Tempo em Algueirão Mem Martins

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Feras à solta

Noticia de 31 janeiro de 1926

Na pacata povoação de Mem Martins, no domingo p. p., quando os habitantes estavam reunidos num baile no edifício da escola, que por iniciativa dos mesmos habitantes estão construindo, foram alarmados cêrca das 23 horas, por um grupo superior a vinte indivíduos que com um instincto feroz, assaltaram o referido edifício, armados de pistolas, armas caçadeiras, armas brancas, paus, etc., e sem respeitarem mulheres nem crianças, despejaram à doida tiros, sôbre a numerosa assistência, que por milagre não temos a registar mortes, devido à escola à escola não ter o soálho e por este motivo as janela ficarem a altura superior às pessoas que ali se encontravam, ficando a parede em frente das mesmas cravejada de balas, não escapando porém as pessoas que apesar de desarmadas tiveram a coragem de sair ao encontro dos malfeitores que se encontravam em grupo em frente do referido edificio que os agrediram de todas as formas que lhes foram possíveis, sendo 12, o numero de feridos, incluindo crianças, apesar da ferocidade dos assaltantes, fugiram em debandada ao serem perseguidos pelos homens que pacatamente assistiam ao baile em regosijo pelo adiantamento dos trabalhos que a escola ultimamente tinha tido.
Oxalá que as autoridades deste concelho saiba castigar todos os culpados deste tão lamentável caso, que felizmente entre nós não é vulgar.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

[sintranoticias] Obra do novo Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins só terá início no final deste ano

Basílio Horta alertou o Governo, em setembro do ano passado, para o atraso no início da construção do novo Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins
A Câmara Municipal de Sintra vai repetir o concurso público para a construção do novo Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins. Segundo o jornal Correio de Sintra, o empreiteiro que ganhou o concurso, no início de 2018, desistiu da obra, depois de ter esperado mais de um ano para o ato de consignação que permitia iniciar a construção dos edifícios.
“Estivemos praticamente um ano à espera da portaria de extensão de encargos, documento obrigatório para o visto do Tribunal de Contas e que permite iniciar a obra”, segundo fonte da autarquia sintrense citado pelo jornal Correio de Sintra. A portaria de extensão de encargos é um documento passado pelo Governo que confirma a autorização de verba para o investimento, mas demorou praticamente um ano a ser disponibilizado ao município.

Perante esta demora, o empreiteiro desistiu de fazer a obra, direito que a lei lhe confere se o contrato assinado não for concretizado no prazo de 6 meses. O município de Sintra vai agora lançar, nos próximos dias, novo procedimento de concurso público para ser possível adjudicar a obra nos próximos 4 meses.
BASÍLIO HORTA LANÇOU ALERTAS EM SETEMBRO DO ANO PASSADO
Basílio Horta alertou o Governo, em setembro do ano passado, para o atraso no início da construção do novo Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins.

“Temos neste momento mais três centros de saúde em construção e, só não temos quatro porque ainda não foi publicada pelo Governo a portaria de extensão de encargos”, revelou o autarca no aniversário do Partido Socialista de Queluz.
Basílio Horta lembrou que a Câmara de Sintra lançou o concurso público, de cerca de 4 milhões de euros, desta empreitada e podia começar a obra de imediato, no entanto estava a aguardar, há vários meses, a publicação desta portaria para poder iniciar a obra que considerava ser “uma das mais importantes no nosso município”. “Temos tudo pronto para começar a construção, mas o processo está parado no Tribunal de Contas porque falta essa portaria”, alertou o autarca.
CENTRO DE SAÚDE DE ALGUEIRÃO-MARTINS SERÁ UM DOS MAIORES DO PAÍS
O novo centro de Algueirão-Mem Martins terá quatro unidades de saúde familiar independentes que vão servir cerca de 62 mil pessoas, tornando-o um dos maiores do país. As quatro unidades serão compostas por 32 gabinetes de consulta e 20 gabinetes de enfermagem e tratamento num investimento de cerca de 4 milhões de euros.

A Câmara Municipal de Sintra, responsável pela execução da obra, ofereceu o terreno e avançou com a demolição dos edifícios, para além de financiar 30% da totalidade do investimento. O Governo financia os restantes 70%, estando a verba já prevista no orçamento de Estado, apesar de não ter sido publicada a portaria de extensão de encargos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

[DN] Falso alarme de atropelamento parou comboios mais de uma hora em Sintra

Circulação ferroviária em Algueirão-Mem Martins, no sentido Lisboa-Sintra, foi restabelecida cerca das 07.15 horas após ter estado interrompida devido a uma suspeita de atropelamento, que não se confirmou.
Fonte da Proteção Civil adiantou à Lusa que "se tratou de um falso alarme".
O alerta para um possível atropelamento ferroviário em Algueirão-Mem Martins, freguesia do concelho de Sintra, distrito de Lisboa, tinha sido dado às 05.44 horas.
Na sequência da suspeita a linha foi interrompida e foram iniciadas buscas.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

[sintranoticias] Um muro ruiu esta noite na Tapada das Mercês

Um muro ruiu esta noite na Tapada das Mercês na freguesia de Algueirão-Mem Martins.
As autoridades receberam o alerta esta madrugada, à 1h00. A chuva e os ventos fortes terão contribuído para o deslizamento de terras. Não há feridos a registar.A autarquia de Sintra tinha concluiu em agosto de 2018 os trabalhos de estabilização deste talude da Rua José Malhoa.
Obra concluída em agosto de 2018
“Esta intervenção consistiu no saneamento do talude, execução de um muro de gabiões e reabilitação do pavimento e teve como objetivo garantir a segurança de pessoas e bens”, explicava a Câmara de Sintra em nota enviada à imprensa na altura.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

[JFAMM] Já recolhemos o seu lixo volumoso

Foi no dia 30 de Novembro que a Câmara Municipal de Sintra assinou um protocolo para a compra de viaturas de limpeza urbana e recolha de lixo volumoso.

Aqui, na junta de freguesia de Algueirão - Mem Martins já está a circular, desde o dia 17, uma dessas mesmas viaturas, com dois homens que fazem a recolha dos resíduos urbanos.

Por isso, se quiser reportar diretamente à autarquia locais onde existam lixo de grandes dimensões como máquinas, colchões, móveis ou se tem algum destes artigos que pretende que seja recolhido, tem à sua disposição o e-mail: geral@jfamm.pt ou no site da junta, no link “A minha Rua”.


terça-feira, 29 de janeiro de 2019

[Correio Manhã] Moradores salvam carro em Mem Martins


Moradores salvam carro em Mem Martins Também a rua Leopoldo Almeida, em Mem Martins, concelho de Sintra, foi palco de um ato de vandalismo. Dois caixotes foram consumidos pelas chamas e, não fossem os moradores, também um carro ficaria destruído. Ao aperceberem-se de que um carro estava a cerca de um metro de distância, populares pegaram nos caixotes em chamas e colocaram-nos no meio da estrada. Os bombeiros extinguiram o fogo. A PSP investiga.

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/bombeiros-sem-maos-a-medir-com-fogo-posto-na-grande-lisboa

sábado, 26 de janeiro de 2019

[RTP] Dois GNR e um PSP entre 19 arguidos que lesaram o Estado em 1,3 ME com jogo ilegal

O Ministério Público (MP) acusou 19 arguidos, incluindo dois militares da GNR, um agente da PSP e um inspetor da Autoridade Tributária de lesarem o Estado em 1,3 milhões de euros através da exploração de jogo ilegal.

O despacho da acusação do MP, a que a agência Lusa teve hoje acesso, conta que, antes de 2016, o alegado cabecilha da rede criminosa, dois sobrinhos e um genro, também arguidos, colocaram em três estabelecimentos de restauração, no concelho de Sintra, "máquinas de jogo de fortuna ou azar", visando a obtenção de "elevados ganhos" em dinheiro.
"Todos os ganhos resultantes das máquinas de jogo são ocultados das declarações fiscais apresentadas, por forma a impedir que a administração fiscal controle a matéria coletável. Apesar de os arguidos saberem que a colocação dessas máquinas é proibida, e punida com crime, em estabelecimentos que não eram casinos e para os quais não dispunham de qualquer licença, era seu propósito o desenvolvimento dessa atividade da qual auferiam lucros", descreve a acusação.
Tais lucros não tributados, explica o MP, eram posteriormente "convertidos e dissimulados, com a aquisição de jogo lícito, de imóveis, de veículos e de créditos bancários", pagos com "os lucros provenientes" das máquinas do jogo.
"Cada um dos arguidos tem a seu cargo distintas tarefas e responsabilidades, sendo que toda a organização foi concebida por Acácio Paiva, tomando parte ativa no desenvolvimento da atividade ilícita os mais diretos beneficiários dos lucros obtidos por esta associação criminosa: Fernando Azevedo, João Paiva, seus sobrinhos, e Dário Rodrigues, companheiro da sua filha, estando prevista a distribuição dos ganhos, de acordo com a função que cada um desempenhava e os objetivos que alcança", refere a acusação.
Para tornar possível "a continuidade da prática reiterada de exploração ilícita de jogo ilegal, e consequente obtenção de lucros pela associação criminosa" nos três estabelecimentos de restauração, "os arguidos recorreram a elementos das forças e serviços de segurança", com responsabilidades na fiscalização destes ilícitos.
"De forma a assegurar que a sua atividade ocorria sem sobressaltos, os arguidos socorreram-se e alimentam uma rede de contactos e conhecimentos nas diversas autoridades públicas (policiais e administrativas), com o escopo de não serem surpreendidos por fiscalizações ou ações que visassem repor a legalidade", sublinha a acusação.
Além dos dois militares da GNR e do agente da PSP, a rede criminosa recorreu ainda a um elemento da Autoridade Tributária, os quais alertavam os restantes arguidos das fiscalizações e forneciam informações protegidas por sigilo profissional.
O MP diz que estes quatro elementos alertavam das fiscalizações "com vista a evitar apreensões ou responsabilização criminal dos seus autores, recebendo por esta conduta compensações monetárias ou serviços de restauração gratuitos".
A acusação conta ainda que os três principais arguidos requereram a atribuição de subsídio de doença, "alegando encontrar-se em situação de incapacidade temporária para o trabalho, tendo-lhes sido deferida pela Segurança Social a atribuição dessa prestação social" e, simultaneamente, "exerceram as respetivas profissões e auferiram as respetivas remunerações".
O MP explica que as baixas médicas eram obtidas através de uma médica, arguida no processo e à data dos factos colocada no Centro de Saúde de Mem Martins, concelho de Sintra, no distrito de Lisboa.
Em causa estão centenas de crimes, entre associação criminosa, corrupção ativa, exploração ilícita de jogo, jogo fraudulento, usura para jogo, falsificação de documento, favorecimento pessoal, fraude fiscal qualificada, burla tributária agravada, atestado falso, branqueamento de capitais e tráfico de influência.
Ainda decorre prazo para que seja requerida a instrução, fase facultativa que visa decidir por um juiz de instrução criminal se o processo segue e em que moldes para julgamento.