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sábado, 1 de março de 2025

[sintranoticias] Antiga fábrica da Samsung demolida para nascer novo parque empresarial


A antiga fábrica da Samsung, em Sintra, está a ser demolida. No local vai surgir um moderno parque empresarial, construído pelo grupo VGP.

O grupo belga VGP, cotado na Euronext de Bruxelas e que detém 100 parques semi-industriais e logísticos em 17 países europeus, comprou o terreno em 2021, em São Pedro de Penaferrim, onde pretendia construir o parque empresarial.

A pandemia de COVID-19 e a situação de instabilidade internacional, atrasou o projeto que avança agora reformulado, relativamente ao que era previsto em 2021.

O VGP prévia, em 2021, ter uma área bruta locável de 13 000 m², gerar cerca de 130 novos postos de trabalho, num terreno com mais de 27 000 m². Nesse ano era previsível um investimento de cerca de 12 milhões de euros.

O novo projeto que avança agora, praticamente duplica a dimensão do parque empresarial. São mais de 54 000 m² de terreno com 22 486 m² de área bruta locável.



O VGP Park Sintra, ainda sem data prevista para a sua abertura, situa-se junto do IC19 e A16, permite acesso rápido a Lisboa, ao aeroporto e ao porto marítimo. ​

O parque dispõe de instalações de alta qualidade, adequadas para logística, armazenagem, atividades comerciais e indústria ligeira. Oferece soluções personalizadas, uma rede completa de infraestruturas internas e acesso facilitado ao transporte público.​

A localização privilegiada do parque proporciona fácil e rápido acesso a todo o concelho de Sintra e regiões circundantes, dispondo de uma ampla oferta de mão-de-obra na região de Sintra, onde habitam cerca de 400 mil habitantes.



Fábrica da Samsung fechou há 24 anos

Em 2001, a Samsung anunciou o fecho da sua fábrica em Sintra, deixando cerca de 300 trabalhadores no desemprego​.

O fecho foi atribuído à decisão da multinacional de deslocar a produção para outras subsidiárias. A fábrica, que operava desde 1990, era considerada uma das principais empregadoras industriais na região de Sintra​, sendo que o seu encerramento causou um forte impacto na economia da região.


VGP Park Montijo concluído no primeiro semestre de 2025

Localizado na estrada nacional N5, no concelho do Montijo, junto ao entroncamento das autoestradas A33 e A12, o VGP Park Montijo encontra-se a 18 km do centro de Lisboa. Estas duas autoestradas, ligam diretamente às autoestradas A2 e A1.

Com uma área bruta locável de cerca de 32 000 m², o novo parque, com 51 cais de descarga e 12 metros de altura livre, encontra-se 100% pré-arrendado. Os futuros inquilinos – LOGIFRIO, Sam’s, Spraga e a JKGlobal – tomarão posse dos seus respetivos imóveis até ao início do segundo semestre de 2025.

Este projeto é o terceiro a ser entregue pelo Grupo VGP em Portugal, depois do VGP Park Santa Maria da Feira em 2019, arrendado à Radio Popular e do VGP Park Loures, projeto 100% dedicado à logística de last mile, arrendado à DPD e DHL.

Com um percurso já consolidado em diversos países, o grupo VGP prevê continuar a expandir-se em Portugal para além dos atuais 4 parques.

Encerrou 'Padaria Primavera'

Durante 83 anos de portas abertas, hoje a Padaria Primavera fechou portas nos Largo 25 de Abril, nº2, em Mem Martins.








quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Incêndio na Messa

 

Hoje ocorreu um incêndio no edifício devoluto da antiga fábrica da Messa.
Oito companhias de teatro perderam tudo, depois de um incêndio, na terça-feira, nos armazéns onde guardavam todo o material, em Mem Martins, no concelho de Sintra.



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

[RR] Burocracia trava abertura de creche inaugurada há cinco meses no Algueirão

 Mais de 200 famílias já fizeram a inscrição e aguardam por uma resposta desde setembro. Falta a inspeção da Proteção Civil, que está marcada para esta terça-feira, depois de duas outras tentativas falhadas porque o pedido tinha de partir da Câmara de Sintra.



Numa altura em que há falta de vagas para colocar as crianças, a burocracia está a travar, há cinco meses, a abertura de uma creche feita de raiz. Mais de 200 famílias já se inscreveram na expectativa de conseguir um lugar para os filhos.

O edifício foi construído de raiz ao abrigo do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), que tem por finalidade apoiar as instituições de solidariedade social na criação de novos lugares, nomeadamente creches.

Foi assim que em Algueirão, no concelho de Sintra, nasceu os TOPinhos, da CERCITOP, uma cooperativa de solidariedade social.



A inauguração decorreu a 6 de setembro de 2024, no início do novo ano letivo, sob o olhar expectante de pais que procuram uma vaga para colocar os filhos.

Mais de 200 famílias já fizeram a inscrição e aguardam há cinco meses por uma resposta.

Todos os dias o telefone toca na creche os TOPinhos, diz à Renascença Soraia Ferreira, a coordenadora pedagógica, que sublinha que “alguns pais telefonam muito emocionados”.

Há muitos que estão de licença sem vencimento para cuidar dos filhos, os avós também são chamados a ajudar, mas Soraia Ferreira dá exemplos de outras situações: quando “o pai pede à entidade patronal um outro ciclo de trabalho, mais noturno, para poder gerir com a esposa: para meio, meio ficar com as crianças”, concluindo que “é uma gestão familiar tremenda”, porque contavam com a abertura de portas no arranque deste ano letivo.

Soraia Ferreira não consegue perceber “como não há resposta célere relativamente à abertura”.

A coordenadora pedagógica percorre, diariamente, a creche de dois andares, abre janelas e torneiras para garantir que tudo está funcional. As salas são coloridas com muita luz natural e não faltam os recreios equipados com os aparelhos que convidam à brincadeira. Só faltam as crianças.

"Vários organismos têm entendimentos diferentes"

creche está pronta a receber 82 crianças até aos 3 anos de idade. A inauguração foi a 6 de setembro e contou com a anterior ministra da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que no seu mandato quis agilizar a abertura de novos equipamentos sociais, mas sem efeitos práticos, denuncia à Renascença José Bourdain, presidente da CERCITOP, cooperativa de solidariedade social, proprietária da creche.

Este responsável diz que, segundo a nova legislação, “deixou de ser necessário uma série de vistorias e todas as empresas e projetistas envolvidos na construção do edifício assumem uma maior responsabilidade”.

José Bourbain prossegue o relato, garantindo que todos eles entregaram “a documentação junto do município, é a chamada ‘comunicação de utilização’, que permite a abertura imediata da creche desde que a autarquia verifique todos os documentos que foram entregues e isso foi feito”, mas “acontece que vários organismos têm entendimentos diferentes”.

O responsável da CERCITOP diz que, agora, falta a inspeção da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEP), que está marcada para esta terça-feira, depois de duas outras tentativas falhadas, porque a ANEP exigiu que o pedido para a vistoria tivesse a assinatura do presidente da Câmara Municipal de Sintra.

Despesas fixas mensais da creche rondam os 4.500 euros

Enquanto os papéis andam para trás e para a frente, todos os meses há contas para pagar.

As despesas fixas da creche os TOPinhos rondam os 4.500 euros mensais com pagamento de salários e com as diferentes contas próprias de um equipamento destes, desde logo a eletricidade e a água.

Nesta altura, estão com contrato de trabalho a coordenadora pedagógica, uma administrativa e a cozinheira.

Aguarda-se a autorização de abertura para avançar com a contratação de, pelo menos, mais 20 colaboradores, como por exemplo, educadoras de infância e auxiliares.

Renascença já questionou o Ministério do Trabalho e Segurança Social e também a Câmara de Sintra sobre este impasse na abertura da creche, mas até ao momento sem respostas.

https://rr.pt/noticia/pais/2025/02/11/burocracia-trava-abertura-de-creche-inaugurada-ha-cinco-meses-em-sintra/413191/

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

[Público] Juízas soltam médico de família do Algueirão que abusou de pacientes durante consulta

Duas juízas do Tribunal da Relação de Lisboa tiraram da cadeia um médico de família que abusou de pacientes no centro de saúde de Algueirão-Mem Martins, na linha de Sintra. Fizeram-no contra a vontade de um terceiro desembargador, que fazia parte do mesmo colectivo de magistrados, mas que entendia que o clínico condenado por violação devia manter-se atrás das grades.


https://www.publico.pt/2025/01/27/sociedade/noticia/juizas-soltam-medico-familia-algueirao-abusou-pacientes-durante-consulta-2120097