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quinta-feira, 4 de abril de 2019

Pequena História de Pedro Passos Coelho em Mem Martins


Quando Passos aceitou o cargo de assessor de Couto dos Santos na secretaria de Estado para a Juventude, o casal decidiu arrendar “um apartamento um pouco maior na Estrada de Benfica. Nessa altura, o amigo Agostinho Branquinho, também assessor de Couto dos Santos, vivia com eles e ajudava a pagar as contas“. Na biografia conta-se como o casal tinha pouca mobília. Fá e Passos dormiam “com o colchão no chão e não havia margem para que uma cama não fosse considerada uma extravagância”.

No entanto, o período mais difícil viria depois: Passos deixa o cargo de assessor e o casal é obrigado a mudar-se para “o primeiro andar de uma vivenda pequena em Mem Martins. No rés-do-chão da casa “habitavam os donos e estava estabelecida uma mercearia”. As condições, segundo o livro, não eram as melhores. “A tinta plástica do teto da casa condensava a humidade e fazia nascer bolores e cogumelos”. É o próprio Passos que conta como decidiram mudar de casa depois de água lhes ter começado “a cair na cara”.

Nessa altura, mudaram-se para a casa de Pedro Pinto, colega de Passos na JSD. Pedro Pinto estava no Parlamento Europeu e tinha um apartamento livre na Colina do Sol, perto de Benfica. Fizeram a mudança “ao volante da colorida Ford Transit d’As Doce”. O casamento viria a terminar em 2003.

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