Tempo em Algueirão Mem Martins
quinta-feira, 26 de julho de 2018
quarta-feira, 25 de julho de 2018
[NIT] Sintra vai ter novos tacos com gelados para provar no verão
Na pastelaria Tulipa Dourada, em Mem Martins, há ainda brownies servidos com gelado numa frigideira quente e bubble waffles simples ou de chocolate.
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| Os ice cream tacos vão estar disponíveis em agosto. |
Há bubble
waffles simples, com gelado ou com topping, mas e se pudesse juntar
tudo numa só combinação? É possível na pastelaria Tulipa
Dourada em Mem Martins, Sintra. E a chegada do verão não o
impede de comer o favorito da casa: um brownie de chocolate muy
caliente.
É
servido numa frigideira quente, acompanhado por uma bola de gelado e, para
terminar, calda de chocolate quente. Custa 3,95€ e promete deixá-lo sem saber
bem se está no verão ou no inverno.
Ainda em fase de teste
está também a grande novidade do mês de agosto: ice cream tacos. É uma nova
forma de comer gelado ao qual vai poder juntar chantilly, toppings e
frutas.
[Diário de Notícias] Sintra alerta para insuficiência de verbas na Saúde e Educação com descentralização
A Câmara
Municipal de Sintra expressou hoje preocupação com a insuficiência de verbas
previstas para a Saúde e Educação no âmbito da descentralização e pediu ao
Governo que repense o conceito desta reforma.
Na tomada de posição do município,
aprovada por unanimidade pelo executivo da Câmara, pode ler-se que há uma
"profunda preocupação pela insuficiência das verbas propostas para o
exercício das competências a transferir para o município nos setores da educação
e da saúde".
O executivo solicita igualmente ao Governo
que "repense o conceito de descentralização por forma a transferir não
apenas tarefas executivas, mas principalmente processos decisórios",
reafirmando que o processo, "desde que bem concebido", é a "base
da reforma do Estado", devendo ser "sempre respeitada a autonomia do
poder local constitucionalmente consagrado".
Segundo a autarquia, "sem o
financiamento correspondente", também algumas particularidades no projeto
da nova Lei das Finanças Locais "servem apenas para transferir e agravar
os níveis de endividamento das autarquias".
De acordo com o documento a que a agência
Lusa teve acesso, o município manifesta ainda ao Governo "a sua inteira
disponibilidade para cooperar na elaboração e execução da legislação pertinente
ao processo descentralizador".
Segundo o executivo, as verbas que serão
disponibilizadas foram calculadas de acordo com a execução de 2016 e não
incluem "qualquer feito de crescimento", não contemplando, por
exemplo, a integração de novos funcionários nas escolas, ou a manutenção de
edifícios já existentes.
No setor da Educação, o município exige
também um esclarecimento relativo às vertentes de ação social escolar.
"Verifica-se que nos mapas agora
disponibilizados não existem verbas inscritas respeitantes ao seguro escolar da
totalidade dos alunos e auxílios económicos (manuais escolares e apoio a
visitas de estudo) para os alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico e do
ensino secundário", pode ler-se no documento.
As obras necessárias para requalificação
de vinte escolas, do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico, de acordo com um
levantamento efetuado pelo município, teriam um custo aproximado de 20 milhões
de euros [19.767.720 euros], estando prevista uma descentralização de verbas
para manutenção das escolas inferior a três milhões de euros [2.726.982 euros].
Na área da Saúde, a
autarquia afirma que há a "necessidade de efetuar investimentos
consideráveis para se repor em parte significativa de instalações afetas a
centros de saúde" e que as verbas que serão disponibilizadas não
consideram os novos cinco centros de saúde do município (Queluz, Agualva,
Almargem do Bispo, Sintra e Algueirão-Mem Martins).
O município irá ainda avaliar se
"está em condições" de assumir, em 2019, as competências que serão
descentralizadas para as autarquias.
terça-feira, 24 de julho de 2018
[SIC] O Comboio dos Atrasos (video)
Reportagem transmitida na SIC em 15 Fevereiro de 2017
Um em cada dez comboios - nas duas linhas ferroviárias que mais passageiros transportam no país - chega atrasado. Agora, fazemos um raio-X às linhas de Sintra e Cascais, onde as queixas se repetem. Não só pelos atrasos, mas também pela falta de condições das carruagens e estações, e pelo preço dos passes. O Comboio dos Atrasos é a Reportagem Especial.
domingo, 22 de julho de 2018
[RAP noticias] Harold // '32' (Prod. Sam the kid)(Remix Bairro)
O rapper membro do colectivo de Algueirão/Mem Martins GROGNation, Harold acaba de lançar novidades a solo com um tema solto de seu nome "32".
Na verdade este é uma versão do mesmo ao tema "Bairro", um original de Ferry produzido por Sam the Kid disponibilizado recentemente no canal da TVCHELAS.
Foi pela fome de golias
Que vias na via grog
E pelo nome que trazia
subia fasquia e forte
E os Props nunca envaideceram
Nem os cops intimidaram
Quando os niggas não aplaudiam
E essas pussys mal ligavam
Humilde não se vende , não se compra
Não tem preço
Ha merdas que nao se apanham
So vem contigo do berço
Abdiquei tanto na estrada
Meu bolso ainda vai teso
Já levei tanta facada
Meu ego ta firme e ileso
Tenho um pai que pouco vejo
E nunca o vi como tal
O meu desejo é ter um filho
E nunca agir de forma igual
Tenho sonhos na almofada
Medos debaixo da cama
Dramas nas minhas paredes
Climas quentes viram trauma
Ajudei tantos amigos
E a merda é sentir no fim
Que eu faço por tanto amigo
O que nunca vi ser por mim
Ha cobras todos os dias
Escondidas no meu jardim
A volta do meu palacio
Mais ladroes que o Aladim
Sou verdadeiro só pra mim
Aqui nunca se aparenta
poucos a viver assim
Mas ser real nao se tenta
Nem 70 nem 80 meus valores nao tao a venda
há quem tende a por a venda a alma por encomenda
Broda aprenda com quem sabe
E quem tem os pés no chão
ha quem viva numa nave
perca-se na costelaçao
No meu bolso do que cabe
Nao esta ofusca esta visao
Do meu esforco nem metade
É pago pelo cifrão
Mae, teu filho é grande
a vida ta mais bela
Descobri cores na vida
Que não cabem na minha tela
Vivi nela , apaixonei me
Vivo como um sentinela
acordado faço amor
E nela nunca me senti vela
Da valor a quem tu amas
E te ama sem porquês
Porque a vida vai não volta
Sempre é uma ultima vez
Avô eu morro de saudades
Não te sinto mas tu vês
Ensinaste a humildade
Que eles vendem no fim do mês
Mas eu
Podia passar o dia todo a explicar-te sem tu perceber metade
Mas tens tanta merda que te ofusca que nunca consegues sentir a verdade
Perdi a esperança nessa gente na verdade não vivemos em sociedade
Porque há muito ego que te afecta e tira tudo que tens de humildade
Remix FERRY - O REI DO BAIRRO
Fotografia: Filipe Feio; Produzido por Sam the Kid
Captação: NastyFactor; Mistura e Masterização por NastyFactor
[RTP] Excerto da Rubrica 'Na minha Casa com Ela' com Maria Leal, no programa '5 para a Meia Noite'
No programa da RTP '5 para a Meia Noite' da passada quinta-feira, na rubrica 'Na Minha Casa com Ela', Mónica Vale de Gato foi à casa onde foi filmado o último video de Maria Leal.
Ciclovia no 'Jumbo' de Sintra
A Ciclovia existente à entrada de Mem Martins, no espaço exterior do Jumbo de Sintra, é um espaço agradável para a prática de caminhadas e para as crianças poderem brincar de forma segura com bicicletas ou patins... no entanto este espaço está sempre vazio... sem utilização.
Afinal qual será o motivo da pouca adesão a este espaço??
sexta-feira, 20 de julho de 2018
[JFAMM] Corujas 2018: Rali noturno por Mem Martins
Cerca de 60 pessoas marcaram presença no “Corujas 2018 – À Descoberta de Algueirão-Mem Martins”, um rali noturno organizado pelos Motards do Ocidente que, este ano, decidiu mostrar o que a freguesia tem de melhor.
A partida foi dada na Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, com um lanche oferecido pela autarquia local que, de resto, apoiou este rali, não só com esta refeição, mas também com questões logísticas, brindes e troféus para os participantes.
Depois, foi tempo de rumar a toda a velocidade pelos recantos da freguesia, passando por pontos históricos e visita a locais que até hoje marcam a história da vila.
Uma das surpresas do rali foi a visita às Queijadas da Maria Augusta, local de origem das famosas queijadas de Sintra, cuja produção tem passado de geração em geração.
Conheceu-se a história, viu-se a produção e houve ainda direito a saborear uma das confeções mais típicas da região. Pedro Alves, presidente dos Motards do Ocidente agradeceu “a forma simpática como nos receberam, por nos terem aberto a porta da vossa fábrica e pela oferta das queijadas aos participantes.”
Depois de provar as famosas queijadas, tempo de conhecer um espaço que, durante muitos anos também serviu a população de Mem Martins, mas de outra forma: o Forno da Cal, um local que, antigamente, servia para cozer pedras que eram usadas na construção civil.
O “Corujas” é um rali noturno que, de ano para ano, tem vindo a afirmar-se como uma iniciativa de confraternização entre motards, mas não só. Mais uma vez, e como vem sendo hábito, juntou-se a diversão à vertente social, com o apoio a uma instituição. Desta vez, os beneficiados foram os Bombeiros Voluntários de Algueirão-Mem Martins.
Entretanto, até a noite acabar houve ainda passagem por vários outros locais. Na Bacia de Retenção contou-se a lenda daquela zona; em Sacotes, no lavadouro, as equipas foram desafiadas a lavar uma peça de roupa, como antigamente e na Ermida de S. Romão conheceu-se um dos principais conjuntos histórico-monumentais da freguesia.
Em comunicado, Pedro Alves, presidente dos Motards do Ocidente fez um balanço positivo do rali e agradeceu a todos os que apoiaram esta iniciativa desde o início. Agradecemos à Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, “pelo lanche da receção, pelas impressões, pela oferta de brindes para os participantes e dos troféus dos primeiros lugares. Obrigado também por todo o apoio dado para a realização deste evento.”
Depois, foi tempo de rumar a toda a velocidade pelos recantos da freguesia, passando por pontos históricos e visita a locais que até hoje marcam a história da vila.
Uma das surpresas do rali foi a visita às Queijadas da Maria Augusta, local de origem das famosas queijadas de Sintra, cuja produção tem passado de geração em geração.
Conheceu-se a história, viu-se a produção e houve ainda direito a saborear uma das confeções mais típicas da região. Pedro Alves, presidente dos Motards do Ocidente agradeceu “a forma simpática como nos receberam, por nos terem aberto a porta da vossa fábrica e pela oferta das queijadas aos participantes.”
Depois de provar as famosas queijadas, tempo de conhecer um espaço que, durante muitos anos também serviu a população de Mem Martins, mas de outra forma: o Forno da Cal, um local que, antigamente, servia para cozer pedras que eram usadas na construção civil.
O “Corujas” é um rali noturno que, de ano para ano, tem vindo a afirmar-se como uma iniciativa de confraternização entre motards, mas não só. Mais uma vez, e como vem sendo hábito, juntou-se a diversão à vertente social, com o apoio a uma instituição. Desta vez, os beneficiados foram os Bombeiros Voluntários de Algueirão-Mem Martins.
Entretanto, até a noite acabar houve ainda passagem por vários outros locais. Na Bacia de Retenção contou-se a lenda daquela zona; em Sacotes, no lavadouro, as equipas foram desafiadas a lavar uma peça de roupa, como antigamente e na Ermida de S. Romão conheceu-se um dos principais conjuntos histórico-monumentais da freguesia.
Em comunicado, Pedro Alves, presidente dos Motards do Ocidente fez um balanço positivo do rali e agradeceu a todos os que apoiaram esta iniciativa desde o início. Agradecemos à Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, “pelo lanche da receção, pelas impressões, pela oferta de brindes para os participantes e dos troféus dos primeiros lugares. Obrigado também por todo o apoio dado para a realização deste evento.”
quarta-feira, 18 de julho de 2018
[RTP] Entrevista de Vanessa Augusto a Papillon | NOS Alive 2018 (video)
A jornalista Vanessa Augusto entrevista Rui Pereira (Papillon) antes da sua atuação no 'NOS Alive 2018'
terça-feira, 17 de julho de 2018
História de Mem Martins
No limiar dos anos trinta, Mem Martins era, tal como as localidades circunvizinhas, uma pequena aldeia onde viviam e laboravam os seus habitantes, cerca de 20 famílias, dedicando-se ao amanho das terras, pobres de fecundidade e ainda a duas actividades industriais – passe o pretensiosismo do termo – à exploração do mármore e ao fabrico de queijadas.
No mármore havia só um industrial, o Zé d’Outeiro, de seu nome José Pedro de Outeiro, que explorava a sua pedreira de mármore preto, único no País e talvez no mundo, pena sendo que as características desta pedra a tornassem, com o evoluir do comércio, bastante onerosa, estando actualmente estagnada a sua exploração.
Sendo Mem Martins um localidade servida de fácil transporte para Lisboa – o “pouca terra” levava hora e picos com direito a chamusco! – dotado de boas águas e óptimos ares indicados para a cura de vários males, incluindo o “mal d’amor”, começou a ser frequentada por veraneantes, os quais, senão todos a grande maioria, graças aos predicados atrás referidos , por cá se foram radicando.
Entre outras as famílias: Fontes, Roy, Alvarez, Mourinho, Anjos Teixeira, Caminha, Guilhermina Silva, Álvaro de Sousa, Cortês, Salvação Barreto, Namorado de Aguiar, Sasseti, Queirós de Barros, Henrique Pereira, Tomaz de Lima, João Silva Marques, etc., etc …
Em meados de 1930 e depois da experiência da construção da Escola Guerra Junqueiro, construída só com a carolice e bairrismo do povo de Mem Martins, em colaboração com alguns dos citados veraneantes, aproveitando o entusiasmo do êxito alcançado, a mesma gente de bem meteu mãos à obra e arcou com a responsabilidade de levar por diante a construção de uma Capela, coisa rara nas redondezas, já que a mais próxima era a Igreja Matriz de S. Pedro de Penaferrim.
Formada a Comissão aos vinte dias do mês de Agosto de mil novecentos e trinta – chamada COMISSÃO DE MELHORAMENTOS DE MEM MARTINS – encabeçada por esse bairrista nato que se chamou Artur Soares Ribeiro o qual foi também o impulsionador da construção da Escola, esta Comissão era composta, além do atrás já mencionado, pelos Senhores:
- Dr. Joaquim Moreira Fontes
- António Lopes Alvarez
- Henrique Conceição Pereira
e pelas Senhoras:
- D.ª Antónia Gomes da Costa Fontes
- M.me Marie Claire Roy
- D.ª Maria de Deus Lopes.
Esta Comissão foi mais tarde, conforme deliberação tomada por unanimidade – Acta n.º 3 de 4 de Novembro de 1930 - , reforçada com a adesão dos Senhores:
- José Vicente
- Manuel João Morais
- Joaquim Henriques
- José Pedro d’ Outeiro
- Manuel Hilário
- António Dionísio e
- Vicente Regalo.
Para a construção da dita Capela foi adquirido um terreno desanexado do baldio então chamado “Rocio da Fonte”, à Câmara Municipal de Sintra, em hasta pública efectuada nos Paços do Concelho em 23 de Outubro de 1930, pelos Srs. Artur Soares Ribeiro e Henrique Pereira, por Esc. 288$00, incluindo as despesas da sisa e da escritura!
Posteriormente, os citados adquirentes, membros da Comissão, ofereceram a esta o terreno arrematado – Acta n.º 2 de 23 de Outubro de 1930.
Baseado no projecto do Arquitecto Félix Alves Pereira e sob a responsabilidade de José Máximo dos Reis iniciaram-se as obras com o lançamento da primeira pedra, cerimónia que teve lugar no dia 29 de Março de 1931.
Festa rija, prelúdio do que mais tarde viria a ser a nossa festa, com divertimentos e “atracções”, estas e aqueles orientados para atrair as “massas”, tão necessárias ao arranque do empreendimento.
Deram solenidade ao acto, com a sua presença, além de todos os elementos da Comissão, os senhores: Abílio Cardoso em representação da CM Sintra, Padre Carlos Azevedo, Escultor Anjos Teixeira, Dr. Guilherme Pinheiro, Jorge Soares, etc., tendo até sido filmado o acontecimento.
Deste filme nada se sabe; perdeu-se-lhe o rasto. Sabe-se sim, e apenas, o que ficou registado no livro de contas da Comissão: “Verba 32 – Filmagem do lançamento da primeira pedra – 73$80”.
Não teriam decorrido as obras no ritmo desejado, não devendo ser estranho a tal morosidade a falta daquilo que faz andar as obras: - o capital.
No entanto, pedincha daqui, ajuda dali, cravanço dacolá, alicerçados na boa vontade da população que, muito embora não tivesse posses para grandes ajudas financeiras, correspondia com dádivas substanciais no sector da mão-de-obra, esses HOMENS vêem a obra concluída em 1933.
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| Rainha D.Amélia |
Citar nomes de pessoas que colaboram com a Comissão, além de fastidioso seria desaconselhável, porque se correria o risco de qualquer omissão, há no entanto que referir o nome de Sua Majestade a Rainha Dona Amélia que, do exílio, enviou o seu donativo destinado à compra da imagem de Nossa Senhora da Natividade, a Padroeira escolhida, provando com essa sua atitude filantrópica o quanto gostava de Portugal e dos Portugueses.
Também pela obra que legou à Capela merece referência o nome de Alfredo Carreiras. Foi ele, escriturário de profissão, marceneiro/entalhador por sacerdócio, que durante anos ocupou todos os seus tempos livres na feitura dos andores destinados às imagens existentes na Capela. Fazia-os ao ritmo de um por ano.
Ali se podem apreciar os andores destinados a Sto. António, Sta. Teresinha, Rainha Sta. Isabel e Sagrado Coração de Jesus, cada um com motivos alegóricos à imagem a que se destina.
Autênticas obras de arte, pena sendo que, por razões desconhecidas, tenha deixado o mundo dos vivos sem ter conseguido o seu sonho: Dotar a Capela com tantos andores quantos as imagens que tradicionalmente desfilam na procissão.
No verão daquele ano, com o pretexto de assinalar o acontecimento, organizam-se as Festas em honra da Padroeira, nos dias 3 e 8 Setembro, as quais tiveram a presença de destacadas entidades civis e religiosas.
Dentre outras, o Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Sintra, Major Craveiro Lopes – mais tarde Presidente da Republica – e Sua Eminência o Cardeal Patriarca de Lisboa D. Manuel Gonçalves Cerejeira.
Muito público e segundo o “DIÁRIO DE NOTICIAS” de 4 de Setembro: “ … assistiram às cerimónias pessoas em evidência na colónia de verão de Mem Martins e Sintra, com os Srs. Afonso Dornelos, Dr. Tomas Gambôa, Coronel Correia dos Santos, senhoras e entidades oficiais”.
A atestar pelas individualidades presentes, fácil será deduzir que a Festa foi um êxito quer no aspecto social, cívico e religioso, quer também no financeiro pois, segundo consta do Balancete de 30 de Novembro de 1933, o saldo positivo foi de Esc. 665$10 a favor da Comissão e Esc. 221$70 a favor do Hospital.
Não foi por acaso que as Festas de Mem Martins tiveram continuidade e chegaram aos nossos dias. Estava na mente dos organizadores que assim fosse pois as notícias inseridas no “DIÁRIO DE NOTICIAS” de 17 de Agosto de 1933 e no “SECULO” de 20 de Agosto de 1933 o deixavam antever.
Rezam assim:
“Esta Festa é o início duma romaria anual, que este ano deve ser muito concorrida, devido à forma como está organizada, havendo já muitos lugares marcados para barracas de negócio e divertimento”.
A vontade dos homens foi cumprida, as Festas, passado por algumas vicissitudes, chegaram aos nossos dias prosseguirão pelos tempos fora, graças à vontade de outros HOMENS.
Os despretensiosos apontamentos que aqui ficam têm como objectivo:
Registar sucintamente, para a posteridade, como, quando põe quem foi erigida a Capela de Mem Martins, bem como tradição das FESTAS EM HONRA DE NOSSA SENHORA DA NATIVIDADE.
Prestar uma singela homenagem às pessoas que, com grande entusiasmo, enorme esforço e inabalável persistência, levaram a efeito aquela iniciativa, demonstrando o seu amor à sua terra natal ou onde se radicaram até aos últimos anos da sua vida.
E, finalmente, incentivar as gerações actuais, no sentido de manterem as tradições dos seus antepassados, procurando suplantá-los no amor e dedicação ao progresso da sua Terra.
MEM MARTINS, Setembro de 1982
[NIT] Nesta prova em Sintra vai ter de passar 24 horas a correr
Nesta prova em Sintra vai ter de passar 24 horas a correr
A corrida de resistência acontece a 5 e 6 de outubro em Mem Martins e já há inscrições abertas. Também pode participar durante 12, seis e três horas.
Se é daquelas pessoas para quem uma maratona é tão banal quanto ir jantar fora, esta prova é para si. São 24 horas a correr, um dia inteiro sem parar e onde só os mais fortes vão aguentar até ao fim. A prova já tem data e acontece a 5 e 6 de outubro em Mem Martins, Sintra.
É a primeira vez que acontece uma prova deste género, nesta zona da cidade, onde vai andar a correr no Parque da Bacia de Retenção de Águas de Algueirão. A corrida está dividida em quatro momentos competitivos distintos e, para quem acha que não aguenta todo o dia a correr, há provas de 12, seis e três horas.
As inscrições acontecem em três fases e a primeira está a decorrer até 15 de agosto. Nas fases seguintes, de 16 de agosto a 7 de setembro e de 8 a 20 de setembro os preços aumentam mas, para já, a participação fica entre os 12€ e os 80€ com direito a seguro, peitoral, T-shirt térmica, possibilidade de acampamentos no local e refeições.
segunda-feira, 16 de julho de 2018
Festa da Juventude 2018, em Mem Martins (video)
Este ano regressa a 'Festa da Juventude' à Quinta de Santa Teresinha em Mem Martins, no dia 11 de agosto.
Landim » 21h
Kappa Jotta » 22h
Bispo » 23h
[Observador] Muito Papillon, algum Sampha e pouco Khalid para tanto público
Grande poder acarreta grande responsabilidade, já dizia o tio do Peter "Homem-Aranha" Parker (e alguns outros antes). O entusiasmo por Khalid pedia mais do concerto, Papillon teve uma noite de sonho.
Até ver, é a grande revelação da música portuguesa deste ano.
Papillon (Rui Pereira), termo francófono que significa “borboleta”, rompeu o
casulo com estrondo quando lançou Deepak
Looper. O jovem rapper de Mem Martins,
Sintra, que é também membro do coletivo GROGNation, lançou o primeiro álbum a
solo com produção executiva e supervisão do seu parceiro Slow J (João Batista
Coelho), outro dos grandes novos talentos da música portuguesa.
Quem
ouviu o disco, que foi editado em março, percebeu que se trata de um objeto único, musicalmente muito rico e
revelador de uma caneta apurada. Quem viu Papillon apresentar o álbum nos
Estúdios Time Out, em Lisboa, em concerto esgotado e com o público a cantar as
letras do início ao fim, percebeu que o rapper é mesmo um fenómeno em ascensão. Hoje,
no NOS Alive, Papillon teve o primeiro concerto de consagração e
percebeu-o cedo, pela reação das pessoas ao primeiro tema “Impulso”: “Isto
é lindo. A sério, isto é muito lindo”, exclamou.
O
palco NOS Clubbing estava cheio para assistir à primeira grande estreia do
rapper a solo num festival de grande dimensão. A grande maioria do público era
composta por jovens, que viram Papillon dar um concerto sem grandes quebras ou
momentos mornos — em parte, porque também o disco é muito coeso, não havendo
temas facilmente descartáveis. “1:AM” veio logo a seguir à primeira canção e
colocou Papillon a rimar sobre a forma como contrariou as (baixas) expectativas
do pai. Mas com um ligeiro twist no
final: “Aquilo que o meu pai não sabe / é que eu hoje eu vou-me mandar” virou “Aquilo
que o meu pai não sabe / é que hoje eu estou no Alive“.
Os
convidados do disco apareceram em palco para abrilhantar o concerto: primeiro
Slow J,”uma pessoa e um artista inacreditável”, no tema “Imbecis / Íman”, mais
tarde Plutonio, para participar na festa de ritmo afro “Iminente”. O último
seria desafiado em palco — “Eu sei que não te avisei, mas…”, disse Papillon —
para cantar a capella os
versos da sua canção “Tu Não Vales Nada”, o que fez. Um tema que Papillon disse
que, quando ouviu, pensou: “Gostava de tê-lo feito”.
Depois
de participar em “Imbecis / Íman”, mas antes de sair do palco, Slow J
apresentou Papillon como “uma pessoa e artista inacreditável, que merece tudo o
que está a acontecer aqui”. O que estava a acontecer era
uma festa de grande comunhão entre o rapper de Mem Martins e o
público. Uma festa em que se celebrou a cultura hip hop — “Quando eu disser
hip, vocês dizem hop”, pediu Papillon antes de apresentar o DJ que o
acompanhava, X-Acto, a que se somava um guitarrista e um baterista, num
formato de banda completa sem uso abusivo de vozes e instrumentos pré-gravados
que fortaleceu o concerto.
Não
posso continuar sem dizer o quão grato estou por estar neste palco, neste
festival fantástico com artistas fantásticos. Sou a pu** da prova viva de que
os sonhos podem concretizar-se. É mesmo, mesmo possível”, afirmou, reforçando
assim a importância que este concerto tem no seu percurso artístico.
A
acelerada “Impressões”, que em alguns momentos lembra os Da Weasel e em que
Papillon diz que não é “como toda a gente”, que “essa gente não sabe como eu
sou” e que o seu coração “é diferente”, foi outro dos pontos altos. Tanto assim
foi que, quando o tema terminou, o público começou a gritar “Papi, Papi, Papi”
e o rapper escondeu a cara com as mãos, fechando os olhos, visivelmente feliz
pelo momento. “Acho que os próximos artistas vão ter que me perdoar mas não me
apetece sair deste palco neste momento”, apontou então.
“I’m
the Money” era a faixa que se seguia, com Papillon a rimar de forma mais
agressiva sobre a batida composta pelo produtor português Lhast. Com versos
afiados, antecedeu uma ótima sucessão dos temas “Imagina” e “Impec”. Sobre o
primeiro, Papillon revelou que ponderou “não o escrever, não o fazer e não o
apresentar aqui”, o que talvez se justifique pelo tom confessional da canção,
que começa com os versos “Nunca vi os meus pais trocarem um beijo / Amor
todos falam dele, mas eu nunca o vejo”. É a canção mais vulnerável de Deepak
Looper e, seja por ser inspirada na vida dos pais do rapper ou
por, sendo ficcional, poder provocar leituras nesse sentido,
percebe-se o pudor. Certo é que é um belíssimo tema e um daqueles em
que Papillon melhor consegue contornar alguns dos clichés deste género
musical. A segunda, pelo instrumental apurado concebido por Slow J (que
voltou a palco para o tocar à guitarra) e pela quietude da letra, é outro
momento alto do disco, mais um que confunde estereótipos de género. Sobre Slow
J, que o ajudou a fazer o disco, Papillon deixou ao público uma mensagem
simples que soou a agradecimento: “És muito melhor quando fazes as pessoas à
tua volta melhores”.
O
concerto aproximava-se do fim e, depois da já referida festa afro com Plutonio
em “Iminente”, o público voltava a dar sinais de entusiasmo: “E salta Papi, e
salta Papi, olé, olé”, gritou-se. E o rapper saltou. “Chegámos à reta final”,
avisava Papillon. O último fôlego foi com uns quantos “obrigado” e “muito
obrigado” repetidos com a banda a acompanhar o agradecimento nos instrumentos,
em tom dançável, mas a última canção a ser apresentada era precisamente o tema
que encerra o disco, “Metamorfose Fase II”, talvez a melhor carta de
apresentação de Papillon enquanto rapper (há também o
Papillon cantor, o Papillon hedonista e festivo, o Papillon vulnerável de
“Imagina”…), com impressionantes variações de ritmo e intensidade na dicção dos
versos.
Restava
a última mensagem de um concerto que por certo será recordado por rapper e fãs
nos próximos anos: “Muito, muito, mas muito obrigado, Alive. O meu nome é
Papillon, foi um prazer estar aqui. Espero ver-vos em breve.” A julgar pelo
concerto, há uma boa probabilidade de isso acontecer. Até porque foi difícil
não recordar a atuação de Slow J no Super Bock Super Rock no ano passado, com
vários pontos em comum com a de Papillon esta quinta-feira no NOS Alive.
Na altura, esse concerto confirmou o “salto” de João Batista Coelho para a
primeira liga do hip hop nacional (talvez da música portuguesa, também). Se
aconteceu assim com Slow J em 2017, porque não acontecerá com Papillon em 2018?
quinta-feira, 12 de julho de 2018
[sintranoticias] Avançam obras de construção de parque de estacionamento na Cavaleira
O parque de estacionamento terá capacidade para albergar 1597 lugares de estacionamento e boxes para autocarros
Já arrancaram as obras para a construção de um parque de estacionamento de grande dimensão, à entrada da Urbanização da Cavaleira, na freguesia de Algueirão-Mem Martins, com capacidade para albergar 1597 lugares de estacionamento e boxes para autocarros.
Neste momento decorrem obras de nivelamento e alisamento do terreno, que já se encontra limpo e livre de elementos. O trabalho compreende o conjunto das operações necessárias, com a ajuda de maquinaria apropriada e transporte de terras, para se atingir o nivelamento necessário definido em projeto.
A construção deste parque de estacionamento insere-se no âmbito da “nova estratégia de mobilidade para o centro histórico da Vila de Sintra, visando a melhoria da oferta turística do município, tornando-se necessário encontrar soluções que assegurem o afastamento do trânsito rodoviário do centro histórico, nomeadamente através da construção de parques de estacionamento dissuasores”, refere a proposta aprovada pela autarquia sintrense a que o SINTRA NOTÍCIAS teve acesso.
domingo, 8 de julho de 2018
Sardinhada em Sacotes
A Associação de Reformados de Sacotes, vai festejar os seus 24 anos de existência, com uma SARDINHADA AO ALMOÇO , domingo 15 de julho, pelas 13 h.
A iniciativa inclui ainda a oferta de um lanche
A iniciativa inclui ainda a oferta de um lanche
sexta-feira, 6 de julho de 2018
[CMS] Algueirão-Mem Martins recebe sessão de esclarecimento do PDM
A Câmara Municipal de Sintra vai realizar a última das onze sessões de esclarecimento do PDM agendadas para as freguesias, no próximo dia 9 de julho, segunda-feira, na Casa da Juventude da Tapada das Mercês, pelas 20H00.
[sintranoticias] Feira Medieval este fim de semana em Mem Martins
Esta sexta, sábado e domingo, dias 6, 7 e 8 de Julho, respetivamente, realiza-se a Feira Medieval de Mem Martins.
O evento que terá lugar na Quinta de Santa Teresinha, junto ao restaurante “A Tendinha”, promete trazer muita animação e mercadores à freguesia de Algueirão-Mem Martins. Vai ser possível recuar alguns séculos no tempo, através da decoração a rigor, das músicas e danças tradicionais.
Não deixe de participar nesta viagem ao passado, uma boa oportubidade para conhecer melhor a Idade Média, ou Idade das Trevas, repleta de histórias e personagens, que vão andar à solta pela Quinta de Santa Teresinha.
quinta-feira, 5 de julho de 2018
Moto-Rali Noturno Corujas – À descoberta de Algueirão – Mem Martins
Os Motards do Ocidente irão realizar este fim de semana, de 7 para 8 de julho, um Moto-Rali Noturno intitulado Corujas 2018, na Freguesia de Algueirão - Mem Martins. Ajudem-nos a divulgar! As inscrições já terminaram, mas há sempre lugar para mais um! Todas as informações estão disponíveis no nosso site em:
quarta-feira, 4 de julho de 2018
[sintranoticias] Loja do Cidadão vai abrir serviços na Tapada das Mercês e Queluz
A Câmara de Sintra vai instalar nos Mercados Municipais da Tapada das Mercês e de Queluz, uma Loja de Cidadão, anunciou o Vereador, Eduardo Quinta Nova, durante a realização do II Encontro de Condóminos, promovido pela Associação de Moradores da Tapada das Mercês
A Câmara de Sintra vai instalar nos Mercados Municipais da Tapada das Mercês e de Queluz, uma Loja de Cidadão, anunciou Eduardo Quinta Nova, vereador do Pelouro da Solidariedade e Inovação Social da autarquia, no âmbito da realização do II Encontro de Condóminos, iniciativa promovida pela Associação de Moradores da Tapada das Mercês e que decorreu na Casa da Juventude.
Eduardo Quinta Nova, adiantou que a próxima Loja do Cidadão a abrir no concelho de Sintra, será instalada no piso superior do Mercado Municipal de Queluz, na União de Freguesias de Queluz e Belas, prevendo-se que abrirá ao público em julho de 2019.
Relativamente à Loja do Cidadão na Tapada das Mercês, na Freguesia de Algueirão-Mem Martins, se tudo correr conforme previsto, estará em funcionamento no primeiro trimestre de 2020.
“As pessoas desta freguesia merecem a Loja do Cidadão”, sublinhou o vereador Eduardo Quinta Nova, considerando “inaceitável” o encerramento do Gabinete de Apoio ao Municipe no Atrium Chaby, em 2008, local onde chegou a ser equacionada a possibilidade de instalação da referida Loja do Cidadão, mas que não foi possivel concretizar.
Para o vereador da Câmara de Sintra a instalação da Loja do Cidadão na Tapada das Mercês é uma mais valia e vai dar “mais dinamismo à comunidade”, já que reune no mesmo espaço um conjunto de valências e serviços importantes como Autoridade Tributária, Segurança Social ou mesmo o Instituto de Registos e Notariado.
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