O acontecimento da chegada do Larmanjat a Sintra foi, como não podia deixar de ser, “a notícia”. Saloios e alfacinhas, pobres e ricos, novos e velhos e principalmente gente letrada, incluindo a classe política, não falavam de outra coisa. Em Mem Martins, muitos gabavam-se de ter assistido à sua primeira passagem, na Estrada Real.
Os jornais da época não ficaram indiferentes. Transcreve-se a notícia publicada no diário ilustrado do dia 3 de Julho de 1873: «Ás 9horas da manhã de hontem, 2 de Julho, partiu da estação provisória das portas do Rego um comboyo, levando muitos dignitários e os representantes da imprensa de Lisboa. A locomotiva era o nº7 e puxava quatro carruagens.
O trajecto entre as estações de Lisboa e Cintra fez-se regularissimamente em duas horas menos cinco minutos. Houve três paragens de alguns minutos em Bemfica; no Cacem e em Reinholas, consumindo-se entre todas não mais talvez de um quarto de hora, e metendo a machina água, nas duas últimas (…)
Na estrada, à saída de Lisboa, muito povo presenceava este acontecimento notável, que representa mais um passo no caminho do progresso d’este paiz. Em todo o caminho havia muito quem o saudasse. E na Villa Estephania, estavam junto da estação, adornada com flôres e bandeiras, muitas damas e muitos cavalheiros; a charanga de lanceiros que tocava o hymno de el-rei o sr.D.Luiz I; e uma força de infanteria 5.
Era geral a alegria que se manifestava no semblante de todos. Subiram ao ar muitos foguetes. A impresa de Lisboa prestou a devida homenagem a este melhoramento que vae collocar, para assim dizermos, o paraíso de Byron ás portas da capital do reino»
Texto de Zé de Fanares e Hugo Nicolau.
Tempo em Algueirão Mem Martins
sábado, 26 de agosto de 2017
terça-feira, 22 de agosto de 2017
[Diário de Noticias] De fio em fio, se ganha a liderança mundial
A Filkemp é uma PME com fábrica nos arredores de
Lisboa, líder mundial no mercado dos fornecedores de fios técnicos para tecer
as telas para as máquinas da indústria de produção de papel.
A notícia não chegou às primeiras páginas dos jornais,
mas no final de julho foi pescado um tubarão de 400 kg e quase três metros de
comprimento, cinco milhas ao largo da ilha da Fuzeta, no Algarve. Entre a
mordida no anzol e a captura do animal passaram quase duas horas de intenso
combate, só possível graças à qualidade e alta resistência do fio usado na
pescaria, produzido pela Filkemp. Uma PME portuguesa que é líder mundial no
mercado de filamentos para uso industrial. Nunca ouviu falar? É normal, garante
José Inglês, vice-presidente para as áreas de Vendas e Marketing da empresa.
"Não é uma empresa muito visível e não nos interessa ter destaque em
Portugal. Aqui o mercado é pequeno e só absorve 2% da nossa produção, explica o
sócio executivo.
Os restantes 98% das quatro mil toneladas anuais
produzidas na fábrica situada em Mem Martins, nos arredores de Lisboa, seguem
para quase todos os países do mundo, com a Alemanha e a China a liderarem a
lista de mercados externos. Em conjunto, para estes dois países a Filkemp
exporta 55% da produção. Espanha é o terceiro maior mercado. A empresa conta
com 167 trabalhadores, seis unidades de negócio, 19 linhas de produção em 27
mil metros quadrados, e este ano deverá faturar 19,5 milhões de euros, quase
quatro vezes mais do que os cinco milhões de vendas registados em 1998, quando
se deu o management buy out, separando-se do grupo Hoechst. Até esse momento, a
pequena unidade industrial situada na cauda da Europa estava autorizada apenas
a fabricar fio de pesca, considerado um produto menor aos olhos dos donos
alemães.
"Em 2001 começámos do zero nos fios técnicos e
chegámos a líderes mundiais porque fomos roubando quota de mercado às nossas
concorrentes. Tínhamos o know how e éramos mais simpáticos e mais flexíveis do
que os alemães. Para os clientes foi uma lufada de ar fresco. Além disso
garantimos a mesma qualidade a preços mais competitivos, por causa dos salários
mais baixos em Portugal", conta José Inglês, que não esconde: "A
China é o nosso maior orgulho". A Filkemp rumou para o gigante asiático à
boleia dos seus clientes globais que tinham fábricas na China e hoje em dia
fornece também grandes clientes chineses da indústria de produção de papel. Na
prática, e entre muitas outras coisas, a Filkemp produz os fios de poliéster
usados nas telas de grandes dimensões das máquinas que produzem papel. Aqui o
segredo do sucesso da PME é a garantia de qualidade dos filamentos: "Tudo
começa no fio. Se a tela não tiver qualidade começa a saltar, a máquina tem de
abrandar a velocidade e isso causa grandes perdas de produtividade."
Apesar de existirem muitas oportunidades no maior
mercado do mundo, "na China não conseguimos crescer mais, por isso
começámos a olhar também para a Índia, México, Canadá. Temos de estar atentos
ao que vai acontecer a seguir e em que mercados".
Foi desta forma que em 2011 a Filkemp se lançou numa
nova área de negócio: os fios abrasivos, com diamante, cerâmica e sílica, para
fazer polimento industrial, sobretudo na indústria automóvel. Também aqui
começaram do zero e hoje são número dois da Europa. "Esse é um dos nossos
objetivos: qualquer área em que entramos queremos estar entre os três maiores,
só isso faz sentido", explica José Inglês. Mais recentemente, em 2014, a
Filkemp lançou--se na área da impressão 3D, com a produção de fio que serve
como toner para as impressoras de última geração. Um negócio ainda embrionário,
de apenas 15 toneladas por ano, mas que a empresa espera que no início de 2019
esteja já a valer acima de um milhão de euros. No capítulo dos investimentos, a
Filkemp dedica em média 1,5 milhões de euros por ano, sobretudo em máquinas,
estando prevista a compra de um novo terreno para o armazém de matérias-primas
e a instalação de quatro novas linhas de produção para chegar a uma faturação
recorde de 20 milhões de euros em 2018. Quanto à liderança mundial, José Inglês
reconhece: "Não é um posto, conquista-se e mantém-se graças a novos
investimentos e soluções. O futuro é esse: sermos sempre melhores".
sábado, 19 de agosto de 2017
[Expresso] Uma playlist por dia: manual de sobrevivência nos subúrbios
Por aqui teremos canções até esta sexta-feira. Não são playlists como
antigamente, gravadas em cassetes saudosas, mas vêm com o mesmo amor e devoção
dessas playlists de outrora
A música
pop nunca será efémera, ao contrário do que dizem por aí. Nem irá morrer, pelo
menos na memória de quem tinha o quarto forrado com posters, casacos de ganga
cravados de crachás ou uma coleção de singles (se a memória não me engana,
custavam 250 escudos, o que equivaleria hoje a 1,25 euros) comprados na Limite
ou no centro comercial Galáxia depois de espremidas as poupanças. A ideia era
ouvir o lado A até à exaustão. Quando isso acontecia virávamos para o lado B,
tentando gostar dele mesmo que fosse mais fraquinho. Era-o quase sempre, mas
nunca o admitíamos, nem a nós próprios.
A
descoberta da pop começou com a cena neorromântica. Bandas com penteados
coloridos e a desafiar a gravidade, roupas futuristas e refrãos orelhudos que
nos punham a dançar de olhos fechados e a desejar secretamente sermos o Simon
Le Bon ou o John Taylor da escola preparatória. Os telediscos (uma novidade na
altura) eram como fogo de artifício que não nos deixava tirar os olhos da
televisão.
A
febre seguinte já era mais séria. Ainda tinha a ver com estilo, pose, roupa,
penteados... Olhando para trás, se calhar tinha principalmente a ver com
estilo, pose, roupa, penteados... mas as letras levavam-nos até outras
dimensões. Eram escritas por uns tipos dez anos mais velhos do que nós que
também tinham crescido em subúrbios desinteressantes de cidades industriais
inglesas. Havia tristeza, melancolia na voz, mas também algum hedonismo saído
dos sintetizadores, sequenciadores e caixas de ritmos. Um cocktail de emoções
up, down and turn around que se tornou numa dependência saudável, injetada
diretamente nos ouvidos. E também um escape perfeito à paisagem que me
acompanhava no trajeto entre casa, secundária e mais tarde universidade. Sem a
pop, mais ou menos alternativa, dos Joy Division/New Order, The Cure, The
Smiths, Depeche Mode ou The Jesus and Mary Chain, o percurso percorrido até
aqui não teria tido metade da piada.
Também
seriam mais cinzentos os dias sem as noites na cabina de DJ do Kafka. Como é
que nunca ouviram falar no bar que embalava a nightlife em Mem-Martins?
Imperdoável. Adiante: a viagem musical levar-me-ia até às estações de
Madchester, à brit-pop londrina e ao trip-hop de Bristol (inexplicavelmente, ou
não, Seattle ficou fora de rota). Estas revelaram-se no entanto terapias
hormonais de substituição dos mestres Ian Curtis, Robert Smith, Morrissey, Ian
McCulloch e irmãos Reid.
As
pistas que estes senhores deixaram pelo caminho levaram-me até aos seus
herdeiros musicais: os M83, os Hot Chip, a La Roux, os The XX, ou os Cut Copy
serão uma espécie de netos, alguns mais afastados, daqueles avozinhos de gabardina.
Não vão ter a mesma longevidade (a indústria musical é ainda mais voraz do que
nos eighties) mas soam frescos como uma salada tutti frutti numa tarde de
verão.
Já
não os oiço nos singles e LP de vinil (guardados na estante à espera de um
gira-discos). Também não rabisco listas com o meu top20 em cadernos da escola.
Mas o gozo pela pop (não demasiado açucarada e com vontade em ser independente)
permanece imaculado. Fica aqui uma (condensada) playlist para ouvir sem guilty
pleasures.
terça-feira, 15 de agosto de 2017
FALA AÍ MALUCO #7 CYPHER RAP [video]
GROG NATION (Nasty Factor, Pappillon, Prizco, Neck, Harold) no FALA AÍ MALUCO sob a batuta de DJ STEREOSSAURO!
'GROGNation' na Festa da Juventude em Mem Martins [video]
Espero muito sinceramente que depois das eleições autarquias deste ano, e independentemente dos vencedores, se possa manter e dar seguimento à realização anual da 'Festa da Juventude' na 'Quinta de Sta Teresinha' em Mem Martins.
Este ano contamos com grandes actuações, terminando com os 'GROGnation', jovens que orgulhosamente gritam o nome de Mem Martins por todo pais.
(Abaixo video com pequeno excerto do espectáculo)
(Abaixo video com pequeno excerto do espectáculo)
sábado, 12 de agosto de 2017
[Correio da Manhã] Há quatro freguesias com mais de 50 mil eleitores inscritos
Freguesias dos concelhos de Cascais, Sintra, Odivelas e Oeiras são as que têm mais votantes recenseados.
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ha-quatro-freguesias-com-mais-de-50-mil-eleitores-inscritos
Quatro freguesias têm mais de 50 mil eleitores inscritos: União de Freguesias (UF) Cascais e Estoril, em Cascais, Algueirão-Mem Martins, em Sintra, Odivelas, e UF Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, em Oeiras.
Estas quatro freguesias juntas têm mais de 213 mil eleitores, quase tantos quanto os distritos de Beja e Portalegre juntos. De acordo com o mapa com o número de eleitores inscritos no recenseamento eleitoral, a nível nacional há 9 396 680 eleitores, dos quais 13 644 são cidadãos da União Europeia não nacionais e 13 462 outros estrangeiros. Se por um lado há megafreguesias, também há presidentes de junta que vão gerir os destinos de apenas 30 eleitores (é o caso de Mosteiro, Lajes das Flores, nos Açores). São João do Peso, em Vila de Rei, é a freguesia do continente com menos eleitores: 124.
Em Lisboa, Lumiar (38 595) é a maior. Por concelhos, Corvo, nos Açores, é o que tem menos votantes (349). No continente, os que têm menos eleitores estão no Alentejo: Barrancos (1356), Alvito (1910) e Mourão (2243). Lisboa lidera a nível nacional, seguido de Sintra, Vila Nova de Gaia e Porto. Coimbra ocupa o 15º lugar (127 668) e Leiria fecha o top 20, com 113 064. Já no distrito de Setúbal, Almada lidera (149 929), seguido de Seixal (136 949) e Setúbal (104 056). O prazo para a entrega de listas candidatas às autárquicas de 1 de outubro termina às 18h00 de amanhã, bem como o prazo para a apresentação ao Tribunal Constitucional dos orçamentos de campanha de partidos, coligações e grupos de cidadãos candidatos. Mais de 177 mil votam em Cascais Cascais é o 5º concelho com mais eleitores: 177 102. O facto de contar só com quatro freguesias faz com que todas tenham elevado número de recenseados: 34 438 em Alcabideche, 47 755 em S. D. Rana, 39 062 em Carcavelos/Parede e 55 847 em Cascais/Estoril.
Entrevista com Bispo n'O Sol da Caparica 2017 [video]
Uma enchente de fãs dedicadas para ver 'Bispo', que encheu o palco Blitz de forma surpreendente. O musicfest.pt esteve à conversa com o artista que está agradecido pelo que tem e por estar a viver o seu sonho.
domingo, 6 de agosto de 2017
[sintranoticias] Estacionamento abusivo na Cavaleira termina em agressões
O agente da polícia municipal recebeu tratamento no hospital devido a ferimentos ligeiros
Queixas de vários moradores devido ao estacionamento abusivo no bairro da Cavaleira, no Algueirão, levou, este domingo, as autoridades policiais a deslocaram-se ao local tendo um agente acabado por ser agredido.
Carros em cima de passadeiras e a impedir a circulação dos peões nos passeios, levaram alguns moradores, do bairro da Cavaleira, a contactar as autoridades policiais. O SINTRA NOTÍCIAS apurou que a polícia municipal deslocou-se ao local, mas no momento em que multava um desses veículos dois indivíduos pediram justificações à agente da autoridade no local. Perante a agressividade e insultos de um dos indivíduos, a agente da polícia municipal, e um colega que entretanto chegou ao local, chamaram a PSP. A possível presença da PSP levou os indivíduos a tentarem colocar-se em fuga. Os ânimos acabaram por se exaltar, tendo o indivíduo agredido o agente da polícia municipal que tentou impedir a fuga do local.
A PSP acabou por chegar ao local e identificou os dois indivíduos que serão acusados do crime público de agressão. O agente da polícia municipal recebeu tratamento no hospital devido a ferimentos ligeiros.
A poucos metros do local do incidente, na rua Cidade de Lagos, estavam disponíveis dezenas de lugares de estacionamento desocupados, nomeadamente em torno do Parque Urbano da Cavaleira recentemente inaugurado.
[CMS] Parque de estacionamento na Rua da Malva Rosa em Mem Martins
A Câmara Municipal de Sintra já concluiu a construção de um parque de estacionamento temporário, com a capacidade de 50 lugares, na Rua da Malva Rosa, em Mem Martins.
A intervenção consistiu na limpeza e regularização com tout venant, execução de um troço de lancil, revisão do sistema de drenagem de águas pluviais e pavimentação, numa área de 2500 m2, que visa colmatar as dificuldades de estacionamento criadas pela empreitada de requalificação a decorrer na Av.ª Chaby Pinheiro.
[SIC Radical] Os GROGNation depois da actuação no Festival MSW 2017 [video]
Entrevista em directo, aos GROGNation após actuação no Festival MSW 2017
Entrevista aos GROGNation após atuação no MSW2017 from Hugo Nicolau on Vimeo.
Entrevista aos GROGNation após atuação no MSW2017 from Hugo Nicolau on Vimeo.
sábado, 5 de agosto de 2017
[CMS] Sintra recupera antigo Forno da Cal em Casais de Mem Martins
O antigo Forno da Cal, situado em Casais de Mem Martins, foi requalificado. Tratou-se de uma intervenção da Câmara de Sintra, em várias fases, que englobou o monumento em si, com a limpeza, consolidação das paredes e tratamento do piso, bem como de todo o espaço envolvente com a colocação de uma rede de proteção, limpeza da área e o alargamento dos passeios que ladeiam aquele importante testemunho do nosso passado etnográfico do século XIX. A preservação da memória traduz-se na consolidação da identidade das comunidades locais que aqui constroem raízes.
O Forno da Cal desempenhou um papel fundamental para a comunidade, fabricando a tão necessária cal para a construção, caiação das casas e tratamento fitossanitário na agricultura. Misturada com terra preta – uma qualidade que possui muita goma – era utilizada para fazer a célebre «cal de andorinha», espécie de argamassa bastante consistente que fazia o lugar do actual cimento.
Basílio Horta lembra que “este é um monumento bastante representativo das comunidades e das suas tradições”. O presidente da Câmara Municipal considera que, “importa preservá-lo para memória futura, até porque está localizado em pleno núcleo urbano, a poucos metros da escola secundária de Mem Martins”.
Crew de Mem Martins no 'Meo Sudoeste 2017'
Ontem a crew de Mem Martins viajou nas rimas até à Zambujeira e deu show, os 'GROGNation' no Palco 'LG' e 'Bispo' no Palco 'Moche x Spot'!
'GROGNation' no Palco 'LG'
'Bispo' no Palco 'Moche x Spot'
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
* OpiniaoAMM: Reflexões pessoais pré-autárquicas 2017
Texto Hugo Nicolau
(Responsável/criador deste blog 'Algueirão Mem Martins')
Aproximando-se as eleições autárquicas 2017, e depois de um período que a vila ganhou uma Ciclovia, o Parque Urbano na Cavaleira, brevemente uma Av. Chaby Pinheiro requalificada e onde irá nascer (diz-se) o maior Centro de Saúde do país, e serão construídos 2 Hospitais, o ‘Hospital do Algueirão’ público e o ‘Hospital de Mem Martins’ privado, faço um pequeno resumo das necessidades, no meu ponto de vista, na Vila de Algueirão Mem Martins, que pelo menos deveriam ser discutidos neste período eleitoral: Um Parque Urbano Central, mais estacionamento e a tão prometida Loja do Cidadão…
O pedido de um Parque Central não será fácil de resolver, face a ausência de espaço pública livre para a sua implementação. Perfeito, no meu ponto de vista, seria o espaço em frente ao actual centro de saúde… no entanto trata-se de espaços privados.
Não sendo fácil a criação deste espaço central, já seria positivo a criação de dois espaços mais Periféricos, similares ao recém-criado na Cavaleira: um na Tapada das Mercês e um em São Carlos, elevando a qualidade de vida nestas zonas da freguesia.
O problema do estacionamento e falta de serviços tem afastado a população do centro da vila, ajudando a matar o comércio local e a vivacidade no centro da vila. Um silo-auto seria a solução perfeita, mas onde??? … Mas certamente será também um terreno privado.
E a prometida, pelo governo, ‘Loja do Cidadão’??? Onde está ela? Penso que a renovada ‘Av. Chaby Pinheiro’ merecia receber esse serviço âncora, num edifício que nunca deveria ter sido construído em detrimento do antigo cineteatro.
E quando é que o ‘Mercado de Fanares’ é recuperado e devolvido à população como um mercado do Sec.XXI, com requalificação do espaço envolvente, criando mais uma centralidade na vila?? Com espaço para apoio a criação de start-ups para os moradores da freguesia? Existem outras ideias/propostas para revitalizar o espaço?
E não sendo da responsabilidade da autarquia, mas é urgente a criação de uma corrente de pressão junto das ‘Infraestruturas de Portugal’ para renovação da única estação da ‘Linha de Sintra’ que não foi modernizada. Os utentes da CP de Algueirão Mem Martins merecem melhor…
Registe-se, que este texto é apenas uma opinião pessoal, sem ligação partidária…
O pedido de um Parque Central não será fácil de resolver, face a ausência de espaço pública livre para a sua implementação. Perfeito, no meu ponto de vista, seria o espaço em frente ao actual centro de saúde… no entanto trata-se de espaços privados.
Não sendo fácil a criação deste espaço central, já seria positivo a criação de dois espaços mais Periféricos, similares ao recém-criado na Cavaleira: um na Tapada das Mercês e um em São Carlos, elevando a qualidade de vida nestas zonas da freguesia.
O problema do estacionamento e falta de serviços tem afastado a população do centro da vila, ajudando a matar o comércio local e a vivacidade no centro da vila. Um silo-auto seria a solução perfeita, mas onde??? … Mas certamente será também um terreno privado.
E a prometida, pelo governo, ‘Loja do Cidadão’??? Onde está ela? Penso que a renovada ‘Av. Chaby Pinheiro’ merecia receber esse serviço âncora, num edifício que nunca deveria ter sido construído em detrimento do antigo cineteatro.
E quando é que o ‘Mercado de Fanares’ é recuperado e devolvido à população como um mercado do Sec.XXI, com requalificação do espaço envolvente, criando mais uma centralidade na vila?? Com espaço para apoio a criação de start-ups para os moradores da freguesia? Existem outras ideias/propostas para revitalizar o espaço?
E não sendo da responsabilidade da autarquia, mas é urgente a criação de uma corrente de pressão junto das ‘Infraestruturas de Portugal’ para renovação da única estação da ‘Linha de Sintra’ que não foi modernizada. Os utentes da CP de Algueirão Mem Martins merecem melhor…
Registe-se, que este texto é apenas uma opinião pessoal, sem ligação partidária…
terça-feira, 1 de agosto de 2017
segunda-feira, 31 de julho de 2017
Novo estacionamento no Centro de Mem Martins
Esta é uma excelente noticia para a vila... + estacionamento
Situado na Rua Malva Rosa, próximo do extinto 'Atrium Chaby'
A Av. Chaby Pinheiro com as obras que estão a decorrer prepara-se para perder alguns lugares de estacionamento, no entanto, hoje, o espaço no centro da vila onde vai nascer um novo Parque de Estacionamento já recebeu o Alcatrão.
Situado na Rua Malva Rosa, próximo do extinto 'Atrium Chaby'
domingo, 30 de julho de 2017
[Correio da Manhã] Homicida da A16 foi tratado em hospital privado em segredo
Um dos responsáveis pela morte de João Carlos Silva foi atingido pelos cúmplices.
Ricardo Pinto, o ‘Gordo’, de 30 anos, um dos
seis operacionais do roubo à carrinha de valores do Continente do Lourel, em
Sintra, que na fuga mataram a tiro um condutor inocente em plena A16, a 28 de
fevereiro de 2016, foi acidentalmente ferido pelo disparo de outro assaltante,
durante o crime, e pouco depois do homicídio foi sozinho tratar-se a um
hospital privado.
Entrou no Serviço de Urgência do Hospital Cuf Descobertas e
depois na Cuf Cascais – tudo sem que ninguém chamasse a polícia. Segundo a
acusação, que imputa os roubos e homicídio a dez homens – seis deles
operacionais –, um disparo de caçadeira que fez ricochete no alcatrão do
estacionamento onde a carrinha de valores foi assaltada atingiu ‘Gordo’ nos
dedos do pé esquerdo, provocando -lhe "ferimentos graves". Duas horas
e meia após o roubo e a tentativa de carjacking em que foi morto João Carlos
Silva, 49 anos, ‘Gordo’ entrou na Cuf. Alegou "um acidente de
trabalho" – disse que se tinha ferido na pastelaria da irmã – e recebeu
tratamento. Terá beneficiado do facto de ter sido atingido por chumbos de
caçadeira que não ficaram visíveis no ferimento, iludindo os médicos.
O
assaltante aproveitou também para fazer uma participação à companhia de seguros
Allianz a requerer que lhe pagassem as despesas médicas. Nos dias seguintes
ainda passou pela ortopedia do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, e foi a
consultas e fez exames no Amadora-Sintra. Acabou preso em março passado. Na
busca à sua casa, a Unidade de Contraterrorismo da PJ encontrou documentos do "acidente
de trabalho": etiquetas das urgências, do dia do crime – e um escrito
hospitalar que referia: "Dedos do pé, duas incidências". Despiste na
fuga feriu outro assaltante
Na fuga do Continente do Lourel, o carro com seis
assaltantes sofreu um forte despiste devido ao excesso de velocidade num acesso
à A16. Fábio, o assaltante que conduzia, foi com a cara ao volante e ficou a
sangrar, desmaiado.
A
PJ encontrou uma cópia da folha de reclamação na busca à casa do suspeito. A
acusação não refere o motivo. Terá sido apenas um pretexto para alegar, caso
confrontado pela polícia, que não esteve no local dos crimes de Lourel. Perito
vai depor A seguradora elaborou, no dia 22 de março de 2016, um boletim clínico
sobre o "acidente de trabalho". Um perito é indicado como testemunha
pelo Ministério Público para o julgamento. Evitou urgência pública ‘Gordo’
evitou as urgências de um hospital público, que têm postos da PSP e, de
imediato, seria chamada a PJ. O CM colocou ontem questões ao Grupo Cuf, que
remeteu para o dia de hoje os esclarecimentos.
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/hospital-privado-trata-homicida-sem-a-policia?ref=Mundo_BlocoFimPagina
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/hospital-privado-trata-homicida-sem-a-policia?ref=Mundo_BlocoFimPagina
sábado, 29 de julho de 2017
'Krayze' nas 'Festas da Juventude' em Mem Martins [video]
No próximo dia 26 agosto temos em Mem Martins 'workshop de dança' com Krayze, às 19h, na Quinta de Sta Teresinha
domingo, 23 de julho de 2017
BISPO // Puto Strong [video]
Produzido por: FUMAXA
Gravação e Edição por: NICANDRO
Realização: NICANDRO
Gravado nos Estudios BIGBIT por: Factor
Mistura e Master: Dminor
Gravado na Ilha de São Miguel, Açores.
Agradecimento especial a João Dutra e Pedro Gaipo (caodefilaprod)
Letra:
Eu sei q o mais complicado é não me teres por perto,
Sentir falta de afecto afecta, merda, não tá certo
Tou a correr p'la minha meta e o atleta mete...
O objectivo à sua frente e siga, assim segue...
Eu carrego algum peso desde cedo, não é segredo!
Muitas vezes tive teso mas sempre corri sem medo
Sempre temi dois passos quando um era suficiente,
Optei fazer as pazes com a cota e deixei ciente:
Que as coisas às vezes não são o que parecem,
Ela merece o mundo e não cenas que entristecem.
Chorei como um miúdo às escondidas pa não veres,
Vi muita coisa e segui mudo e continuo até entenderes
Que a vida, às vezes, também traz coisas más...
E no dia que crescemos deixamos cenas pa trás,
Mas relaxa, tranquiliza porque eu tou aqui contigo,
Teu braço amigo, meu real és tu eu digo!
SE NÃO VIVERES A VIDA
QUEM O VAI FAZER POR TI?
MANTÉM SÓ A CABEÇA ERGUIDA,
VIDA É UMA E...
SE NÃO VIVERES A VIDA ELA PASSA SÓ MEU G
PUTO STRONG...
VOU TAR SEMPRE AQUI PA TI
Meu real és tu repito com a certeza que os conflitos
Que aparecem na cabeça ferem... Geram alguns gritos...
Revolta ou raiva são sentimentos fatelas,
Sei que assististe a novelas, o olhar revela-me isso!
Mas calma, pensa, o errado é não seguir...
É induzir em erro e não lutar pra progredir...
É deixar-se seduzir pa sentir a tentação...
Ya, o mano falhou...Faltou amor, era tesão...
Era atracção, o que quiseres chamar-lhe, um gajo aceita,
A cena é que a canção a dois era perfeita
Mas... tem atenção porque há quem apenas te espreita!
Com pequenas dicas mancas gente q se aproveita!
Vai haver no mundo alguém, que nem a si se respeita
Falam só meita... Querem papinha feita.
Com caras do além porque a estrada não é direita...
Mas tu tens o meu sangue... No fim a estrada endireita!!
O mano chama mano a muita gente... mas meu Puto, tu sbs q és o meu real, tu és o meu kid... meu Puto Strong!
Levanta a cabeça!
Vive o teu hj ao maximo, sei q vais triunfar
O mundo é teu...
BISPO:
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