Tempo em Algueirão Mem Martins

sábado, 17 de setembro de 2016

[CMSintra] Câmara aprova adjudicação da empreitada de requalificação da Av Chaby Pinheiro

A adjudicação da empreitada de requalificação urbana da Av. Chaby Pinheiro e envolvente na freguesia de Algueirão Mem-Martins foi aprovada, esta terça-feira, em reunião de Câmara.
A empreitada da requalificação da Avenida Chaby Pinheiro e envolvente na freguesia de Algueirão Mem-Martins, no valor de 900 mil euros mais IVA de investimento da autarquia, cuja obra está prevista arrancar dentro de 3 meses, e após o visto do Tribunal de Contas, fica a cargo da empresa Luis Frazão – Construção Civil e Obras Públicas, Lda, através de concurso público.
“A estratégia de intervenção e investimento no espaço público é para melhorar a vida dos nossos munícipes. Esta zona urbana em particular vai abrir-se a uma boa fruição tanto para os que aqui vivem como para os que aqui trabalham”, afirmou Basílio Horta.
No projeto de requalificação são apresentadas soluções que reforçam a identidade de Mem Martins, através da manutenção da circulação viária, ordenamento do estacionamento, criação de zonas de estar nos passeios com colocação de mobiliário urbano, manutenção das árvores e reforço da iluminação pública, que oferecem a possibilidade de maior aproveitamento da zona.
Está ainda prevista a renovação das redes de abastecimento de água, de drenagem de esgoto doméstico e pluvial e enterramento dos ecopontos em articulação com os SMAS de Sintra.
http://www.cm-sintra.pt/camara-aprova-adjudicacao-da-empreitada-de-requalificacao-da-avenida-chaby-pinheiro

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Uma história como muitas... de antigos moradores em Algueirão Mem Martins...

Uma história como muitas... de antigos moradores em Algueirão Mem Martins...

Unidades Funcionais do ACES Sintra - Algueirão Mem Martins



Apeadeiro e Av. Chaby Pinheiro

Apeadeiro do Algueirão


Vista parcial da Av. Chaby Pinheiro


Retrato do actor Chaby Pinheiro , 1894

Grafite sobre papel
13,6 × 12,6 cm
assinado e datado
Inv. 765 – A
Historial
Doação da viúva do retratado, em 1934.

Exposições
A Companhia Rosas & Brazão (...), Lisboa, 1979, 171, p.b.; Lisboa, 1980, 95, p.b.; Lisboa, 2007.

Bibliografia
A Companhia Rosas & Brazão (...), 1979, 34, p.b.; Columbano, 1980, 80, p.b.; Columbano Bordalo Pinheiro, 1874 – 1900, 2007, 208.

Dois esboços de mulher com chapéu parecem também situar-se neste período, pelo traço solto e desordenado, suavidade dosombreado e espontaneidade, que o leva a recorrer,  inclusive, a traços circulares. Especialmente interessante é o esboço em que o rosto é captado num contre-plongée. Diferente, apesar de partilhar com o anterior um ponto de captação ligeiramente baixo, é um outro estudo para um retrato feminino, devido ao papel preponderante que os fortes contrastes adquirem. Sobre o enquadramento que os carregados negros do xaile e do cabelo proporcionam, Columbano cria um espaço de claridade para o rosto, que assim se destaca sobre o fundo claro, cuja neutralidade lhe permite dar atenção a alguns pormenores do penteado. Entre o conjunto de apontamentos femininos é curioso o desenho que reúne dezassete rostos, cada um deles respectivamente emoldurado. A proximidade fisionómica de alguns com a mulher do artista e a elevação, inclinação ou torção de outros, semelhantes em atitudes a algumas das figuras que integram as decorações do Museu Militar, levam-nos a datá-los de meio dos anos 90.
De 1896 data o retrato do actor Chaby Pinheiro, que vem ampliar o círculo de relações que Columbano estabeleceu com os círculos teatrais lisboetas, também documentadas através de desenhos em que se identifica Augusto Rosa ou vários actores da Companhia Rosas e Brazão em palco. A volumosa figura do actor é realizada com um suave traço que desenha as formas com liberdade, detendo-se apenas em sombreados mínimos que marcam as formas arredondadas, assim como os traços e a característica expressão do rosto.
Já de uma fase posterior é o Retrato de Trindade Coelho, datado de 1898, portanto do mesmo ano em que Columbano realiza a pintura que se perdeu no naufrágio do navioSanto André. Ultrapassando o mero estudo, aparece-nos como uma obra completamente acabada, em que o retratado é resgatado do fundo de penumbra pelo efeito de uma luz proveniente de um dos lados. A forte incidência desta sobre o rosto ilumina-o em parte, enquanto a outra fica na sombra, mas perfeitamente desenhada no perfil. O mesmo já não acontece com as roupas, que se misturam com o fundo. Este tratamento e ainda o rosto, de frente, e o registo da mão revelam uma correspondência exacta com os retratos pictóricos de finais de 90.
O auto-retrato também ocuparia Columbano nos seus desenhos. Curiosamente, os dois que se conservam desta fase, mau grado o carácter de apontamento ocasional que sugerem, apresentam a mesma composição: vários esboços de gatos e num dos cantos superiores o rosto do artista, de lunetas. Columbano auto-representa-se de cabeça inclinada e olhos baixos, claramente concentrado no desenho, com um tratamento que se apoia na mancha e nos contrastes entre os carregados pretos no cabelo e na barba e os suaves sombreados no rosto.

Maria Jesús Ávila

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Sintra - o concelho fantasma de dia e perigoso de noite

(...) Tal como habitual, passei o meu tempo em Portugal entre a casa dos meus pais que moram num bairro na linha de Sintra e a aldeia onde mora a minha avó, e o que reparei é que, quer num sítio quer noutro, a população jovem está a diminuir consideravelmente. Isso não é propriamente novidade quando se fala de uma aldeia, mas na zona suburbana de Lisboa? Isso parece-me um pouco estranho visto que, na época em que os meus pais se mudaram para lá, há pouco menos de 40 anos, os bairros ali da zona ainda estavam todos a ser construídos e era a zona favorita para os novos casais colocarem raízes - perto de Lisboa mas onde comprar casa era consideravelmente mais barato. Quando ali vivia, o bairro era um rebuliço de crianças a brincar nas ruas, jovens nos cafés e bares. Agora,... vejo as pessoas da idade dos meus pais e mais velhos, nos cafés e pastelarias, e é só. Crianças são poucas e o bairro de forma geral está muito mais calmo em termos do número de pessoas que se vê nas ruas, mas também é considerado mais perigoso em termos de assaltos, o que dantes não se ouvia tanto falar. (...)







Excerto de um texto do blogTuga em Londres

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

[CMSintra] Arranjo paisagístico da envolvente à Ciclovia Mem Martins-Portela de Sintra

A Câmara Municipal de Sintra procedeu ao ajardinamento dos espaços contíguos à recém-inaugurada Ciclovia Mem Martins-Portela de Sintra.
A intervenção consistiu no ajardinamento de uma faixa de terreno com cerca de 3 500 m2, entre a ciclovia e a linha ferroviária, nas traseiras das pracetas de Ouressa, na Freguesia de Algueirão-Mem Martins.  
Os trabalhos de limpeza do terreno, mobilização do solo com remoção de cerca de 1 000m3 de terras e resíduos vários, instalação de rede e sistema de rega manual, aplicação de camada de terra vegetal, plantação de 45 árvores (Olaias) e de 30 arbustos, bem como a sementeira de prado florido, conferem um melhor enquadramento paisagístico desta infraestrutura ciclo/pedonal.
Custo estimado da obra:  € 15 380,00