Tempo em Algueirão Mem Martins

sábado, 27 de maio de 2017

[Voz da Verdade] “A vida de Jesus continua”, em Mem Martins

Abaixo, excerto do texto publicado no ano passado na 'Voz da Verdade' sobre a 'Igreja Azul de Mem Martins'
Um edifício que deu origem a diferentes opiniões e criticas na população de Algueirão Mem Martins
http://www.vozdaverdade.org/mobile/link1.php?id=5423

A cor azul chama a atenção, pois é “inspirada pelos templos Babilónicos”, segundo o arquiteto. 
A nova igreja de Nossa Senhora da Natividade de Mem Martins foi dedicada no passado Domingo, pelo Cardeal-Patriarca. “Sonho cumprido”, referiu o pároco de Algueirão - Mem Martins - Mercês, padre João Braz, lembrando ser este “um ponto de partida” para a construção da “Igreja das pedras vivas”.


É uma igreja que, “por ser de Deus”, é “de todos”, garantiu o Cardeal-Patriarca de Lisboa na celebração de bênção e dedicação da nova igreja de Nossa Senhora da Natividade de Mem Martins. “Porque é que nós estamos aqui? Estamos aqui porque, felizmente, podemos dedicar esta igreja de Nossa Senhora da Natividade – e dedicá-la quer dizer que ela deixa ser nossa e passa a ser de Deus, que é a melhor maneira de ser de todos”, salientou D. Manuel Clemente, na celebração do passado Domingo, 3 de abril.
Situado na confluência da Rua Artur Bual com a Praceta do Outeiro, próximo do quartel dos Bombeiros Voluntários de Mem Martins, o novo templo da paróquia de São José de Algueirão - Mem Martins - Mercês era um sonho antigo desta comunidade da Vigararia de Sintra. A bênção e dedicação da nova “bela casa”, como apelidou o Cardeal-Patriarca, “significa para muitas e muitas pessoas aqui presentes, e muito particularmente para algumas, um momento de realização muito feliz”. “E compensadora de tantos esforços, de tantas expectativas, de tantas canseiras, de tantos recomeços, até”, frisou D. Manuel Clemente, sublinhando que “o cristianismo está sempre pronto a acontecer, a servir”.

Celebração expressiva
(...)
Na primeira celebração eucarística na nova igreja de Mem Martins, D. Manuel Clemente lembrou a designação “fábrica da Igreja”, que compreende “a administração de uma paróquia”, para manifestar que “a Igreja é uma fábrica”. “A Igreja é uma ‘fábrica’ para replicar cristãos, pelo Batismo, pela Palavra, pelo acolher de Jesus Cristo transmitido nos sacramentos, que pela partilha e pela ajuda mútua põe Cristo no mundo. É por isso que devemos estar muito felizes. Os que aqui moram, os que aqui vêm… porque também aqui, em Mem Martins, esta vida de Jesus Cristo continua, no templo vivo que são os cristãos que aqui vêm, e que daqui partem, para que a paz do Senhor Jesus, e a sua vitória sobre a morte, alegre a vida de muita gente, por esses prédios, por esses andares, pelas mais diversas circunstâncias. Desde há dois mil anos que temos este dom de Deus que é a vida de Cristo Ressuscitado pela vida dos cristãos, das cristãs – celebremo-lo neste templo dedicado, vivamo-lo e convivamo-lo na vida de todos os dias”, convidou o Cardeal-Patriarca de Lisboa.

Uma igreja azul
O projeto da igreja de Nossa Senhora da Natividade, da autoria do arquiteto Arsénio Raposo Cordeiro, falecido em 2013, “é inspirado pelos templos Babilónicos, quer na sua composição, quer na sua forma”, explica o arquiteto Gonçalo Motaco Jorge, que deu cumprimento ao projeto. “A utilização da cor azul também reflete esta inspiração, pois nos templos da antiga Babilónia, o local da presença divina era assinalado com o revestimento na cor azul, contrastando com os amarelos e ocres das paisagens desérticas. O azul da igreja de Nossa Senhora da Natividade também está diretamente relacionado com o azul do manto das representações de Nossa Senhora da Natividade”, esclarece Gonçalo Motaco Jorge, em texto publicado no guião da celebração da dedicação da nova igreja de Mem Martins.
Na memória descritiva deixada pelo arquiteto Arsénio Cordeiro, é descrito o interior do templo: “O espaço interior quadrangular da igreja é definido por quatro grandes pilares com 6 x 6 m, cujos capitéis se desenvolvem formando arcos de volta perfeita que, uns com os outros, formam abóbodas de berço que se entrecruzam na zona central do altar. O espaço definido por estas duas abóbodas de berço, com 11,5 m de diâmetro por 8,50 m de altura, é iluminado zenitalmente por uma fresta em forma de cruz, definida pelas linhas de fecho das duas abóbodas cruzadas e introduz pela sua dimensão, nesta pequena igreja, uma escala digna da grandeza da ‘mensagem’”.

Igreja de pedras vivas
Em nome de toda a comunidade de Mem Martins, Maria Augusta, que pertence ao grupo de eventos da paróquia, destacou o cumprimento de um sonho com a dedicação da nova igreja. “É de facto uma enorme alegria poder ver hoje concretizado o sonho de tantos e tantos anos, sonho este que foi alimentado e vivido por todos nós, os que estão aqui hoje e todos aqueles que já partiram. Todos nós sabemos que Deus habita, sobretudo, na Igreja viva que está para além destas paredes, que habita no coração de cada um de nós. Com ou sem estas paredes, Mem Martins já tinha o mais importante: a Igreja de pedras vivas, feita de homens, mulheres, jovens e crianças, que durante tantos e tantos anos celebraram a Eucaristia num salão, tantas vezes sobrelotado”, referiu esta leiga, agradecendo depois aos vários párocos que “acompanharam e impulsionaram” a “nova casa de Deus em Mem Martins”.
Maria Augusta destacou ainda, na sua intervenção, as contribuições e donativos e as muitas iniciativas, que ao longo dos anos, foram organizadas para angariar fundos para pagar a nova igreja. “Gostaríamos de agradecer também a todos aqueles que colaboraram connosco nos eventos, as empresas, estabelecimentos comerciais da nossa terra, todos aqueles que repetidamente foram contribuindo para as nossas festas, vendas de Natal, vendas de rifas, noites de fado, jantares, que fomos sempre fazendo”, realçou esta leiga, acentuando ainda “o papel dos nossos jovens, que foram sempre disponíveis e incansáveis para ajudar nos diversos eventos”.

Ponto de partida
A paróquia de São José de Algueirão - Mem Martins - Mercês tem como pároco, desde há quase 7 anos, o padre João Braz. “Sonho cumprido”, referiu o sacerdote na celebração de dedicação da nova igreja de Mem Martins, sublinhando porém que aquele momento era apenas um começo. “É, certamente, ponto de chegada: de desejos alcançados, sacrifícios cumpridos, lutas sofridas, avanços e recuos de uma longa caminhada, nunca desistindo, nunca deixando de observar no horizonte o clarão do dia que, hoje, festivamente celebramos. Todavia, este dia é, seguramente, um ponto de partida, pois a Igreja de pedras abre, no horizonte da comunidade, o apelo/resposta de construirmos a Igreja das pedras vivas, que nós somos, no propósito firme de irmos aprofundando o mistério da Igreja, à luz do documento conciliar ‘Lumen Gentium’”, desejou o padre João Braz.
A bênção da primeira pedra da nova igreja de Mem Martins decorreu em julho de 2011. Quase cinco anos depois, o pároco sublinhou que, “nesta longa caminhada, a comunidade foi a protagonista principal” e apelou ao “esforço” para “honrar os compromissos financeiros” e “completar” tudo aquilo que falta no novo templo: “Plano iconográfico para cada um dos núcleos, painel do Altar alusivo à Ressurreição, imagens que faltam (Coração de Maria, Coração de Jesus, Santo António e São João de Deus), sinos, lambrim de madeira no interior, vitral da rosácea, acabamentos do centro pastoral e, ainda, o tão necessário quanto desejado espaço polivalente para 250 lugares sentados, que dará respostas múltiplas: convívios, eventos, assembleias, formações de vária ordem, além da concretização do projeto social, já elaborado, com respostas sociais várias, sobretudo da ordem da emergência social”.

Imagem de Nossa Senhora da Natividade
No interior da nova igreja de Mem Martins, à esquerda do Altar, destaca-se uma grande Imagem de Nossa Senhora da Natividade. A escultura de gesso, com cerca de dois metros de altura, foi benzida pelo Cardeal-Patriarca na celebração de dedicação do templo e é da autoria do escultor João Oom. “O desafio era grande, pois a ‘Natividade de Nossa Senhora’ é um tema já várias vezes executado em pintura mas nunca em escultura. Depois de analisar várias fontes, recordei que a Natividade de Maria era celebrada no Oriente Católico, muito antes de ser instituída no Ocidente. Os Evangelhos nada dizem sobre o assunto, nem há qualquer profecia ou relato. Tem provavelmente a sua origem em Jerusalém, nomeadamente a partir do século V. Maria é concebida de maneira natural, mas foi miraculosamente preservada do pecado original para ser a mãe de Cristo (Imaculada Conceição). Procurei na gravidez de Sant’Ana o nascimento da “Cheia de Graça”… com os símbolos que lhe são atribuídos: a lua (que não tem brilho, mas reflete a luz do Sol que é Jesus Cristo); o lírio (a pureza celeste e símbolo da virgindade); coroada de estrelas (“um grande sinal apareceu no céu, uma mulher vestida de Sol, tendo a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas”). E nesta conformidade procurei, escultoricamente, transmitir as maravilhas da Mãe de Deus – “Causa da nossa alegria””, refere o escultor, em artigo publicado no guião da celebração.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

[Correio da Manhã] Dupla armada faz carjacking em Sintra

Assaltantes, com cerca de 30 anos, obrigaram as vítimas a sair do carro.

Dois homens armados com uma pistola roubaram, ao final da tarde de segunda-feira, o carro a um casal que se encontrava no interior da viatura, parada num descampado na Tapada das Mercês, em Sintra. Segundo apurou o CM junto de fonte policial, os dois assaltantes, com cerca de 30 anos, obrigaram as vítimas a sair do carro (velho e avaliado em mil euros) e fugiram com a viatura. A PSP foi ao local e a PJ investiga.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/dupla-armada-faz-carjacking-em-sintra?ref=Bloco_CMAoMinuto

quarta-feira, 24 de maio de 2017

[Correio da Manhã] Assaltam bombas com carro furtado

Tudo aconteceu na madrugada de quarta-feira, pouco depois das 04h00.

Três homens, um deles com a cara visível e dois de cara tapada, assaltaram um posto de combustível da Galp, em Alcoitão, Cascais. Tudo aconteceu na madrugada de quarta-feira, pouco depois das 04h00. Os assaltantes roubaram uma viatura de marca Hyundai, em Casais de Mem Martins, que depois usaram para arrombar as instalações, segundo mostram as câmaras de vigilância que estão a ser analisadas pelas autoridades. O posto de combustível estava encerrado. Os ladrões levaram tabaco, parte do qual deixaram cair durante a fuga. Quando a GNR de Alcabideche chegou, os assaltantes já tinham fugido e continuavam a monte ontem à noite. O carro foi encontrado mais tarde, abandonado na região de Rio de Mouro, Sintra. 

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/assaltam-bombas-com-carro-furtado?ref=Bloco_CMAoMinuto

[Correio da Manhã] Mãe agride professora por falta disciplinar

A mãe de uma aluna da Escola Mestre Domingos Saraiva 2º/3º ciclo em Algueirão, Mem Martins, agrediu na sexta-feira à tarde, por volta das 15h00, uma professora. A mãe da adolescente foi na quinta-feira à tarde à escola procurar a professora que marcou uma falta disciplinar à sua filha, mas não a encontrou. A mulher, de 44 anos, voltou no dia seguinte e agrediu a docente, de 51 anos. A agressora já foi identificada.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/mae-agride-professora-por-falta-disciplinar?ref=portugal_outras

Dia da Criança GDEMAM [Minibasket] GDEMAM - Algueirão

"Dia 3 de junho, entre as 9h30 e as 12h30, na EMAM (Escola Maria Alberta Menéres, na Tapada das Mercês), vem divertir-te connosco e conhecer os miniatletas GDEMAM!!

Um dia muito especial, pensado para crianças até aos 12 anos (e famílias) e aberto a toda a comunidade!!
Teremos diversas atividades para pais e filhos preparadas e diversão garantida durante toda a manhã!
Não vais querer perder esta grande festa!! Junta pais, irmãos, primos e amigos e vem divertir-te connosco!!"


sábado, 20 de maio de 2017

2º Festival de Carne das Mercês

2º Festival de Carne das Mercês, 
sábado, dia 27, no Salão Paroquial das Mercês.

Fumaxa: “Precisava de beats meus porque ninguém me dava”

Por Tiago Firmino Fotografia: Eddie Pipocas

O produtor Fumaxa tem 28 anos e é um dos produtores de hip hop do momento em Portugal. A BANTUMEN foi visitar o estúdio onde nascem as suas ideias e beats, em Mem Martins, Portugal. Tivemos direito a ouvir beats que ainda não saíram, falou-nos um pouco do começo da carreira e das suas origens africanas.

Desde muito cedo que Fumaxa está ligado à música, por causa da irmã e do irmão que o obrigavam a ouvir. Com o avançar da idade e com a passagem pelo o mundo do skate, a presença da música na vida do produtor foi crescendo de forma natural. “Quando era mais novo era do mundo do skate e por causa disso ouvia muita música metal, punk e rock”, disse-nos.

A apresentação ao hip hop português foi feita por um primo, Nicandro, que o mostrou artistas como Xeg, Valete, Sam The Kid, Chullage. A cultura começou a entranhar e, entretanto, passou a dar-se mais com um grupo da mesma zona, os Young Thugz, e a fazer música com eles.

Mas a vida nem sempre corre de feição e enquanto dava os primeiros passos na música, Fumaxa teve de mudar-se para Londres, Inglaterra. Foi em terras de sua majestade que o produtor começou a levar a música mais a sério e gravou mixtapes e alguns beats. A produção nasceu com alguma naturalidade, quando Fumaxa precisava de instrumentais originais para “cuspir” as suas rimas.

“Precisava de beats meus porque ninguém mos dava, só guardava beats da net. Então comecei a brincar com a produção. Comecei a ouvir bastante hip hop de Nova Iorque. Inspirei-me em grupos como Wu-Tang e G-Unit. Comecei assim, a absorver muita música.”

A primeira MPC foi comprada em 2010 e, apesar de acreditar que não precisava, seguiu o conselho do seu amigo Marrocan e ainda hoje está agradecido. O investimento feito no aparelho fez com que as rimas fossem postas de lado e a dedicação à produção fosse 100% do seu tempo

Kromo di Gueto, Marrocan e Bambino foram os primeiros a cuspir num beat seu e, pela primeira vez, o fizeram reconhecer que estava a trabalhar com artistas a sério. Fizz foi outro artista que, segundo Fumaxa, serviu de pilar para a sua carreira porque sempre o apoiou. Juntos, trabalharam diversas vezes, inclusive lançaram uma beatape, com seis instrumentais de cada um.

Fumaxa na sua zona, Mem Martins
Ao chegar a Portugal, começou a cimentar o trabalho desenvolvido em Londres e trabalhou com artistas como os Young Thugz, Mortex, Landim, entre outros. Na produção apenas arrisca no hip hop, e os instrumentais que vai criando só saiem do estúdio se o produtor os “sentir”.
“Eu samplo aquilo que gostar. Se ouvir duas ou três notas,que consiga colocar nos pads do MPC, faço-o. Não me interessa se é de hoje ou de há 100 anos.”
Apesar de não se lembrar de todos os instrumentais que produziu, não se esquece de todos os beats em que colocou o sabor africano. Raízes da Guiné-Bissau, que herdou da mãe e do pai.
Faz play e vê a entrevista completa de Fumaxa, produtor de singles como “We Don’t Play“, com Chyna.

domingo, 14 de maio de 2017

Antigos cartazes publicitários referentes ao extinto 'Atrium Chaby'

Antigos cartazes publicitários referentes ao extinto 'Atrium Chaby'



Ajustes nos limites da Freguesia????

A Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro procedeu à reorganização administrativa do território das freguesias, através da criação de freguesias por agregação ou por alteração dos limites territoriais de acordo com os princípios, critérios e parâmetros definidos na Lei n.º 22/2012, de 30 de maio (que aprovou o regime jurídico da reorganização administrativa territorial autárquica).

A freguesia de ‘Algueirão Mem Martins’ não sofreu qualquer alteração na sua organização, mantendo-se a freguesia do Concelho de Sintra com mais habitantes.

No entanto, no meu ponto de vista, a freguesia carece de ajustes, pois face a implantação do IC19 e da A16, criaram-se barreiras físicas, que afastam algumas zonas da administração da sua freguesia. 

Então questiono:
  (1) - Faz sentido a Urbanização de 'Vale de Flores' não pertencer à Freguesia de Algueirão Mem Martins??
    (2) - E a Zona de São Romão faz sentido ainda pertencer a Algueirão Mem Martins?


Projecto do 'Edifício Atrium Chaby'

DesignaçãoEdifício Atrium Chaby
Autor(es)
Miguel Augusto Pereira do Outeiro
Co-Autor(es)
Fernando Gentil
Colaborador(es)
Fernando Gentil
Projectos Especialidade

Estabilidade - Eng. Vitor Gaspar
Águas e Esgotos - Eng. Luís Carvalho
Electricidade, ITED e Radiodifusão - Eng. Nuno Vieira
Gás - Eng. José Sousa
RCCTE - Arq. Miguel Outeiro
SCIE - Eng. Helder Moura 
Memória Descritiva

Arquitectura periférica.
Trata-se de um edifício que encerra múltiplas faces do projecto em meio suburbano. A relação com o cliente, a relação com a autarquia, a relação com as confrontações, as limitações da escala 1:100. Ocupa o lugar do antigo cinema Chaby.
O programa, dentro do equilíbrio possível entre a lógica da viabilidade financeira, e a vontade de deixar uma memória de espaço lúdico à população, resultou em 40 fogos, sobre um espaço comercial (Theme: cinema!).
A volumetria resultou da confrontação com a linha de Sintra, a Norte, e a expansão volumétrica da Av. Chaby Pinheiro, a Sul. Tentou controlar-se a massa edificada, apresentando uma fachada limpa, do lado da via férrea, e recuando o plano central, do lado da Av. Chaby Pinheiro.
A meio do processo, entrou em vigor o PDM, limitações à altura, foi necessário semi-enterrar o piso 0.
Gosto de olhar para ele, e parecer-me, agora, que sempre lá esteve. 
Ano de conclusão
2006
Área Geográfica
Área Metropolitana de Lisboa
Morada

Av. Chaby Pinheiro 40-44, Mem Martins

sábado, 13 de maio de 2017

[Sabado] A geração hip-hop cresce ao som dos GROGNation

Estivemos com o colectivo de Mem Martins, Sintra, no estúdio onde o grupo gravou o primeiro álbum, Nada é por Acaso
A primeira coisa em que reparamos quando entramos no estúdio do colectivo português de hip-hop GROGNation, em Mem Martins, Sintra - mais tarde, talvez mais prosaicamente, chamar-lhe-ão "quartel-general" -, é um quadro com uma lista de músicas do primeiro álbum do grupo, Nada É Por Acaso - lançado a 30 de Abril.
"A primeira vez que vimos isso foi com os Orelha Negra", contam, acrescentando que eles "tinham uma lista de músicas e depois algo como: o Francisco Rebelo já tocou baixo neste tema".

O quadro demorou dois anos a preencher. Juntos desde 2011 - pela proximidade geográfica, amizade e um gosto pelo rap - os cinco GROGNation (Harold Rafael, de 25 anos, Tiago "Prizko" Ribeiro, de 26, André "Neck" Janeiro, de 23, António "Nasty Factor" Silva, de 24, e Rui Pereira, aka Papillon, de 26) acharam que esta era a altura para dar este passo.

"Podíamos ter feito o álbum mais cedo, mas decidimos fazê-lo quando nos sentíssemos preparados", explica Factor. Neck corrobora: "Para nós, isto é um álbum. Os outros projectos foram quase só uma preparação." Essa preparação, contudo, foi criando expectativa para aquele que Neck diz ser "o primeiro projecto a sério" do grupo. 

Pela multitude dos temas que abordam (o amor, as dificuldades por que passaram e a masculinidade - o novo tema, Lágrimas, por exemplo, parece evocar a recente deambulação do rapper americano J Cole sobre o que é ser um "real nigga" em 4 Your Eyez Only) e da sonoridade das batidas (ora mais clássicas, ora mais electrónicas - ou "fresh", nas palavras deles), foram recebendo elogios de alguns dos principais protagonistas do hip-hop nacional, como NBC, Sir Scratch, Bob da Rage Sense, Valete e Sam the Kid. Vários, aliás, já colaboraram com o grupo de Mem Martins, e Sam the Kid volta a fazê-lo neste álbum, cedendo a parte instrumental de Circo, uma das 17 faixas do disco.

Depois desse percurso inicial, que os levou, por exemplo, a actuarem no festival MEO Sudoeste e a serem encarados como promessas, os GROGNation dão mais um importante passo com um álbum ecléctico, onde apenas dois instrumentais foram feitos em casa (por Factor, que além de rapper é produtor).

Os restantes, tão diferentes quanto os seus autores (o que torna a sonoridade dos temas muito distinta, viajando do R&B ao boom-bap, soul, afro-beat e electrónica - mais fragmentada, por exemplo em Amar para Esquecer, e mais explosiva, como em Vou na Mesma e Barman), foram trazidos por alguns dos produtores mais conceituados do género em Portugal, como Sam the Kid, DJ Ride, Lhast, Holly e Cálculo.

É por cima desses instrumentais que os cinco rimam - sobre "1001 temas", nas palavras de Harold. E se as egotrips não dominam, também há espaço para a afirmação: Harold canta que vieram "para ser lendas", Papillon que "isto é o creme do creme (...) do mais real que há desde o Valete, do Xeg e do Sam". Na nova geração hip-hop, os GROGNation lutam pelo pelotão da frente. 

domingo, 7 de maio de 2017

Actor 'Chaby Pinheiro'



Chaby Pinheiro foi um actor de teatro famoso que morou em Mem Martins. O seu nome está ligado a esta localidade e uma das suas principais ruas tem o seu nome.

Nasceu a 12 de Janeiro de 1873, em Lisboa, e faleceu no Algueirão a 6 de Dezembro de 1933. Homem culto e de grande inteligência, começou desde cedo a privar com a intelectualidade do seu tempo. Nesse grupo de amigos destacavam-se Fialho de Almeida, Marcelino Mesquita, Rafael Bordalo Pinheiro, Júlio Dantas e Manuel Penteado entre outros, nas áreas da Arte, Literatura e Jornalismo.


No campo teatral, desdobrou-se nas áreas da representação, da encenação, da declamação e do professorado (foi professor do Conservatório Nacional), tendo ainda conhecido a actividade de empresário.

Em 1933, estando a convalescer na sua casa no Algueirão, o barbeiro de lá, seu amigo pessoal e que era da direcção do Clube de Mem Martins, pede-lhe para que ele  lá  vá, recitar algo, a fim de aumentar o público. E na verdade, tal aconteceu.



No dia da festa, lá estava Chaby Pinheiro. Recebido pela assistência, quando se iniciava para recitar, foi acometido pelos primeiros sintomas da congestão cerebral, que o vitimou.

Três dias depois o actor faleceu.

O clube acima citado, foi, desde há muito, baptizado com o nome de Cine-Teatro Chaby em memória deste grande actor sedeado em Mem Martins. A avenida onde o Cine-Teatro se encontra situado [este cinema já não existe, funcionando no seu lugar uma estrutura comercial] liga Mem Martins a Sintra e possui também o nome do actor.



Biografia retirada de 'Para uma história do teatro no concelho de Sintra' (2001), de Luciano Reis:

GROGNation // Nada É Por Acaso [video]

O provérbio diz-nos que não devemos julgar um livro pela sua capa; é que a densidade do que vemos esconde-se por trás de camadas infinitas de significados que podem não ser óbvios. Na sua estreia em formato longa-duração, os GROGNation deixam bem claro que Nada é Por Acaso e entregam ao mundo um disco que tem tudo aquilo que as expectativas à sua volta prometiam. Mas o alto valor da oferta pode não ser imediato para os mais desatentos.

Errado estás, se pensas que te trago certezas,
Quando a única certeza que trago é que nada é garantido…
Ficam, então, por saber as questões em questão O porquê, que é só teu, e só tu sabes a sua razão
Por detrás desse porquê, encontrarás a tua missão.
Não te perguntes “porquê eu?”
Pergunta antes “Por que não?”
As palavras chegam aos nossos ouvidos pela voz de Cláudia Cadima, experiente actriz de quem muitos reconhecerão a voz de longíquos desenhos animados. Podíamos começar pelo início da jornada, que também chega pelo mesmo tom delicado e leitura cuidada, mas estes versos pareceram mais acertados. Afinal, é sobre esta relatividade da existência humana que assenta grande parte da narrativa do registo. Como já explicou Papillon ao ReB, neste mundo “cada um tem a sua verdade” e era isso que o quinteto se propunha a retratar. Será que conseguiram estar à altura do desafio?

A capa serve de bilhete. De frente, em jeito descontraído, os cinco grogs enchem o carro e deixam adivinhar uma viagem longa. Depois de um início que incita à reflexão, ajudado pela doçura familiar de Cláudia Cadima, o verdadeiro arranque é um choque frontal com um dos temas mais bem conseguidos. “Corta essa merda e deixa ir ao fundo” – são as “Ankuras” que se cortam para que o barco possa ir a algum lado. De fundo, um instrumental relativamente simples, produzido por NastyFactor, marca a cadência entre os estibordos e os bombordos desta vida. O carro arrancou, o barco arrancou, e os grogs dirigem-nos pelo seu caminho confiantes.
Do amor à corrupção, a maior parte do que cantam e rimam cresce à volta da ideia de que são os infortúnios e as coincidências das estradas que cada um percorre que nos tornam quem somos. O passo segue num ritmo constante, entrecortado por refrões suficientemente orelhudos para agarrarem ouvidos menos diligentes. Ainda assim, é de notar que, por cima de uma produção tão refinada, os versos se desenhem quase sempre com palavras cruas, mas isso é parte da magia. Não há muitos artistas que consigam dobrar barras pesadas com linhas melódicas de toque subtil, mas os GROGNation conseguem. “Lágrimas” é, provavelmente, o melhor exemplo deste engenho.
Numa espécie de golpe estratégico do colectivo, é difícil destacar uns temas em detrimento de outros. Nada foi, efectivamente, deixado ao acaso e consistência parece ser a característica mais óbvia do álbum. Nem o instrumental de Sam The Kid, em “Circo”, desequilibra o ramalhete. Cada peça aparece no sítio certo (“$em Avi$ar”) cada estalo da realidade chega na medida exacta (“Voltaren//Nada Sei”), e parece que tudo se alinha para abrir espaço para novos hinos (“Vou na Mema”).
Os GROGnation são especiais. A maneira como atacam instrumentais e articulam barras a dez mãos exige um equilíbrio que só está ao alcance de alguns. Apesar de poderem afinar algumas métricas aqui e ali, estão oleados como poucos e preparados para assinar o futuro do hip hop nacional a tinta permanente. A produção polida e os esquemas rimáticos bem afinados põem o grupo num campeonato reservado a talentos maiores. Não fossem os palavrões constantes e seriam, certamente, a maior promessa do movimento a apontar ao mainstream – capazes de movimentar multidões a cantar bem alto.
Nada é Por Acaso pode não ser um álbum perfeito, mas é um registo obrigatório para perceber a força do hip hop nacional em 2017. E fica desde já o aviso: não se estranha e, além disso, entranha-se. E bem.

Novo Parque Estacionamento na Rua Domingos Saraiva em Mem Martins

No centro de Mem Martins, um dos principais problemas é o estacionamento para acesso à estação da CP, para acesso ao Comercio Local, para acesso a serviços....
é uma reclamação universal da população de Algueirão Mem Martins... ESTACIONAMENTO...

No entanto, há quem consiga minimizar este problema, e o 'Centro de Ajuda Espiritual' da IURD, situada MESMO ao lado da Junta de Freguesia de Algueirão Mem Martins, na Rua Domingos Saraiva, conseguiu um espaço amplo para estacionamento para os seus utentes... mesmo ali ao lado... 
PARABÉNS...




Novo 'Minipreço family' em São Carlos

A loja Minipreço do Bairro de São Carlos em Mem Martins reabriu no inicio do mês, renovada, com uma nova imagem e novas ofertas...


sábado, 6 de maio de 2017

Radio Cidade aposta no Rap Nacional | HHSE Notícias [Video]

https://www.facebook.com/pg/CidadeFB/videos/?ref=page_internal

Segundas, 22H - 00H
O NOSSO BAIRRO
Joana Perez
Este programa é para quem gosta de Hip Hop à séria! O Nosso Bairro acontece todas as segundas na Cidade, às 22H: Duas horas 100% dedicada ao Hip Hop português, desde os clássicos até aos mais recentes e até aos artistas mais desconhecidos. Todas as semanas, a Joana Perez conduz o programa e conta com um co-host: um "cúmplice" do mundo do Hip Hop que apresenta o programa com ela e ajuda a escolher as músicas.



Projecto do Apeadeiro de Algueirão Mem Martins em 1945



quinta-feira, 4 de maio de 2017

10 anos da Orquestra MDS da Escola Mestre Domingos Saraiva do Algueirão


Exposição “Casas de Mem-Martins” no Museu Anjos Teixeira

Vai estar patente no MAT – Museu Anjos Teixeira a exposição temporária “Casas de Mem-Martins”, de 6 de maio a 25 de junho.
A exposição “Casas de Mem-Martins” apresenta desenhos de Artur e Pedro Anjos Teixeira do casario e paisagem de Mem-Martins.  
Preço : 1€
Horário: terça a sexta-feira das 10h00 às 18h00; sábados e domingos das 12h00 às 18h00.
Encerra à segunda-feira e aos feriados.
Azinhaga da Sardinha – Rio do Porto
2710-631 SINTRA
Tel: 21 923 88 27

[JFAMM] Inaugurado Parque Urbano da Cavaleira [video]

No passado dia 25 de Abril, Dia da Liberdade, a Câmara Municipal de Sintra e a Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins inauguraram o novo Parque Urbano da Cavaleira.

Perante a presença e o entusiasmo de várias centenas de fregueses, Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra inaugurou o novo espaço que era há muito ambicionado pela população local.


Este parque urbano está no meio de uma zona densamente populacional e é mais uma excelente obra que realça a estratégia da Câmara Municipal de Sintra em criar espaços urbanos que permitam minorar muitos dos erros estratégicos realizados ao longo dos tempos no nosso concelho e aos poucos devolver às pessoas aquilo que é delas por natureza: o espaço público”, referiu o autarca.

A construção do parque urbano no centro do bairro da Cavaleira permite a centralização e proximidade de espaços verdes ao ar livre a toda a população local. De forma a recriar a paisagem natural e tão característica de Sintra, Basílio Horta apresentou esta obra como sendo “uma aposta na diversidade de equipamentos, com a criação de um espaço abrangente com zonas de estadia e lazer, circuitos de manutenção para adultos e idosos, parque infantil, relvado e zona de desporto livre, bem como percursos pedonais, parque canino e estacionamento”.

Apesar de o Parque Urbano da Cavaleira já estar disponível ainda se encontra em fase de conclusão, visto ainda não estar dotado de todo o equipamento desportivo, infantil e de lazer. Este novo local de referência da nossa freguesia totaliza uma área envolvente de 25 mil metros quadrados de espaços verdes e zonas de lazer e convívio, num investimento municipal de cerca de 700 mil euros.

A comemoração da inauguração do novo Parque Urbano contou com diversas atividades ao ar livre, proporcionando um dia diferente a centenas de pessoas que aproveitaram o dia e o novo espaço na companhia de aulas de zumba, insufláveis, animação permanente através do DJ Jorge Morais, tendas com venda de farturas, churros, peças de artesanato e diversas tasquinhas gastronómicas.

De recordar que este projeto de sucesso, através da partilha de ideias e sugestões para a criação do parque, contou com a participação ativa e essencial da nossa população, o que só demonstra e reforça a nossa intenção de criar laços de interação e proximidade com os cidadãos da nossa freguesia.