Tempo em Algueirão Mem Martins

domingo, 15 de março de 2015

* OpiniãoAMM: Engrenagens Culturais

Texto Tiago Pereira
(Encenador Lordes do Caos)



Pediram-me para escrever sobre Mem Martins. Sendo eu uma pessoa virada para a cultura, decidi que a melhor forma de tentar abordar este texto, seria sobre a cultura nesta nossa bela freguesia. 

Mem Martins é considerada a freguesia mais populosa de Portugal e tal facto faz-me pensar no potencial desta zona. Sendo que temos uma comunidade bastante alargada, porque razão não desenvolvemos mais as produções da região por meios próprios? A verdade pode estar refletida naquilo a que chamamos “dormitórios”.

Em tempos, Mem Martins, foi também para mim um simples dormitório. Acabei o ensino secundário, arranjei um trabalho em Lisboa e fui para a faculdade em Pós-Laboral. Vinha a casa dormir e tomar banho. A ambição de fazer vida na metrópole era sinónimo de procurar o sucesso. Pensava nisto constantemente sem sequer ponderar a hipótese de poder fazer algo no seio da comunidade, que fizesse com que Mem Martins fosse mais do que um simples dormitório.

Para os que nunca ouviram falar de mim, apresento-me: Chamo-me Tiago Pereira, tenho 24 anos e sou atualmente o encenador responsável do grupo de teatro da Escola Secundária de Mem Martins, Lordes do Caos. Como membro integrante da cultura de Mem Martins, sinto que há um espaço por preencher nas referências culturais da região. Sei que não sou o único, sei que não sou o único a tentar fazer aquilo que gostar onde gosta, Mem Martins. Nesse sentido, desenvolvo, em conjunto com outros jovens, artistas, habitantes de Mem Martins e com o apoio de uma associação juvenil, um projeto que pretende criar uma referência na cultura em Mem Martins.
Como poderá Mem Martins evoluir na sua cultura se não for com a força oleada das suas próprias engrenagens movidas pelo combustível da vontade e amor? Vamos deixar de andar apenas a dormir em Mem Martins, vamos usufruir de Mem Martins. 

quarta-feira, 11 de março de 2015

TDMAM - Palestra e Debate 'Culturas Nacionais'

Sábado, 14 de Março de 2015

ASSOCIAÇÃO DE MORADORES VAI REALIZAR PALESTRA " CULTURAS NACIONAIS ": PRÓXIMO SÁBADO NA CASA DA JUVENTUDE
Este mês de Março revela-se muito preenchido com ações semanais promovidas pela Associação de Moradores.

A próxima iniciativa será a palestra " CULTURAS NACIONAIS " , da autoria de Eduardo Batista,seguida de debate entre a assistência, no próximo sábado dia 14 de Março às 14.30 horas na Casa da Juventude, na Tapada das Mercês.

A iniciativa que inclui ainda a presença de três atuações musicais, tem como objetivo a promoção da Cidadania e a Sociedade Civil, proporcionando uma discussão aberta sobre as caraterísticas e diferenças culturais dos vários países.

A entrada é livre


domingo, 8 de março de 2015

segunda-feira, 2 de março de 2015

[Saloia TV] CTT no Floresta Center

Abriu hoje, dia 2 de Março de 2015 o novo posto dos CTT na loja RIMA no Floresta Center. Agora as pessoas que moram na Tapada da Mercês já têm os CTT ao pé de casa.

O Crime do Casal de Vale de Milho no Algueirão

Foi há 210 anos... 
Casal do Vale de Milho - Algueirão
Documentos avulso relatam-nos episódios, de maior ou menor importância histórica passados na freguesia.
É o caso de uma nota referente à hecatombe acontecida na noite de 2 de Março de 1805, no Casal de Vale de Milho, não longe do Algueirão. 


Foram mortas cinco pessoas
, conforme o afirma a lápide que relembra o crime, com as suas cinco cruzes esculpidas no Altar.
lápide desaparecida

O escândalo provocado pelo crime, levou Pina Manique, por ordem do Príncipe Regente D.João, futuro D.João VI, a atribuir uma avultada recompensa a quem denunciasse os criminosos. Mas ninguém mereceu o prémio. Os mortos jazem na Igreja de São Pedro de Penaferrim.

Dom João VI e Dona Carlota
Embora a causa do crime se mantenha ignorada, reza a tradição que os assassinatos se deveram ao desejo de esconder os amores pecaminosos de D. Carlota Joaquina, mulher do príncipe D.João.

Sousa Viterbo afirma até que os criminosos haviam partido de Mem Martins, do vizinho Casal de Ouressa, e acrescenta terem sido estes os últimos condenados a serem expostos no Pelourinho de Sintra.

Texto do livro "Descobrir Algueirão-Mem Martins", de Dulce Pinto