Tempo em Algueirão Mem Martins

domingo, 24 de janeiro de 2021

[Público] Presidenciais: “Eu viria sempre, só se eu não pudesse de maneira nenhuma”

Foi em ambiente tranquilo, quase sem filas, que se votou na freguesia que junta mais eleitores no distrito de Lisboa, Algueirão-Mem Martins, em Sintra.

Pouco tempo de espera e fluidez da entrada até às urnas é o ambiente que se encontra em Algueirão-Mem Martins (Sintra), a freguesia com mais eleitores inscritos para votar nas eleições presidenciais do distrito de Lisboa. 


Contrariamente ao tempo de espera verificado em algumas secções de voto pelo país este domingo, 
dia de eleição do próximo Presidente da República, esta tarde na Escola EB23 Visconde de Juromenha, freguesia de Algueirão-Mem Martins, as filas que se iam formando rapidamente se dissipavam.

A freguesia do concelho de Sintra é a que regista mais eleitores inscritos, com um total de 56.272 nomes nos cadernos eleitorais, segundo dados do Ministério da Administração Interna (MAI), sendo que só na escola Visconde Juromenha estão inscritos para estas eleições mais de 12.000 votantes.

Jorge Correia, 27 anos, confessou à Lusa que nunca pensou em não vir votar, apesar do “pequeno receio” causado pela “situação horrível” que o país atravessa, com o aumento de casos, internamentos e mortes de covid-19.

“Apesar do contexto todo que estamos a viver, temos que lutar pela nossa democracia, temos que lutar pelos nossos direitos e acho que é uma mais valia vir votar independentemente das condições, desde que seja feito em segurança”, vincou o jovem. 

De muletas, mas com ânsia de preencher o seu boletim, a eleitora sintrense Mariana, 77 anos, não deixou que a recente operação ao joelho a impedisse de vir às urnas: “Eu viria sempre, só se eu não pudesse de maneira nenhuma”, disse à Lusa.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Resiquimica

 A Resintela – Resinas Sintéticas, Lda., empresa antecessora à Resiquímica, foi constituída em 1957, com sede em Lisboa. O Grupo Socer participava em 25% do capital desta entidade.


Em Abril de 1961, constituiu-se a actual Resiquímica – Resinas Químicas, S.A. com sede em Lisboa. Um mês depois, transferiu a sua sede para Mem Martins. O Grupo Socer, através da Socer - Sociedade Central de Resinas que detinha 50% do capital da Resiquímica, foi o grande impulsionador da empresa, com o objectivo de promover maior valor acrescentado ao produto de base da sua actividade de extracção da resina do pinheiro: a colofónia. Para isso, aliou-se a parceiros internacionais de manifesta competência na área da então inovadora química dos polímeros.

A procura de negócios e tecnologias de referência foi o mote seguido ao longo da história da Resiquímica, conduzindo naturalmente ao estabelecimento de parcerias internacionais de topo, que se traduziram na diversificação da gama de produtos. Salienta-se a ligação à Hoechst AG, à data a maior empresa química mundial, que durante mais de 30 anos deteve dois terços do capital da Resiquímica.


Contrariando a tendência da concentração de negócios, desde 2002 a Resiquímica é uma participada a 100% do seu sócio fundador Socer, grupo familiar actualmente na sua 3ª e 4ª geração. Em Dezembro de 2006, a Empresa-Mãe do Grupo e suas participadas transferiram a sua sede de Lisboa para Mem Martins.

Hoje, passadas cinco décadas, a Resiquímica está ciente dos desafios com que a indústria se confronta num mundo globalizado e altamente competitivo, assumindo-se como uma clara aposta para crescer e vencer.


Neste contexto, a Resiquímica concretizou, em Abril de 2009, um investimento significativo que, sob o ponto de vista estratégico e operacional, representa uma nova etapa na sua história e determinará o destino da sociedade de forma considerável. Com efeito, foi realizada uma transacção com o grupo francês Materis Paints, o terceiro maior fabricante de tintas da Europa, que abrangeu a aquisição de uma carteira de clientes em Espanha, de uma marca e know-how técnico, bem como uma estreita cooperação com várias entidades desse Grupo ao longo dos próximos anos.

O desempenho económico-financeiro da Resiquímica em 2009 e 2010 demonstra que esta estratégia abriu o caminho para a internacionalização de forma sólida e duradoura.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

[Correio da Manhã] Suspeitas de fogo posto em escola de Algueirão-Mem Martins. PJ investiga

Pelo menos duas salas de aulas foram tomadas pelo fogo.

Um incêndio em salas de aulas da Escola Básica e Secundária Mestre Domingos Saraiva, em Algueirão-Mem Martins, concelho de Sintra, foi ao início da noite desta segunda-feira combatido pelos bombeiros, que já procedem a ações de rescaldo.

Ao que o CM apurou, há suspeitas de fogo posto. A Polícia Judiciária está no local e investiga as causas do incêndio. 

O alerta foi dado às 17h54. Pelo menos duas salas de aulas foram tomadas pelo fogo. Uma ala do estabelecimento escolar ficou muito danificada. Uma das salas seria um laboratório de Química.

De acordo com a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Mestre Domingos Saraiva, a escola vai estar encerrada esta terça-feira.

As chamas foram combatidas por 30 operacionais de dez viaturas das corporações de bombeiros de Algueirão-Mem Martins e de Sintra. No local está ainda a PSP e a Proteção Civil Municipal de Sintra.

As chamas estão extintas e os bombeiros procedem a ações de ventilação do espaço. Não se registaram vítimas, apenas danos materiais.

Há pelo menos duas salas de aulas tomadas pelo fogo. Estiveram no local 27 operacionais apoiados por sete viaturas.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Grupo Facebook 'QUIZZZ Algueirão Mem Martins 2021

 No Facebook nasceu um Grupo para brincar/aprender/recordar acontecimentos da freguesia de Algueirão Mem Martins...

Clica abaixo, e siga o grupo

https://www.facebook.com/groups/814083712485143




sábado, 28 de novembro de 2020

[Observador] 45 anos a mascar. Na fábrica das pastilhas Gorila

Quem nunca tentou fazer o maior balão de sempre com um Super Gorila? A histórica marca portuguesa continua a ser fabricada nos arredores de Lisboa, juntamente com outras guloseimas.

Junto ao portão sente-se logo um cheiro novo. É uma espécie de caramelo suave, uma brisa açucarada que nos diz que chegámos. Estamos nos arredores de Lisboa, na fábrica da Lusiteca, a empresa familiar que continua a dar vida às famosas pastilhas Gorila. “Temos os mesmos desafios que as outras fábricas, mas ao menos é tudo doce e bem cheiroso”, diz Luís Filipe Brandão, atual CEO do negócio e genro de um dos fundadores, Carlos Alberto Marques da Costa. E é verdade: antes de os maxilares entrarem em cena, é o nariz que não descansa ao percorrer os corredores da fábrica.

Falar da Gorila é falar da Lusiteca, a empresa que criou a marca e que nasceu há mais de 50 anos. Em 1968, três empresários vindos da indústria alimentar – de áreas como o café e o bacalhau – decidiram aceitar uma inevitabilidade: com a chegada dos supermercados, era cada vez mais difícil continuar a vender a granel. Os três criam então uma empresa de embalamento, no mesmo sítio onde hoje mora a fábrica da Gorila, em Algueirão – Mem Martins. Com a evolução do mercado, o negócio passa a envolver também a produção de guloseimas.

Primeiro chegaram os rebuçados de fruta, os drops com recheio e os caramelos de marcas como a Mouro (já extinta) e a Penha, que ainda hoje faz parte do portefólio da empresa e é produzida no mesmo complexo industrial. O negócio cresceu, a popularidade também,
e em 1975 nasce a Gorila, sucesso que em 1981 dá origem às famosas Super-Gorila, vendidas em embalagens de cinco unidades e muito maiores. “Com elas foram batidos todos os recordes de tamanho de balões. Não havia criança que não tentasse mascar mais do que uma pastilha ao mesmo tempo”, lembra o CEO.

Em 52 anos de vida – 45 no caso da Gorila –, a empresa foi posta à prova várias vezes, enfrentou períodos de dificuldade e foi obrigada a fazer reestruturações  profundas para regressar aos bons resultados. “Tudo sem deixar de ser uma empresa familiar de capital 100% português”, diz orgulhosamente Luís Filipe Brandão.

Dos Cordões aos Balões
Na fábrica podem chegar a produzir-se “cinco toneladas de pastilhas por dia”, avança Gonçalo Brandão, neto do fundador e chefe de operações da empresa desde 2019. Trinta a 40% vai para exportação, a receita é que nunca saiu de portas e nunca foi alterada. “É muito simples: é juntar glicose com açúcar, goma, essência e um ou outro segredo”, brinca o herdeiro da família.

O primeiro passo é amassar e aquecer tudo numa misturadora com capacidade para 250 quilos. O resultado é uma espécie de plasticina branca que é depois colocada sobre umas mesas compridas, refrigeradas, para arrefecer – à primeira vista parece pão. Dois homens vestidos de branco pegam então na massa arrefecida e atiram-na para uma nova máquina. “É a extrusora, tem um sem-fim [uma espécie de parafuso gigante] que empurra a massa para ela sair na forma de cordão comprido”, vai explicando Gonçalo. Nesta fase, já é mais fácil visualizar o produto final. No entanto, antes de chegar aos pequenos retângulos que os portugueses conhecem bem, o tal cordão tem de atravessar um enorme túnel de arrefecimento que lhe dá mais solidez. Só então é que segue para um novo mecanismo que mais parece uma câmara de filmar antiga – culpa de duas enormes bobines, uma com o invólucro e outra com o famoso cromo que envolve cada uma das pastilhas.

“Daqui as pastilhas vão para as famosas caixas vermelhas que vemos nos cafés”, remata Gonçalo. Cada caixa tem sempre pelo menos cem unidades, vendidas individualmente. E os fãs das Super-Gorila podem ficar descansados: continuam a ser fabricadas e o processo é todo igual. Só as pastilhas – e os balões – é que são maiores.

Artigo publicado originalmente na revista Observador Lifestyle nº 7 (março de 2020).
https://observador.pt/2020/11/28/45-anos-a-mascar-na-fabrica-das-pastilhas-gorila/


sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Mural na Rua da Azenha

 Mural na Rua Rio da Azenha em honra dos 3 ranchos folclóricos existentes na nossa freguesia: Rancho Folclórico e Etnográfico “As Mondadeiras do Algueirão”, Rancho Folclórico “As Vendedeiras Saloias de Sintra” e Grupo Folclórico “As Florinhas do Alto Minho”. Mais uma vez um agradecimento aos artistas Styler e Vasco Costa.









sábado, 21 de novembro de 2020

Carregamento de Supermercados na via pública

Encontrando-se o concelho de Sintra em Estado de Emergência, esta semana assisti em 2 supermercados em Mem Martins o carregamento de mercadorias a ser realizado, ocupando o passeio, não respeitado traseudes, idosos, carrinhos de Bebé ou pessoas com dificuldades de locumoção....

Querem passar?

Aguardem que agora tem de passar as paletes...

na Rua do Coudel, em São Carlos




na av. Chaby Pinheiro









quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Reabertura do Mercado do Algueirão

É já este sábado que reabre o Mercado do Algueirão... Um espaço para a comunidade e para dinamizar o comércio local.




terça-feira, 17 de novembro de 2020

Obras do Novo Centro de Saúde

Continuam as obras no novo Centro de Saúde de Algueirão Mem Martins, no terreno da antiga Fabrica da Messa



domingo, 15 de novembro de 2020

[Rimas e Batidas] Fumaxa: “Estar com outros músicos em estúdio trouxe mais coesão à minha música” [video]

“Eu comecei a escrever em 2006 com os Young Thugz aqui da minha zona.” É assim que Fumaxa começa por nos contar a sua história no hip hop. Fast–forward até aos dias de hoje, quis o destino que o seu foco transitasse das rimas para as batidas, levando-o ao encontro de um currículo que hoje já é um dos mais respeitados em Portugal. Dos trabalhos ao lado de Bispo, Chyna ou No1 às produções cedidas a gente como Landim, Blasph, Sanryse, Valas ou, mais recentemente, Julinho KSD — e não esquecendo o contributo que deixou em três dos discos mais aclamados dos últimos anos, You Are Forgiven, Deepak Looper e The Art Of Slowing Down —, parece que só lhe faltava mesmo tem um hit em nome próprio.

O trajecto foi longo e meteu pelo meio uma estadia em Londres antes do regresso em definitivo ao nosso país para vingar na emblemática dupla que formou com Bispo, tanto em disco como nos palcos. Longe de casa mas no conforto de uma comunidade lusa que o acolheu e o motivou na caminhada, Fumaxa aponta Fizz como “uma pessoa que foi muito importante” no processo de aprendizagem e relembrou como Marrokan lhe introduziu ao sampling na MPC durante uma conversa com o ReB.
Apesar do ar calmo e tranquilo que aparenta, Fumaxa é um verdadeiro turbilhão criativo e um dinamizador nato, cuja força motriz e motivação facilmente contagiam e fazem girar à sua volta os criativos que lhe estão próximos. No regresso a Mem Martins, já com uma dose de knowledge e algum capital para investir, uniu o bairro onde mora e juntou-se à Fitcha Broca Recordz, com alguns talentos locais, como Landim, Singa, BTG ou Thug PKP, uma editora independente especializada em rap de rua. Esta capacidade de pensar além da música e de criar e solidificar estruturas mantém-se e já fez nascer outros dois projectos, a HeadBangerz e a Dirty Doc, esta última uma ambiciosa equipa de produção liderada por si, que deixa a porta aberta à colaboração com outros músicos e que o ajuda nesta nova caminhada.

O facto de estar com outros músicos em estúdio trouxe mais coesão à minha música”, começa por explicar. “Abriu-me portas para experimentar várias cenas e nunca ficar limitado à cena do sampling. O sampling é uma grande cena, é uma arte muito fodida e há poucas pessoas que sabem samplar como deve de ser. Mas acho que os instrumentos tocados vieram enriquecer a minha cena. Desde essa altura que passou a ser um must, uma obrigação, passar a minha cena a um músico e perguntar-lhe ‘o que é que achas?’ A coisa até pode ficar assim ou não, mas, regra geral, hoje tenho sempre alguém a tocar alguma coisa nos meus instrumentais.

O colectivo surge como consequência natural do trabalho que tem vindo a desenvolver com outros colegas. “Eu e o Rubik terminámos de trabalhar no álbum do Slow J e ficámos ‘o que é que vamos fazer agora?’ Decidimos alugar um estúdio com o Migz, nós os três. Começámos a bulir lá com o Julinho, os Instinto 26… Na altura decidimos criar um nome e surgiu Dirty Doc. O Migz eu já o conheço desde 2012/2013 mas começámos a estar mais vezes juntos, em estúdio, para aí em 2016. O Rubik foi nosso aluno na ETIC e desde que lhe dei aulas que senti que o gajo tinha bué talento. Curti a vibe e a postura dele. É um puto bué humilde e respeitador. São cenas que um gajo preza. A partir daí fui-lhe dando o toque para ele ir lá ter connosco e as cenas foram fluindo. Alugámos estúdio os três e surgiu a Dirty Doc. Agora tudo o que fazemos é para Dirty Doc. Passamos beats uns aos outros, samples, drums… Tocamos em cima de cenas uns dos outros. Achamos que faz mais sentido e que dá mais coesão à nossa música.

Sobre envergar num trilho a solo, o produtor confessa que esta é uma ideia que já vem de há algum tempo para cá, tendo apontado algumas das suas influências como exemplos, desde Alchemist a Dr. Dre — “Os meus produtores favoritos não são só produtores, também são vistos como artistas”. Mas a materialização deste sonho (com “The City is a Jungle”) não envolveu pressa e acabou por surgir naturalmente durante uma sessão de estúdio: “Nós temos estado a trabalhar com o Júlio desde o ano passado. Surgiu a oportunidade de estar com ele e com o Richie [Campbell] e boom.

A ideia para o single surgiu de forma bué natural. Nós já estávamos a passar muito tempo no estúdio a criar, fazer cenas, brincar e fazer dicas. Um dia decidimos dar o toque ao Richie para vir chillar connosco. Ele foi bué tranquilo e disse ‘ya, bora ouvir e fazer cenas’. Ele veio ter connosco, sentámo-nos a ouvir dicas, ele começou a curtir… Ele ouviu o beat e disse ‘é este aqui!’ Ele começa a escrever e entretanto o Júlio chegou. O Richie droppou o refrão, o Julinho sentiu a vibe e disse ‘Richie, então? Baza lançar esse mambo?’ Boom. A coisa ficou assim. Uma cena do caralho.

E quais serão os próximos passos de Fumaxa em relação a uma carreira a título individual? “Eu não tenho planos por causa desta merda do corona… É fodido um gajo dizer o que é que vai ou não vai fazer. Eu só vou deixar o tempo passar e ver se faz sentido apostar num projecto. Claro que eu curtia de fazer mais cenas com artistas portugueses, mas temos de ver. Até porque um gajo está com mais cenas em cima da mesa, estou a bulir em projectos de outros artistas… É uma questão de ver.”

sábado, 14 de novembro de 2020

[Rimas e Batidas] Álbum de estreia de nastyfactor chega no final de Novembro [video]

 nastyfactor vai estrear-se a solo num disco intitulado A Vida dos Felizes, que sai daqui a um par de semanas, mais concretamente no dia 27 de Novembro.

Já com uma década de rap nas costas, António Silva faz parte da Segunda Vaga de artistas a representar Mem Martins no circuito do hip hop nacional. MC e produtor nos GROGNation, grupo com o qual carimbou duas mixtapes, dois EPs e um álbum — há ainda um projecto do colectivo a meias com Sam The Kid que tarda em chegar — foi em 2018 que se deu a conhecer em nome próprio com o curta-duração Adrenalina.

Dois anos passaram desde esse momento mas nastyfactor nunca deixou de ser um militante assíduo desta nossa praça: além da música que cria em parceria com Harold, Papillon, Prizko e Neck, não têm faltado provas a solo nem colaborações com outros artistas, como tem acontecido com Nameless, ZA, No1 ou MICSHYNE.

Depois de ter editado um conjunto de três temas em Julho deste ano, o MC e produtor anunciou este semana a vinda daquele que será o seu primeiro álbum a solo. A Vida dos Felizes aterra no final deste mês, tem Domi, AJ, Prizko, Haze e Mike Find Mind nos créditos e conta com 11 faixas, três delas já do domínio público — “nunca mais“, “tão bem” e “cinzento” foram reveladas no decorrer de 2020. O artwork do disco ficou ao cargo de Patel Rebelo.

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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

História da MESSA

 Está a tentar escrever-se a "História da MESSA".

GOSTAVA de participar? Têm Histórias, Memórias, Recordações desta Fábrica? Foi funcionário?

entre em contacto comigo: hugo.nicolau@gmail.com



segunda-feira, 2 de novembro de 2020

[RR] Rixa faz um morto e um ferido em Mem Martins

 Um homem morreu e outro ficou ferido durante uma rixa em Mem Martins, Sintra. O incidente aconteceu na noite de domingo.

Em declarações à Renascença, o Comandante Artur Serafim, das Relações Públicas da PSP, adiantou que recebeu o alerta às 23h20, altura em que os agentes se dirigiram para a Estrada de Mem Martins e encontraram ambas as vítimas.

“Houve dois indivíduos baleados: um deles num pé, tendo sido transportado em viatura pessoal para o hospital Amadora Sintra; o outro foi ferido nos membros inferiores, com três tiros, e morreu no local apesar os esforços das equipas médicas”, descreveu.


PSP recebeu o alerta às 23h41. Foto: Joana Bourgard/RR

No local estiveram dez operacionais dos Bombeiros de Mem-Martins, a PSP e o INEM.

No seguimento da ocorrência envolvemos esforços e ainda não se identificou autor dos disparos”, acrescentou a mesma fonte.

O Ministério Público e a Polícia Judiciária estão a investigar o caso.

https://rr.sapo.pt/2020/11/02/pais/rixa-faz-um-morto-e-um-ferido-em-mem-martins/noticia/213284/

terça-feira, 20 de outubro de 2020

[TSF] A pandemia "pôs fim" ao Progresso

Tinha 78 anos, era uma das coletividades mais ativas do concelho de Sintra, mas o Progresso Clube foi obrigado a fechar por causa da crise. Na rua, ficam histórias para contar e gente que se viu, de repente, sem a "segunda casa".



https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/a-pandemia-pos-fim-ao-progresso-12938453.html

Desde os dias quentes de julho, que o silêncio tomou conta da praceta do Progresso Clube, em Algueirão - Mem Martins. O burburinho constante das conversas à porta do clube, o "entra e sai" de gente todas as idades, foi substituído apenas pelo som do vento, de um ou outro carro que passa, de um ou outro cão que ladra, ao longe.

A "nova sede", inaugurada em 1992, edifício de vários andares, com inúmeras modalidades desportivas e incontáveis iniciativas culturais, é agora um edifício vazio de pessoas, sem vida. "Conforme decisão da Assembleia Geral Extraordinária de 6 de julho de 2020, o Progresso Clube encontra-se encerrado". O letreiro na porta é claro. Chegou o fim.



"Uma dor muito grande, quando fechou"
Ao final de uma tarde ventosa de outono, é aqui que nos encontramos com Irene Ferreira. Foi neste edifício que começou a dar aulas de ginástica com 23 anos. Já lá vão 37. Veio de Santarém à procura de emprego. Consegui-o no Progresso e por ali ficou até ao último instante. Foi "uma dor muito grande", o encerramento.

Nas quase 4 décadas que se seguiram a esse dia de 1983, em que recebeu os primeiros alunos, Irene Ferreira deu aulas a miúdos e a graúdos de todas as idades, fez amigos para toda a vida e criou uma carreira de sucesso.

Lembra, por exemplo, as diversas idas à Gymnastrada, talvez o maior evento mundial de ginástica, em conjunto com outros clubes da zona de Sintra. "Fomos à Suécia, à Suiça, à Áustria, à Holanda". Eventos que também serviam para estreitar laços, que ainda hoje continuam apertados.


"Preencher o coração"

Por baixo da máscara, adivinha-se-lhe o sorriso, ao falar, com carinho, da sua aluna mais velha. A Dona Manuela tem 75 anos e começou a ir às aulas de Irene ainda no "velho" Progresso, já lá vão mais de 30 anos. Hoje é uma "referência": "é ela que faz o bolo de maçã, os pastéis de bacalhau.... é uma forma de a manter aqui." Mas ainda faz todos os exercícios. "Mais devagar, mas faz tudo", garante.

Como Manuela, eram muitos os idosos de Mem Martins e do Algueirão que tinham no Progresso Clube uma verdadeira família, uma forma de enganar a solidão. Um simples bolo de aniversário pode fazer a diferença. "Parece que não é importante, mas, para quem não tem este tipo de apoio em casa, preenchia o coração".
Foi assim durante 78 anos. Até que a pandemia agravou dificuldades que vinham de trás. Sem uma nova direção, os sócios aprovaram o encerramento em pleno verão quente de 2020. Uma decisão que parece não ter volta a dar.
A TSF contactou a direção demissionária do clube e também a Junta de Freguesia de Algueirão - Mem Martins, para tentar perceber se existem planos para uma eventual reabertura do Progresso Clube, mas ninguém esteve disponível para falar sobre o assunto.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

[TV Record] Na Tapada das Mercês, criança cai do 9º andar


Um menino de seis anos morreu depois de cair da varanda do nono andar na Tapada das Mercês em Sintra. Três crianças estavam sozinhas em casa.

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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

COOKIE JANE // Trudumtumtum

“Eu sou uma pessoa que observa muito. Enquanto crescia, muitas vezes fui obrigada a não me defender e a ficar calada, e isso me ajudou a observar mais e calar. Desde que entrei nesta indústria musical observei várias coisas. No que toca a ser uma mulher black existe muito colorismo. Muito preconceito com dark skin women, e isso é triste. Muitos dos homens que me fazem esse preconceito também são blacks. Acontece muito. Também acontece homens darem a dica nas mulheres, ‘ah, tu queres subir? Ok, vamos nos envolver. Se tu me deres a tua pipoca, eu te meto no topo’. Isso também acontece muito. É triste. E eu não preciso de dar o meu corpo para subir. Se for para subir, eu vou subir sozinha, mas não vou dar o meu corpo para me meteres no topo. Não preciso da tua ajuda. E já houve pessoas lá de cima a fazerem isso”, conta em franca e desarmante conversa com o Rimas e Batidas a rapper nascida na Tapada das Mercês e criada na linha de Sintra. “É difícil entrar na indústria musical, há muitas pessoas que dizem que te vão ajudar, mas depois não vão fazê-lo. As pessoas têm que ser persistentes. Eu tive que meter na minha cabeça que não podia contar com todo o mundo, mas também não podia desistir. Se é aquilo que eu quero, tenho que ser persistente e ir à luta.”


Fotografia: Agnes
https://www.rimasebatidas.pt/cookie-jane-se-for-para-subir-eu-vou-faze-lo-sozinha-mas-nao-vou-dar-o-meu-corpo-para-me-meterem-no-topo/


quarta-feira, 26 de agosto de 2020

[Correio da Manhã] Médica morre afogada em Alvor


A mulher de 68 anos que morreu domingo após ter sido retirada em paragem cardiorrespiratória do mar, na praia de Alvor, Portimão, era Maria José Reis, médica de família do Centro de Saúde de Algueirão Mem-Martins, Sintra, recentemente reformada.

De acordo com os seus antigos utentes, que lamentaram a morte nas redes sociais, a mulher encontrava-se de visita a uma filha.

O alerta foi às 13h50. Maria José Reis ainda foi assistida por nadadores-salvadores, Polícia Marítima, militares, bombeiros e INEM, mas morreu à chegada ao hospital.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

[sintranoticias] Proteção Civil de Sintra desmente casos de infeção em prédios na Tapada das Mercês

O novo coronavírus, o Covid-19, tem originado "notícias falsas nas redes sociais que pretendem criar alarme social", alerta a Proteção Civil de Sintra, na sua página de facebook.

A Proteção Civil de Sintra desmentiu na sua página de facebook a existência de uma quarentena em dois prédios na Tapada das Mercês, afirmando que “são falsas as informações que circulam nas redes sociais sobre dois prédios em quarentena na Tapada das Mercês, freguesia de Algueirão-Mem Martins”, no concelho de Sintra.
Na mesma publicação aquele organismo esclarece que “as imagens utilizadas para difundir a falsa informação correspondem a uma intervenção policial, junto de um grupo de 26 pessoas que se encontravam em incumprimento no que diz respeito ao distanciamento social e ao consumo álcool na via pública”.
A Proteção Civil de Sintra reforça a importância no acesso a fontes de informação verdadeiras para evitar as noticias falsas nas redes sociais que “pretendem criar alarme social”.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

[LUSA] Covid-19: Habitantes de Algueirão-Mem Martins pedem policiamento mais rígido

Os habitantes e comerciantes de Algueirão-Mem Martins estão preocupados com o número crescente de infetados nesta freguesia de Sintra e pedem que a polícia seja mais severa com quem infringir as regras do estado de calamidade decretado pelo Governo.

Às primeiras horas da manhã, nas ruas que circundam a estação de comboios de Algueirão-Mem Martins, o movimento aumenta à medida que o dia vai nascendo. A maioria procura o comboio e os autocarros que confluem na zona histórica da freguesia de Sintra, uma das mais afetadas pela pandemia de covid-19 e entre as 19 da Área Metropolitana de Lisboa que o Governo colocou em estado de calamidade.
Do lado de Mem Martins, Maria Isabel Moniz conhece bem a azáfama das primeiras horas do dia. De frente para a paragem de autocarros, há muitos anos que a banca de jornais onde trabalha é ponto de paragem para quem quer ler as notícias do dia ou tentar a sorte numa raspadinha. Contudo, lamenta que ao dia de hoje sejam cada vez menos os que vêm ter consigo.
"Está tudo muito parado, vai correndo devagarinho, mas está muito fraco. Muitas pessoas estão em casa e muitas sem dinheiro. Uns não recebem, outros foram despedidos e outros estão em 'lay-off'", explica a comerciante.
No seu 'posto de vigia', Maria Isabel conta à Lusa que não está surpreendida com os números de infetados em Algueirão-Mem Martins. Acusa as pessoas de "não respeitarem" as regras e lembra que todos os dias vê da sua banca partirem, um atrás da outro, "autocarros cheios". Depois, acrescenta que as pessoas de mais idade são também um problema.
"Andam por aí a ver as lojas, o ambiente, para cima e para baixo, sem necessidade de andar na rua", afirma.
A conversa é interrompida para Maria Isabel vender um jornal, mas rapidamente a vendedora diz à Lusa que só acredita em números melhores se a polícia entrar em ação.
"Se começarem a multar talvez as coisas melhorem. Só acredito se as pessoas forem obrigadas a pagar as multas pelas infrações que fazem", sublinha.
Duas portas ao lado do quiosque de Maria Isabel, a sua amiga Isabel Ferreira abre a porta do pronto a vestir mal 'batem' as 10:00. Os clientes a entrar são poucos, por isso Isabel mantém-se à porta e vai cumprimentando quem passa.
"A Economia está muito mal, as pessoas ainda têm medo de vir às compras, não há poder de compra e as lojas aqui em Mem Martins estão quase todas a fechar. Está muito complicado", diz a lojista.
Sobre os números da pandemia, também ela se mostra pouco surpreendida por Algueirão-Mem Martins estar entre as freguesias mais afetadas.
"Quando abriram as escolas via muitos jovens sem as máscaras a conviverem e a beberem, e acho que começou a piorar nessa altura. Depois também temos as pessoas de idade, que não querem cumprir", revela.
Pouco confiante de que em 15 dias mude alguma coisa, Isabel Ferreira já decidiu que vai voltar para o Fundão, a sua terra natal. A pandemia acelerou a decisão de "voltar a casa", mas ainda que vá para longe considera que a polícia deve estar mais presente nas ruas.
"Se não começarem a andar na rua, a multar ou a fazer pressão para irem para casa, não vai mudar nada. A economia não pode parar, mas se não houver medidas da polícia não vão deixar de haver festas, convívios e vai continuar a haver mais infetados", vaticina.
Já mais perto da hora de almoço, crescem as filas à porta dos supermercados na avenida central de Mem Martins. Numa delas está Isabel Francisco, que garante que só saiu de casa para ir às compras e apelida de precipitado o desconfinamento que foi feito.
"Acho que não se devia ter aberto, devíamos ter ficado como estava, e só quando deixasse de haver casos de covid-19 é que deviam ter aberto as lojas", diz esta moradora de Algueirão, que é radical na hora de avançar com uma solução: "Deviam fechar tudo outra vez. Era a melhor solução para as pessoas ficarem presas em casa".
A ver tudo isto está Aires Pereira. Aos 67 anos, reformado, diz que "a reforma dá para pouco" e por isso não abdica dos seus passeios diários, mesmo que as indicações sejam para ficar em casa sempre que possível.
"Estou a viver normalmente, não penso duas vezes, se tiver que vir que venha", diz sem medo do vírus. "Tenho a máscara, não ando em molhos, desvio-me dos ajuntamentos, mas quando tiver que vir... Graças a Deus até hoje... tenho um 'pacemaker', fui operado a um pulmão, mas estou a reagir bem a isto", afirma com confiança.
Apesar de não ter um comportamento exemplar, este sexagenário é lesto a apontar o dedo aos que mais prevaricam.
"As pessoas não se pode dar um dedo que apanham logo o corpo todo. Há falta de disciplina, as pessoas não têm consciência do que se está a passar e abusam", acusa, defendendo "mais força para a polícia".
"As pessoas não têm respeito pela polícia. Gozam com eles, eles falam e é a mesma coisa que nada. Deem um pouco mais de força à polícia", termina.
A generalidade de Portugal Continental entra hoje em situação de alerta devido à pandemia de covid-19, com exceção da AML, que passará para o estado de contingência.
Dentro da AML, que é constituída por 18 municípios, 19 freguesias de cinco concelhos continuarão em estado de calamidade, já que, segundo disse o primeiro-ministro na semana passada, é onde se concentra agora "o foco de maior preocupação de novos casos [de infeção] registados".
Nestas freguesias foram impostas medidas especiais de confinamento, como o "dever cívico de recolhimento domiciliário", ou seja, as pessoas só devem sair de casa para ir trabalhar, ir às compras, praticar desporto ou prestar auxílio a familiares.
Os ajuntamentos ficam limitados a cinco pessoas e estão proibidas as feiras e mercados de levante.

terça-feira, 16 de junho de 2020

KFC inaugura novo restaurante em Mem Martins

São cada vez mais os restaurantes KFC em Portugal. Neste momento, a marca já tem todos os seus estabelecimentos a funcionar em Portugal, pelo que é altura de retomar o plano de expansão pelo nosso país. Assim, acaba de inaiguruar um novo restaurante em Mem Martins, em plena linha de Sintra.

Muito bem localizado junto ao IC 19, perto da saída para Mem Martins, este novo restaurante KFC conta com uma ampla sala, duas esplanadas, serviços de Drive, Delivery e Playground. Esta nova unidade vem criar 25 novos postos de trabalho.
De resto, realçar que todos os restaurantes da KFC estão a aplicar um rigoroso plano de segurança. Estão agora identificados percursos de circulação e foi aplicada sinalética de apoio ao distanciamento social, sendo que muitos deles possuem excelentes esplanadas. No interior, é garantida a boa ventilação e renovação frequente de ar através da abertura de portas e janelas, tendo ainda sido reforçada a desinfeção e limpeza de todos os equipamentos.
E claro, também naqueles pedidos via Uber Eats ou Glovo, as encomendas são seladas e sem contacto, garantido a máxima segurança.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

[dinheiro vivo] Gastos com graffitis numa década davam para CP comprar um comboio novo

Limpeza dos desenhos custou 3,4 milhões de euros entre 2008 e 2019, mas ainda é insuficiente para retirar tudo. Transportadora reclama mais verba.

Os graffitis nos comboios não impedem apenas os passageiros de apreciarem a paisagem. A limpeza destes desenhos custou à CP nada menos de 3,4 milhões entre 2008 e 2019, despesa que permitiria à empresa comprar um comboio novo. Só entre 2010 e abril deste ano registaram-se mais de 12 mil atos de vandalismo no material circulante, de norte a sul do país. A companhia de transporte ferroviário exige ao Estado mais dinheiro para garantir a limpeza de toda a frota.


“O graffiti do material circulante é um ato de vandalismo”, refere fonte oficial da CP ao Dinheiro Vivo. O impacto destas pinturas não é meramente estético: prejudica utentes, maquinistas e contribuintes. A transportadora lembra que “quando é grafitado o vidro da cabine de condução, o maquinista fica sem condições de trabalho“.

E se os desenhos ocuparem a totalidade da janela, os ocupantes não sabem onde estão. A empresa assinala também que “uma frota de comboios limpa de graffitis é um contributo valioso para a perceção da qualidade do serviço prestado e da segurança do transporte ferroviário pelos clientes”.

Quem são os writers? 
Os autores dos graffitis nos comboios são conhecidos como writers e desenham uma assinatura com letras que correspondem ao seu pseudónimo e que se repetem em todos os locais que são pintados. ”A sua origem social, étnica ou política é plural: existem ricos e pobres, comunistas e capitalistas a pintar comboios”, explica Pedro Soares Neves, da Urban Creativity, em declarações ao Dinheiro Vivo. A “grande maioria destes autores é jovem e do sexo masculino”, acrescenta o também investigador Ricardo Campos.

O hábito de pintar comboios nasceu em Nova Iorque, na década de 1970. “A base desta cultura é a aquisição de visibilidade e prestígio entre os pares. Para adquirir reputação é necessário pintar muito e bem. Também entra na equação o risco associado às ações, pelo que pintar uma carruagem do metro ou do comboio é geralmente mais valorizado”, contextualiza Ricardo Campos. Considerando que “é muito difícil conter estas manifestações” e que os writers “desenvolvem táticas de contorno à vigilância e repressão”, os dois investigadores sugerem o envolvimento das empresas de transporte. Embora já tenha trabalhado com associações e artistas de arte urbana, a CP diz que, “no momento atual, não está prevista a realização de iniciativas neste âmbito” para limpar a imagem dos comboios e dos gastos.

https://www.dinheirovivo.pt/empresas/gastos-com-graffitis-numa-decada-davam-para-cp-comprar-um-comboio-novo/

[JFAMM] Demolição Mercado Fanares

Prosseguem a bom ritmo as obras que irão requalificar a zona onde estava localizado o antigo Mercado de Fanares, em Mem Martins. Este que, disse o presidente Válter Januário, será o ponto de partida para um projeto de requalificação urbana onde será criada uma nova centralidade e novos percursos pedonais.


A requalificação do espaço está inserida num projeto da Área de Reabilitação Urbana (ARU). Aqui haverá um espaço completamente diferente do que estavamos habituados a ver. Uma praça pública que une a Praceta de Damão à Praceta de Goa por pavimento único, com uso misto na Rua de Panjim, onde serão criadas zonas de lazer e de cultura.

“Será um espaço de lazer e de fruição para a população, com uma praça central, zonas de estadia onde as pessoas possam estar. Uma nova centralidade à freguesia. Vamos ter mais um espaço para atividades lúdicas, culturais, desportivas e recreativas que nos faz falta na freguesia”, referiu o presidente ao visitar o espaço antes da sua demolição.

Um espaço com história para muitos, mas que devido à extrema degradação, ao longo do tempo, impediu a sua reabilitação. Agora, o antigo Mercado de Fanares dará lugar a uma nova vida para Mem Martins, numa centralidade que irá incluir percursos pedonais entre o novo estacionamento da Praceta Nau de São Rafael e a estação de comboio da CP de Algueirão-Mem Martins, com cerca de 450 metros de extensão e, ainda, a ligação ao Parque Linear da Ribeira da Laje, aberto ao público em 2019, e que permitiu a ligação entre Mem Martins e Rio de Mouro, numa área total de intervenção de 13,5 hectares.