Estreou-se o ano passado com o álbum Meia Riba Kalsa, tratado poético, musical e social, naquele que foi um dos lançamentos mais estimulantes da música portuguesa dos últimos tempos. Nascido no seio de uma família onde a música é omnipresente, aos 24 anos, afirma-se como uma das vozes mais singulares de uma nova geração que se sente à vontade com o português e o crioulo, a cultura global do hip-hop e as singularidades locais à volta do funaná ou da kizomba, sendo capaz de fazer brotar poesia das ruas de Mem Martins ou da Linha de Sintra, sem deixar de ter consciência das tensões, conflitos e dificuldades. Na sua arte há histórias de amor, de amizade, de crescimento ou de corpos negros injustiçados. Este sábado estará em Viseu. A 15 de Outubro no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Antes disso, está aqui em conversa com Vítor Belanciano, no Não Grites, Olha os Vizinhos!
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