título definitivo para o Mónaco no verão de 2015.
Porém, um ano depois mudou-se para os ingleses do Wolverhampton, equipa pela qual foi campeão do Championship e fez a estreia na Premier League. No entanto, este avançado de ascendência angolana foi perdendo espaço no conjunto orientado por Nuno Espírito Santo e por isso está desde o último verão ao Fulham, do segundo escalão inglês, onde vai evoluindo aos 26 anos.
Internacional português desde os sub-17 aos AA, jogou por duas vezes pela seleção principal, ambas em 2014, quando ainda representava o Benfica. Também esteve nos Europeus de sub-17 em 2010, sub-19 em 2012 e sub-21 em 2015 e no Mundial de sub-20 em 2013.


8. Florentino Luís (20 milhões de euros)

Florentino Luís
Florentino Luís nasceu em Lobito, na província angolana de Benguela, mas começou por jogar futsal no Tercena, na zona norte do concelho de Oeiras. Em 2009 mudou-se para o futebol, para o vizinho Real SC, e um ano bastou para captar o interesse do Benfica.
Desde 2010 que este médio defensivo está ligado às águias, tendo conquistado títulos nacionais em iniciados, juniores e seniores e, paralelamente, vencido dois Campeonatos da Europa pelas seleções jovens, em 2016 (sub-17) e em 2018 (sub-19)É, por isso, uma das bandeiras da geração de 1999.
Depois de mais 70 jogos pela equipa B, foi promovido ao plantel principal dos encarnados por Bruno Lage e tornou-se uma pedra basilar na equipa, ainda que recentemente tenha vindo a perder espaço para Gabriel e Taarabt. Também é opção regular da seleção de sub-21, dando continuidade a um trajeto de quinas ao peito iniciado nos sub-15 e que já conta com 74 internacionalizações.


7. William Carvalho (20 milhões de euros)

William Carvalho
Tal como Florentino, William também nasceu em Angola, mas neste caso na capital Luanda, há 27 anos. Porém, mudou-se para Portugal em tenra idade e começou a jogar futebol no Algueirão e no Mira Sintra, dois emblemas do concelho de Sintra.
Já com idade de juvenil deu o salto para o Sporting, clube pelo qual venceu dois títulos nacionais de juniores. No último ano de formação chegou mesmo a estrear-se pela equipa principal, tendo feito a estreia num jogo em Guimarães pela mão de José Couceiro.
Seguiram-se empréstimos ao Fátima e aos belgas do Cercle Brugge antes de se fixar no plantel leonino às ordens de Leonardo Jardim. Rapidamente se tornou numa das figuras da equipa e atingiu a seleção nacional, ao ponto de ter sido convocado para o Mundial 2014. Entretanto venceu uma Taça de Portugal, uma Supertaça Cândido de Oliveira e uma Taça da Liga de verde e branco e ajudou a equipa das quinas a sagrar-se campeão europeu em 2016.
No verão de 2018 participou no Campeonato do Mundo da Rússia e transferiu-se para os espanhóis do Betis na sequência do ataque à academia leonina. Já depois de se ter mudado para Sevilha, venceu a Liga das Nações em 2019. No total, contabiliza 121 internacionalizações desde os sub-15 aos AA.


6. Rafael Leão (22 milhões de euros)

Rafael Leão
Rafael Leão tem ascendência angolana, é natural de Almada e deu os primeiros toques na bola ao serviço do Amora, mas em 2007-08 mudou-se para o Foot 21, na Damaia. Num ápice, saltou para o Sporting, apesar da cobiça do Benfica, tendo feito praticamente toda a formação no emblema de Alvalade, pelo qual conquistou os títulos nacionais de juvenis e juniores.
Em 2016 sagrou-se campeão europeu de sub-17 e no ano a seguir estreia-se pela equipa B e pela equipa principal, tendo marcado na estreia, num jogo diante do Oleiros para a Taça de Portugal.
No final da época 2017-18 alegou justa causa para rescindir unilateralmente com os leões na sequência da invasão à Academia do clube, em Alcochete, e assinou pelos franceses do Lille. Após ter sido uma das revelações da liga francesa, transferiu-se para o AC Milan, onde está a sentir algumas dificuldades em afirmar-se, aos 20 anos.
Presença assídua nas convocatórias da seleção nacional de sub-21, soma 55 internacionalizações pelas jovens equipas das quinas.


5. Gelson Martins (25 milhões de euros)

Gelson Martins
Se incluirmos a freguesia de Benfica na Linha de Sintra, temos de falar obviamente dos produtos da formação do Futebol Benfica, o popular Fofó. Foi lá que Gelson Martins começou a jogar futebol já com 13 anos, tendo dado o salto para o Sporting um ano e meio depois.
Nascido há 24 anos em Praia, capital de Cabo Verde, o extremo esteve ligado ao Sporting entre 2011 e 2018, tendo concluído a formação e feito a estreia no futebol sénior ao serviço do emblema de Alvalade. No plantel principal dos leões ganhou uma Supertaça e uma Taça da Liga e captou a atenção do selecionador nacional, Fernando Santos, que o convocou para a Taça das Confederações 2017 e para o Mundial 2018.
67 vezes internacional português desde os sub-18 aos AA, participou no Europeu sub-19 em 2014 e no Mundial sub-20 em 2015 antes de atingir a seleção principal.


4. Danilo Pereira (30 milhões de euros)

Danilo Pereira
Danilo Pereira nasceu há 28 anos em Bissau, mas foi em Mem Martins, mais precisamente no Arsenal 72, que começou a jogar futebol aos oito anos. Após seis anos no emblema do concelho de Sintra, deu o salto para o Estoril e de lá para o Benfica duas épocas depois, na transição de juvenil para sénior.
Sem espaço no plantel principal benfiquista às ordens de Jorge Jesus, transferiu-se para os italianos do Parma, que o cedeu aos gregos do Aris em janeiro de 2011. No final da primeira temporada no estrangeiro, ajudou Portugal a sagrar-se vice-campeão mundial de sub-20 na Colômbia.
Depois do Campeonato do Mundo regressou ao emblema transalpino e fez a estreia na Serie A, tendo participado em cinco jogos. Porém, não conseguiu afirmar-se no Ennio Tardini e esteve cedido aos holandeses do Roda antes assinar a título definitivo pelo Marítimo no verão de 2013.
Após duas temporadas de grande nível nos Barreiros, que inclusivamente lhe valeram a chamada à seleção nacional, mudou-se para o FC Porto e desde 2015-16 que tem sido titular indiscutível à frente da defesa. Pelos dragões foi campeão nacional em 2017-18 e desde o arranque desta temporada que é capitão de equipa. Paralelamente, sagrou-se campeão europeu em 2016 e vencedor da Liga das Nações em 2019 ao serviço da equipa das quinas. No total, soma 81 internacionalizações, 37 das quais pela seleção principal.


3. Rúben Dias (38 milhões de euros)

Rúben Dias
Natural da Amadora, Rúben Dias começou a jogar futebol aos nove anos no Estrela enquanto... avançado. Porém, num encontro diante do Charneca da Caparica o treinador colocou-o a defesa central e nunca mais mudou de posição.
Na transição de escolinha para infantil, em 2008, deu o salto para o Benfica, e desde então que está ligado ao clube da Luz, tendo feito a estreia na equipa principal em setembro de 2017, depois de quase 60 jogos pela equipa B. Neste percurso campeão nacional de juvenis e de seniores, venceu uma Supertaça Cândido de Oliveira e tornou-se internacional pelas camadas jovens e pela seleção AA.
No total, soma 80 internacionalizações desde os sub-16 aos AA, tendo participado no Europeus de sub-17 em 2014 e sub-19 em 2016 e no Mundial de sub-20 em 2017 antes de ter marcado presença no Campeonato do Mundo de 2018 e de ter ajudado Portugal a vencer a Liga das Nações em 2019.


2. Nélson Semedo (40 milhões de euros)

Nélson Semedo
Nélson Semedo tem raízes cabo-verdianas, mas é natural de Mira-Sintra e começou a jogar futebol no Sintrense até um pouco já tarde, tendo entrado diretamente para a equipa de juvenis. O que é certo é que isso não prejudicou o então médio e agora lateral, ao ponto de ter feito todo o segundo ano de júnior já na equipa sénior, tendo participado em quase 30 jogos na III Divisão. A meio dessa época, em janeiro de 2012, foi contratado pelo Benfica, mas continuou no clube de Sintra até ao final do campeonato.
Na temporada seguinte foi cedido pelas águias ao Fátima, da II Divisão B, tendo continuado a ser orientado por Luís Loureiro, ainda que tivesse sido mais vezes suplente utilizado (17) do que titular (14).
No regresso ao Benfica também sentiu dificuldades em afirmar-se, tendo apenas efetuado 17 encontros na II Liga, apenas nove enquanto titular. No entanto, na época a seguir foi titular indiscutível na lateral direita e em 2015-16 subiu ao plantel principal pela mão de Rui Vitória.
Após um grande começo de época, foi chamado pela primeira vez à seleção nacional (incluindo escalões jovens), mas acabou por lesionar-se na estreia, frente à Sérvia, e quando voltou aos relvados após três meses de paragem não conseguiu roubar o lugar a André Almeida. Somente na época seguinte conseguiu recuperar a titularidade e mostrar-se a grande nível, o que lhe valeu a transferência para o Barcelona por 35,7 milhões de euros e a presença na Taça das Confederações, após as conquistas de dois campeonatos, uma Taça de Portugal, uma Taça da Liga e uma Supertaça ao serviço do clube da Luz.
Na Catalunha tem sentido dificuldades em cimentar-se como titular face à concorrência de Sergi Roberto, o que o impediu de marcar presença no Mundial 2018, mas tem vindo a ganhar espaço, o que lhe permitiu ganhar em campo a Liga das Nações por Portugal. Pelo Barça já ganhou dois campeonatos, uma Taça do Rei e uma Supertaça. Aos 26 anos, está na terceira época no gigante clube catalão.

1. Ricardo Pereira (40 milhões de euros)

Ricardo Pereira
Descendente de cabo-verdianos e nascido há 26 anos em Lisboa, Ricardo Pereira começou a jogar no principal clube da freguesia de Benfica, o Fofó. Na transição de escolinha para infantil deu o salto para o Sporting, tendo ficado ligado aos leões até ao último ano de juvenil, tendo conquistado um título de iniciados.
Quando subiu a júnior rumou à Naval e de lá foi para o Vitória de Guimarães, onde concluiu a formação e fez a estreia no futebol sénior ainda com idade de júnior, pela mão de Rui Vitória, numa fase em que os minhotos apostavam fortemente em produtos da formação. Em 2012-13, na primeira época de sénior, afirmou-se como titular enquanto extremo e ajudou os vimaranenses a conquistar a Taça de Portugal, tendo apontado o golo da vitória sobre o Benfica.
No final dessa temporada transferiu-se para o FC Porto e foi aí que começou a jogar como lateral direito, mas esteve tapado por Danilo durante duas épocas e foi cedido durante dois anos aos franceses do Nice, tendo evoluído consideravelmente ao ponto de ter sido chamado pela primeira vez à seleção nacional em novembro de 2015.
No regresso aos azuis e brancos foi um dos esteios da equipa que em 2017-18 se sagrou campeão nacional, interrompendo a hegemonia do Benfica. A boa campanha valeu-lhe uma transferência para o Leicester (por 22 milhões de euros), onde tem continuado a afirmar-se, desta vez na Premier League, considerada a liga mais competitiva do mundo.
Em termos internacionais soma 43 internacionalizações, sete das quais ao serviço dos AA, num percurso iniciado nos sub-19 e do qual fizeram parte participações no Mundial de sub-20 em 2013, no Europeu sub-21 em 2015 e no Mundial 2018.


Informação retirada da pagina: https://davidjosepereira.blogspot.com/

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Bustos em Algueirão Mem Martins

Definição de Busto
é a representação esculpida ou pintada de uma pessoa, se limitando à cabeça, pescoço, uma parte do torso e ombros, geralmente sobre um apoio. 
Tem por finalidade recriar o mais fielmente possível a fisionomia do indivíduo.
Executados em diversos materiais, como mármore, bronze, argila e mais raramente, madeira, mas sólidos e duráveis.




Em Algueirão Mem Martins, este tipo de arte não está muito presente nos espaços públicos, e aliás, apenas consigo lembrar-me da existência de 3 bustos, pois os que vou referir um já não existe 

(se existirem mais, basta corrigir-me...)

» Martim Escorso - Mem Martins [já não existe]
O nome Mem Martins provavelmente teve origem no nome do cavaleiro medieval que morou nesta região e que se chamava Martim Escorso. Consequentemente, o nome poderá também provir do apelido dos filhos deste cavaleiro que também viveram nesta região e que tinham o nome "Martins".

» Pedro Anjos Teixeira - Mem Martins (no Jardim de Sta Teresinha)
Filho do escultor Artur Anjos Teixeira, nasceu em Paris, tendo a sua família regressado a Portugal com o inicio da Grande Guerra, vindo residir para Lisboa e, mais tarde, para Mem Martins.


» Joaquim Rodrigues - Algueirão Velho (junto da Sede do Recreios Desportivos do Algueirão)
Uma das figuras proeminentes do Algueirão contemporâneo foi sem dúvida Joaquim Rodrigues. Homem bom, solidário, dado à comunidade muito mais que ao seu bem-estar pessoal, desempenhou muitas missões na freguesia.

» Mestre Domingos Saraiva - Algueirão (na Escola Mestre Domingos Saraiva)
Começou aos 13 anos por desenhar jóias, tendo, depois frequentado a Academia da Sociedade Nacional de Belas Artes. Foi um pintor de referência em tauromaquia, numa fase posterior retratou a região saloia (Mem Martins, Algueirã, Mercês) 


[Ecclesia] Covid-19: Centro Social Paroquial de Algueirão Mem Martins e Mercês lança «refeição solidária»

Instituição reforça entrega de alimentos face ao aumento de pedidos de ajuda, acompanhado por acréscimo de donativos
O Centro Social Paroquial de Algueirão Mem Martins e Mercês, no Patriarcado de Lisboa, lançou o projeto “Refeição Solidária”, para entrega às famílias acompanhadas na instituição, durante a pandemia de Covid-19.

A Cáritas Diocesana de Lisboa deu-nos um apoio muito significativo de 9 mil euros que será todo canalizado para a parte alimentar. Vai reforçar a nossa dispensa, pois mensalmente distribuímos 150 cabazes de alimentos”. refere à Agência ECCLESIA o irmão Cristinel Gherfi, diretor-geral deste Centro Social Paroquial.
As 20 refeições solidárias diárias são compostas por: sopa, pão, prato principal (peixe ou carne com acompanhamento) e lanche (sandes, iogurte e fruta), acompanhada por alimentos que venham das recolhas/donativos dos supermercado.
Os Pobres Servos da Divina Providência são os responsáveis pastorais desta comunidade cristã e o irmão Cristinel Gherfi chegou apenas há ano.
Quando me perguntam como vai ser, digo: não tenham medo” responde o religioso, para quem este momento, para os católicos, “é uma questão de abandono e de fé na divina providência”.
O entrevistado destaca as duas grandes áreas sociais que mobilizam o trabalho desta estrutura paroquial: a emergência social com o apoio alimentar, apoio económico e auxílio com medicamentos; e a vertente de inserção laboral, com a equipa do RSI.
Uma dimensão importante são as refeições confecionadas na nossa cozinha, vamos confecionar 100 refeições semanais, a ser distribuídas em vários pontos da nossa freguesia”.
O cuidado com os idosos concretiza-se num um centro de dia e no apoio domiciliário com um total de 52 utentes – o estado de confinamento obriga a que todos os idosos sejam agora apoiados em regime de apoio domiciliário.
Cristinel Gherfi salienta que o apoio social é articulado com a autarquia, mas confessa: “Queríamos uma resposta mais completa e para isso precisávamos de reforços”.

O diretor-geral do Centro Social Paroquial de Algueirão, Mem Martins e Mercês, acrescenta que as consequências da pandemia já se fazem sentir, com os pedidos de apoio a aumentar.
Mas os recursos também, graças a Deus”, reconhece o irmão Cristinel Gherfi, satisfeito com a resposta generosa dos paroquianos.
Vamos conseguir, a nossa atividade social já passou por momentos mais difíceis”, conclui o religioso, deixando uma nota de esperança para o futuro.

Programa Cultural no 'Arcos Shopping'

o 'Arcos Shopping' no Algueirão apresentava semanalmente um Programa Cultural...












terça-feira, 24 de março de 2020

[SIC] Centros de avaliação e tratamento da Covid-19 em Algueirão Mem Martins

Em Sintra estão confirmados 20 casos de infeção do novo coronavírus, sendo que 10 são utentes da Casa de Saúde de Idanha. Uma das medidas de prevenção da propagação do surto viral passa pela abertura de três centros de avaliação e tratamento do novo coronavírus, anunciada pelo presidente da autarquia, que apela às autoridades de saúde que agilizem a burocracia para que estes espaços possam começar a funcionar.
Logo que as norma da Direção Geral da Saúde seja publicada, o centro de Agualva será o primeiro a entrar em funcionamento. Os outros dois localizam-se em Algueirão/Mem Martins e na Terrugem.

domingo, 22 de março de 2020

Concurso de desenhos em 1983

Nas Festas de Nossa Sra da Natividade de 1983 decorreu um concurso de desenhos para os mais pequenitos.

e os premiados foram...