Trabalhadores da Printer Portuguesa, em Rio de Mouro estão em greve desde segunda-feira e por tempo indeterminado, numa “luta preocupante em relação ao encerramento da empresa”.
Por outro lado os salários do mês de abril ainda não foram pagos, provocando uma situação de “angústia e de serem impedidos de entrar nas instalações da empresa, numa clara violação da lei”, segundo José Henriques, trabalhador da Printer e dirigente do SITE CSRA – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas.
“Este cenário é extremamente preocupante para os trabalhadores, que dependem dos seus salários para sustentar as suas famílias e cumprir com as suas obrigações financeiras. O possível encerramento da empresa coloca em risco o seu sustento e o futuro das suas famílias”, destaca o responsável sindical.
Os trabalhadores não têm acesso às instalações da empresa, “para além de constituir um impedimento dos seus direitos, impede-os de aceder aos seus pertences pessoais e de recolher informações sobre o seu futuro profissional”, denuncia o sindicato, considerando que esta situação “gera ansiedade e incerteza entre os trabalhadores, que se sentem desamparados e desprotegidos”.
Os trabalhadores pedem a intervenção das autoridades competentes para a resolução desta situação “o mais rapidamente possível”, no sentido de garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados.
“Os trabalhadores da Printer Portuguesa merecem receber os seus salários em atraso e serem informados sobre o seu futuro profissional de forma transparente e justa”, sublinha José Henriques.
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