Tempo em Algueirão Mem Martins

sábado, 6 de abril de 2019

Prepare-se para passar 24 horas a correr em Mem Martins

A iniciativa está marcada para 27 e 28 de abril, sábado e domingo.

24 Horas a Correr. É este o nome da prova, que desta vez acontece em Mem Martins (no município de Sintra), que os mais corajosos devem decorar. O objetivo é que cada atleta complete o maior número de voltas num percurso de 2100 metros. A segunda edição da corrida está marcada para 27 e 28 de abril, sábado e domingo. 


Esta prova de resistência tem início no primeiro dia, às 12 horas. Se sente que não é capaz de correr durante tanto tempo, saiba que há outras formas de participar: na Maratona Noturna (marcada para a meia-noite de domingo), na prova de 12 horas (à mesma hora e data), na de seis horas (começa às seis da manhã de domingo) e, por fim, na corrida de três horas (marcada para as 9 horas, também de domingo).
Todas as provas, com excecão da Maratona Noturna, terminam ao meio-dia de 28 de abril. O evento irá decorrer ao longo do Parque da Bacia de Retenção de Águas do Algueirão, em Mem Martins, Sintra.
Até 14 de abril, os preços variam entre 20€ (prova individual de três horas) e 120€ (para uma equipa de quatro atletas). Após essa data, e até 21 de abril, começam nos 30€ e chegam aos 180€, respetivamente. As inscrições podem ser feitas através do site da Prozis.
Na primeira edição da 24 Horas a Correr — Mem Martins, organizada pela Associação Desportiva Real Academia, o vencedor conseguiu percorrer 189 quilómetros.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Pequena História de Pedro Passos Coelho em Mem Martins


Quando Passos aceitou o cargo de assessor de Couto dos Santos na secretaria de Estado para a Juventude, o casal decidiu arrendar “um apartamento um pouco maior na Estrada de Benfica. Nessa altura, o amigo Agostinho Branquinho, também assessor de Couto dos Santos, vivia com eles e ajudava a pagar as contas“. Na biografia conta-se como o casal tinha pouca mobília. Fá e Passos dormiam “com o colchão no chão e não havia margem para que uma cama não fosse considerada uma extravagância”.

No entanto, o período mais difícil viria depois: Passos deixa o cargo de assessor e o casal é obrigado a mudar-se para “o primeiro andar de uma vivenda pequena em Mem Martins. No rés-do-chão da casa “habitavam os donos e estava estabelecida uma mercearia”. As condições, segundo o livro, não eram as melhores. “A tinta plástica do teto da casa condensava a humidade e fazia nascer bolores e cogumelos”. É o próprio Passos que conta como decidiram mudar de casa depois de água lhes ter começado “a cair na cara”.

Nessa altura, mudaram-se para a casa de Pedro Pinto, colega de Passos na JSD. Pedro Pinto estava no Parlamento Europeu e tinha um apartamento livre na Colina do Sol, perto de Benfica. Fizeram a mudança “ao volante da colorida Ford Transit d’As Doce”. O casamento viria a terminar em 2003.

sábado, 30 de março de 2019

Escultura da Rotunda de Sacotes

Foi no inicio do Século que a escultura da autoria do escultor Manuel Santos Carvalho, residente na freguesia, designada "Envolvência" foi inaugurada na rotunda em Sacotes.




A escultura pesa 14 toneladas, mede 3 metros de altura, 4 m de largura e 1,5 m de espessura e utiliza pedra da região de Sintra e do Alentejo.
Santos Carvalho
De acordo com seu autor, "Antigamente esta era uma zona de muitas searas de trigo e foi essa ideia que me levou a fazer esta escultura (...) A escultura representa, de modo simbólico, bagas de trigo estilizadas através de dois elementos que quando se cruzam formam uma outra baga de trigo. No meio há a esfera que representa a semente da baga de trigo e a envolvertudo isto há a calçada" - "Jornal de Sintra", 2 de Fevereiro de 2001


sexta-feira, 29 de março de 2019

[Expresso] Nesta selva plantam-se vegetais. É uma estranha horta urbana que cresce em prateleiras

Chama-se Jungle Box e é um espaço, situado à entrada de um hipermercado, onde são produzidas 14 variedades de saladas e ervas aromáticas


O futuro está nascer na Praceta Francisco Lyon de Castro, na zona de Algueirão-Mem Martins, junto ao IC-19, onde passam milhares de carros todos os dias. É ali que está um parque de estacionamento tão cinzento como qualquer outro. Há algumas semanas, contudo, surgiu uma pequena mancha verde, na forma de uma estranha horta urbana, que cresce para cima, em prateleiras.

Chama-se Jungle Box e é um espaço, situado à entrada de um hipermercado, onde são produzidas 14 variedades de saladas, ervas aromáticas e microvegetais. Lá são cultivadas, colhidas e, depois, colocadas à venda, a poucos metros, dentro da loja. Esta quinta-feira foi a abertura oficial da horta — que fornece parte dos produtos à venda no interior do Jumbo. Gilles Dreyfus, francês, um dos fundadores da Jungle Concept, refere que “as pessoas aderem ao conceito da Jungle Box pelo sabor dos produtos”.
A Jungle Concept é a empresa-mãe da Jungle Greens, a primeira empresa europeia a oferecer uma solução para o cultivo local de plantas com zero pesticidas. Gilles Dreyfus trabalhava em finanças quando decidiu desistir do emprego e viajar pelo mundo. O que descobriu, em conjunto com os sócios, fez nascer a empresa.

A atividade em Portugal começou em 2016 e os empresários, atraídos pelo ambiente favorável às star-ups e pelo conhecimento nas áreas de agricultura, ambiente e engenharia, admitem que foram “recebidos de braços abertos”. Gilles Dreyfus revela ainda que existe também um centro de pesquisa e desenvolvimento em Marvila, numa antiga instalação industrial. Todo o processo de produção dos vegetais, dentro da estufa, é minuciosamente controlado: desde a temperatura à humidade.
Em nenhuma fase do cultivo e crescimento são usados químicos ou pesticidas. Com o modelo de agricultura vertical, não há ocupação de forma intensiva durante todo o ano. A pegada ambiental do transporte é nula, uma vez que os produtos apenas são transportados da estufa para o corredor dos frescos. E todo o processo é feito à vista do consumidor. Neste momento, são 12 as pessoas envolvidas no projeto da Jungle Greens, em Portugal.
“É um negócio caro e pouco rentável”, explica Gilles Dreyfus, mas em que vale a pena apostar. De resto, a Jungle Green já tem pedidos para instalar novas hortas e, no futuro, quer alargar o conceito a França e a outros países. Gilles é claro: “o objetivo da Jungle Box não é fazer uma revolução, não é espalharmos mil ou duas mil boxes por aí”. Querem apenas pôr em prática as ideias que têm.

Fonte: https://vidaextra.expresso.pt/vida/2019-03-28-Nesta-selva-plantam-se-vegetais.-E-uma-estranha-horta-urbana-que-cresce-em-prateleiras