A população mundial, hoje de 7,2 mil milhões, deverá
em 2025 ser de oito mil milhões e 25 anos depois atingir os 9,6 mil
milhões. As Nações Unidas revelam que o maior contributo para este
crescimento será dado pelo continente africano, onde a taxa de
fecundidade é de 5 crianças por mulher. Portugal regista a segunda mais
baixa taxa de fecundidade a nível mundial, com 1,3, tal como a Áustria e
Malta, pior só a Bósnia-Herzegovina com 1,1. No nosso país a taxa de
crescimento demográfico até 2015 será nula. Os dados indicam ainda que a
esperança de vida, em Portugal, aumentará de 77 anos, em 2010 para 83,
em 2015.
O Relatório ‘Perspetivas da População
Mundial: Revisão de 2012’, indica que a população dos países
desenvolvidos (incluindo Portugal) permanecerá até 2050 praticamente
inalterada, com 1,3 mil milhões. Bem diferente será o crescimento
demográfico nos 49 países menos desenvolvidos. A população deve dobrar
de cerca de 900 milhões de pessoas, este ano, para 1,8 mil milhões em
2050.
Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/populacao-nao-cresce-ate-2015
Face a estes dados e a estas noticias, torna-se urgente que os espaços públicos estejam devidamente preparados para o envelhecimento da população portuguesa. Sinceramente, espero que as candidaturas autárquicas tenham este problema em mente. Quem circula em Algueirão Mem Martins com mais atenção, já sente este envelhecimento... com dificuldades em passeios apertados, problemas de visibilidades em algumas passadeiras, sem lugares para sentar e repousar, obstáculos no espaço publico, etc...
Vamos preparar-nos para envelhecer na nossa vila...
Nos próximos anos isso não deve acontecer. Não existem planos para melhorar a freguesia, apenas um PDM que vai demorar anos até estar feito, sobretudo agora que os orçamentos não chegam sequer para pagar uma equipa técnica e um trabalho de qualidade, e que não tem escala para responder aos principais problemas da freguesia. As intervenções pontuais que se fazem na freguesia são boas, mas demasiado localizadas. O concelho continua a reger-se por instrumentos e índices desactualizados. Se calhar sou pessimista, mas não vejo nenhuma indicação de mudança há mais de 2 décadas. Nem do Pólis se ouviu falar mais, planos esses que foram feitos em várias cidades do país para apenas remendar, sem resolver propriamente.
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