O mercado da construção está pelas ruas da amargura e penso que o pais devia finalmente reflectir sobre o assunto.
O concelho de Sintra é conhecido pelo exagero de construção de que foi alvo nas ultimas décadas, e por todos os problemas que dai advém.
Este é um problema facilmente observável por toda a freguesia, onde podemos observar edifícios novos, onde passados 5 ou 6 anos, e apesar das baixas do preço, continuam com apartamentos para vender.
Fiz uma pesquisa rápida pela freguesia, de edifícios "novos" que ainda não completaram a sua venda. Varios exemplos, no slide show que coloquei aqui em baixo: Casal da Cavaleira, Urbanização Jardins Poente, Atrium Chaby, Edifício da Vigia, Edifício Coudel, etc...
Este é um problema facilmente observável por toda a freguesia, onde podemos observar edifícios novos, onde passados 5 ou 6 anos, e apesar das baixas do preço, continuam com apartamentos para vender.
Fiz uma pesquisa rápida pela freguesia, de edifícios "novos" que ainda não completaram a sua venda. Varios exemplos, no slide show que coloquei aqui em baixo: Casal da Cavaleira, Urbanização Jardins Poente, Atrium Chaby, Edifício da Vigia, Edifício Coudel, etc...
Penso que chegamos ao momento certo para fazer um travão definitivo na construção de novos espaços, e as empresas de construção se deviam de especializar na recuperação ou reconstrução de edifícios.
Primeiro porque já não existem infraestruturas necessárias para mais pessoas, e torna-se sem sentido o estado investir mais dinheiro a corrigir erros de planeamento.
Que sentido faz num pais pequeno como Portugal, a grande concentração da população estar cada vez mais no litoral, criando todo tipo de assimetrias.
- Fecham escolas no interior e são construídas no litoral.
- Fecham Hospitais no interior e são construídos no litoral.
Primeiro porque já não existem infraestruturas necessárias para mais pessoas, e torna-se sem sentido o estado investir mais dinheiro a corrigir erros de planeamento.
Que sentido faz num pais pequeno como Portugal, a grande concentração da população estar cada vez mais no litoral, criando todo tipo de assimetrias.
- Fecham escolas no interior e são construídas no litoral.
- Fecham Hospitais no interior e são construídos no litoral.
No Concelho de Sintra não adianta alargar o IC19, se depois se fizer mais uma mega-urbanização, aumentando a população em milhares de pessoas, e aumento o fluxo de transito no IC19 em milhares de carros.
Ainda faz sentido a construção da nova fase da Tapada das Mercês, continuar a construção do Casal da Cavaleira e expandir a construção de alta densidade para as zonas rurais da freguesia (Recoveiro, Pexiligais, etc)?
Na foto abaixo, consegue se ver a proporção da nova fase da Tapada das Mercês (bola amarela grande), relativamente a toda a área urbana da freguesia. Exagerada?
Serão construídos prédios, para acontecer exactamente o mesmo que se está a verificar na Urbanização Jardins Poente, em Mem Martins, onde várias torres de 10 andares estão totalmente desabitadas e por vender?
Ainda faz sentido a construção da nova fase da Tapada das Mercês, continuar a construção do Casal da Cavaleira e expandir a construção de alta densidade para as zonas rurais da freguesia (Recoveiro, Pexiligais, etc)?
Na foto abaixo, consegue se ver a proporção da nova fase da Tapada das Mercês (bola amarela grande), relativamente a toda a área urbana da freguesia. Exagerada?
Serão construídos prédios, para acontecer exactamente o mesmo que se está a verificar na Urbanização Jardins Poente, em Mem Martins, onde várias torres de 10 andares estão totalmente desabitadas e por vender?
E se em detrimento de aquela zona ser transformada numa floresta de betão, fosse efectivamente construído um parque à semelhança do Parque dos Poetas, em Oeiras, para usufruto da população da freguesia, que é simplesmente a maior de Portugal? Não seria um bom argumento daqueles terrenos serem expropriados para interesse público, interesse colectivo da população?
Penso também que também deveria ser totalmente proibida a construção de prédios, na zona de moradias do Algueirão, de modo a manter a qualidade de vida nesta zona, não densificando esta zona.
Todas as zonas que ainda hoje são verdes, deveria ser fortemente preservadas numa revisão urgente do PDM, de modo a prevenir o futuro. É em momentos de crise que se faz uma boa organização do futuro.
Na planta abaixo, deixo marcado, as zonas onde deveria ser totalmente proibido o betão, em detrimento de espaços verdes. Não sei se os responsáveis políticos tem noção das necessidades da população, mas os jovens, os idosos, e a população em geral, são adeptos dos espaços públicos amplos, de espaços verdes, e não do cheiro a escape dos carros, nem de edifícios em betão.
Penso que esta minha opinião, deve ser generalizada com toda a população, que não deve estar interessada com o aumento do trânsito, redução dos espaços verdes, dificuldade de estacionar, dificuldade em marcar uma consulta no Centro de Saúde, etc.
De seguida tenho alguns excertos de uma reportagem da RTP, onde está bem patente o que mudou no mercado da construção em Portugal, tanto para casas usadas como novas.
O exemplo da história contada da Urbanização de São Marcos, no Cacém é praticamente igual ao que se passou na maioria das urbanizações de Mem Martins e da Tapada das Merçcs, onde as casas eram totalmente vendidas, antes dos edifícios estarem concluídos, porque nessa altura a procura de casa era grande.
Os outros casos também são cópias fieis da realidade na freguesia de Algueirão-Mem Martins, na dificuldade na venda de casas.
De seguida tenho alguns excertos de uma reportagem da RTP, onde está bem patente o que mudou no mercado da construção em Portugal, tanto para casas usadas como novas.
O exemplo da história contada da Urbanização de São Marcos, no Cacém é praticamente igual ao que se passou na maioria das urbanizações de Mem Martins e da Tapada das Merçcs, onde as casas eram totalmente vendidas, antes dos edifícios estarem concluídos, porque nessa altura a procura de casa era grande.
Os outros casos também são cópias fieis da realidade na freguesia de Algueirão-Mem Martins, na dificuldade na venda de casas.
Penso que este é um assunto que deve ser refletido, de modo a se efectivar um bom planeamento para o futuro, acabar com a influência e poder dos grandes construtores civis, de modo a ser possivel uma melhor qualidade de vida a todos os habitantes de Algueirão - Mem Martins.
Claro que esta é uma observação logica e racional.
ResponderEliminarPena os politicos não se interessarem pela população, e estrem interessados em negociatas para encher os bolsos...
Olá , bom dia, vim aqui ter através do site da junta de freguesia de a-mm.
ResponderEliminarSou moradora da freguesia e além de concordar com o que foi dito e de achar necessária a urgente intervenção da autarquia na promoção de espaços verdes acho qeu também fazem muita falta parques infantis.
Parques infantis e parques onde os valores familiares possam ser promovidos: será fácil imaginar que enquanto as crianças brincam os pais podem ler, passear, exercitar-se, enfim, um parque à semelhança do parque dos Poetas e daquele (que não sei o nome) em Queluz na zona reabilitada ao pé do Palácio.
Porque não?
Boa tarde
ResponderEliminarSou residente na freguesia há 3 anos e tenho a dizer o seguinte:
- 1º lugar, os meus parabéns pelo blog que nos vai dando informações concretas e alertando para certas situações que se passam na freguesia e que são do interesse de toda a população.
- Em 2º, lamentar o modo como a Câmara de Sintra gere estas questões do urbanismo.
Tem um presidente muito virado para o desporto mas deve ser só na televisão.
Em todo o concelho, e em especial nas áreas mais densamente povoadas não conheço nenhum parque verde onde se possam dar umas corridinhas em condições, andar de bicicleta ou simplesmente oxigenar os pulmões.
Que raio, só têm olhos para o betão? Nas zonas onde o Sr. Seara vive gostava que a autarquia local só tivesse despacho para os mamarrachos???
Assim, podem ter a certeza que já têm o meu voto.
A ganancia de muitas das empresas de construção civil, foi engolida pela actual crise...
ResponderEliminarMuitas faliram e outras estão nas ruas da amargura...
Apenas digo: "Bem feito"
Também gosto do "bem feito", mas não resolve a nossa situação.
ResponderEliminarO primeiro mamarracho da 2ª fase de Tapada já lá está, e agora até tem um ligação novinha em folha ao Algueirão(junto à bomba da GALP) através da Quintinha que finalmente foi estropiada.
Luísa
Atrás da urbanização Mem Martins Poente, também poderia haver um investimento valente num espaço público de qualidade, para desporto e lazer.
ResponderEliminarOlá a todos!
ResponderEliminarAinda me lembro da zona referida na Tapada das Mercês ser um pinhal, zona verde livre e praticamente virgem...
E não sou velho...
Se não se conseguisse um Parque tipo Parque dos Poetas, já não era mau que essa zona fosse destinada a vivendas de luxo, de baixa densidade populacional... Porque indemnizar os construtores que compraram os lotes.... :S
Abraço
Chega de prédios. Chega de Betão.Começo a ter vergonha de dizer que moro em Mem Martins... um sitio onde sempre adorei viver...
ResponderEliminarParabéns pelo Blog. Só hoje é que o vi. Moro há relativamente pouco tempo em em Mem-Martins (1 ano e meio) no Bairro de S.Carlos. Numa casa recuperada, numa das pracetas que por aqui ainda estão. Gosto do ambiente de bairro que se vive na praceta em que temos um barbeiro e uma mercearia. Temo que isso desapareça tb rapidamente. Embora não vivesse cá antes, estou ligado a Mem-Martins há 16 anos.
ResponderEliminarSugeria que nos juntássemos todos para tentar mudar alguma coisa. Se calhar é possível mudar o status quo. Denunciar publicamente algumas situações. Alertar a população para certas coisas. Lembrem-se que somos muitos. Eles não podem pegar nos nossos impostos e investir tudo apenas em Sintra, nas mega obras do Cacém ou em parques em Queluz. Temos que conseguir mudar qq coisa. Sinceramente até chego ao ponto de não me importar de pagar qq coisa mais para que MM tenha bons espaços verdes e mais segurança.
Vamos criar um fórum on-line e tentar fazer uma plataforma de intervenção na nossa freguesia.
Deixo o meu contacto para quem quiser dar mais ideias: pdcmarques@gmail.com
Excelente blog.
ResponderEliminarE porque não uma petição online e pedir um espaço verde para a referida zona demarcada como 2ª fase da Tapada das Mercês e até as outras assinaladas?
David
Meus queridos amigos,
ResponderEliminarEu próprio fiz essa sugestão em mail enviado ao presidente da camara,
resposta.... nula...
Porque não uma petição?
eu voto sim
Arnaldo
Antes de mais, parabéns pelo blog, que descobri recentemente em pesquisa da Internet.
ResponderEliminarSou recém-licenciado em arquitectura e urbanismo, resido na freguesia desde que nasci, e é com muita pena que vejo a forma como tem sido transformada desde que a conheço até agora, sem que o passar do tempo se reflicta em qualquer melhoria significativa no desenvolvimento urbano. Conheço muito poucos parques e zonas de recreio, e as que existem deixam bastante a desejar. Acho irónico como se preocupam em gastar dinheiro a arranjar rotundas e espaços residuais que não são frequentados pelas pessoas, quando o único "parque" que conheço é o que fica entre a linha do comboio e o bairro da coopalme, que está no estado lastimável que se vê e não tem uma única árvore sequer. Espaços de jogos para jovens, quase nem vê-los. E agora estamos na moda de sobrecarregar as áreas junto da estação com mais construção em altura a passo e passo, através da demolição de moradias para construção de prédios abrutos de 3 ou 4 pisos sem qualidade nenhuma, quer estética quer de integração com a evolvente.
Mas, afinal de contas, vivemos num concelho frequentemente bombardeado por atentados urbanísticos que satisfazem interesses privados, ignorando a população residente. Temos bairros que são verdadeiros atentados à qualidade de vida das pessoas, que passa por muito mais do que disporem apenas de uma gaveta onde dormir. E ignorando tudo isso, continuam a destruir construindo.
Espaços verdes? Só tenho a dizer que seria tudo rapidamente vandalizado como aconteceu com um campo de ténis que existe no Algueirão. Já viram bem os rabiscos nas paredes junto ao Galáxia e depois do Atrium Chaby, na rotunda e túnel? É óbvio que os portugueses com dois dedos de testa fogem todos daqui para fora e isto é fruto da imigração sem critérios dos facilitismos e socialismos que se baseiam sempre nos direitos e mais direitos mas se repararem bem, é sempre a esmagar direitos de outrém, em especial do cidadão comum. Contruiram tanto bairro social para africanos, então e agora os portugueses que se dizem carênciados para poder pagar rendas? Não estariam estes em primeiro lugar, se fossemos um país organizado, evoluído e com critérios de imigração? Rebentaram com Mem-Martins, Mercês, Algueirão e toda a linha até Lisboa, tal como com o sistema de saúde e educação com um acordo ortográfico para facilitar ignorantes baseado nas tais "igualdades" e direitos e mais direitos, nivelando tudo pela medíocridade. Já pensaram bem quem vai ficar com os contadores da luz antigos enquanto os portugueses sofrem aumentos com os novos para pagar esse Estado social incomportável com um país pobre que não tem ouro, petróleo ou diamantes? Qual é a fiscalização que se faz e a punição a quem rabisca paredes e torna assim o ambiente num antro de criminalidade? Existem estudos nesta matéria que o comprovam! A tenda foi armada em várias décadas de socialismos e facilitismos e o resultado está à vista basta olhar em redor nas ruas. Adeus Algueirão e Mem-Martins já há décadas que tenho vergonha de aqui viver!
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