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domingo, 1 de abril de 2018

[Correio da Manhã] Muçulmanos constroem centro com mesquita em Sintra

Associação Islâmica vai construir equipamento 
em terreno cedido pela câmara sintrense.

Seis anos depois de ter sido lançada a primeira pedra, ainda pelo antigo presidente da Câmara Fernando Seara, a construção do centro comunitário com mesquita vai finalmente avançar na Tapada das Mercês, em Sintra. 

A cerimónia de arranque das obras reuniu ontem dezenas de pessoas da comunidade islâmica. "É uma mais-valia para todos os residentes e é marcante para a comunidade islâmica nesta localidade e no concelho de Sintra", disse ao CM o sheik David Munir, imã da Mesquita Central de Lisboa. Segundo o projeto de arquitetura, o equipamento vai incluir centro de dia, creche, clínica, refeitório e biblioteca, entre outras valências. "A partir de agora vamos pedir donativos para construir o centro comunitário e a mesquita. O custo deverá ser de 1,5 milhões de euros", afirmou Mamadou Ba, presidente da associação. A mesquita terá "a porta orientada segundo o eixo de Meca" e haverá "um espaço de oração para homens e outro para mulheres", afirmou o arquiteto Júlio Londrim, autor do projeto. A comunidade muçulmana da Tapada das Mercês é formada por centenas de pessoas oriundas da Guiné, Senegal e Egito, entre outros países. Atualmente, o culto é feito numa garagem onde muitas pessoas ficam do lado de fora. A construção da mesquita é muito importante para a comunidade. "É importante para mostramos o que é o Islão. Hoje temos uma má imagem, por causa de muçulmanos que tomam atitudes erradas", afirmou ao CM Mohamed, de 26 anos. A Câmara de Sintra cedeu o terreno onde será erigido o centro, com 7141 metros quadrados. A autarquia poderá ainda colaborar nas futuras respostas sociais, afirmou o vereador Eduardo Quinta Nova.

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/portugal/cidades/detalhe/muculmanos-constroem-centro-com-mesquita-em-sintra

1 comentário:

  1. Boa tarde. Sou moradora na Tapadas Mercês desde há cerca de 2 meses. Num destes últimos dias não deixei de reparar na vedação com chapa colocada num terreno na Av. Embaixador Aristides de Sousa Mendes,no seu interior tinham sido colocadas algumas tendas, fazendo pressupor o início de uma construção naquele espaço. Percebi por este artigo que se trata do terreno para a construção de um centro comunitário com mesquita da Comunidade Islâmica daquela zona e Concelho de Sintra.
    Sou da opinião de que esta será sem sombra de dúvida uma obra bastante meritória que funcionará certamente como polo social de desenvolvimento da referida Comunidade e para o qual a Autarquia terá contribuído grandemente com a cedência do terreno. No entanto, é meu entendimento que não deverá a mesma Autarquia esquecer o estado de degradação em que se encontra a envolvência desta urbanização, a da Tapada das Mercês. Eu resido na Rua Fernando Lopes Graça, muito perto do espaço que vai entrar em obras, os passeios e arruamentos desta zona estão num estado lastimável, situação agravada com as intempéries do ultimo inverno. Colhi algumas fotos dos passeios cujo piso formado por placas de cimento pura e simplesmente abateu, criando perigos para quem circula a pé, com riscos agravados para as crianças e as pessoas idosas. Também os arruamentos estão cheios de buracos e nalgumas zonas quando se circula de carro e também a parquear, tem de haver o maior cuidado sob pena de danificar pneus e suspensão, pois além dos buracos, o piso abateu nalguns sítios.
    Alertei a Associação de Moradores da Tapada das Mercês e, tendo feito algumas fotos dos buracos que se criaram com o aluimento das referidas placas que constituem os passeios desta rua, vou envia-las à Câmara de Sintra, com o conhecimento da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins.
    Permito-me ainda dar conta de outra situação anómala, a falta de limpeza, quer do lixo que habitualmente grassa por ali, quer das ervas daninhas que crescem entre os edifícios e os passeios.
    Apelo ao contributo que o presente blog possa dar como reforço do exposto, que remeterei como referi às entidades competentes.
    Muito obrigada.
    Paula Sampaio

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