Tempo em Algueirão Mem Martins

terça-feira, 15 de março de 2011

Dias Ferreira - Presidente MMSC


Agora que estão a decorrer as eleições no Sporting Clube de Portugal, torna-se interessante relembrar que um dos candidatos já foi presidente da direcção do Mem Martins Sport Clube, e também já foi presidente da Assembleia Geral deste clube. 

Foto na Sala dos Presidentes - Sede MMSC
Quem? José Eugénio Dias Ferreira, pessoa com fortes ligações a Mem Martins.

Aqui fica a foto que representa o seu mandato, e que está presente na sala dos presidentes, na sede do Mem Martins Sport Clube, em frente à Capela de Mem Martins

quinta-feira, 10 de março de 2011

Associação Islâmica da Tapada das Mercês [video]



 http://www.acitm.com/

[Correio da Manhã] Assaltantes perseguem homem pela rua, em Algueirão-Mem Martins

Só a actuação pronta dos Bombeiros Voluntários de Algueirão-Mem Martins, Sintra, evitou que um homem, de 32 anos, fosse assaltado e acabasse espancado por dois assaltantes, anteontem à noite. 

Um dos ladrões, 23 anos, acabou por ser entregue à PSP, sob detenção, e outro foi detido mais tarde no Hospital Amadora-Sintra, quando recebia tratamento hospitalar. Um grupo de amigos dos assaltantes, que veio auxiliá-los, acabou por agredir vários bombeiros com pedras e paus.

Cerca das 21h00 de anteontem, um homem entrou no bar dos bombeiros de Algueirão-Mem Martins a pedir ajuda porque dois assaltantes o perseguiam, na rua Nossa Senhora da Saúde, onde tinha levantado 150 euros num multibanco. "O homem já vinha ferido, mas os ladrões não tiveram problemas em entrar pelo bar adentro para agredi-lo e roubá-lo", contou ao CM o comandante Joaquim Leonardo. "Não percebemos que era um assalto, só quando o homem pediu por socorro", explicou um dos quatro bombeiros que estavam no bar e que depois perseguiu um dos assaltantes detidos.

Quando os bombeiros começaram a defender a vítima, os assaltantes fugiram a correr do bar. Mas não contavam com uma perseguição. Alguns metros à frente, um dos agressores foi apanhado por vários bombeiros e retido, enquanto o cúmplice conseguiu escapar e foi avisar os amigos. 

Um grupo de quinze jovens correu então para o quartel e, ao ver o amigo retido, não hesitaram em usar pedras e paus para agredir os bombeiros, com o intuito de libertar o assaltante. "Só quando a PSP chegou, passado pouco tempo, é que o grupo dispersou. Alguns ainda foram identificados e apresentámos queixa", garantiu Joaquim Leonardo, que diz estar "orgulhoso" dos seus homens. 

A vítima do assalto ficou com ferimentos ligeiros mas não precisou de tratamento hospitalar. 
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segunda-feira, 7 de março de 2011

A Cegada (Mem Martins - Retratos)

A exibição das cegadas era o prato forte dos carnavais de Mem Martins. Vinham de Sintra, de Lourel, de Vila Verde, de S.Pedro ou, ainda da Linha do Estoril - diziam os entendidos que estas eram melhores... "Tinham mais fundamento".

O certo é que, quando o grupo chegava e se fazia anunciar através do toque dos apitos e do estoirar de um ou dois foguetes, um rio de gente desaguava no Largo do Ti Saloio.
Foto do que é hoje o "Largo do Ti Saloio"

O Zé Tomaz era espectador assíduo e atento a este género de folgança. Nunca faltava: gostava de ver para, depois, contar à sua maneira - o Zé Tomaz era muito quadrilheiro - e também porque, lá no seu intimo, tinha aspirações a , um dia, vir a fazer uma cegada, e fez.

(...)

Naquele Carnaval não se falava noutra coisa e, no Domingo Gordo, quando o Zé Tomaz chegou, com os seus comparças, ao Largo do Ti Saloio, esperava-o uma enorme multidão: todos queria assistir à estreia.

Abriram-se alas, fez-se a roda e entraram os "artistas". O Zé Tomaz vinha à frente, de branco, desde o boné de pala aos sapatos, uma gravata de fundo verde e bolas amarelas, uma flor na lapela, todo armado em "papo-seco"; outra fazia de velhinho alquebrado, agarrado ao bordão, umas barbas feitas com um bocado de lã de ovelha, seguro com um barbante à roda das orelhas... (...)

A um "chiu" do Zé Tomaz fez-se o silêncio e começou a função. O argumento era de peso: girava à volta dum caso de adultério que envolvia um padeiro... mas, quer o texto, quer as cantorías, quer inclusivamente o toque - uma viola sem tom nem som - eram de tal forma sem trambelho, que redundou num fracasso total.

O povoléu riu à gargalhada, como o Zé Tomaz desejava ver e ouvir, só que, para seu desespero, não riu da sua cegada, não riu da sua graça, riu de escárnio, riu de troça.

Na memória das pessoas de Mem Martins ficou, no entanto, por muito tempo, uma quadra (talvez a mais bonita!) das muitas que faziam parte do texto da cegada. Aqui fica, como homenagem ao poeta:
No dia vinte e seis de Fevereiro
Esta caso "assucedeu"
Vendia pães de quilo e meio quilo
E também vendia "caracaças".

Texto retirado do Livro "Mem Martins Retratos" de Zé de Fanares

quinta-feira, 3 de março de 2011

[Sintra Canal] Festa 49º Freguesia Algueirão-Mem Martins [video]


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Parabéns Algueirão Mem Martins

Requalificação Urbana da Tapada das Mercês?
Centro de Saúde na Tapada das Mercês?

Em tempo de crise? Quando não não dinheiro para nada???
Não comento, mas aguardo atentamente...

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Cine-Teatro Chaby, em Mem Martins






































Está é uma imagem que me deixa muitas saudades, e faz-me recordar a minha infância, e alguns bons momentos que vivi naquela sala de espectáculos, e que infelizmente não passa mesmo de uma saudade.

Foi naquele cinema que fui pela primeira vez sozinho ao cinema, e fui ver o filme "História Interminável", de Wolgang Petersen, que conta a história de um jovem tímido que se entrega à leitura, e descobre-se na terra da Fantasia. Lembro-me como se fosse hoje. Foi um os sítios onde aprendi a imaginar e a sonhar.




Acredito que arquitectónicamente se tratasse de um edifício sem grande valor, no entanto em memória tinha muito a dizer. Certamente, muita gente riu, chorou, se apaixonou naquela sala. Namoros começaram, relações acabaram, algo que marcou as nossas vidas...







O Cine-Teatro Chaby foi inaugurado na Avenida Chaby Pinheiro em 1947, e funcionou pela última vez em 30/06/1989, tendo sido totalmente destruído por um incêndio já depois de desactivado.

Foi um espaço onde esteve previsto a construção da sede da Lusomundo, coisa que nunca se efectivou. Acabou por se construir mais um prédio com um espaço comercial, que acaba por ser um espaço simpático e agradável, mas nada mais do que isso.


















Deste modo aniquilou-se mais um espaço de cultura da vila, e talvez dos únicos. Eu pergunto:

- Será que os habitantes da freguesia de Algueirão - Mem Martins não merecem um Espaço Cultural, sala de cinema ou um espaço de música ou teatro?

- Será que a única coisa que os habitantes da freguesia de Algueirão - Mem Martins tem direito é a espaços comerciais, transito e ao caos urbanístico?

... fica a memória e a saudade...