Tempo em Algueirão Mem Martins

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Escola Preparatória de Mem Martins

Após o inicio de mais um ano lectivo, decidi colocar uma foto que certamente marca a memória de outros tempos, de outras histórias e certamente de muitas aventuras.

Pagina no Facebook dos Antigos Alunos da Escola Visconde de Juromenha


Em tempos em que aquela escola teve vários nomes, "Visconde Juromenha", "Escola Preparatória de Mem Martins" ou "Escola C+S de Mem Martins". Era uma escola situada no meio de uma floresta, no meio da antiga Tapada da Mercês, em que o transporte era efectuado por autocarros da Rodoviária Nacional, de hora a hora, entre a Serra da Minas e São Carlos. Existia também uma ligação às Mercês, mas apenas ao inicio e ao final do dia.
Foto dos modelos de autocarros que normalmente faziam as viagens para a escola
Eram viagens com autocarros velhos e apinhados de crianças, que nos dias de hoje eram certamente abertura do telejornal da TVI, devido à incrível falta de segurança. Nestas viagens, também eram ditadas as hierarquias da escola, com os mais velhos a sentarem-se nos bancos de trás e os mais novos à frente.


Esta escola vivia também sob o "mito", da existência de bandidos e muitos perigos no meio das árvores  da Tapada. Este "mito" quase tornava heróis as crianças que se aventuravam a sair da escola, e fazer o percussão a pé até casa.

Era uma escola onde chovia dentro das salas de aulas, chovia dentro pavilhão gimnodesportivo, onde o campo de futebol se tornava numa piscina.
Passe da Rodoviária Nacional
Onde se jogava ao "bate pé", ao "corredor da morte", ao "jogo do espeta". Onde demostravamos as nossas habilidades com o Yo-Yo Russel. Uma escola onde jogavamos futebol com latas de Coca-Cola, e onde os mais crescido se escondiam atrás da casa da electricidade para fumar...

Uma escola com funcionarias ordinárias, e porteiros que davam carolos sempre que alguém forçava a entrada no autocarro. Escola onde era uma regra semanal, a chegada de uma ambulância, pois havia sempre alguém que se aleijava, ou andava à pancada... e talvez aquilo que hoje todos chamam de bullying...  Uma escola com tantas histórias...

Outros tempo, de uma uma escola "florestal", e que hoje é uma escola "urbana"...
o Famoso "Cartão da Escola"


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Má Circulação Pedonal - Rua Dr. João Barros, Mercês

Na freguesia de Algueirão Mem Martins existem alguns locais onde a circulação pedonal é dificil e perigosa devido ao mau planeamento urbano e à má ocupação de espaços pelos equipamentos. Por onde passa uma cadeira de rodas? Por onde passa um carrinho de bebé?

Assim, um leitor deste blog fez o levantamento de 10 situações graves/ridículas, e remeteu para a Câmara Municipal de Sintra para análise. O Sr. Luis Filipe deu-me conhecimento destas situações, que eu vou reportar, post-a-post, sendo os textos das sua autoria... mas existem mais situações...

Rua Dr. João de Barros, Mercês

Uma parte significativa da passadeira da imagem assenta sobre um lugar de estacionamento. O restante termina num passeio cujo lancil tem uma altura significativa, dificilmente transponível por uma cadeira de rodas ou por um carrinho (de bebé, de compras, etc). O passeio tem ainda um poste justamente no percurso da passadeira. 

Assim, a largura útil da passadeira é significativamente reduzida, e o espaço livre de passeio fica dirigido ao local de estacionamento que se vê mais à frente (automóvel azul), em vez de estar alinhado com o passeio que segue em frente, obrigando os peões a um percurso sinuoso e desconfortável.

O local de estacionamento onde se vê o veículo cinzento deveria ser suprimido (até porque na zona existe excesso de oferta de locais de estacionamento), o passeio refeito com o piso e lancil rebaixados na zona da passadeira, e esta realinhada correctamente.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

"A MORADA DO SILÊNCIO" - Exposição de Fotografia

 
Inauguração de exposição colectiva, no dia 4 de Fevereiro, sábado a partir das 20.00h.
 
A Exposição de fotografia tem como tema "A MORADA DO SILÊNCIO" que junta 15 fotógrafos de todas as áreas da fotografia, criando assim uma diversificada abordagem ao tema, valorizando o sentimento e arte de cada fotografo.

Toda esta panóplia de fotografias poderá ser visitada na sala azul do restaurante "O Pizza" de 1 a 25 de Fevereiro.

Comercio de Rua - "Vai fechar"

"Vai fechar..." 
"já fechou..." 
"está a despedir..." 
"não sei se volta a abrir..."

São as expressões que mais se ouve em Algueirão Mem Martins...

Este é um assunto que não me espanta, pois muitas lojas morreram sozinhas, por falta de renovação, falta de divulgação e falta de investimento. A abertura de grandes superfícies na proximidade da vila anunciou o futuro, e agora a "crise" assinou a sentença...

Falta de estacionamento, falta de qualidade de espaço publico (melhorado recentemente), alguma falta de segurança e falta de "motivos de interesse" matou o comercio na zona mais central da Freguesia.

Para Algueirão Mem Martins, ter como presidente da Junta de Freguesia o Presidente da Associação Empresarial de Sintra, não foi uma mais valia, pois nada foi feito nesse sentido. As iniciativas desta Associação são conhecidas? São divulgadas?

E faço outra pergunta: Nos últimos anos foram tomadas alguma iniciativa para convidar os habitantes a regressar ao comercio tradicional? Iniciativas de rua? Animação? Musica? Ideias para crianças?

Nos Centros Comerciais fervilham iniciativas e ideias... mas na rua nada... 

Por isso não me posso espantar com este triste cenário, de lojas que marcaram o passado esta vila durante muitos anos. 

Pena Azul?? para mim, aquela é a "Rotunda da Pena Azul" e sempre será, independentemente do futuro... ALUGA-SE

 


PANO VERDE? mais um local de culto para os jovens nos anos 90, onde se passavam longas tardes a "dar umas tacadas" no pano verde...
ENCERRADO


...e mais lojas já encerraram, deixando a zona da estação "nua" e sem cor.

 
"Kanuca" encerrou esta semana...

"Granada" encerrou...

"Castro Pacheco" encerrou...

"Lucanda" encerrou??? pelo menos não abre à um tempo...

A zona da estação, do lado do Algueirão perdeu o único Multibanco que ali funcionava...

E nada será como dantes... e face a este cenário, "talvez" o comercio de rua volte a ganhar força, quando as pessoas ficarem cansadas dos Centros Comerciais... 

E até lá... estas zonas ficam cada vez mais desertas... mais desconfortáveis e mais perigosas... fruto do mau planeamento e das más politicas municipais... 


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

"V Grande Prémio de Atletismo" e "II Caminhada 3 Gerações"

Vamos participar numa das poucas iniciativas desportivas em  
Algueirão - Mem Martins, e aproveitar para fazer uma corrida ou caminhada, 
longe do habitual fumo dos carros... 

Junta a família e inscreve-te...

Diariamente, correr ou fazer caminhadas na vila é difícil... 
(ou pelo menos muito desconfortável...)


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Guerra de Almofadas - Escola Piloto

 Comemoração do "Dia da Não Violencia", com uma Guerra de Almofadas, 
na Escola Pioloto em Mem Martins - Reportagem SIC (vídeo abaixo)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Filkemp: fábrica de Mem Martins exporta 99% da produção para 30 países


A Filkemp, S. A., provém da antiga Hoechst, que a vendeu ao empresário Wolfgang Kemper, que a geriu durante três décadas. Em 1998, o CEO, com dois antigos colaboradores da Hoechst, Manuel Rolo e José Inglês, adquiriu a fábrica ao grupo alemão numa operação de management buy-out, tendo desde então mais que triplicado a produção e as vendas. Actualmente, a produção da fábrica ronda as 4 mil toneladas anuais de monofilamentos destinados à indústria de papel e de filtros industriais, assim como à pesca profissional e desportiva.

Um dos motivos deste sucesso foi a dinâmica de exportação conseguida com a ajuda de agentes locais, especialistas nas áreas de negócio, onde a Filkemp se concentrou. Em vez de ficarmos à espera que os clientes globais nos viessem bater à porta, fomos nós aos mercados importantes para o nosso produto e identificámos os clientes e os agentes adequados”, diz Wolfgang Kemper.

Com uma taxa de exportação de 99%, a empresa fornece monofilamentos a 31 países, sendo a China, a Alemanha, Espanha e a Finlândia os seus principais mercados. A empresa também está na Rússia, nos EUA, na Coreia do Sul e na Austrália e não teme a concorrência internacional.

Em 2011 facturou 18 milhões de euros, 30% dos quais à China. Acaba de investir 1,4 milhões de euros, do cash flow, numa nova área de negócios e criou dez postos trabalho.

A fabricante de Mem Martins continua a crescer a dois dígitos. Depois de ter aumentado as suas vendas 16% em 2010, cresceu 18% em 2011, alcançando um volume de negócios total de 18 milhões de euros. Paralelamente, empregou mais dez colaboradores, contando agora com um total de 145.

Trabalhamos em quatro turnos, dia e noite, todo o ano”, revela o CEO, Wolfgang Kemper, sublinhando que a aposta no mercado chinês, que representa mais de 30% das vendas totais, foi decisiva para o êxito dos últimos anos. “Muitas empresas portuguesas têm medo de exportar para a China por não se acharem competitivas, mas o mercado oferece imensas oportunidades”, sublinha.

Em 2006, a Filkemp iniciou a produção de monofilamentos PET para telas secadoras da indústria de papel na China. Hoje é o maior fornecedor mundial deste produto. “Continuamos a ver muito futuro na indústria de papel e não tememos a concorrência, quer local quer internacional”, assegura.

A produção de monofilamentos PET para as telas secadoras implica um know-how muito específico e complexo.

Wolfgang Kemper sublinha que o negócio exige extrema confiança porque os fios para as telas têm de ser impecáveis e de perfeita qualidade para garantir a produção non-stop de papel. As telas correm na máquina a 90 quilómetros por hora. O empresário diz que qualquer paragem provocada por uma falha na qualidade das telas pode acarretar graves prejuízos.

A Filkemp consegue garantir esta qualidade de topo, a preços competitivos made in Portugal, prevendo ultrapassar os 20 milhões de euros nos próximos dois anos”, adianta, confiante.

Nova área de negócios Em 2011 apostou numa nova área de negócios. Investiu 1,4 milhões de euros e começou a produzir cerdas abrasivas, utilizadas nas indústrias automóvel, metalúrgica e no polimento de rochas ornamentais e de madeira.

O empresário explica que se trata de um produto de topo, em que o monofilamento é extrudido com partículas abrasivas, que podem ir de grânulos de cerâmica a pó de diamante, exigindo know-how extremamente avançado.

A nível mundial, a empresa portuguesa concorre apenas com dois fabricantes. O seu próximo objectivo é facturar 3 milhões de euros com este produto em 2014.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

[SIC Radical] Fim de Semana em grande [video]

Neste sketch do programa da SIC Radical "Gente da Minha Terra", Rui Sinel de Cordes filma em algumas zonas de Mem Martins, mais concretamente na zona do Poço Novo, São Carlos, Cruzeiro e à entrada da Escola Secundaria de Mem Martins.

Esta série caracterizava-se por um humor especial...