Tempo em Algueirão Mem Martins
domingo, 24 de dezembro de 2017
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
[Correio da Manha] Detida por lançar fogo à sala de casa
Polícia Judiciária anunciou esta sexta-feira
a detenção de uma mulher de 45 anos.
A Polícia Judiciária anunciou esta sexta-feira a detenção de uma mulher de 45 anos por esta ter lançado fogo à sala da residência onde vive, no concelho de Sintra. A incendiária agiu por motivos fúteis, num crime que teve lugar no passado dia 3, na zona de Mem Martins. Vai agora ser presente a um juiz para que lhe sejam aplicadas as medidas de coação. Só a pronta intervenção de alguns vizinhos, bem como dos bombeiros chamados ao local, impediu que o incêndio assumisse maiores proporções.
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/detida-por-lancar-fogo-a-sala-de-casa
domingo, 17 de dezembro de 2017
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
[Correio Manhã] Carros de luxo lavam notas roubadas
Gang preso pela PJ foi à Alemanha comprar um Audi de 150 mil euros.
Os anos de experiência no crime ensinaram a João Almeida a necessidade de branquear o dinheiro roubado. O assaltante, de Mem Martins, só não contava ser monitorizado pela PJ na compra de um Audi na Alemanha, por 150 mil euros. Carros de luxo lavam notas roubadas Gang preso pela PJ foi à Alemanha comprar um Audi de 150 mil euros. De resto, a mesma Unidade Nacional Contraterrorismo que, na madrugada desta segunda-feira, depois de o gang ter sido apanhado por mais um assalto à bomba a caixas multibanco, apreendeu ao chefe do grupo sacos do lixo cheios de notas das ATM – que os bancos continuam a não tintar. A PJ apanhou ao gang quase 400 mil € da vaga de assaltos. São três homens, entre os 27 e os 30 anos – além de João Almeida há outro português, Frederico, de Alcobaça, e um moldavo, Andre Garbus. Foram todos presos numa operação da PJ com a colaboração, na captura, de militares do Grupo de Intervenção e Operações Especiais da GNR. Isto na sequência de flagrante delito, depois de terem assaltado à bomba um multibanco em Pedrógão, Torres Novas. Já estavam a ser investigados pela PJ, com a colaboração da PSP na grande Lisboa, e estão indiciados por mais de uma dezena de furtos com explosão, sabe o CM, sendo que a prova para os últimos três é evidente: ontem foi-lhes apreendido um BMW coupé furtado, o mesmo que na madrugada de quinta-feira passada tinha sido usado para dois assaltos no espaço de apenas meia hora, em Vieira de Leiria e na Marinha Grande. Além dos quase 400 mil euros em dinheiro vivo roubado, a Polícia Judiciária apreendeu nas buscas uma metralhadora AK-47 Kalashnikov, uma carabina, um revólver e munições. E material relacionado com o método dos crimes, nomeadamente garrafas de gás, marretas, baterias de automóvel e ainda correntes de aço para arrancar as caixas de multibanco das paredes, bem como diversas viaturas. Foram igualmente apreendidas duas gavetas de caixas ainda carregadas de dinheiro.
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/carros-de-luxo-lavam-fortuna-das-explosoes
domingo, 10 de dezembro de 2017
sábado, 9 de dezembro de 2017
[TVI24] Celso, o português sem-abrigo que é recordista no País de Gales
Celso
Fonseca espera ter feito uma viragem na sua vida ao bater três recordes
mundiais de ciclismo, deixando para trás uma história de problemas de saúde
mental e um período como sem-abrigo em Cardiff, no País de Gales.
Além de
muitos pedidos de entrevistas, o português de 36 anos, natural de Mem Martins,
tem recebido convites e ofertas de patrocínio para continuar a praticar
ciclismo, mas de uma forma mais séria.
"Estou chocado, já ouvi falar em
milhões. Estou muito nervoso, é muito depressa para quem estava a dormir na
rua. Nunca pensei que isto fosse acontecer", confessou, em declarações à
agência Lusa.
Passaram
apenas três semanas desde que Celso Fonseca colocou em prática o desafio de
pedalar continuamente durante 24 horas na pista exterior do Centro Maindy, na
capital galesa, entre 18 e 19 de novembro.
O
objetivo do português era bater o esloveno Marko Baloh, que em 2008 percorreu
890 quilómetros em 24 horas, apesar de o austríaco Christoph Strasser ter
reivindicado em 2015 o recorde mundial, ao percorrer 896 quilómetros.
A ideia
surgiu a Fonseca após visionar um vídeo sobre a corrida de automóveis 24 horas
de Le Mans.
"Foi quando estava a dormir na rua.
Não sei porquê, o desejo esteve sempre lá dentro, mas nunca tinha existido nada
para dar o primeiro impulso. Quando vi o vídeo, comecei a pensar: será que eu
consigo pedalar durante 24 horas? Foi assim que isto começou", recordou.
Em
janeiro começou a treinar e estima ter feito mais de um milhão de voltas na
pista, equivalente a 46 mil quilómetros, começando por pedalar consecutivamente
durante nove horas até, a certa altura, ter prolongado o exercício até 50
horas, com interrupções apenas para comer e beber.
Obteve
apoio de uma cadeia de lojas de bicicletas britânica, mas o equipamento tardou
em chegar e a campanha de angariação de fundos de lançou para cobrir despesas
também ficou abaixo do esperado.
Mesmo
assim, Celso Fonseca avançou com o projeto e às 18:30 horas de 18 de novembro
iniciou o desafio, que foi acompanhado por oficiais da Associação de
Ultramaratonas de Ciclismo britânica.
O que
não esperava era que, poucas horas depois, começasse a receber sinais de que
tinha batido outros recordes: primeiro dos 100 quilómetros, depois dos 200
quilómetros, 300 quilómetros, 300 milhas (482,8 quilómetros) e 500 quilómetros.
O que
não esperava era que pelo caminho quebrasse recordes mundiais noutras
distâncias: 300 quilómetros, em 9:05:41 horas, 300 milhas (482,8 quilómetros),
em 15:31:59 horas, e 500 quilómetros, em 16:08:33 horas.
Dificuldades
na alimentação somaram-se à descida da temperatura para quatro graus negativos,
afetando a parte final da prova, que Fonseca completou após percorrer 708
quilómetros.
O
português espera que a proeza abra perspetivas de carreira como praticante de
ultraciclismo e também para promover campanhas de sensibilização em torno da
saúde mental, já que tem assume sofrer de problemas psicológicos há vários
anos.
Celso
Fonseca chegou a Cardiff há 11 anos, "zangado" com as dificuldades em
lidar com companhias de seguros na sequência de acidentes enquanto praticava
ciclismo em Portugal, e trabalhou em várias profissões, nomeadamente como
segurança.
"Mas tenho problemas psicológicos
porque fui abusado pelo meu pai quando era criança e isso afetou-me muito.
Tornei-me sem abrigo porque a minha cabeça 'explodiu'. Tentei suicidar-me, mas
agora estou a ser seguido por um psiquiatra", relatou à Lusa.
Viveu
na rua três meses e, após um período num centro para sem abrigo, foi alojado
numa habitação social, aguardando receber alta médica para voltar a trabalhar.
O
português já foi encorajado a contactar a família real, nomeadamente os
príncipes Guilherme e Harry, devido ao seu envolvimento em campanhas sobre
saúde mental.
"Eu quero fazer a diferença. Pela
primeira vez na minha vida percebo que não fiz nada de errado", vincou.
Quanto
ao ultraciclismo, é algo que se vê a fazer futuro.
"Fiz isto de borla, mas se me pagarem
até voo!", exclama, acrescentando: "Mas vou esperar até que
estejam pelo menos 10 graus [positivos] porque está muito frio!".
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