As Festas de Mem Martins tiveram o seu inicio em Setembro de 1933, após a conclusão das obras da capela de Nossa Senhora da Natividade. As noticias inseridas no “DIÁRIO DE NOTICIAS” de 17 de Agosto de 1933 e no “SÉCULO” de 20 de Agosto de 1933, faziam prever algo grandioso, que era motivo de orgulho para todos os saloios e visitantes da terra:
“Esta Festa é o início duma romaria anual, que este ano deve ser muito concorrida, devido à forma como está organizada, havendo já muitos lugares marcados para barracas de negócio e divertimento”.
A força de outros tempos, a dedicação e o amor pela terra, o orgulho pelo trabalho de qualidade, é algo que nos podemos orgulhar no passado da freguesia de Algueirão - Mem Martins.
Ja la vão os tempos das cavalhadas, dos carroceis, dos ranchos, daquela senhora a leiloar cobertores que se ouvia no cruzeiro, das argolas nas garrafas, das ruas engalanadas e da imensidão de gente que acompanhava a procissão com o acompanhamento da GNR a cavalo.
ResponderEliminarAgora poem umas bancazitas, um carrocel que não pode fazer barulho, reduz-se o tempo das festividades, e a partir de uma certa hora 23:00 torna-se inseguro andar por lá pois ja existe mais policias do que pessoas pacatas.
Sera que é mais um aproveitamento politico por causa da "CRISE", e não haver verbas?
Mas quando e para fazerem propaganda politica nunca falta dinheiro!
Senhores Autarcas vão pregar para outra Freguesia, pois esta já esta farta de os ter por cá a enganar o Povinho.
Moro na rua das festas e sinceramente a festa existir ou não, para mim é o mesmo. Quem mora aqui muitas vezes é despromovido a cidadão de 3ª para proveito dos visitantes. Em relação à festa em si, não vejo nada de interessante numa feira de artesanato que só vende produtos made in China, com todo o respeito que tenho pelos cidadãos chineses. Falta aqui um conceito diferente, esta festinha da treta só serve para fazer a junta gastar dinheiro. Hoje, sábado, dia 4, estava programada a "Festa da Criança"; pois bem, olhei em meu redor e não havia nada, à excepção do carrossel que lá está sempre. É fazer as pessoas de estúpidas. Ora, com tantas bandas, a mesma banda toca 2 dias seguidos? Ainda por cima uma banda de "covers" que é a coisa mais bimba do mundo...
ResponderEliminarAcredito que mais ano menos ano termine.
ResponderEliminarSr. Hugo Nicolau pergunto-lhe: faz sentido continuar a tradição apenas por ser tradição mesmo que isso já represente muito pouco para grande parte da população? Faz sentido fazer uma festa só por fazer, só porque nos outros sítios também se faz ou porque sempre se fez? Faz sentido que, num meio urbano, se insista nas cavalhadas e nos ranchos apenas porque no passado foi assim? Já não falando na questão da religião, razão da existência da festa. Esta é, na verdade, uma festa religiosa.
ResponderEliminarOs tempos mudam, é necessária adaptação aos tempos. É importante não esquecer o passado, mas não se pode continuar a viver nele.
Cumprimentos
Nunca fui grande adepta das festas, mas normalmente vou nem que seja só para comer uma farturazita, tal como faço em relação à Feira das Mercês. Mas lembro-me bem da FESTA que era, e lembro-me muito bem, também, que os moradores da "praceta" e arredores próximos, enquanto não acabaram com bailes não descansaram. Com os bailes, com os carrinhos de choque, com os carrocéis, enfim, tudo o que fizesse barulho e fizesse parecer uma festa teve de acabar. Eu sei que é muito chato ter que ouvir barulho assim à porta de casa, mas caramba, era uma semana e pouco por ano!
ResponderEliminarEu, onde moro, tenho que gramar com barulhos e música em altos berros TODOS os dias do ano, pois para os brasileiros que para cá vieram é festa todos os dias e eu tenho que levar com sambas e créus e funkes e sei lá mais o quê....
É pena que se acabem com estas tradições...mas que fazer???
Isto foi mais um desabafo
"é necessária adaptação aos tempos"...
ResponderEliminarconcordo plenamente, mas as tradições adaptam-se... se terminarmos estes marcos que trazemos do passado, o que passa a identificar uma terra?
- Os Centros Comerciais?
- O transito?
- A criminalidade?
Aqui em Mem Martins sem dúvida a criminalidade!
ResponderEliminarAinda ontem uma vizinha minha ao sair da festa foi seguida por 2 individuos que a assaltaram aqui á porta de casa.
Isto sim é hoje em dia o pão nosso de cada dia nas ruas de Mem Martins.
Meus caros deixem que vos diga, uma população que vive por si so para o trabalho/casa e os fins de semana e para ir aos centros comerciais fazer compras ou enganarem-se a eles proprios, pois muitas vezes nem dinheiro ja teêm ao dia 10; digam-me so se isso e divertirem-se, penso que não!
ResponderEliminarComo Motorista de longo curso que fui/sou, tive o prazer de ver paises desenvolvidos preservar tradições de festas Anuais e mante-las, pois isso e que faz com que uma comunidade seja mais culta, mais aberta e não se resumir a santa ignorancia em que nos querem meter, pois os nossos autarcas, ainda hoje pensam que lidam com estupidos.
Basta analizar, porque alguem daqueles predios se sentiu incomodado por o barulho, foi ralhar com um dos presidentes que por la passou e alguem quis arranjar o largo da capela, automaticamente, pos-se uma corda ao pescoço das festas de Mem-Martins, e como alguns autarcas são feitos de manteiga, lá escorregaram e cederam.
Mas relembro, que muito antes de existirem predios no Largo da Capela, essa mesmo "CAPELA" ja la existia, conforme o nosso amigo Nicolau referenciou na reportagem sobre as Festas.
Mas penso que vamos no caminho certo ao abandono e qualidade de vida.
Matam-se as festas e feiras, poem-se os velhotes no Lar e e nos fazemos o nosso dia-a-dia casa/tabalho como cordeirinhos que somos!
ABRAM OS OLHOS!
Pois quando acordarem será tarde!
A tradição já morreu há muito. Desde que "reabilitaram" o largo onde se realiza a feira, que a mesma nunca mais foi o que era. A banda de "covers" ser a mesma é o mínimo, porque não há dinheiro para mais, ou simplesmente a Junta não está para queimar dinheiro. Sim, porque tudo isto é queimar dinheiro. Se apreciarmos as visitas à feira, e isto especialmente à noite, vemos que nenhuma família, idoso ou criança se poderá sentir em segurança com os grupinhos que se juntam e circulam. Desde facadas e tiros, assaltos aos feirantes e aos que se deslocam à feira, tudo já aconteceu nos últimos anos. Antes a Feira tinha a duração de uma a duas semanas. Agora bastam 4 dias e está tudo arrumado. E a Feira das Mercês, com maior tradição ainda que a de Mem Martins está na mesma. O problema não está nas feiras em si. Está nos seus frequentadores, que não vão lá para se divertir mas para abusar.
ResponderEliminarP.S. Aos moradores do Largo da Feira: Quando lá compraram casa a feira já se realizava, por isso acho que para estes não há a desculpa do barulho, que além disso está muito menor que há anos atrás. Agora a insegurança, isso sim, podem queixar-se há vontade...
Há aqui com cada comentário...
ResponderEliminarQuem despreza o seu passado põe em risco o seu futuro... por isso é que hoje os portugueses principalmente os que vivem nos grandes centros urbanos têm tantas depressões...faltam as raízes, falta a identificação com algo que faça nascer o espírito de comunidade. Mas não vamos desistir.
Mas eu estou a falar do dia de hoje, não estou a falar de há 30 anos, embora entenda a dificuldade de vossa excelência em situar-se no tempo. Em relação à reabilitação, pois bem, não é nada do outro mundo, mas o que estava aqui anteriormente era alguma coisa de jeito? Lembro-me da época em que aqui haviam os carrinhos de choque e a insegurança também a havia. E em relação aos grupinhos, tiros e facadas, desde que há cerca de 4 anos a polícia tem estado com mais força durante a festa, a ameaça não tem sido visível, embora compreenda a dificuldade de vossas excelências em meter de lado o estereotipo do "puto do boné". Gostei muito do período em que houve aqui feira do livro, conjuntamente com a feira do artesanato. Falam muitas vezes de boca cheia, outras vezes de cabeça vazia. Não concordo com o conceito desta festa, ponto. Também não concordo com o facto de (não sei se este ano assim foi) a procissão chegar 500 metros a frente e dar meia volta. Ou vai a igreja do Algueirão ou não vai. Outra coisa, a quem escreve aqueles magníficos flyers, o que se vende no leilão são FOGAÇAS e não fugaças. :)
ResponderEliminarA procissão "ou vai a igreja do Algueirão ou não vai???"
ResponderEliminarPor favor...
Esta foi a procissão de Nossa Senhora da Natividade, referente á Capela de Mem Martins e integrada nas festas de Mem Martins.
No Algueirão a procissão é em honra de São José, tem origem na igreja do Algueirão, e realiza-se durante as festas de São José no Algueirão...
OBS:
- A Procissão de São José nunca vai a a Mem Martins
- A Procisão de Nossa Senhora da Natividade nunca vai ao Algueirão
São cultos religiosos destintos e independentes apesar de estarem integrados na mesma freguesia.
A procissão nunca mais vai ao Algueirão. Mas já foi. "Por favor!"
ResponderEliminarJá agora em que altura é que isso foi? Não me lembro de ter visto esta procissão a passar em Algueirão.
ResponderEliminarconfesso que moro em Mem Martins à 37 anos e nunca vi a Procissão ir ao Algueirão, mas posso ter estado distraída...
ResponderEliminarDou aqui a minha achega e é correcto, a procissão da Nsa Snrª da Natividade, jamais foi ao Algueirão, moro em Mem-Martins á 40 Anos, e quando ainda existia a passagem de nivel, nunca a procissão passou para lá da passagem de nivel.
ResponderEliminarExistiu sim a procissão no Algueirão, que teve uma quebra durante alguns Anos, mas foi reposta a sua normalidade á pouco mais de 10 Anos!
Para os mais teimosos, deveriam consultar os registos existentes na Igreja do Algueirão sobre as festas religiosas da Freguesia.
Abraço
Ok ai e tal e mai não sei o quê....
ResponderEliminarPropostas??????
A minha é muito simples!
Em vez de uma. Duas procissões! Em vez de um local de festividades... Dois!
Passo a explicar, se não podemos ter carros de choque, carrosseis, concertos à séria, cavalhadas, garraiadas ao pé daqueles prédios... Mudamos a festa rija e brava para outro local: Complexo desportivo do MMSC em S. Carlos.
No largo da Capela um programa mais erudito, de artesanato, feira do livro, leitura de poesia, peças de teatro na Sede do MMSC,ranchos, concurso de bandas filarmónicas feira dos enchidos vinho e mel provas de vinhos, etc etc etc
No complexo desportivo de S. Carlos, um mega festival de Verão, e ainda carrosseis, carros de choque etc.
A festa passaria a ter 2 semanas. Na primeira haveria uma procissão que levaria os Santos até S. Carlos, onde ficariam com uma guarda de honra da GNR... Na segunda regressaria à Capela....
Ideias tenho eu... Que vos parece? lol
Abraço
Realmente existem pessoas mesmo equivocadas,e como filha da terra e que durante muitos anos fez parte da comissão de festas, só digo uma coisa a quem acabou com a GRANDE FESTA de Mem Martins : espero que neste momento vivam com brasileiros por cima ,por baixo e dos lados.Assim fazem barulho 365 dias do ano e não 15 dias.
ResponderEliminarRealmente têm muito para aprender em materia de festas.Ainda ontem fui a Festa de Nossa Senhora da Saude em S. Joao das Lampas e isso sim, são festas como devem ser, com feirantes, esplanadas de comes e bebes, divertimentos variados enfim....tudo o que habitualmente se vê em todas as festarolas, menos na nossa. É de facto uma tristeza imensa e um enorme contrasenso que uma freguesia super desenvolvida e cheia de grandes superficies, como nenhuma outra em redor, seja no final das contas a que tem a festa mais pobrezinha.Afinal precisam de quê para incrementar um evento desta natureza??? Patrocinios? Não me parece que faltassem se os solicitassem a quem de direito. Ideias?? Quanto mais nao seja visitem as festas dos arredored e não irão faltar ideias mesmo que copiadas Pensem nisso senhores autarcas !
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