Mais de cinquenta feirantes foram hoje impedidos pela PSP de montar as bancas nas feiras da Capela e de Fanares, em Mem Martins, e “ocuparam ilegalmente” um espaço que mais tarde vai acolher as duas feiras.
Os vendedores da Feira da Capela queixam-se de que não foram avisados pela Junta de Algueirão-Mem Martins de que não poderiam realizar a feira hoje, e que ao chegar ao local habitual, por volta das 6:30, no centro de Mem Martins, foram impedidos de montar as bancas.
“Não fomos avisados. Temos um mês de caução, e mesmo que este mês ainda não estivesse pago, podíamos ficar até ao fim do mês”, disse à agência Lusa, Célia Pedro, proprietária de uma banca de frutas e legumes.
Os feirantes queixam-se de “não ter tido tempo para avisar os clientes habituais” desta mudança, e lamentam que esta situação é prejudicial aos seus negócios.
“Praticamente não vendi nada. Tinha encomendas mas os clientes não sabem ou não conseguem vir para este sítio porque é longe”, disse José Lucas, vendedor da feira da Capela há mais de 35 anos.
Por outro lado, os vendedores da Feira de Fanares alegam que foram avisados na última quarta-feira, e que hoje não tiveram outra solução a não ser deslocar-se para o local onde mais tarde se vão juntar as duas feiras.
“Já sabíamos que não podíamos ir hoje para Fanares, mas mesmo assim tentámos ir mas foi-nos barrada a entrada na feira. Chegámos à Tapada das Mercês e tivemos que montar as bancas fora do perímetro da feira porque os feirantes de roupa, muitos deles não pagam licenças, forçaram-nos a ficar aqui”, disse à agência Lusa, Francisco Damião, proprietário de uma banca de frutas e legumes.
Contactado pela agência Lusa, o presidente da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, Manuel do Cabo, adiantou que “os feirantes ocuparam ilegalmente aquele que vai ser o novo espaço da feira”, não cumprindo assim uma decisão da autarquia de Sintra que ordenou o encerramento destas feiras a partir de 1 de Janeiro, até que o novo local esteja devidamente qualificado.
“O espaço vai ser organizado, vão ser marcados os lugares e falta instalar as casas de banho e a segurança. Os feirantes não podiam ter ido para lá porque ainda não estava preparado”, disse.
Manuel do Cabo adiantou que as transferências das feiras para a Tapada das Mercês põe “um ponto final num problema que afecta os moradores da Capela e de Fanares há mais de trinta anos”.
O vereador da autarquia de Sintra com o pelouro das Feiras e Mercados, Baptista Alves, considera que a decisão da câmara, “unânime a todos os partidos políticos”, é irrevogável, e adiantou que toda a população foi devidamente informada, através de edital, sobre o encerramento das duas feiras.
“Havia um conjunto de reclamações dos moradores da Capela e de Fanares, alguns deles ameaçados fisicamente pelos feirantes. Decidimos terminar com o pesadelo destes moradores a partir de Janeiro”, adiantou.
Tanto o vereador como o presidente da junta de freguesia adiantaram que hoje não ocorreram desacatos nem actos de violência motivados pela indignação dos feirantes.
“Não fomos avisados. Temos um mês de caução, e mesmo que este mês ainda não estivesse pago, podíamos ficar até ao fim do mês”, disse à agência Lusa, Célia Pedro, proprietária de uma banca de frutas e legumes.
Os feirantes queixam-se de “não ter tido tempo para avisar os clientes habituais” desta mudança, e lamentam que esta situação é prejudicial aos seus negócios.
“Praticamente não vendi nada. Tinha encomendas mas os clientes não sabem ou não conseguem vir para este sítio porque é longe”, disse José Lucas, vendedor da feira da Capela há mais de 35 anos.
Por outro lado, os vendedores da Feira de Fanares alegam que foram avisados na última quarta-feira, e que hoje não tiveram outra solução a não ser deslocar-se para o local onde mais tarde se vão juntar as duas feiras.
“Já sabíamos que não podíamos ir hoje para Fanares, mas mesmo assim tentámos ir mas foi-nos barrada a entrada na feira. Chegámos à Tapada das Mercês e tivemos que montar as bancas fora do perímetro da feira porque os feirantes de roupa, muitos deles não pagam licenças, forçaram-nos a ficar aqui”, disse à agência Lusa, Francisco Damião, proprietário de uma banca de frutas e legumes.
Contactado pela agência Lusa, o presidente da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, Manuel do Cabo, adiantou que “os feirantes ocuparam ilegalmente aquele que vai ser o novo espaço da feira”, não cumprindo assim uma decisão da autarquia de Sintra que ordenou o encerramento destas feiras a partir de 1 de Janeiro, até que o novo local esteja devidamente qualificado.
“O espaço vai ser organizado, vão ser marcados os lugares e falta instalar as casas de banho e a segurança. Os feirantes não podiam ter ido para lá porque ainda não estava preparado”, disse.
Manuel do Cabo adiantou que as transferências das feiras para a Tapada das Mercês põe “um ponto final num problema que afecta os moradores da Capela e de Fanares há mais de trinta anos”.
O vereador da autarquia de Sintra com o pelouro das Feiras e Mercados, Baptista Alves, considera que a decisão da câmara, “unânime a todos os partidos políticos”, é irrevogável, e adiantou que toda a população foi devidamente informada, através de edital, sobre o encerramento das duas feiras.
“Havia um conjunto de reclamações dos moradores da Capela e de Fanares, alguns deles ameaçados fisicamente pelos feirantes. Decidimos terminar com o pesadelo destes moradores a partir de Janeiro”, adiantou.
Tanto o vereador como o presidente da junta de freguesia adiantaram que hoje não ocorreram desacatos nem actos de violência motivados pela indignação dos feirantes.
Lusa / AO online