Tempo em Algueirão Mem Martins

quinta-feira, 9 de abril de 2015

[Correio da Manhã] PSP detém dois homens por suspeita de roubo

Os homens são suspeitos de assalto com recurso a arma branca. 

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP anunciou esta quarta-feira a detenção de dois homens em Sintra, suspeitos de roubo, na sequência do cumprimento de um mandado de detenção. 

Em comunicado, a PSP informou que os homens são suspeitos de terem persuadido uma vítima até à sua residência, na zona de Mem Martins, onde, com recurso a arma branca, a obrigaram a entregar todos os bens (dois telemóveis e 50 euros em dinheiro). O homem de 24 anos ficou em prisão preventiva e o detido mais novo, com 17 anos, está sujeito a apresentações semanais na esquadra da sua área de residência. 

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quarta-feira, 8 de abril de 2015

terça-feira, 7 de abril de 2015

[RTP e Sábado] Recluso assaltava bancos nas saídas em precária

Um recluso que assaltava bancos à mão armada nas suas saídas em precária da prisão foi detido esta segunda-feira em flagrante pela Unidade de Contraterrorismo da Polícia Judiciária.




local da detenção
De acordo com o Correio da Manhã (CM), Mário Rocha estava detido na prisão de Vale de Judeus, em Alcoentre a cumprir mais de 20 anos de prisão pelos crimes de homicídio negligente, tráfico de droga e roubos, mas encontrava-se a terminar a sua pena. 


Segundo o CM, o recluso aproveitava as saídas em precária por bom comportamento para realizar os assaltos, que ocorreram quase sempre na Grande Lisboa. Foi no decorrer no seu décimo assalto que foi apanhado em flagrante em Mem Martins, Sintra. Mário Rocha planeava os seus assaltos com um telemóvel com acesso à internet e com a ajuda da namorada, que foi igualmente detida esta segunda-feira por suspeita de participação nos crimes 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

1ª Caminhada Solidária do Agrupamento de Escolas de Mem Martins

A 1º Caminhada Solidária do Agrupamento de Escolas de Mem Martins será dinamizada pela turma 12º CT2 da Escola Secundária de Mem Martins, que visa ajudar três instituições entre elas a Make-A-Wish Portugal. 
Data: 12 de Abril 2015
Local: Hotel Penha Longa, Sintra


- A inscrição de cada participante é de 2€ + um alimento.
- Cada participante tem direito a um seguro (por parte da Fuga Perfeita), a um lugar no coffee break, a um número para um sorteio de um fim de semana (para duas pessoas), oferecido pela INATEL e  1 garrafa de água 
- As inscrições podem ser feitas a partir do seguinte link:  http://goo.gl/forms/Gm6QKU9p1w .
Qualquer dúvida contactar para: caminhadasolidaria.aemm@gmail.com

domingo, 5 de abril de 2015

Teatro: Diálogos, de Miguel Castro Caldas

Grupo de Teatro Lordes do Caos, orgulha-se de apresentar: 
Diálogos, de Miguel Castro Caldas.

Dias 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de Abril 
na Escola Secundária de Mem Martins pelas 21h30.


Reservas 965 151 529 | lordesdocaos@outlook.com



O diálogo é um monólogo disfarçado ou é o contrário que é verdade? Miguel Castro Caldas (um repetente nos PANOS, depois de nós numa corda para a edição de 2009) escreveu Diálogos para olhar o diálogo de frente, falar com ele, perguntar-lhe para que serve. E assim estudar a questão do Outro, da dificuldade do Outro: aquele que vem lá ao fundo e se aproxima, estrangeiro, terrorista, mas que num instante deixa de ser um ele e passa a ser um tu, e de repente fala a nossa língua, é nosso irmão ou primo, e estamos de novo enrodilhados de família. E eu, sou o que fala ou o que escreve?

CARTAZ: Joana Lacerda

OpiniãoAMM: Viver e Sorrir na Tapada das Mercês

Texto Nuno Azevedo
(activista e criador do projeto Amizade Animal)




Sou um habitante na Tapada das Mercês à 14 anos, mas apenas à 5 destapou-se-me a realidade que estava escondida por detrás do nevoeiro da rotina casa-trabalho, trabalho-casa da linha de Sintra. Vivo hoje orgulhoso de viver na Tapada, não pelas razões materiais é certo, no entanto, nunca tive tantas dúvidas e ao mesmo tempo esperança no futuro. É necessário perceber quem somos e onde vivemos e realizar-mos algum tipo de reflexão, porque sem diagnóstico, não há remédio que valha.

No caso da Tapada das Mercês, realidade que vivo mais por dentro do que por fora, à falta de concretização física e resolução moral sobre o que aqui aconteceu. No plano físico, as evidências contrastam brutalmente com as promessas "históricas" do urbanizador e que nunca se concretizaram. Em reuniões com a Câmara nos últimos 5 anos, nunca responderam às expectativas de quem viveu o sonho de comprar uma casa, o que normalmente é um investimento de uma vida. Por isso, o resultado é um diferencial, uma lacuna, um antes e um depois do que era e do que ficou. Por outro lado, temos vindo a assistir a uma mobilização enorme e com aspectos sociais de impacto positivo ao verificar que existem pessoas não contentes com o que aconteceu, mas que não lhes impediu de ter fé no que pode ser melhorado, e por isso arregaçam as mangas. 

Não obstante não terem obrigação de o fazerem, são dezenas de pessoas (chegaram a ser às centenas em iniciativas locais), que optam por realizar na Tapada e fora dela reuniões, iniciativas, discussões, convites ao público, etc no qual eu destaco a Associação de Moradores da Tapada por ter visto todo o seu trabalho desenrolar, mas do qual já não faço parte. E é aí que reside a minha esperança. Mesmo na dúvida do futuro, na dúvida do que não acontece e o tempo vai lembrando que parece não estar nada a acontecer, que assisto todos os dias na Tapada a pequenos milagres. As relações ficam mais fortes, e são testadas. As ideias refinam cada vez mais as acções. E o tempo que cada um viu ser investido em pequenos gestos para mudar e participar nas soluções na Tapada, abrem caminho a um sorriso, a uma esperança. E à luz no fundo do túnel. 

Viver na Tapada das Mercês passou a ser um investimento mais humano do que material, quer as pessoas que cá vivam o entendam assim ou não. E esse investimento pessoal e único, quando existe, não se mede em números ou em facções. Mede-se na capacidade de aprender em comunidade e viver com as ferramentas que temos. E não será que esse conhecimento é benéfico para toda as freguesias, para toda a comunidade de Sintra? Não será esta a melhor altura para apresentarmos ideias, construir pontes entre freguesias e conhecimentos e saberes, ampararmos, e sairmos deste poço sem fundo de estar a falar sobre o que consideramos errado, e antes sugerirmos o que queremos fazer de certo? 

A fazer-se algo em Sintra e nas freguesias, que se faça o melhor com quem sabe e com quem tem esse poder. Mas que inclua estar com as pessoas, com a dinâmica das organizações locais, com as necessidades do comércio, e que ao mesmo tempo se manifeste num real interesse público na forma e conteúdo.