São provavelmente a única Banda Portuguesa formada em Algueirão - Mem Martins que atingiu o reconhecimento Nacional, e ainda se encontra em plena actividade. Fica aqui um excerto de uma entrevista do Jornal Blitz, aos membro do grupo, onde é desvendada a origem da banda, e como surgiu o seu nome.
Juntaram-se no início dos anos 80 quando, por razões de circunstância, foram viver para o Algueirão, perto de Sintra. Acabaram por partilhar casa e uma juventude que lhes deixou pouco tempo para experiências individuais. Vinte e quatro anos depois de editarem o álbum de estreia continuam juntos mas com novas dinâmicas. Xana e Flak querem ajustar contas com o futuro.
Que diferenças conseguem apontar entre os Rádio Macau dos anos 80 e os Rádio Macau de hoje?
Flak : A diferença principal é o facto de nessa altura estarmos sempre juntos. Neste momento tentamos preservar as nossas vidas além dos Rádio Macau, queremos ser felizes e darmo-nos o melhor possível. Éramos miúdos, crescemos juntos e tínhamos um espírito diferente do que temos hoje. É impossível repetir, nem queremos.
Lembram-se do dia em que escolheram o nome para a banda?
Flak : Tínhamos dois amigos que eram irmãos, os beatniks do Algueirão, mais velhos que nós, muito bem formados e cultos. Gostávamos deles porque nos davam informação. Naquela altura era difícil arranjar música ou livros e eles tinham muita coisa em casa. Eles foram viver para Macau e um deles tinha um programa de rádio na Rádio Macau. Um dia, estávamos no café com um problema: tínhamos de escolher um nome novo e vimos uma aparição. O Tozé [um dos beatniks do Algueirão] de cabelo comprido e barba, parecia Jesus Cristo, com uma t-shirt com uns símbolos chineses que dizia Rádio Macau. Ficámos com o problema resolvido.
Xana: A parte chata é que eu não gosto de comida chinesa e, por causa do nome, as entrevistas de promoção eram sempre em restaurantes chineses.
Toda a entrevista em
http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/20944
Juntaram-se no início dos anos 80 quando, por razões de circunstância, foram viver para o Algueirão, perto de Sintra. Acabaram por partilhar casa e uma juventude que lhes deixou pouco tempo para experiências individuais. Vinte e quatro anos depois de editarem o álbum de estreia continuam juntos mas com novas dinâmicas. Xana e Flak querem ajustar contas com o futuro.
Que diferenças conseguem apontar entre os Rádio Macau dos anos 80 e os Rádio Macau de hoje?
Flak : A diferença principal é o facto de nessa altura estarmos sempre juntos. Neste momento tentamos preservar as nossas vidas além dos Rádio Macau, queremos ser felizes e darmo-nos o melhor possível. Éramos miúdos, crescemos juntos e tínhamos um espírito diferente do que temos hoje. É impossível repetir, nem queremos.
Lembram-se do dia em que escolheram o nome para a banda?
Flak : Tínhamos dois amigos que eram irmãos, os beatniks do Algueirão, mais velhos que nós, muito bem formados e cultos. Gostávamos deles porque nos davam informação. Naquela altura era difícil arranjar música ou livros e eles tinham muita coisa em casa. Eles foram viver para Macau e um deles tinha um programa de rádio na Rádio Macau. Um dia, estávamos no café com um problema: tínhamos de escolher um nome novo e vimos uma aparição. O Tozé [um dos beatniks do Algueirão] de cabelo comprido e barba, parecia Jesus Cristo, com uma t-shirt com uns símbolos chineses que dizia Rádio Macau. Ficámos com o problema resolvido.
Xana: A parte chata é que eu não gosto de comida chinesa e, por causa do nome, as entrevistas de promoção eram sempre em restaurantes chineses.
Toda a entrevista em
http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/20944
Grande som, grandes canções, grande voz...
ResponderEliminarMoro no concelho há trinta anos e na freguesia há 16.
ResponderEliminarLembro-me de ouvir sons de ensaios a sair de uma casa na Rua dos Morés e de me cruzar com a Xana no DoisEme.
Tanta coisa mudou por cá desde então ... pena que não tenha sido para melhor.