Tempo em Algueirão Mem Martins
quarta-feira, 7 de março de 2018
Festas em Honra de São José 2018, no Algueirão (video)
Nos dias 16, 17 e 18 de março Festas em Honra de São José, que se realizam no Largo Joaquim Rodrigues, no Algueirão.
domingo, 4 de março de 2018
LANDIM // 'M.M' ft. BTG, Singa, Bispo (video)
Artista: Landim | Faixa: “M.M”, EP Holly x Landz (2018) Capt. & Gravação : Big Big Estúdios, Lisboa Produção; Mistura; Master: Miguel Oliveira, Beatoven, Ivo Cruz Spotify / Apple Music: https://open.spotify.com/artist/5KYYg... https://itunes.apple.com/pt/album/hol... Booking : Ksdrama1nation@gmail.com Instagram : https://www.instagram.com/landimdavinci/ Facebook : https://www.facebook.com/landimksj Direção, filmagem e edição de vídeo: Uzzy https://www.instagram.com/uzzy8500/ Assistente de filmagem e operador de drone: Tiago Pacheco https://www.instagram.com/tiiagopacheco/
Landim é um dos mais fiéis representantes do street rap da nova escola e Holly é, sem sombra de dúvida, o nome português com maior projecção nacional e internacional na cena beat. Por essas razões, HollyLandz é um projecto que tinha todos os condimentos para funcionar em pleno e a edição desse disco de estreia só o veio confirmar.
“M.M” é o segundo videoclipe desta jornada, um tema que junta novas e velhas caras do panorama hip hop made in Mem Martins. BTG e Singa formam a dupla Young Thugz, descendentes directos do rap primordial dos Da Blazz. Landim e Bispo são o produto de uma geração seguinte, que acompanharam de perto o trabalho 100% independente que a Fitcha Broca Records fez por manter 2725 no mapa, numa altura em que o hip hop estava ainda longe de dominar as audiências.
sábado, 3 de março de 2018
[DN] Funcionário de carrinha assaltada em hipermercado de Sintra apenas se recorda de tiros
Um funcionário da carrinha de valores assaltada em Sintra, de que resultou a morte de um automobilista, em 2016, testemunhou hoje em tribunal que, após sentir uma arma apontada à cabeça, apenas se recorda de ter ouvido tiros.
Segundo contou o funcionário da empresa de transporte de valores Loomis, quando carregava sacos de dinheiro para a carrinha, no parque de um hipermercado do Lourel (Sintra), sentiu que um assaltante lhe apontava uma arma "na cabeça" e lhe ordenou para que se baixasse.
"Ouvi tiros, tiros, tiros", relatou o vigilante, que admitiu depois ter fechado os olhos e de não ter consciência do que se passou a seguir, até se aperceber de o colega conseguir escapar com a carrinha do local onde estava parada e de, também ele, fugir para dentro do hipermercado.
No Tribunal de Lisboa Oeste, em Sintra, continuou hoje o julgamento do grupo que assaltou a carrinha de valores no Lourel, a 28 de fevereiro de 2016, que fugiu num carro até se despistar num acesso da Autoestrada 16 (Cascais-Belas).
Os seis assaltantes tentaram fazer parar veículos na A16, tendo um deles alvejado com uma caçadeira 'shotgun' um automobilista, de 49 anos, que não parou a carrinha em que seguia, acompanhado da mulher e da filha de seis anos, levando ainda a viatura até às portagens de Algueirão-Mem Martins, onde veio a morrer.
Após a tentativa gorada de se apoderar de outro veículo, o grupo conseguiu fazer parar uma viatura e voltou ao carro despistado para recuperar os sacos com moedas, no total de 8.123,67 euros.
Na audiência de hoje, além do visionamento de imagens do assalto captadas pelas câmaras de videovigilância do hipermercado, foi também ouvido o testemunho do condutor da carrinha, que apesar de bloqueado por duas viaturas, logrou escapar com o veículo blindado.
Após se ter fechado na carrinha, um dos assaltantes bateu-lhe com uma pistola no vidro da janela, mas apesar de outro ter disparado com uma caçadeira para os pneus conduziu a viatura para outra zona do parque de estacionamento.
Segundo a acusação do Ministério Púbico, a que a Lusa teve acesso, um dos tiros contra a carrinha fez ricochete e atingiu um assaltante, nos dedos de um pé, que após a fuga foi receber assistência num hospital particular, alegando tratar-se de um acidente de trabalho.
No banco dos réus estão sentados dez arguidos, entre os 28 e os 46 anos, residentes nos concelhos de Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra, dos quais três a cumprir penas de prisão por outros processos e quatro em prisão preventiva.
Os seis arguidos que participaram no assalto à carrinha de valores, armados com duas caçadeiras, um revolver e uma pistola, estão acusados, em coautoria, de dois crimes de roubo qualificado consumado, um crime de furto, três de falsificação de documento (matrículas) agravado e um de detenção de arma proibida.
Cinco destes arguidos estão também acusados, em coautoria, de um crime de homicídio qualificado e dois crimes de roubo qualificado na forma tentada, enquanto três respondem ainda por um crime de roubo qualificado consumado, um crime de furto e um crime de branqueamento de capitais.
Estes três arguidos furtaram uma moto e assaltaram uma carrinha da Esegur, quando abastecia uma caixa multibanco numa papelaria na Ramada (Odivelas), conseguindo apenas 910,20 euros por terem sido detetados por supervisores da empresa.
A Polícia Judiciária deteve, em 21 de março de 2017, três suspeitos do assalto à carrinha de valores em Sintra, quando outros três suspeitos estavam já detidos, entre os quais um capturado ao abrigo de um mandado de detenção europeu.
O Ministério Público, na acusação, propôs a medida de coação de prisão preventiva para os arguidos que não cumpriam pena de prisão, devido ao risco de fuga e "atento o alarme social" provocado pela "violência gratuita" que tinham demonstrado nos assaltos.
sexta-feira, 2 de março de 2018
Mónica Gato venceu casting para repórter do "5 para meia noite" (video)
Mónica Vale de Gato, blogger da "A Caixa de Areia" e candidata ao casting para nova repórter do programa "5 para a Meia Noite" na RTP, com origens em Algueirão Mem Martins, ganhou esta noite o casting.
PARABÉNS MÓNICA, 2725 ESTEVE CONTIGO...domingo, 25 de fevereiro de 2018
Vado Más Ki Ás feat. Bispo - Fica Atento (video)
Letra: Vado e Bispo
Voz: Vado e Bispo
Instrumental: Doctor Delio Beats https://www.instagram.com/dr.deliobea...
Masteriza & Mistura: Katana Produções - +351963365961 https://www.instagram.com/producoeska...
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
Desfile de Carnaval da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins 2018 (video)
Video do desfile de Carnaval 2018 das crianças, pelas ruas de Mem Martins, organizado pela Junta de Freguesia
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
Bora lá falar de escola!!!
Palestra sobre o tema "A Escola", sábado, dia 24 fev, pelas 10h, na Escola Secundária de Mem Martins.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
[Rimas e Batidas] Papillon: “Há muito sangue meu neste projecto” (video)
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| http://www.rimasebatidas.pt/papillon-ha-muito-sangue-meu-neste-projecto/ |
Já lhe conhecíamos as dicas afiadas na Liga Knock Out, as barras em beats divididos a cinco em GROGNatione o jogo de sinónimos em “Pagar as Contas” de Slow J. Papillon tem adiado a sua apresentação a solo. Ou, como diz, “foi mesmo uma questão de encontrar o timing perfeito”. Está a chegar Deepak Looper, o primeiro álbum assinado pelo rapper.
“Impasse”, o primeiro single que conta com
a produção de Slow J e contribuições de Fred Ferreira (bateria), Francis Dale
(teclas) e Vasco Reis Ruivo (guitarra e realização do vídeo), já pode ser
ouvido e, de acordo com Rui Pereira, o videoclipe que o
acompanha “representa muito do que é o nutshell do álbum”.
Acrescenta ainda que “o pessoal que gostar do clipe muito provavelmente vai
gostar do álbum”. O primeiro trabalho do rapper que tem representado
Algueirão-Mem Martins é feito sob a alçada de Slow J. Aliás, quem esteve na
edição de 2017 do Festival Iminente tem a sorte de já ter ouvido uma das
músicas que poderá estar no seu primeiro trabalho a solo, conta o MC entre
risos. “Já há muito tempo que ele me incentivava a fazer um projecto e a dar os
meus primeiros passos enquanto artista a título individual”, sublinha Papillon
quando lhe perguntamos como foi trabalhar com João Batista Coelho.
O músico de Setúbal “teve mão em quase todos os beats,
à vontade, 85 por cento deles”, assegura Rui. As letras são, claro, de
Papillon. “Super orgulhoso” da escrita neste trabalho, confessa que houve
espaço para ir para caminhos onde nunca foi ou que não tinha tido a
oportunidade de ir com o grupo. No campo dos desejos, Rui quer que Deepak
Looper o leve “aos ouvidos das pessoas certas, às pessoas que realmente
precisam de ouvir este projecto”. E sublinha ainda: “numa altura em que mais
precisei, a música, o rap, foi uma ferramenta muito bacana para eu
conseguir dar sempre a volta por cima”.
O
que podemos esperar de Deepak
Looper?
Podem esperar uma identidade própria. De certa forma, é a
primeira vez que tenho uma oportunidade de me apresentar devidamente ao público
e ao mundo pela minha própria voz. Se eu tivesse que comparar com outras formas
de apresentação… na Liga Knock Out, que é uma batalha, as pessoas só terão
acesso a uma parte da minha pessoa e em GROGNation têm outra parte. Acho que
este projecto vai ser algo um bocado mais conclusivo e dá uma perspectiva mais
honesta daquilo que eu realmente sou.
E a música “Terra
Prometida” com o Charlie Beats é outro bocadinho de ti?
Pode-se dizer que sim, se bem que esse projecto foi mais
trabalho do Charlie. É óbvio que fui eu que escrevi e a narrativa é minha, mas
eu só fiz esse som por ser o Charlie e por ser o projecto do Charlie e por eu e
ele nos darmos muito bem. Mas sim, é um som com o qual me identifico bastante.
Qual é o conceito deste
teu primeiro álbum? Ao nível de temáticas, líricas…
Ai, eu não posso dizer isso, não posso mesmo dizer isso. Vai ter
de ficar, em primeiro lugar, à interpretação de quem vai ouvir, e, em segundo
lugar, prefiro falar mais sobre o álbum depois de ele estar cá fora no mundo.
Não quero estar a spoilar nada e acho
que o pessoal tem que ouvir para eu poder dizer alguma coisa.
Em relação ao primeiro single,
o “Impasse”, podes levantar um bocadinho o véu?
Posso dizer que este videoclipe representa muito do que é o nutshell do
álbum, o núcleo do álbum vai ser muito representado. Por isso, acho que o
pessoal que gostar do clipe muito provavelmente vai gostar do álbum.
E o que queres dizer com Deepak Looper?
Deepak significa “profundamente”?
Quase, quase, é quase isso. Isto tem um bocado a ver com coisas
que aconteceram ao longo da minha vida e a junção de dois nomes de que eu gosto
e que na minha cabeça fizeram algum sentido. De certa forma são o nome do tema
e do conceito do álbum. Deepak é um nome de origens orientais e representa
lamparina ou luz, neste caso.
Trabalhar com o Slow J:
como é que está a ser?
Em primeiro lugar, trabalhar com o Slow J está a ser do caraças.
Ele é o meu evil twin ou eu é que sou o evil
twin dele. Sim, acho mesmo que eu é que sou o evil
twin dele! Está a ser muito bom, foi uma experiência muito
fixe e foi muito rápido. Na minha cabeça foi muito rápido, foi intenso e num
curto espaço de tempo. Acho que nunca fiz um projecto em tão pouco tempo porque
o núcleo todo do projecto foi feito praticamente em 3 ou 4 meses e depois foi
só acertar detalhes e pequenas coisas para tornar tudo muito mais coeso. A
minha experiência de trabalho com o Slow J tem sido mesmo impecável. Este
projecto só acontece por causa dele, principalmente nestas condições e neste
timing. Já há muito tempo que ele me incentivava a fazer um projecto e a dar os
meus primeiros passos enquanto artista a título individual. Mesmo quando
estávamos a fazer o “Pagar as Contas” para o álbum dele, ele incentivava-me. A
primeira música que eu fiz sozinho e gravei sozinho — que não vai entrar no
álbum porque foi uma música muito prematura na altura — foi com ele também e
muito pelo incentivo dele.
Essa música não saiu nem
vai sair? É aquela que cantaste no Iminente?
(risos) A música que cantei no Iminente é possível que saia, não
sei, vamos ver. Mas essa outra não vai sair. É uma música que foi bacana de ser
feita, mas acho que não está ao nível de tudo o resto que foi feito daí para a
frente.
Os instrumentais do
álbum são todos do Slow J?
Em relação aos beats, o trabalho que nós
fizemos foi de produção executiva do Slow J. Ele teve mão em quase todos os beats,
à vontade em 85 por cento deles. Sendo que tivemos participação de outros
produtores de quem eu não quero dizer o nome para já, mas foram produtores de
peso de hip hop nacional e, principalmente, meus amigos. Isso é o que me
importa, sinceramente! Mas são produtores muita muita rijos que entraram no
álbum. O que aconteceu foi: como o Slow J estava a fazer produção executiva, e
tanto eu como o Slow J estávamos a produzir o álbum, se os beats precisassem de
um power extra
ou de uma dinâmica diferente, levavam algumas alterações. Porém, as ideias
iniciais foram beats de outros produtores. Apesar de 85
por cento deles terem sido criados por mim e pelo Slow J. Ele é as mãos e o
cérebro e eu fui mais o cérebro para dizer, “vamos tentar ir mais para aquele
lado ou mais para aquele”. Basicamente foi essa a ideia que encontrámos.
Também é uma estreia
para ti entrares nessa parte da produção de instrumentais, ou não?
Eu não quis deliberadamente fazer isso porque me quis focar na
escrita e naquilo que eu sinto que sou bom a fazer que é escrever músicas e
criar narrativas e isso tudo. Deixei a parte da produção mais para o lado do
Slow J, mas é óbvio que tanto de um lado como do outro houve troca de
influências, houve colaboração tanto da minha parte para a produção, como da
parte dele para a escrita. Por exemplo, se eu estivesse a escrever uma coisa e
ele tivesse uma ideia bacana sobre a forma de terminar uma frase ou algo assim,
também dava esse input. Aí discutíamos se
avançava ou não. Portanto, foi um trabalho muito colaborativo e de dar espaço à
criatividade tanto de um como do outro que fizeram as coisas resultar.
E a nível de escrita,
estás orgulhoso do teu trabalho?
Super orgulhoso [risos].
Vai ser muito diferente
daquilo que tens feito até aqui?
Pois, isso eu não te sei dizer. Uma coisa que sempre fiz foi ser
muito honesto comigo próprio quando estou a escrever e tudo o que digo ou é dos
meus olhos ou é a minha perspectiva, sai de mim. Nunca estou a falar por outras
pessoas, estou a falar por mim. Acho que isso é um elo de ligação que vai ser
sempre comum a tudo o que eu escrever. Só que neste projecto a oportunidade de
poder fazer as coisas de uma forma mais própria, sem ter que estar a fazer em
prol do meu grupo GROGNation, dá-me espaço para ir para caminhos onde nunca fui
ou que não tive a oportunidade de ir com o grupo. Não é que isso seja
necessariamente uma cena má ou boa, é uma forma diferente de ver a minha
escrita e de ver até onde é que posso ir com a minha escrita só pelo simples
facto de aqui estar só dependente de mim próprio. Fazer música com GROGNation é
muito fixe, mas tinha sempre que passar pelo processo de unanimidade. Por mais
que tu escrevas muita bem, tinha que sempre bater certo com as outras quatro
cabeças. Neste caso eu tive a liberdade de fazer o que quisesse, de ir para os
temas que quisesse e isso é diferente daquilo que fiz até agora.
O Slow J dizia no
Iminente, em entrevista para o Rimas e
Batidas, que quer fazer algo como o Vhils. “Eu olho para o Vhils e ele
está a correr o mundo com os mesmos rapazes com quem pintava comboios”. És o
primeiro nesse sonho do Slow J?
[risos] Olha, o que eu te posso dizer em relação a isso é só que
o Slow J é um gajo muito especial, um puto cinco estrelas. A forma como ele
trabalha, a forma como ele está na vida é uma forma muito bacana de se estar e
eu identifico-me bastante. Em relação à tua pergunta, acho que só ele é que
pode responder a isso, se ele está a conseguir ou não. O que está a acontecer
neste momento é que eu e ele trabalhamos muito bem, temos uma compatibilidade
muito forte e se isto é um início desse sonho dele, só ele é que consegue
responder. Eu, enquanto Papillon, Rui Pereira, estou muito contente na posição
em que estou e em poder estar a trabalhar ao pé dele porque ele só torna tudo o
que eu faço 30 vezes melhor.
Já rimas mais ou menos
há seis anos, não é?
Comecei a rimar com GROGNation para aí em 2011, por isso sim,
seis, sete anos.
E porquê só agora um
álbum a solo? Já disseste que foi o Slow J que incentivou, mas houve mais
alguma razão para o fazeres agora?
Por um lado acho que eu sempre dei muita prioridade ao grupo, a
GROGNation, e sempre fiz as coisas muito em prol do colectivo. Nunca priorizei
fazer nada individual. O que acontece é que estivemos 5 ou 6 anos sempre a
rasgar, sempre a rimar, sempre a fazer projectos ano após ano e toda a gente já
tinha feito coisas a título individual. Eu ainda não tinha feito nada, juntando
ao facto de eu sentir uma certa pressão em fazer algo individual no timing certo
— que era positivo –, acho que significava que eu estava a fazer as coisas como
deve ser. Nunca quis colocar-me à frente do grupo nem quebrar a dinâmica que
sempre tivemos ao longo dos anos. Foi mesmo uma questão de encontrar o timing perfeito
para poder trabalhar neste projecto e avançar. Eu falei com o Slow J há uns
tempos sobre isso. Para além da questão do timing era a questão
das condições, de eu reunir condições suficientes para poder fazer este
trabalho. Antes de fazer este projecto, eu estava a trabalhar para juntar
dinheiro e criar este álbum. Depois também começaram a surgir artistas, como o
Slow J, que me motivaram a querer fazer um grande projecto. Tudo isso me
motivou.
O facto de o pessoal de
GROGNation estar a lançar a solo significa que, de alguma forma, vai haver uma
pausa no colectivo? Terão menos tempo para concertos do grupo?
Não, não, longe disso. Quando começámos o grupo sempre ficou bem
patente a ideia de que nós eventualmente iríamos fazer trabalhos a título
individual. Não sabíamos quando, mas isso já era uma ideia bem assente e todos
tinham liberdade para fazê-lo. Por isso é que o Harold conseguiu fazer o álbum
dele na altura que fez, o Prizko e o Neck já têm algum trabalho e têm canais
próprios de YouTube, o Nasty lançou o projecto dele
há umas semanas. Portanto, criámos espaço e liberdade para cada um poder
exprimir-se até porque temos plena consciência de que isso é que vai tornar o
nosso elo e a nossa dinâmica de grupo mais saudável, para não haver ideias
reprimidas nem nada disso. Como eu já disse, tudo o que fazemos passa por um
processo de unanimidade em que nós temos que estar todos de acordo para as
coisas avançarem e às vezes nesse processo podem haver ideias reprimidas e
essas ideias podes exprimi-las a título individual sem problema algum. Acho que
toda a gente já teve oportunidade de pisar esse espaço e eu só sou o último
gajo do grupo a fazer isso. Mas não, não vai haver nenhuma pausa no grupo.
Aliás, estamos a continuar a trabalhar. Simplesmente estamos a tentar criar
mais ramos nesta árvore para continuarmos a fazer aquilo de que gostamos:
música.
O que sentes que tens de
diferente para dar à cultura hip hop?
Não te sei mesmo responder a isso. Acho que é uma pergunta que
só as pessoas que me ouvem ou que me acompanham é que podem responder. Eu só
consigo ser eu próprio e sinceramente eu não sei se tenho alguma coisa de
diferente para oferecer à cultura hip hop que já não tenha sido feita. Não digo
isso para ser falso humilde ou assim, é simplesmente ter plena noção daquilo
que sou enquanto pessoa e das influências que tive para começar a fazer música.
Portanto, não sei o que posso trazer de diferente. Sei que no final do dia dou
sempre o melhor de mim nas coisas que faço e isso é aquilo de que me orgulho de
fazer. Vou fazer sempre o melhor que conseguir na altura, nunca vou ser
desleixado ou prender-me ao confortável da cultura hip hop. Vou sempre querer
fazer as coisas o melhor que posso e sei, com a vantagem de ainda poder estar
aqui e ter aprendido algumas coisas e poder executar essas coisas que aprendi
ao longo do tempo. É isso [risos], só consigo dizer que sou um gajo esforçado.
O resto é o pessoal que tem de ver e ouvir e interpretar as coisas que digo da
forma que melhor souber.
Que esperas como
resultado deste álbum?
Eu gostava que fosse muito bem recebido pelo público. É um
projecto que, a meu ver, sou eu. Não há grande volta a dar. Há muita coisa
minha neste projecto, muito sangue meu. Se as pessoas não gostarem não há muita
volta a dar porque eu não vou conseguir criar uma persona para as
pessoas gostarem de mim ou ter que fazer caminhos diferentes deste que estou a
fazer neste momento. Tudo o que fiz até agora foi um processo muito orgânico e
genuíno da minha parte. As pessoas gostarem ou não é a lei da vida. Sei que foi
feito com muito gosto e muito carinho. Espero que corra tudo muito bem e que me
leve pelo menos aos ouvidos das pessoas certas, às pessoas que realmente
precisam de ouvir este projecto e dessa forma cumpra o propósito dele que é
transmitir o que me foi passado. Numa altura em que mais precisei, a música, o
rap, foi uma ferramenta muito bacana para eu conseguir dar sempre a volta
por cima.
terça-feira, 13 de fevereiro de 2018
[Expresso] O assalto em que tudo o que podia correr mal correu mesmo mal
Assaltantes
feridos por culpa própria, um rol de pistas inesperadas que ajudaram a polícia,
o homicídio de um inocente que não estava nos planos. Tudo falhou no assalto
violento, e desastrado, do Continente de Lourel, que vai começar a ser julgado
esta quinta-feira. Dez
minutos depois das duas da tarde, Bruno ‘Amarelas’ e Miguel ‘Doces’ já
disparavam as shotguns para os pneus
da carrinha de valores parada onde se tinha refugiado o condutor, cercado por
seis homens de cara tapada por gorros passa-montanhas. Um dos tiros fez
ricochete no alcatrão, acertando nos dedos do pé esquerdo de Ricardo ‘Gordo’
que ficou ferido com gravidade. Este tiro no pé foi só o início do descalabro
do grupo que naquele domingo tinha planeado roubar o dinheiro da viatura
blindada da “Loomis” no parque de estacionamento do Continente de
Lourel, em Sintra.
Os
seis assaltantes começam a ser julgados na próxima quinta-feira no Tribunal de
Sintra pela sequência de crimes cometidos a 28 de fevereiro de 2016, que vão do
homicídio qualificado, roubo e posse de arma proibida, ao branqueamento de
capitais.
Os seis assaltantes começam a ser julgados na próxima quinta-feira no Tribunal de Sintra pela sequência de crimes cometidos a 28 de fevereiro de 2016, que vão do homicídio qualificado, roubo e posse de arma proibida, ao branqueamento de capitais.
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